COP30 no Brasil: ONU confirma Belém (PA) como sede do evento climático em 2025

O governo brasileiro confirmou nesta sexta-feira (26) que a ONU (Organização das Nações Unidas) fará no Brasil a COP30, o maior evento climático do mundo. A reunião acontece na capital do Pará, Belém, em novembro de 2025. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a escolha em um vídeo nas redes sociais, ao lado do chanceler Mauro Vieira e do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). 

• 4 previsões para o clima e transição climática em 2023
• COP27: mundo tem 10 anos para reverter caminho até “inferno climático”

“Será a primeira vez que teremos uma reunião desta magnitude sobre mudança de clima no Brasil e na cidade de Belém”, disse Vieira. Segundo os políticos, a ONU confirmou a escolha do Brasil como sede da COP30 na última quinta-feira (18). O governo oficializou a candidatura de Belém em janeiro. 

Belém do Pará foi a cidade escolhida pela ONU para ser sede da COP 30, em 2025. Será uma honra para o Brasil recebermos representantes do mundo inteiro em um estado da nossa Amazônia. Tenho certeza que o e o povo do Pará estão preparados para promover a melhor COP… — Lula (@LulaOficial)

A última edição, a COP27, foi no Egito. Em novembro deste ano, o evento será em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A COP29, em 2024, ainda não teve a sede definida. A Austrália, porém, é a principal candidata. 

O Brasil deveria ter sido a sede da COP25 em 2019, que acabou sendo realizada em Madri, na Espanha. Um ano antes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria pressionado o então presidente Michel Temer (MDB) a abrir mão da conferência ao alegar custos altos.

A COP (Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) reúne líderes do mundo todo para discutir as mudanças climáticas e o aquecimento global anualmente. 

A instabilidade no clima tem como causa principal o aquecimento global, movimento impulsionado pela alta emissão de dióxido de carbono, gás poluente derivado da queima de combustíveis fósseis. Como consequência, a população global fica à mercê de ondas de frio ou calor intenso e desastres naturais.