Guardas florestais que atuam no parque nacional de Conway, no norte da Austrália, encontraram nada menos do que um sapo-cururu pouco menor do que um cão da raça Pinscher. O anfíbio de 2,7 quilos está sendo considerado por cientistas como o maior de sua espécie já registrado.
O sapo de grandes proporções foi carinhosamente apelidado de “Toadzilla” – “toad” que significa sapo em inglês e “zilla” como referência ao monstro gigante “Godzilla”. O animal foi avistado após os funcionários pararem em uma trilha para dar passagem a uma cobra.
Os sapos-cururu atingem, em média, 15 centímetros de comprimento. Toadzilla, por sua vez, passou seus colegas graças a uma dieta rica em insetos, répteis e pequenos mamíferos. “Um sapo-cururu desse tamanho come qualquer coisa que caiba em sua boca”, a guarda florestal Kylee Gray.
A espécie é uma ameaça para o ecossistema australiano. Ela foi introduzida em Queensland em 1935 para controlar o besouro-da-cana (Dermolepida albohirtum), mas acabou causando a extinção local de alguns de seus predadores por ser um animal venenoso.
A competição com espécies nativas por abrigo e recursos também torna o sapo-cururu perigoso para a vida selvagem local. Por conta disso, a equipe retirou o animal marrom e rugoso da floresta, que agora pode ser levado para o Museu de Queensland.
Esses animais podem viver até 15 anos, mas a idade de Toadzilla ainda não foi descoberta. Os guardas puderam inferir apenas que o anfíbio já existe “há muito tempo”.
Desde 1991, o Guinness World Records classifica Prinsen, um sapo de estimação sueco de 2,65 kg, como o maior sapo da história. O meio quilo extra do anfíbio australiano pode derrubar essa marca.