Sabe como funciona a sua memória? Quatro indicações para mergulhar nesse universo
A memória constitui o que nós somos. Com ela retemos experiências e formamos a base para aprendermos. Se não houvesse uma forma de armazenamento de representações do passado, não teríamos uma solução para tirar proveito da experiência. E do repertório que vamos acumulando ao longo da vida. Memória é ter a capacidade de se colocar […]
A memória constitui o que nós somos. Com ela retemos experiências e formamos a base para aprendermos. Se não houvesse uma forma de armazenamento de representações do passado, não teríamos uma solução para tirar proveito da experiência. E do repertório que vamos acumulando ao longo da vida. Memória é ter a capacidade de se colocar no presente, tendo em vista quem você foi e quem você almeja ser. É estar no controle e ter discernimento.
Baseado nessa temática, em parceria com o , montamos uma lista com indicações de materiais interessantes sobre memória. Confira!
Filme
Mark Hogancamp (Steve Carell) é agredido por vários homens em um bar e entra em coma. Quando retoma sua consciência, ele perde completamente sua memória e para recuperar as lembranças, constrói uma maquete em miniatura de uma cidade belga chamada Marwencol, com bonecos representando os familiares e amigos próximos. O diretor Robert Zemecks conversa sobre homofobia, intolerância, preconceito, depressão, amor, tudo sob a perspectiva maior da fantasia vinda dos olhos de Mark.Gerado a partir do documentário Marwencol, que apresentou ao mundo o artista plástico e fotógrafo Mark Hogancamp, que superou uma tragédia pessoal com um mergulho indiscriminado no lúdico, Zemecks refina o espelhamento que o próprio artista já estabeleceu entre o trabalho que o salvou e a própria vida, criada a partir dos escombros de memória.
E o melhor: este filme está disponível no catálogo do .
Livro
Para sempre Alice
Em Para Sempre Alice, a autora Lisa Genova narra a história de Alice Howland, professora e pesquisadora da universidade de Harvard. Dona de uma memória incrível, Alice jamais imaginaria que quando alcançasse a meia idade começaria a se esquecer das coisas mais pequenas, até o caminho de volta para casa. O mal de alzheimer é uma enfermidade incurável, de caráter degenerativo e com evolução progressiva. Com um conhecimento profundo sobre a progressão e instalação da doença, além de uma sensibilidade para narrar dramas familiares e pessoais, a autora estadunidense conta no livro os desafios enfrentados por Alice.