Como é o plano do Brasil para controlar espécies invasoras de plantas e animais
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) anunciou nesta semana que está trabalhando para melhorar a detecção precoce de espécies invasoras no país. Animais e plantas exóticas acabam sendo introduzidos ilegalmente no Brasil e adaptam-se ao novo ambiente, podendo impactar na biodiversidade local.
Estima-se que exista hoje no Brasil cerca de — 250 delas são animais. Esses podem, por exemplo, gerar maiores competições por comida ou mesmo predar seres nativos, colocando outras populações naturais do país em risco.
Espécies nativas do Brasil, mas que se espalharam por diferentes biomas, também podem ser consideradas invasoras. É o caso, por exemplo, de uma planta típica da Caatinga que é integrada à Mata Atlântica.
A proposta do Programa Nacional de Alerta, Detecção Precoce e Resposta Rápida, como foi chamado, já está sendo revista pelo MMA para que seja publicada, mas ainda não há previsão para a implementação.
Como foi explicado pela , o programa tem como principal objetivo detectar focos de invasões biológicas ainda em estágio inicial. Dessa forma, será possível implementar protocolos de resposta rápida, aumentando a eficácia de ações de erradicação e controle dessas espécies.
As autoridades estão trabalhando em uma lista de espécies exóticas invasoras prioritárias para detecção precoce. Lembrando que, segundo a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), já é expressamente proibida a introdução de animais no país sem autorização oficial.
A Estratégia Nacional para Espécies Exóticas Invasoras (ENEEI) também está atuando para melhorar o cenário. Seus planos incluem, por exemplo, a avaliação dos impactos ecológicos das espécies invasoras, além de apoio aos estados para o desenvolvimento e prática de prevenção e controle dessas espécies.