바카라 카드 카운팅 시스템;바카라사이트;카지노사이트킴 Vida digital para pessoas Sun, 25 Aug 2024 19:12:26 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 뱅크카지노;보증업체;온카패스- 온라인 카지노 사이트 32 32 카지노게이밍 Archives;카지노사이트킴 //emiaow553.com/o-que-sao-os-posts-misteriososque-apareceram-no-nosso-feed/ Wed, 21 Aug 2024 19:03:45 +0000 //emiaow553.com/?p=587275 Algumas pessoas se incomodaram

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Esses últimos dias apareceram no nosso feed, especialmente no de RSS, alguns posts misteriosos, em uma língua que não é o português. Algumas pessoas se incomodaram. A gente não se incomoda com os posts, caso contrário não publicaria. Mas nos incomodamos com o incômodo.

Os posts são propaganda de um site de apostas. Um site legal (no sentido de “dentro da lei”), sobre o qual não há nenhuma suspeita de que engane ninguém. É um post pago.

A gente não se incomoda porque publicidade é parte do jogo desde sempre. E a gente não acha que cabe a nós decidir que algumas publicidades são moralmente superiores a outras. Não vemos porque o McDonald’s ou a Johnson’s sejam moralmente superiores a qualquer outra empresa.

O Giz Brasil não publica anúncios de coisas ilegais e jamais publicará anúncios de armas ou tabaco. O resto é do jogo. E o jogo é caro, e a gente quer continuar participando dele. Se a gente sai do jogo porque só pode aceitar propaganda da Unicef contra a fome, o jogo será jogado só por influenciadores sem nenhum princípio ou pelos grandes grupos. A gente também não gosta desse cenário.

Repetindo: o Giz Brasil não publica publicidade de nada que seja ilegal ou golpe. Se alguém tiver informações de que qualquer publicidade nossa se encaixa em um desses itens, mande e-mail.

Pela atenção, sem nenhuma ironia, obrigado.

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카지노 정보 Archives;온카패스- 온라인 카지노 사이트 //emiaow553.com/historias-de-silvio-santos-e-seu-passado-vintage-pouco-conhecido/ Mon, 19 Aug 2024 18:17:59 +0000 //emiaow553.com/?p=586614 Irmão apresentador, cantor chorão, João da Praia e outras curiosidades do apresentador nos anos 60, 70 e 80; saiba mais

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Qualquer brasileiro adulto com até mais ou menos 60 anos de idade não sabe o que é uma vida sem Silvio Santos (1930-2024) na TV aos domingos ?pelo menos até a última aparição, em 2022, do apresentador no programa que ainda leva seu nome na emissora da qual era proprietário.

Pode-se gostar ou detestar Silvio Santos, mas é impossível ignorar o tamanho de sua fama e de sua importância na televisão brasileira. Nem sua influência nos costumes e hábitos de enorme parte da população.

O que é mais fácil de achar na internet e é cultuado pelas gerações mais recentes é o Silvio Santos desde os anos 1990.

O Silvio do “mas e o bambu?…? o idoso alegremente desbocado que falava qualquer barbaridade politicamente incorreta que lhe desse na telha, a vĩtima do stalking dos humoristas Ceará e Vesgo do programa “Pânico na TV? o apresentador que despencou numa tina cheia d’água em seu próprio show, o vovozinho que duelava verbalmente com a espertíssima menina Maísa?/p>

Histórias do Silvio Santos mais jovem

Mas há um Silvio Santos mais jovem, dos anos 1960 até a fundação de seu canal SBT em 1981, que vive mais na memória de quem viu ao vivo. Pouquíssimos vídeos sobraram em condições razoáveis.

E mesmo o SS e seus programas dos anos 1980 não são tão fáceis de achar na web nem tão cultuados quanto as peripécias a partir dos anos 1990.

A morte de Silvio aos 93 anos no último sábado (17/8) causou um impacto inimaginável (a cobertura detalhista, impecável e aprofundada que dominou a programação da concorrente Rede Globo foi algo que ninguém sonhava ser possível).

Aqui vai um fluxo de memória sem ordem cronológica do Silvio Santos e seus coadjuvantes na fase mais vintage, mais “raiz”. Pelo menos são estas que o autor tem.

No imaginário popular dos anos 1960 e 1970, Silvio Santos era “o homem mais rico do Brasil”. A revista americana de economia Forbes e suas listas anuais de bilionários do mundo todo discordariam. E havia pessoas bem mais ricas no país que apenas não apareciam na televisão.

Mas como discordar da lenda urbana quando, na época, SS chegou a emprestar dinheiro para Roberto Marinho para tirar a Globo do sufoco de seus primeiros anos?

Muito antes de sua filha Patrícia Abravanel nos últimos anos, Silvio Santos teve seus substitutos no programa dominical quando precisava se ausentar do ar, especialmente nas férias.

Nos anos 1970, os curingas que apresentavam o “Programa Silvio Santos” eram seu padrinho artístico Manuel de Nóbrega, morto em 1976, e o irmão mais novo Leon Abravanel, transformado em Leo Santos, morto em 1982.

Leon Abravanel (esq.), o Leo Santos, irmão de Silvio

Nóbrega, pai de Carlos Alberto de Nóbrega, criador da “Praça da Alegria” (futura “A Praça É Nossa”) e primeiro dono do Baú da Felicidade, se dava melhor, uma vez que era um profissional de comunicação bem rodado.

Já Leo Santos era meio duro, sem muito jogo de cintura. Esforçado, mas não tinha uma gota do carisma do irmão.

Sua maior glória televisiva foi dar no SBT o furo de que a cantora Elis Regina tinha morrido, em janeiro de 1982. No mês seguinte, o próprio Leo morreu.

Com Manuel de Nóbrega, pai de Carlos Alberto, de “A Praça É Nossa”

Em 1967, uma nota curtinha da revista “Intervalo”, da Editora Abril, assegurava que Silvio Santos já procurava meios para adquirir seu próprio canal de TV.

Ou seja, a história já era antiga quando Silvio finalmente conseguiu um canal no Rio de Janeiro em 1975. E, posteriormente, a sua rede nacional em 1981, rebatizada de SBT, no espaço aberto pelo fechamento da Rede Tupi em 1980.

Antes de se tornar proprietário, Silvio arrendou horários em emissoras para apresentar seus programas.

A partir de 1963 e até a implantação da transmissão via satélite, ele apresentava seus programas ao vivo apenas em São Paulo e região.

O de domingo era na TV Paulista, adquirida pela Globo em 1965. Nos meios de semana, Silvio também apresentava shows nas noites da TV Tupi. Um dos quadros era o “Cidade Contra Cidade”, que colocava equipes de duas cidades do interior paulista disputando a vitória do dia.

Silvio ficou na Globo até 1976, quando já tinha a TVS no Rio. Mudou seu programa para sua própria emissora. Também adquiriu metade da TV Record para salvá-la da falência.

Assim, entre 1977 e 1987, houve a situação bizarra de o “Programa Silvio Santos” ser exibido simultaneamente em DOIS canais para todo o Brasil.

Primeiro, na Tupi e na Record. Depois, no SBT e na Record. Isso acabou quando Silvio vendeu sua parte na Record.

O acima citado “Cidade Contra Cidade”, que foi integrado ao programa dominical nos anos 1970, revelou pelo menos um nome de destaque no meio artístico.

Em reunião com o ex-presidente João Batista Figueiredo

Em 1980, numa série de disputas entre universitários de Rio de Janeiro e São Paulo, um rapaz carioca chamado Sérgio roubava as atenções com seu humor moleque que tentava levar SS no bico.

Percebendo que havia um talento natural ali, Silvio estimulava as brincadeiras e insistia, em tom de falsa reprovação: “Mas, Sérgio, você é muito malandro?#8221;

No ano seguinte, o tal Sérgio universitário iniciava no SBT sua carreira com o nome artístico Sérgio Mallandro?/p>

O quadro “Show de Calouros” é o provável carro-chefe histórico do programa dominical. Apesar de esse nome ter sido consolidado apenas em 1977, a atração com amadores aspirantes ao estrelato já existia bem antes disso no show de SS.

O sucesso de João da Praia

Em termos de sucesso estrondoso, mesmo que temporário, pode-se dizer que a maior revelação do quadro de calouros foi um cidadão que se apresentava como João da Praia.

Em 1974, esse vendedor de sorvetes na orla carioca foi ao programa de Silvio Santos com seu violão com uma única corda e uma composição própria chamada “O Boi Vai Atrás”.

João da Praia foi imediatamente contratado pela gravadora Beverly e lançou um compacto duplo. O refrão “aonde a vaca vai / o boi vai atrás” e versos como “eu não vou na sua casa / pra você não vir na minha” dominaram as rádios AM brasileiras nos meses finais de 1974.

Diz a lenda que, no auge do sucesso, João da Praia se achou no direito de deixar Silvio Santos plantado esperando que ele aparecesse num domingo qualquer. Com essa pisada de bola, João nunca mais pisou nos estúdios de SS.

Na miséria, João da Praia morreu ou em 1988 (segundo a revista “VEJA”) ou em 1989 (segundo os poucos amigos dele). Tinha entre 38 e 39 anos.

Talvez a figura mais recorrente do “Show de Calouros” tenha sido Jordão, o cantor chorão.

No quadro de sucesso “Só Compra Quem Tem”

Desde o começo dos anos 1970, Jordão aparecia volta e meia no programa para tentar cantar uma música até o fim. Mas SEMPRE começava a chorar descontroladamente pensando numa mulher que o tinha abandonado e acabava gongado.

A saga de Jordão e seu choro durou até meados dos anos 1980. Silvio Santos sempre perguntava, desafiando: “Mas, Jordão, você vai conseguir hoje? Já esqueceu aquela mulher?”

E o pobre calouro jurava que daquela vez iria conseguir cantar até o final e já tinha esquecido a ingrata. Tente adivinhar o que aconteceu depois?/p>

A dupla Dom & Ravel (à esq.) durante apresentação

Em questão de bizarrice, meu favorito é um suposto uruguaio que entrou no palco do “Show de Calouros” com um cãozinho, garantindo: “Mi catchorro tchora quando yo canto”. É claro que o cão não esboçou qualquer reação enquanto seu dono “cantava”.

Silvio sabia que, como cantor, era um ótimo apresentador. Isso não o impediu de iniciar sua carreira fonográfica em 1965, quase sempre gravando marchinhas como “A Pipa do Vovô Não Sobe Mais” e “Coração Corinthiano”.

Mas há uma inusitada participação séria de SS em disco, embora seja falando, e não cantando. Em 1971, ele participou como contraponto romântico da faixa de abertura do LP da cantora Carmen Silva, a melodramática “Goodbye, Adiós, Adieu, Arrivederci”. Ouça abaixo esta pérola:

Um dos quadros clássicos do programa de domingo era “Só Compra Quem Tem”. Um jogo de perguntas e respostas em que os participantes só podiam se arriscar a responder se tivessem “saldo” para comprar uma pergunta.

O quadro fazia tanto sucesso que, por volta de 1975/76, SS lançou um jogo de tabuleiro Só Compra Quem Tem para diversão doméstica.

O cartão de perguntas mais inacreditável (e quem respondia tinha a chance de escolher entre as opções a, b e c) trazia o seguinte:

“Em qual Estado do Brasil aconteceu a Insurreição Pernambucana?”

Acho que a resposta é Pernambuco, seu Silvio?Bom repouso pro senhor.

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카지노 후기 사이트;카지노사이트;바카라;카지노사이트킴 //emiaow553.com/quando-a-tragedia-vira-tedio-todo-mundo-esta-errado/ Thu, 23 May 2024 19:09:23 +0000 //emiaow553.com/?p=572293 Discutir se parar o campeonato está certo ou ficar horrorizado com o fato de um jogador colocar a camisa de outro clube mostra que o tsunami do Guaíba virou notícia de ontem -- e isso é revelador

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De acordo com os trending topics do Twitter, o Brasil acordou na segunda-feira (20) falando de esporte, mas de um esporte que não acontece no Brasil ou que não se joga em campo. Enquanto alguns discutem se o Campeonato Brasileiro deveria ter sido parado ou não, uma comparação com as últimas quatro semanas mostra que a preocupação com o Rio Grande do Sul foi levada pela enchente, como tantas outras coisas. O país continua vivendo como se nada estivesse acontecendo, mas deveria.

Na redação, jornalistas acabam tratando eventos com a urgência que se exige deles. Por mais dramáticos que sejam, com o tempo, eles deixam de ser notícia. Isso ocorre porque a audiência perde o interesse, e o que está na primeira página é o que você quer ler ou algo que supostamente tem importância, como a morte do presidente do Irã. Ser jornalista é estressante. Se você não se estressa e é jornalista, provavelmente está deixando algo de lado para postar imbecilidades em algum lugar.

Quando a notícia passa a ser o fato de um jogador irrelevante como o centroavante do Flamengo colocar uma camisa do Corinthians, a imprensa tem uma grande parcela de culpa. “Gabigol?é um ótimo jogador para o Brasileirão, mas sua carreira internacional tem a irrelevância similar a Caio Ribeiro, Douglas e Vampeta. Houve quem tivesse a insanidade temporária de compará-lo com Zico, mas só reflete a caixa de reverberação da mídia, porque é similar com comparar Cleber Santana com Messi. Gabigol só é notícia porque joga no Flamengo. Se um poste estivesse com a camisa 9, a Enel ou outra distribuidora de energia estaria na primeira página.

Quão egoísta ou insensível é desviar o foco de um drama que muito provavelmente mudará o destino do RS para debater a seriedade de um jogador ser visto com a camisa de outro clube? Você não aguenta mais ouvir falar da enchente? Certamente é porque você não está lá. Em alguns anos, Gabigol vai figurar na vasta seleção de nomes irrelevantes do futebol, mas os gaúchos ainda estarão lidando com a tragédia que não acabou.

Por mais que o futebol faça parte da sua vida (como faz da minha), a bola não pode rolar quando está passando por cima de contagem de mortos. Parar o campeonato não é uma questão do que pode ou não ser feito, mas simplesmente de decência com milhões que estão passando por problemas como comprar água a R$80 o litro (algo que diz muito sobre a natureza “amistosa?do brasileiro). Ir acompanhar a Premier League num domingo sem futebol é compreensível; trocar o foco por conta de tédio, não é.

O Rio Grande não é o único a descobrir que a solidariedade passou a ser uma coisa temporária. Na Ucrânia, há mais de dois anos um país cuja história é rica em tragédias e derramamento de sangue está sob ataque cerrado e na verdade, quase ninguém mais dá a menor bola (inclusive o governo federal, que se levasse a sério a diplomacia “ética?que diz ter, já teria chamado de volta seu embaixador em Moscou). Foco, rezas, vigílias, doações: toda a ajuda acaba quando acompanhar o assunto dá vontade de bocejar.

Em dois anos, o Brasil terá outra eleição, cuja campanha será tão baixa e vil como a anterior. Você pode ter certeza que a atenção dada ao vice campeonato do Arsenal será lembrada pelo eleitor conservador do Rio Grande do Sul, cuja rejeição a Lula é quase patológica. O desdém com uma tragédia que não acabou – só deixou de dar audiência – vai voltar em algum momento para assombrar, e nem o Arsenal nem um Gabigol jogando na Arábia Saudita vão poder te ajudar.

Point Blank

Em 1985, por conta de uma agressão dos torcedores do Liverpool contra os da Juventus na final da Copa dos Campeões, na Bélgica, 39 pessoas morreram e 600 ficaram feridas. Com a desculpa de “o show não pode parar?da Uefa, o jogo aconteceu num estádio onde dezenas haviam morrido. A imprensa francesa criticou duramente Michel Platini, então na Juventus, dizendo que ele havia “dançado sobre cadáveres?

Um campeonato brasileiro acontecendo enquanto dois estádios submersos são o símbolo de um desastre ecológico-político é algo da mesma natureza.

Você flamenguista irado porque Gabriel Barbosa vestiu a camisa de outro clube e porque eu desanquei ele aqui, acredite: você ainda vai concordar comigo. Seu centroavante saiu do seu clube há meses (ou mais). A coisa só não foi oficializada? Você discorda? Então tente lembrar d a última vez em que uma relação tão desgastada entre clube, torcida e atleta foi superada e ele voltou a brilhar.

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포커 온라인 사이트를 즐기는 방법;포커 변형 게임 알아보기 //emiaow553.com/os-bons-os-maus-e-os-feios-do-futebol/ Sun, 05 May 2024 23:01:35 +0000 //emiaow553.com/?p=568601 Futebol anormal também é bom, mau e feio, assim como o clássico de Sergio Leone. Veja algumas histórias do esporte que vão do exagero ao lamentável.

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O futebol é uma representação da realidade, raramente controlada, porque há pessoas e variáveis demais. Neste seu domingo, enriqueça seu repertório conhecendo, sabendo ou lembrando de momentos que desafiaram a normalidade com a mesma facilidade do que políticos e seus influencers de estimação evitam qualquer tipo de conhecimento. Divirta-se (se você não torcer para o Minerul Aninoasa ou Southampton?

  1. Mais Gols em um Ano Calendário: Lionel Messi estabeleceu o recorde de mais gols em um ano calendário em 2012, marcando 91 gols pelo Barcelona e Argentina. Esta façanha quebrou o recorde anterior de Gerd Müller de 85 gols em 1972. O anormal argentino marcou gols de todos os modos possíveis: com ambas as pernas, de cabeça, falta, pênalti, jogada individual, tabela e qualquer outra coisa que você imaginar. Nenhum dos jogos foi contra os Amigos de Romário.

  2. Cartão Vermelho Mais Rápido: Lee Todd detém o recorde do cartão vermelho mais rápido na história do futebol, sendo expulso apenas dois segundos após o início de uma partida pelo Cross Farm Park Celtic em 2000. Todd foi dispensado por linguagem obscena após reagir ao apito do árbitro que iniciava o jogo, dizendo que era muito alto e o assustou, mostrando uma das expulsões mais bizarras do esporte. Vai saber que cazzo o Todd não falou para o juiz.

  3. Gol Mais Longo já Marcado: Em 2013, Asmir Begović, goleiro do Stoke City, marcou contra o Southampton a partir de sua própria área. O gol foi oficialmente medido em 91,9 metros, tornando-se o gol mais longo já registrado na história do futebol. Este gol resultou de um chute longo que quicou sobre o goleiro adversário, que foi surpreendido pelo vento e pela trajetória.

  4. Jogo com Maior Placar: A partida de futebol profissional com maior pontuação reconhecida pela FIFA ocorreu em 1960, quando o AS Adema derrotou o l’Emyrne por 149-0 em Madagascar. Essa pontuação bizarra foi resultado do l’Emyrne deliberadamente marcando gols contra em protesto contra decisões de arbitragem percebidas como injustas em partidas anteriores. O time melgaxe é o detentor do troféu “Várzea de Ouro?

  5. Mais Cartões Amarelos em uma Única Partida: A “Batalha de Nuremberg” entre Portugal e Holanda na Copa do Mundo da FIFA de 2006 viu um recorde de 16 cartões amarelos e 4 cartões vermelhos emitidos pelo árbitro. Esta partida é infame por seu jogo agressivo e interrupções frequentes, refletindo as altas tensões e apostas do futebol de eliminação. A cada 4 minutos, o homem de preto pôs a mão no bolso. Não se sabe de nenhum apostador que tenha ficado milionário acertando a quantidade de cartões do jogo.

  6. O Jogador de Futebol Desaparecido – Ali Dia (1996): Ali Dia é um nome que se tornou famoso por um dos mais bizarros golpes no futebol. Você sabe quem é? Então, o escocês Graeme Souness, aparentemente também não. Em 1996, Souness, então técnico do Southampton, recebeu uma ligação supostamente de George Weah, Jogador do Ano da FIFA, recomendando seu primo Ali Dia, alegando que ele havia jogado pelo Paris Saint-Germain e tinha 13 jogos internacionais por Senegal. Com base nessa recomendação, Dia foi contratado por um curto período. Dia jogou apenas uma partida, entrando como substituto e estava tão claramente fora de seu nível que foi substituído depois de apenas 53 minutos. Adivinhe: Weah tinha mais o que fazer do que se preocupar com o Southampton.

  7. A Partida do Nevoeiro – Copa da UEFA 1984 (Anderlecht vs Nottingham Forest): Esta partida ficou famosa não pela habilidade em exibição, mas pela neblina tão densa que a visibilidade era quase zero. O árbitro decidiu continuar a partida, mas as condições eram tão ruins que os jogadores mal conseguiam ver a bola. Fãs e comentaristas não tinham ideia do que estava acontecendo no campo. A partida terminou 3-0 para o Anderlecht.  Nível Várzea de Prata. Podia perfeitamente ser um jogo do Paulistão.

  8. A Maldição do Feiticeiro – Copa do Mundo de 1970 (RD Congo): Antes da Copa do Mundo de 1970, a RD Congo (então Zaire) teria sido amaldiçoada por um feiticeiro local depois que a equipe se recusou a pagar por seus serviços. O que se seguiu foi uma das performances mais desanimadoras em uma Copa do Mundo, onde os jogadores do Zaire pareciam confusos e jogaram mal durante todo o torneio. Isso culminou no infame momento em que Mwepu Ilunga saiu da barreira para chutar a bola para longe durante uma cobrança de falta contra o Brasil antes que a falta fosse cobrada, visivelmente sob a influência da maldição, posteriormente confirmada pelo LIT (Lamentável Institute of Technology) e benzida com água vendida por uma igreja genérica.

  9. Coréia do Norte campeã mundial: no país mais desconectado do mundo, a Copa de 2014 não foi vencida pela Alemanha, mas pela seleção local. O governo do ditador Kim-Jong-un noticiou na rede estatal de televisão um vídeo sobre a campanha norte-coreana na Copa. O esquadrão norte-coreano, segundo a matéria, teria batido Japão, EUA e China antes de se sagrar campeão contra Cristiano Ronaldo e Portugal. Não se sabe ao certo se o vídeo foi ao ar mesmo, assim como não se sabe ao certo nada sobre Pyongyang, mas a CBF devia fazer como quando distribuiu títulos nacionais aos compadres de Ricardo Teixeira e fazer valer o título norte-coreano. O 7 a 1, nesta versão, não teria acontecido.

  10. O campeonato mais duro (1984): Campeonato parelho não é absolutamente prova de campeonato bom. Fosse assim, a terceira divisão da Romênia seria a Premier League. Na sua edição 1983-84, dois pontos separavam o vice-campeão do primeiro time rebaixado numa liga de 16 clubes. O último colocado, o glorioso Minerul Aninoasa, com seus 28 pontos, foi rebaixado, mas se tivesse vencido uma partida a mais, terminaria em sexto.

Point Blank

Difícil Confissão: é difícil encontrar assunto no futebol num momento em que se tem a enésima prova que mudança climática é um inimigo muito maior do que o PCC, ou do que os desocupados de férias até 2026 em Brasília. O país que você vai deixar para seus filhos é um de tragédia uma vez por mês?

Lembrete No próximo verão, quando você meter o ar-condicionado no talo, lembre-se que você pode estar na próxima capital mergulhada no rio. Lembre-se disso também quando seu candidato não der bola para desmatamento e coisas do gênero. 

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안전하고 자본력 업계 1위 카지노 토즈(TOZ) //emiaow553.com/onde-nascem-as-copas-do-mundo-da-franca/ Thu, 02 May 2024 20:18:53 +0000 //emiaow553.com/?p=568066 Uma cidade irrelevante no futebol francês tem 80 clubes e mais de 100 campos de futebol. Como é que alguém vai argumentar que o país do futebol é o Brasil?

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Strasbourg é uma cidade rica no leste da França, famosa pelos vinhos e cervejas produzidos numa área que já pertenceu aos franceses e aos alemães, hoje sede do Parlamento Europeu, da Corte dos Direitos Humanos e do Conselho da Europa. Não é famosa pelo seu futebol. Contudo, mesmo tendo uma área similar a Itaquaquecetuba (80km²), e uma população similar à de Limeira (290 mil habitantes), Strasbourg tem 80 clubes registrados na Federação Francesa de Futebol. Quem é mesmo o país do futebol?

Strasbourg fica numa região chamada Alsácia (que tem uma área pouco menor que o dobro do Distrito Federal, com 8000 km2). Num espaço de terra assim limitado estão registrados cerca de 566 clubes (segundo dados da FFF em 2018). Para efeito de comparação, em 2022 a CBF anunciou com pompa que o Brasil estava com os clubes “em alta? com 1276 clubes registrados. No total, a França tem quase 19 mil clubes e 2.1 milhões de jogadores registrados.

Não precisa de ciência nem adivinhação para entender que a diferença está na federação em si. Enquanto a CBF mal consegue manter a Granja Comary, há quase três décadas a federação francesa investe nas divisões de base, treinamento de profissionais e ajuda os clubes a criarem os seus próprios jogadores. A França conta com uma vantagem “desonesta? uma infinidade de jogadores oriundos de ex-colônias como Costa do Marfim e Argélia tenta a sorte na França, que é a nacionalidade mais “presente?nos Mundiais (em 2018, eram 60 os jogadores com passaporte francês no torneio).

A urbanização e a especulação imobiliária fizeram com que os “campinhos?do passado, onde os Pelés e os Zicos aprendiam a jogar bola, desaparecessem ou quase. Campos de tamanho oficial, em São Paulo ou RJ, são raríssimos, e quase todos ficam dentro de clubes com poucos milhares de sócios. O problema se reproduz em muitos lugares, mas na França, existe um cuidado por parte da federação para garantir que haja espaço para novos jogadores crescerem. Mbappé (PSG), Maignan (Milan), Pogba (Juventus) e Coman (Bayern) são todos nascidos em Paris. Ou seja: o problema não é insolúvel.

Strasbourg tem somente um clube na primeira divisão, mas na sua região metropolitana, existem mais de 100 campos públicos gramados com dimensões oficiais. A maior parte deles tem alguma forma de custeio dividida entre a FFF e a prefeitura (que é dona do estádio local usado pelo Racing Strasbourg, prestes a passar por uma maxi-reforma de R$511 milhões para deixá-lo 100% ecológico). As redes de ensino locais “conversam?com a federação e meninos (e meninas) que sejam notados pelos técnicos e professores entram no radar do sistema.

Strasbourg fica na divisa entre França e Alemanha. Se você pegar uma bicicleta no sábado ou domingo e cruzar o rio que separa os dois países (o Reno), vai notar que, no lado alemão, a paisagem de campos gramados oficiais não muda, mesmo com o lado alemão sendo muito menos populoso e rico do que o francês do outro lado do Rio e dezenas de ligas amadoras movimentam jogadores de todos os tipos, muito parecido com o que acontecia em São Paulo ou RJ até os anos 80.

Ao contrário do que acontece no Brasil, outros esportes têm também incentivo por parte do Estado e o reflexo se vê nas Olimpíadas, onde a França, com 67 milhões de habitantes, ganhou 33 medalhas contra as 21 do Brasil e seus 215 milhões de habitantes. Por conta disso (mas não só), o país vai receber uma Olimpíada em algumas semanas.

Todo menino brasileiro vai ter contato com futebol inúmeras vezes, enquanto uma fração terá a chance de conhecer outros esportes olímpicos, mesmo tendo sediado uma Olimpíada a menos de uma década (cujo legado está nas contas dos financiadores de campanhas políticas). Isso diz muito sobre o respeito que o povo francês exige do seu governo (porque respeito só se arranca na unha). Mas também explica muito porque o futebol francês vem tendo um desempenho com muito menos 7 a 1 do que o nosso.

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Telê Santana, como a maioria das pessoas, não escolheu morrer em 21 de abril, mas foi nessa data, em 2006, que ele morreu acompanhado de gente como Mark Twain, o Barão Vermelho (o de verdade, não o grupo), John Maynard Keynes, Tancredo Neves e Tiradentes. Ou seja: até nisso ele está bem acompanhado. 18 anos atrás, não perdemos só um brasileiro daqueles que dava orgulho até em adversário (como os frequentemente ranzinzas – como Telê – Johan Cruyff e Marcelo Bielsa). O futebol brasileiro perdeu uma referência que não encontrou mais. Coincidência ou não, a respiração por aparelhos na qual a Seleção e o São Paulo se encontram definitivamente deveriam fazer parar para pensar na zona em que estamos todos metidos de um jeito ou de outro por conta de gente que é o oposto exato de Telê.

Vamos começar pelo São Paulo (que é a bola da vez na boca do povo). Se os dados da Wikipedia estão corretos, Milton Cruz dirige o futebol do clube pela 12ª vez, e desde que Telê nos deu adeus, já foram 22 cristãos sentando no banco que um dia foi dele (sem contar as recaídas de quem fracassou mais de uma vez). A conversa de boteco de planejamento e crítica em cima da saída do auto-demitido Thiago Carpini foram, como sempre, um espetáculo de falta de foco e de resignação de um futebol e país que encarna a vida com uma síndrome de vira-lata rodrigueana. O planejamento, execução, pressão, fritura, crítica, cobertura e demissão do #30 do pós-Telê foram mais uma vez, como diria Boris Casoy, uma vergonha.

O São Paulo de hoje, assim como a Seleção, não sente falta de talento. Talento ainda jorra. Essa capacidade de desperdiçar talento por um misto de preguiça e falta de comprometimento sempre foram os inimigos mortais de Telê. Ele não mudou depois de perder uma Copa com a Seleção mais perfeita que eu vi. Virou o “perdedor? Era xingado em estádios. A mídia esportiva, de um modo geral, o dava por acabado. Afinal, o futebol era moderno e jogar bonito fazia parte do passado. De vez em quando, dar umas botinadas era necessário. E sem dúvida, receber aquela propina, ganhar com gol impedido tomando uma cerveja era mais gostoso, especialmente do rival. Certo?

Nada poderia ser mais errado. O amor pela trapaça é compreensível em um país onde presidentes, senadores, e outros corruptos conseguem exércitos de fanáticos, mas essa é a âncora amarrada na nossa perna. Talvez a aversão a isso seja o cromossomo zero de Telê Santana. Ele foi o símbolo de um Brasil que consegue fazer 2 + 2 virarem 20. Não é por acaso que torcedores de todos os clubes abrem uma concessão na rivalidade se Telê estiver no meio. Num país em que a desonestidade remunera, ele encantou não só pela capacidade técnica, mas pela decência e pela postura radical por essa decência, a ponto de abrir espaço para um fumante e cervejeiro inveterado como Sócrates depois de conhecer o “homem-e-cidadão?Sócrates.

Nesses 18 anos, o Brasil perdeu quase todas as suas lideranças. Tivemos escândalos de sobra, vitórias de Pirro, casos de corrupção comprovada que não viraram nada por conta de fanatismos e conchavos, a maior derrota da história do esporte global, uma pandemia que matou como uma guerra e agora, a única luz no fim do túnel é o trem carregado de intolerância, fanatismo e uma atração perpétua pelo fracasso. Lembrar do mestre é, para todo mundo, um sentimento de perda, sem dúvida, mas também de uma esperança dormente de que a coisa pode funcionar, que uma hora, os vagabundos caem do cavalo e a gente consegue o que quer.

Faltou falar da nossa atual Seleção, ou do que sobrou dela. Hoje não sabemos mais exatamente o que ela é. Pelé também se foi e os “ídolos?que conhecemos se alternam entre ostentação, machismo, individualismo e uma antítese de Telê. O tacho já estaria raspado só pela dantesca gestão de tudo na CBF, mas ainda temos dois desses “ídolos?condenados por estupro. O Brasil que Telê nos deixou não existe mais, mas por mais que estejamos divididos, com ódio, frustrados e sem esperança, a ideia que ele tinha desse Brasil nunca vai sair da nossa cabeça. Se ele tivesse feito só isso, já seria um mito. E foi muito mais que isso. Valeu, Telê.

Point Blank

  • Histórias I No dia anterior à final do Mundial em Tóquio, o ex-árbitro argentino, Juan Carlos Lostau, narrou , há alguns anos, o bizarro pacto de dois obstinados pela perfeição. “Estavam convencidos de que perder jogando bem não é fracassar e que em um jogo leal, se os princípios que os levaram a essa instância forem respeitados, não há vencedores nem vencidos? Depois do jogo, o ranzinza Cruyff abriu sua coletiva dizendo: “Se você tem que ser atropelado, é melhor que seja por uma Ferrari?
  • Histórias II Poucos se dão conta, mas na difícil vitória do SP de Telê sobre o Newell ‘s Old Boys em 1992, o treinador argentino era Marcelo Bielsa. “Telê era uma mente superior. Um grande, grande treinador? Veja o vídeo.

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홍콩 카지노 ;바카라사이트;온라인바카라 //emiaow553.com/por-que-o-futebol-italiano-nao-vai-melhorar/ Thu, 11 Apr 2024 00:05:12 +0000 //emiaow553.com/?p=563462 Esqueça os posicionamentos “entre as linhas?e as “linhas de três?quando falar de futebol italiano. Tática e técnico são irrelevantes quando você olha o “todo?do futebol italiano.

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O campeonato italiano era, sem dúvida, o mais forte da Europa até a virada do milênio. A sorte do país, contudo, foi condenada quando se revelou o maior esquema de arbitragem da história do esporte. De lá para cá, o país só tem quatro vagas na Liga dos Campeões por conta do poder político via Aleksander Ceferin e Gianni Infantino e afins, mas nenhum poder no mundo consegue ser mantido artificialmente por muito tempo. Os sinais estão aí. Vamos ver os que você pode ter deixado de prestar atenção.

Se você tem idade ou curiosidade o bastante, lembra do esquema de Calciopoli, de 2006. Uma longa e inescapável rede de influências fazia com que Luciano Moggi, então diretor esportivo da Juventus, controlasse da arbitragem aos destinos das contratações no país. Semanas depois da explosão do esquema, a Itália se sagrou campeã mundial ao bater a França em Berlim, e a investigação perdeu força até desaparecer. Fast-forward nesses 18 anos, a Juventus venceu nove títulos em seguida, a Inter seis, o Milan duas vezes, e o Napoli, uma – mas ninguém venceu na Europa. A quantidade de punidos no esquema foi de zero pessoas, e todas as sanções contra Moggi foram revogadas. Seu comentário sobre o assunto: “Ter poder não é crime? Moggi ainda é a eminência parda no futebol italiano, ainda que não opere mais dando a cara para bater.

O presidente da Lazio, Claudio Lotito, é seu intermediário hoje, e o substituiu diante das câmeras. Não coincidentemente, a Lazio foi muito consistente no período, e pôde fazer contratações que não poderia sem a ajuda do establishment, como Milinkovic e Immobile. As milanesas tiveram altos e baixos, com a Inter conseguindo cinco títulos (quatro imediatamente após a “queda?momentânea de Moggi), e o Milan, fortemente redimensionado de 2010 para cá, por conta da perda de caixa que um decadente Berlusconi teve em função da perda de um processo que lhe custou quase ? bilhão.

Você não vê, mas ainda hoje, os bastidores mandam muito mais do que o campo. Por exemplo: Inter e Milan querem fazer um estádio novo, mas o prefeito de Milão quer que o estádio de San Siro siga sendo a casa dos dois clubes, porque senão, a prefeitura terá um elefante branco que custa ?0 milhões por ano. As negociações se arrastam porque os clubes sabem que não podem aceitar, ou ficarão eternamente em desvantagem contra os grandes europeus. Daí, quando o dono americano do Milan, Gerry Cardinale, bate o martelo e compra um terreno no subúrbio de Milão por ?0 milhões, “coincidentemente? o clube se acha numa investigação da federação italiana (a mesma que não puniu Moggi) acusando Cardinale de não ter notificado a mudança de propriedade do clube. Por mais surreal que pareça, no papel, isso poderia valer o rebaixamento ao clube. A construção do novo estádio sumiu da mídia, mas isso se deve ao braço de ferro entre o prefeito de Milão e os clubes.

A Inter, inegavelmente o melhor time na Itália hoje, se prepara para garantir o título enquanto o grupo chinês que é seu dono, segue em frenética busca por um sócio. A família Zhang é dona da maior empreiteira da China, mas está sob alta pressão do governo por conta de um endividamento gigante. Na prática, Zhang não tem dinheiro para pagar uma parcela do empréstimo para comprar o clube, e também de modo surreal, pode começar a temporada com o scudetto na camisa e à beira de um colapso financeiro (que, misteriosamente, pode ou não ser sanado por stakeholders italianos, caso haja necessidade, claro).

Na Europa, apesar da randômica chegada de Inter e Milan à semifinal da LC, e da participação interista na final, seu nível técnico é baixo a ponto da futura campeã (mais de 99% de chances) conseguir ser eliminada por um Atlético de Madrid médio. Os clubes italianos estão mantendo uma sobrevida por conta de um subsídio fiscal que permite contratações de jogadores vindos de outros países com um desconto de 50%. Exceção feita ao Milan (que está com cobertor curto há mais de uma década), quase todos os grandes italianos têm dívidas que no médio e longo prazo não são sustentáveis.

Por fim, a Itália. O governo de quase-extrema-direita do país está fazendo com que a economia seja a que mais cresce entre as grandes europeias. O bom resultado, contudo, bem à brasileira, está rolando por conta de uma mistura de subsídio estatal ao setor de construção e energia, onde o governo arca com quase 10% do valor da obra, pagos com títulos que estão sendo emitidos e que já elevaram o déficit do país em quase 10%. Some-se a isso uma avalanche de fundos vindos da União Europeia no pós-Covid (cerca de ?50 bilhões em cinco anos) – o maior pacote de ajuda entre os 27 membros. Tradução: a Itália está vendendo o almoço de amanhã para pagar a janta de hoje.

Note que não há nenhum crime acontecendo além de tráfico de influências – que, como disse Moggi, não é crime no país. Todos os movimentos acima são legais. Ninguém quebrou a lei, segundo a justiça italiana. Apesar da melhora do nível técnico geral com a Juventus tendo de se redimensionar depois de uma década torrando dinheiro, o sistema Calcio não tem como se sustentar. O país fez zero de uma reestruturação fiscal que é crucial (o país pode entrar numa espiral de recessão antes do fim da década), há uma grande resistência para que o poder político no futebol continue na mão de italianos (e não de investidores de outros países). Isso, mais a atávica vocação para terminar tudo em pizza que se vê nos escândalos semestrais que eclodem no país (indo do problema de apostas de jogadores até a manipulação contábil que alguns chamam de “contabilidade criativa? garantem que o poder maquiavélico italiano no background ainda dê as cartas, mesmo que para isso esteja assegurando uma grande crise futura. Esqueça a tática e preste atenção na política. Nenhum Gegenpress vai superar o poder que reina há dois milênios na península.

Point Blank

Campeão sob suspeita O dono do Napoli, Aurelio De Laurentiis, está sendo investigado por irregularidades na compra do atacante nigeriano Osimhen. ADL diz que a culpa é do ex-diretor Giuntoli (que trocou Napoli por Turim).

Il Potere?/b> O Torino, que viveu a maior parte dos últimos 30 anos indo e voltando para a segunda divisão, tem sido estável na última década. “Coincidentemente? isso se confirmou depois que seu patrono Urbano Cairo comprou o grupo dono da Gazzetta dello Sport e do Corriere della Sera com uma holding que detém os espanhóis Marca e El Mundo. Detalhe: a ascensão do Torino via Cairo faz parte de um projeto antigo de Luciano Moggi, que dizia (e ainda diz, até onde eu sei) que a Juventus precisa de uma rival local à altura para fazer frente às milanesas.

Dias difíceis No lado mais rico de Turim, o clube se livrou de punições maiores de uma irregularidade contábil e do apaziguamento de relação com a Uefa por ter apoiado a Superliga que até aqui, não vingou, mas vai acontecer (nada que tenha o fundo americano Goldman Sachs e ? bilhões por trás pode dar errado).

Siamo tutti amici Gianni Agnelli saiu de cena depois de brigar com Aleksandar Ceferin, presidente da Uefa. Ceferin é padrinho da filha de Agnelli. Gianni Infantino, presidente da Fifa. Infantino recebeu a maior honraria esportiva italiana, o Collare d’oro al merito sportivo, em 2017, e a maior honraria esportiva russa, a Ordem da Amizade.

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굿맨시스템 배팅;카지노사이트, 바카라 //emiaow553.com/muskhole-sindrome-de-deus-e-o-vicio-em-exposicao/ Tue, 09 Apr 2024 17:05:54 +0000 //emiaow553.com/?p=563065 Elon Musk estava sem ter o que fazer e acabou indo falar asneira de um assunto do qual não tem a mais remota ideia, trazendo cadáveres eletrônicos e zumbis do fundo do esgoto durante o processo.

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Muito provavelmente, escrever sobre a polêmica entre Elon Musk, o dono do Twitter e mais meio trilhão de dólares, e um juiz do Supremo, é fazer o que o supracitado quer, mas não tem jeito. O assunto não pode ficar de fora, e para provar o que não precisa de provas, bilionários da tecnologia sequestram as manchetes quando querem.

Indo direto ao assunto, evidentemente que, neste caso, o Supremo tem razão. Por mais politizado e chamado a intervir em coisas que não devia, impedir que geradores de verdades alternativas criem universos paralelos para alienar os seus rebanhos de eleitores surtados é algo que ninguém mais tem como fazer. Winston Churchill dizia que o melhor argumento contra a democracia era uma conversa de cinco minutos com um eleitor médio. Para não deixar Churchill na esteira de presidentes desocupados que tentam dar golpes sem ter colhão na linha de frente, ele – Churchill – também disse que a democracia é o pior tipo de regime de governo, exceto todos os outros. O preço a se pagar pela democracia é permitir que todo mundo, até as pessoas da pior espécie, tenha direito a uma opinião, como a lendária frase do candidato serial, Levy Fidelix, ?/span>aparelho excretor não reproduz?/span>.

Elon Musk é viciado em exposição. Sem dúvida, ele é um gênio como empresário. O Twitter foi destruído no intento original de criar uma plataforma de conexão fragmentada e virou uma despensa de surtados enlatados que, em vez de irem fazer terapia, ficam cuspindo baba hidrofóbica. Contudo, a empresa ainda não quebrou (o que muitos cravavam como certo) e hoje opera com menos da metade de funcionários. A síndrome de Deus que Musk tem, é extremamente perigosa. Querer surfar em todas as conversas só porque você tem 180 milhões de seguidores é coisa de moleque mimado. E a cada vez que você (e eu, ainda que cada vez mais raramente) abre seu Twitter, está trabalhando sem ser pago para @ele.

O debate em cima da liberdade de expressão é uma lamentável tentativa sem o menor fundo de realidade em 100% dos casos ligados a plataformas. A primeira emenda da constituição americana não é uma licença para se dar informação falsa. Liberdade de expressão te assegura o direito a manter sua opinião, não a mentir para “provar?que você pode fazer o que quiser. Num mundo no qual as audiências estão insuladas, presas voluntariamente dentro de uma bolha de informação que filtra somente a informação desejada, deixar jumentos e hienas desgovernados(as) inventar histórias é um crime. Se você tem dentro de si a vontade de ver um golpe e a ascensão da sua facção ao poder, não se esconda e assuma o que você quer, sem fingir para si mesmo(a).

Musk gosta de posar como defensor da democracia, mas ele joga o jogo da escoriocracia. Todas as suas intervenções polêmicas, como cortar o acesso do exército ucraniano aos satélites da Starlink ou essa de pagar de jurista no Brasil, são exclusivamente endomarketing em que ele engaja quando está entediado. Seu plano para a humanidade é uma lista de delírios grandiosos e distópicos. Na lista de viabilizadores da ascensão de populistas ao poder, ele está na primeira leva. A história não vai lembrar dele como o cara que falou “chega de combustível fóssil?para combater o aquecimento global, mas como mais o minion podre de rico que entregou a faca e o queijo para as pessoas mais perigosas do mundo brincando de empresário multifacetado. No fim, isso é extremamente triste, porque com o peso da sua influência, ele poderia de fato resolver problemas insolúveis.

Não perca seu tempo tentando entrar nesse debate, porque ninguém sensato está vomitando pus no Twitter. O espaço lá virou um entreposto de Musk-wannabes, porque é disso que a companhia vive – capturar a sua atenção e vender para quem paga mais. Faça um favor a si mesmo e a todo mundo que não rumina alfafa e migre para o Bluesky (que ainda não ganhou tração, mas é a melhor aposta para viúvos e viúvas do Twitter), se possível, levando uma ou mais amigas(os). Deixar Elon Musk falando sozinho é a agressão mais violenta que você pode cometer contra ele.

Por que o “Muskhole?no título? Trata-se de um espaço livre para você exercer a sua liberdade de expressão e pensar no que quiser?/span>

 

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바카라 베팅법;바카라사이트, 카지노사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/30-anos-sem-kurt-cobain-as-10-musicas-do-nirvana-preferidas-dele/ Sun, 31 Mar 2024 16:30:33 +0000 //emiaow553.com/?p=561199 Foram três álbuns, uma coletânea, lados B e extras em seis anos. De todo o material com o Nirvana, Kurt Cobain tinha seus filhotes favoritos. Confira!

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No próximo dia 5/4, serão 30 anos da morte de Kurt Cobain (1967-1994), o líder do Nirvana. Desde ontem estamos relembrando curiosidades da vida de um dos últimos ícones do rock. O Nirvana lançou discos de 1988 a 1993 enquanto Kurt viveu. E ele tinha seus xodós de compositor. Não tratava todas as músicas como filhos iguais.

Basta lembrar o quanto ele passou a detestar seu maior triunfo comercial, “Smells Like Teen Spirit”, só porque obteve sucesso demais e “estragou” sua vida pacata de roqueiro independente.

Até “Smells Like Teen Spirit” virar um hino do rock que tocava sem parar em 1991/92, era uma das músicas que Kurt mais gostava. Tanto que escolheu a faixa para abrir “Nevermind” e ser o primeiro videoclipe extraído do álbum ?o primeiro do Nirvana por uma grande gravadora.

“Só vou tocar esta música porque o contrato exige. É a música que destruiu o Nirvana e destruiu Seattle”, proferiu Cobain no último show em sua cidade-sede Seattle em janeiro de 1994, menos de três meses antes de se suicidar em 5 de abril.

Na visão dele, o sucesso estrondoso do Nirvana a partir dessa canção tinha mudado a vida dele para pior e criado um monstro chamado grunge que passou a simbolizar a cidade com bandas como Pearl Jam, Soundgarden, Screaming Trees, Stone Temple Pilots, Alice in Chains, Mudhoney?/p>

Kurt também chegou a ficar encafifado com “Polly”, também do LP “Nevermind”, a balada folk de crime em que a narração é feita pelo sequestrador de uma adolescente ?um recurso literário para expor a frieza do criminoso e o sofrimento que ele inflige a uma mulher.

A ideia de Cobain era pró-feminista. Mas ele soube que grupos de adolescentes vinham praticando estupros coletivos em festinhas cantando o refrão de “Polly”.

Ele ficou abalado com a interpretação diferente do que a dele. Mas não chegou a desgostar da música e a incluiu na apresentação no programa “MTV Unplugged” em 1993.

Mas outras músicas não enfrentaram tais dilemas e podem ser consideradas as prediletas do autor Kurt Cobain.

1- “Drain You”

Kurt manifestou sua preferência por “Drain You”, do álbum “Nevermind”. “Adoro a letra e nunca me canso de tocá-la. Talvez se ela tivesse feito tanto sucesso quanto ‘Teen Spirit’eu não gostasse tanto assim dela”, disse Cobain à revista americana “Rolling Stone” em 1993. A música foi composta no estúdio durante as gravações de “Nevermind” e tem a letra mais sensual de todo o repertório do Nirvana. Além de um não-solo muito expressivo.

O clipe é da apresentação do Nirvana no programa na TV francesa “Nulle Part Ailleurs” em 1994. Nesta fase, o Nirvana tinha Pat Smear como segundo guitarrista oficial, transformando o trio em quarteto.

2- “Aneurysm”

Lado B do single “Smells Like Teen Spirit” em 1991, era a música que Kurt mais gostava de tocar em shows. Foi inspirada pelo namoro cheio de encrencas com Tobi Vail, baterista da banda feminista Bikini Kill. Quando a música foi lançada, Cobain já estava de romance com a futura esposa Courtney Love, vocalista da banda Hole.

Entre várias versões disponíveis, o clipe acima é do show no Reading Festival na Inglaterra em 1992.

3- “Silver”

Outra que o músico adorava, muito por causa da visão de infância que a letra continha (o narrador vai se desesperando progressivamente porque não gosta de ficar na casa dos avós para que os pais fossem passear).

Lançada em single em 1991, foi incluída no ano seguinte na coletânea “Incesticide”. Para a ocasião, Kurt incluiu no videoclipe oficial a participação da filha Frances Bean, então com poucos meses de vida.

4- “All Apologies”

Cobain já estava rascunhando “All Apologies” na época de “Nevermind”, mas percebeu que a canção estava longe de estar pronta para gravar. Dois anos depois, ela já estava refinada e brilhante para ser um ponto alto do álbum “In Utero”. Um dos exemplos da persistência de Kurt para concluir uma música da qual gostava e na qual botava confiança de que iria ficar boa. O clipe é da apresentação no “MTV Unplugged”.

5- “Pennyroyal Tea”

Uma música tensa e poética inspirada por um chá abortivo. O poder de “Pennyroyal Tea” foi demonstrado até na versão solo com apenas a voz e o violão de Kurt no “MTV Unplugged”. Mas o clipe acima traz a banda inteira (como no disco “In Utero”) em outro programa da MTV, o show “Live and Loud”, gravado em Seattle em 1993.

6- “In Bloom”

Um rock animado que levou Kurt a fazer o clipe mais divertido da carreira do Nirvana, com o trio se vestindo como se estivesse num programa musical dos anos 1960. O amigo que gosta de cantarolar e dar uns tiros, como diz a letra, é Dylan Carlson ?que em março de 1994 obteria para Cobain a arma com que ele se mataria dias depois.

7- “Heart-Shaped Box”

Além de “All Apologies”, esta era a outra faixa de “In Utero” que Kurt julgava poderosa e digna de virar single e videoclipe. E foi um senhor videoclipe, dirigido pelo conceituado diretor e fotógrafo Anton Corbijn.

A música é claramente inspirada pela esposa Courtney Love, que chegou a dizer que a “caixa em formato de coração” do título era sua própria vagina.

8- “Come As You Are”

A célebre música em que Kurt mente (“E eu juro que não tenho uma arma”) foi o segundo grande sucesso do álbum “Nevermind”, na sequência de “Smells Like Teen Spirit”. Mas desta faixa o músico não pegou ojeriza. E fez até versão acústica no “MTV Unplugged” em 1993.

9- “About A Girl”

A composição em que Kurt brincou de ser Beatles quando todo o repertório do Nirvana ainda era pesadão e menos melódico do que viria a ser. Saiu no álbum de estreia “Bleach” em 1988 e marcou presença nos shows até a banda acabar. Até foi escolhida para ser a abertura do “MTV Unplugged”em 1993.

É uma declaração de amor a Tracy Marander, namorada de Kurt em 1988. O baixista Krist Novoselic disse que Kurt compôs “About a Girl” depois de passar a noite inteira ouvindo repetidamente o LP “Meet The Beatles”, o disco que deu início à Beatlemania nos EUA em 1964.

10- “Sappy”

Pouca gente ouviu ou conhece “Sappy” (também conhecida como “Verse Chorus Verse”), mas Kurt tinha tanto apreço por esta composição que passou mais de três anos tentando deixá-la bem gravada para entrar em um disco.

Gravada mais uma vez nas sessões de “In Utero”, “Sappy” não entrou no álbum mas foi finalmente desovada como faixa secreta de “No Alternative”, CD beneficente com vários artistas, lançado em 1993. Depois, a música entraria na caixa “With the Lights Out” e em edições comemorativas ampliadas de “In Utero”.

Como bônus, uma versão ao vivo de “Sappy” em 1990, época em que foi composta.

 

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도박중독 치료 방법 Archives;바카라 게임- 온라인  //emiaow553.com/30-anos-sem-cobain-as-20-cancoes-favoritas-da-vida-de-kurt-tem-ate-mutantes/ Sat, 30 Mar 2024 18:30:57 +0000 //emiaow553.com/?p=561168 Com a empolgação da infância e adolescência, líder do Nirvana chegou à idade adulta como uma enciclopédia de rock. Nos 30 anos de sua morte, conheça as canções que ele adorava!

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No próximo dia 5 de abril, vai fazer 30 anos da morte de Kurt Cobain (1967-1994), o intrigante líder do Nirvana. Hoje e nos próximos dois dias, vamos relembrar curiosidades da vida de um dos últimos ícones do rock. O Kurt tinha um conhecimento enciclopédico de música e se aprofundou ainda mais nos trabalhos de artistas solo e bandas que o cativaram.

O legal é que ele demonstrava paixão ao demonstrar o que sabia, sem traços de esnobismo.

Em algum dia de 1991 ou 1992 (estimativa de acordo com os discos então mais recentes que incluiu), ele escreveu uma lista de seus 50 álbuns favoritos. Esse manuscrito foi reproduzido no livro “Journals?(“Diários? na edição brasileira).

Os 50 álbuns favoritos de Kurt Cobain. Imagem: Reprodução/Kurt Cobain Journals

A lista é decentíssima e ainda serve de referência para quem quiser pesquisar no Spotify ou no YouTube. Abrange desde o folk-blues de Leadbelly gravado nos anos 1940 até o rap do Public Enemy e o LP de estreia de PJ Harvey, lançados pouco antes de Kurt fazer seu top 50.

Por questões de espaço, vamos destacar abaixo apenas 20 músicas e artistas que fizeram parte da vida de Kurt, da infância até o fatídico 5 de abril de 1994.

1- The Beatles: “Norwegian Wood (This Bird Has Flown)”

Kurt amou os Beatles por toda a vida, praticamente. Sempre fez questão de expor sua admiração pelo quarteto inglês. Um dos primeiros orgulhos que teve como compositor foi “About a Girl? um doce pop-rock com toda a cara dos Beatles de 1964.

A canção contrastava com todo o resto pesado e grunge de “Bleach? o álbum de estreia do Nirvana lançado em 1989 pela gravadora independente Sub Pop, de Seattle. Quatro anos depois, caiu como uma luva na gravação do programa “MTV Unplugged?em versão acústica.

Numa entrevista ao programa “Radio Onde Furlani?na Itália em 1989, Kurt abriu o coração: “Eu diria que a maior influência que já tive foi dos Beatles. Porque eu escutei Beatles desde os cinco anos. Ouvi no rádio que eles tinham se separado havia uns três anos e fiquei completamente arrasado?

Na mesma entrevista, ele elegeu “Norwegian Wood (This Bird Has Flown)?como sua favorita de todo o catálogo beatle. Saiu no LP “Rubber Soul? de 1965, e foi a primeira música em que George Harrison tocou uma cítara indiana, pontuando a voz e o violão de John Lennon.

“Minha fase favorita é a do ‘Rubber Soul? com guitarra e melodias simples? contou Kurt.

2- The Monkees: “(Theme from) The Monkees”

Quando Kurt nasceu, em fevereiro de 1967, a maior entidade pop na Terra era o quarteto americano The Monkees, que tinha vendas mundiais de seus discos bem maiores que as dos Beatles.

O sucesso dos Monkees era impulsionado pela série de TV homônima que estreou nos EUA em setembro de 1966. Além de reproduzir o humor nonsense dos filmes dos Beatles, cada episódio sempre tinha uma ou duas músicas tiradas dos singles e álbuns do grupo.

Os Monkees eram mal vistos por muita gente porque os quatro atores-músicos foram escolhidos após rigorosa seleção pelos produtores da série. E, nos dois primeiros álbuns, nem mesmo podiam tocar instrumentos nas músicas. Tudo era gravado por músicos profissionais de Los Angeles.

Isso significava exatamente nada para o pequeno Kurt. Existe uma gravação caseira feita por sua tia quando o menino tinha 3 ou 4 anos em que ele cantarola ?Theme from) The Monkees? a música de abertura em todos os episódios das duas temporadas que o seriado durou.

3- Terry Jacks: “Seasons in the Sun”

Em 1974, quando Kurt tinha sete anos, um inesperado sucesso alcançou o 1º lugar da parada americana de singles. Algo melosa e saudosista, a canção pop-folk “Seasons in the Sun? do cantor e compositor canadense Terry Jacks, grudou na memória do garoto Cobain.

A música foi cantada por Cobain no bagunçado e bizarro bis cheio de covers que o Nirvana fez no show no festival Hollywood Rock no estádio do Morumbi, em São Paulo, em janeiro de 1993.

Dias depois, a banda gravou uma cover nos estúdios da BMG no Rio de Janeiro. Esta gravação foi lançada em 2004 na caixa “With the Lights Out?

4- Creedence Clearwater Revival: “Bad Moon Rising” (At The Royal Albert Hall / 1970)

Numa foto de Kurt com sua guitarra aos 15 anos, é possível ver dentro de uma cesta de plástico a capa do LP “Bayou Country? da banda americana Creedence Clearwater Revival (um dos três LPs que o quarteto lançou em 1969!). Uma demonstração do bom gosto do jovem Kurt. Entre 1969 e 1970, o CCR foi gigante com uma sequência de sucessos na parada.

O líder e guitarrista John Fogerty sabia compor rocks aparentemente fáceis, melódicos, misturando country e rock de raiz, mas sem soar retrô. Fogerty também é um dos melhores gritadores da história do rock. Seria possível dizer que ajudou Cobain a saber como usar o berro vindo da alma com sabedoria.

O Nirvana tocou a clássica “Bad Moon Rising?ao vivo. Ela não fazia parte do álbum “Bayou Country?que aparece na foto citada, mas do LP seguinte, “Green River? O que indica que Kurt tinha mais de um disco do Creedence.

5- AC/DC: “Back in Black”

Se não foi a primeira, foi uma das primeiras músicas que Kurt aprendeu a tocar na guitarra por volta dos 14 anos. A histórica pauleira da banda australiana AC/DC se encaixou no interesse que Cobain teve pelo hard rock ainda nos anos 1970.

6- Led Zeppelin: “Heartbreaker”

O tal interesse acima citado de Kurt por rock mais pesado deveu-se a duas bandas, segundo ele próprio: Led Zeppelin e Aerosmith. O Zeppelin era gigante no mundo e o Aerosmith era gigante nos EUA na fase em que Cobain fazia a transição da infância para a adolescência.

Kurt até batizou o instrumental “Aero Zeppelin? da coletânea “Incesticide?(1992), em homenagem às duas bandas. Mas foi uma mũsica do Led Zep que teve mais vez em shows do Nirvana. Kurt se arriscou várias vezes no riff principal de “Heartbreaker? uma faixa do álbum “Led Zeppelin II?(1969) em que o guitarrista Jimmy Page exibe sua técnica no solo sem qualquer medo de parecer exibicionista.

7- Iggy and The Stooges: “Search and Destroy”

Os Stooges de Iggy Pop já eram punks antes do punk. Seus álbuns de 1969 (“The Stooges? e 1970 (“Fun House? são clássicos de barulho e sujeira. Mas Kurt gostava mais do terceiro, “Raw Power? lançado em 1973 e produzido por David Bowie. Com a banda rebatizada como Iggy and The Stooges neste LP, a abertura acelerada e caótica com “Search and Destroy?já dava o recado.

Na lista manuscrita de 50 álbuns favoritos citada na abertura deste texto, o primeiro disco anotado no canto esquerdo superior da folha de papel é “Raw Power?

8- David Bowie: “The Man Who Sold the World”

Bowie tem músicas e fases da carreira mais famosas, celebradas e imitadas. Mas Cobain criou uma fascinação pela música-título do álbum de 1970 do cantor-compositor inglês. A ponto de fazer uma cover muito fiel no programa “MTV Unplugged?em 1993.

Na cover, Kurt ludibria nitidamente o conceito de “acústico?do programa da MTV. Seu violão está plugado em amplificador e ele usa efeito para manter a sustentação nos solos.

9- Sex Pistols: “Anarchy in the UK”

O punk que explodiu no Reino Unido e nos EUA a partir de 1976 pegou Cobain. E, mesmo quando rico e famoso, ele se esforçou para manter uma certa ética punk e a devida sujeira sonora. Entre os favoritos de Kurt, estavam os pioneiros ingleses Sex Pistols.

O álbum “Never Mind the Bollocks ?Here’s the Sex Pistols?(1977) entrou no Top 50 de Cobain. E o Nirvana chegou a tentar uma cover de “Anarchy in the UK?num show em 1992.

10- The Knack: “My Sharona”

Por mais punk que se sentisse, Kurt nunca deixou de ter um ouvido atento para rock mais pop. E ele não tinha muito como escapar de “My Sharona? sucesso gigantesco de 1979 do quarteto americano The Knack, que gostava de imitar o visual dos Beatles em 1964/65 na época de seu primeiro álbum.

Cobain resgatou “My Sharona?da memória no show em Rennes, França, em fevereiro de 1994. Uma das derradeiras apresentações do Nirvana.

11- The Cars: “My Best Friend’s Girl”

Outro pop-rock relembrado por Cobain na turnê europeia de 1994. Ou melhor, no que viria a ser o último show do Nirvana e da vida dele. Em 1º de março de 1994, a banda se apresentou em Munique e tocou uma cover de “My Best Friend’s Girl? faixa do álbum de estreia do grupo americano The Cars, lançado em 1978.

O tema principal de guitarra desta música é “roubado?de “I Will? canção de 1968 dos Beatles, conforme admitiu Elliot Easton, guitarrista dos Cars.

12- Gang of Four: “I Found That Essence Rare”

O pós-punk que sucedeu o punk no Reino Unido e nos EUA na entrada dos anos 1980 também cativou Cobain. Músicas tensas, angulosas, secas e com temas diferentes plantaram sementinhas na cabeça de Kurt até florescerem em certas composições do Nirvana.

O quarteto esquerdista inglês Gang of Four indicou caminhos com seu álbum de estreia “Entertainment!? de 1979 (que Cobain incluiu em seu Top 50). Cobain chegou a dizer que o Nirvana nasceu como uma imitação de Gang of Four e a banda americana Scratch Acid.

“I Found That Essence Rare?foi e ainda é um dos principais destaques da obra do Gang of Four.

14- Scratch Acid: “Cannibal”

Já que o Scratch Acid foi citado por Cobain como uma influência inicial do Nirvana, vale ouvir “Cannibal? faixa de abertura do EP de estreia da banda, lançado em 1984. E, é claro, o EP “Scratch Acid?foi incluído por Kurt em seu Top 50.

15- Wipers: “D-7”

Uma das covers prediletas do Nirvana era “D-7? faixa de “Is This Real?? álbum de estreia da banda americana Wipers lançado em 1980.

No dia em que escreveu seu Top 50 de LPs, Kurt devia estar passando por uma forte fase de ouvir Wipers. Praticamente todos os outros artistas tiveram apenas um álbum, mas os Wipers tiveram TRÊS discos na lista.

16- The Vaselines: “Son of a Gun”

Kurt adorava a relativa inocência primitiva da banda escocesa The Vaselines. Tanto que incluiu na coletânea “Incesticide?duas covers deles: “Molly’s Lips?e uma versão mais pesada de “Son of a Gun? Depois, no “MTV Unplugged? Kurt também cantou “Jesus Doesn’t Want Me for a Sunbeam?

“Son of a Gun? do EP homônimo lançado em 1987, entra aqui porque a gravação dos Vaselines foi tocada no sistema de som do Morumbi durante os minutos de espera pela entrada do Nirvana no palco em janeiro de 1993.

17- Pixies: “Gigantic”

O quarteto americano Pixies teve influência pesada sobre o Nirvana. É possível identificar um parentesco de dinâmica e ritmo entre “Debaser?(faixa de 1989 dos Pixies) e “Smells Like Teen Spirit? A alternância entre momentos quietos e explosões no refrão também é comum às duas bandas.

A faixa favorita de Cobain estava no primeiro LP dos Pixies, “Surfer Rosa?(1988), produzido por Steve Albini ?que, em 1993, produziu “In Utero?para o Nirvana. “Gigantic?era a música dos Pixies que Kurt mais gostava. Principalmente porque era cantada de forma cool pela baixista Kim Deal em vez do líder e grande berrador Black Francis.

Cobain disse em 1992: “Queria que Kim compusesse mais músicas para os Pixies, porque ‘Gigantic?é a melhor dos Pixies e foi ela quem copoôs? Em seu Top 50, Cobain colocou tanto “Surfer Rosa?como “Pod? estreia de The Breeders, a banda que Kim Deal fundou inicialmente como projeto paralelo antes do fim da primeira existência dos Pixies em 1993.

18- Leadbelly: “Where Did You Sleep Last Night?”

Uma balada folk sombria, ameaçadora, bela em sua brutalidade. “In the Pines?(ou “Where Did You Sleep Last Night?? foi uma de inúmeras canções gravadas por Leadbelly (ou Lead Belly) nos anos 1930 e 1940 depois de ser descoberto numa penitenciária no estado de Louisiana em 1933 pelos pesquisadores John e Alan Lomax.

Cobain conheceu a canção com o amigo Mark Lanegan, vocalista do grupo Screaming Trees. Registrou sua própria versão épica no “MTV Unplugged? Música que encerrou a apresentação, é talvez a performance mais intensamente emocional de toda a carreira de Cobain.

19- Os Mutantes: “A Minha Menina”

No fim de 1992, quando se preparava para tocar no Brasil em janeiro de 1993, Kurt ganhou de um amigo os dois primeiros álbuns da banda paulistana Os Mutantes, lançados em 1968 e 1969. Cobain ficou fascinado com a inventividade psicodélica moderna de uma banda que fazia no “terceiro mundo?sons que ninguém fazia nos EUA ou no Reino Unido.

Em território brasileiro, Kurt manifestou o desejo de conhecer Arnaldo Baptista (um dos três cérebros dos Mutantes, junto a Rita Lee e seu irmão Sérgio Dias Baptista). Mas não teve como ir até o sítio em que o brasileiro morava em Minas Gerais. Conseguiu apenas enviar um bilhete desenhado e escrito de próprio punho.

Em entrevistas, Kurt falou empolgadamente sobre Mutantes e disse que se impressionava com o que eles faziam com uma caixa de distorção fuzz fabricada em casa (pelo irmão mais velho de Arnaldo e Sérgio).

Talvez não haja no repertório dos Mutantes melhor representação do uso do pedal fuzz excêntrico que em “A Minha Menina? música de Jorge Ben (Jor) que entrou no LP de estreia “Os Mutantes? de 1968.

20- R.E.M.: “Find the River”

Kurt adorava R.E.M.. Porque foi um símbolo do rock independente americano dos anos 1980 e não comprometeu sua visão de mundo ao assinar com a gigante gravadora Warner Bros.. Além da integridade, Cobain apreciava o som do quarteto.

Em seus últimos meses de vida, Kurt planejava compor e gravar um álbum calmo em parceria com Michael Stipe, vocalista do R.E.M. que virou seu amigão. Não houve tempo.

Em 8 de abril de 1994, perto do corpo de Cobain, o aparelho de som estava com o CD “Automatic for the People? brilhante álbum lançado pelo R.E.M. em 1992. Se chegou até o final do disco, Kurt ouviu a belĩssima última faixa “Find the River?

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바카라 용어;롤링이란 ?;온라인바카라 //emiaow553.com/seis-coisas-para-anotar-na-estreia-de-dorival/ Wed, 27 Mar 2024 14:48:15 +0000 //emiaow553.com/?p=560778 O Brasil não foi fantástico, mas não decepcionou na estreia de Dorival. Mas, se ele não quiser se contentar com as oitavas de final na Copa, precisa fazer bem mais

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A estreia de Dorival Júnior no comando da Seleção não foi perfeita – porque isso não existe – mas foi bastante promissora, apesar de algumas falhas estruturais que não fazem diferença num amistoso, mas vão decidir se Dorival vai durar aquele tempinho padrão até a Copa, dar uma surra em algum vizinho sul-americano para ter ilusões na Copa e voltar depois de uma derrota inesperada contra uma seleção de média para grande. Vamos listar algumas das coisas a observar.

O ataque é bom, mas isso meio que engrena sozinho. Ter o luxo de poder deixar Richarlison no banco já mostra que o potencial ofensivo – sempre um ponto forte nos times de Dorival – não precisa do técnico. Atletas experientes e jogando semanalmente contra os melhores times do mundo vão marcar gols com qualquer técnico. Todos os jogadores no setor mais alguns que Dorival não convocou na primeira chamada deixam poucas dúvidas sobre o estado da nossa vocação ofensiva.

A defesa?/b> certamente é o que vai fazer Dorival ficar mais ou menos no seu emprego. O Brasil não defendeu particularmente mal, mas para ter alguma ambição, o Brasil precisa aprender a defender o tempo todo, não só quando está sob pressão. Mais: as passagens dos rivais nas costas dos brasileiros sinalizam que o setor ainda não tem pai nem mãe. O lado positivo é que aparentemente mesmo os jogadores já consagrados estão dispostos a correr para fechar espaços, o que deixa a liberdade para Dorival não precisar de marcadores “puros? como também fazem os grandes times e seleções da atualidade.

O goleiro Bento não decepcionou e mesmo sabendo que não tem como ser titular na competição de Ederson e Alisson, teve uma estreia que podia ter dado muito errado (o goleiro espanhol que o diga). Não consigo ver Rafael como nome fixo em escalações futuras, mas Bento pode sonhar com novas convocações.

Endrick?com suas atuações, o palmeirense decretou oficialmente o fim da “era Neymar?na Seleção. Focado no jogo e objetivo, Endrick mostrou que um jogador, mesmo muito jovem, pode oferecer garantias a Dorival. É pouco provável que ele vire titular absoluto no momento porque o Brasil não precisa arriscar, mas claramente o Real Madrid fez um bom negócio contratando-o. Ainda mais do que técnica, Endrick parece comprometido com o seu papel. Com a orientação correta e sem deixar a cabeça vazia, o camisa 9 ou 10 do Brasil pelos próximos 10 anos convenceu.

E Neymar?oficialmente já não é o maior expoente do Brasil. Mesmo lesionado, passou o bastão para Endrick. Todo o hype da expectativa de promessas que nascem na Vila Belmiro não podem mais garantir a ele um papel principal. Jogando numa sub-liga, com muito mais relevância no Instagram do que em campo e com um histórico de lesões que sugere uma carreira mais curta do que o possível, Neymar deve ser convocado quando não estiver mais machucado, mas a realidade é que ele não é mais necessário, e sua presença causa uma série de desconfortos. Provavelmente ele terá de escolher entre o salário mais overpaid da história do futebol e uma transferência para o Flamengo por uma fração disso para garantir visibilidade.

Dorival não comprometeu, mas a interrogação persiste. Nesses dois jogos, o seu mérito foi o de montar um setor ofensivo sem volantes ou centroavantes, com todo mundo empenhado no ataque, além de uma leitura correta de não jogar com um trequartista atrás de um centroavante que o Brasil não tem (algo que Felipão não conseguiu ver em 2014, levando Fred e Jô). Os desafios de Dorival seguem sendo a montagem de uma defesa consistente (algo que ele nunca fez) e a gestão do peso de Neymar, seus patrocínios e a pressão da CBF. Numa frase, Dorival não deixou a bola de Tite cair, mas não pode se contentar com os resultados do antecessor.

Point Blank

O acerto da convocação foi a montagem de um time dinâmico, que topa correr. É uma excelente notícia para Dorival, se ele conseguir manter o comprometimento dos medalhões. Meio-campo e ataque juntos num setor só é um requinte que não é qualquer treinador que consegue.

Mas?/b> na defesa, é notória a falta de entrosamento (o que é natural) e a falta de movimentos dos jogadores na cobertura dos defensores. A quantidade de duelos individuais nos quais os defensores brasileiros ficam sem ajuda é preocupante. Não se trata da tática escolhida, mas de um mindset que ainda não está presente.

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바카라사이트;카지노사이트,온라인카지노사이트 //emiaow553.com/voce-conhece-os-tipos-de-fake-news/ Sat, 23 Mar 2024 19:01:42 +0000 //emiaow553.com/?p=559793 Desinformação não é somente sobre mentiras - é sobre a manipulação da verdade de algum modo. Veja aqui algumas das técnicas usadas para criar a próxima lorota que vai chegar no seu grupo de WhatsApp.

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O que chama a sua atenção para uma notícia para você achar que se trata de “fake news? Se você estiver na média, é algo contra seu político de estimação ou a favor de um opositor. Mas o que é escrito? Desinformação é só sobre mentiras? Quais os modos mais comuns para se começar uma história da carochinha? Quais técnicas eles usam? É o que vamos falar aqui hoje.

Muito provavelmente você já tropeçou num desses casos (e lamentavelmente tem uma boa chance de que você faça isso em alguma medida). Os participantes de uma rede de WhatsApp, por exemplo, recebem a informação através de alguém da família (um canal clássico da lorota) e passam adiante sem checar, quando confirma os próprios pontos de vista (se for contra, não). Seguem as estruturas mais comuns em desinformação:

Alarmismo: baseia-se em palavras emocionalmente negativas como medo ou indignação para aumentar o potencial viral do conteúdo. Normalmente esse tipo de desinformação ocorre depois de um evento de conhecimento geral, mas sobre o qual se tem pouca informação, como por exemplo, a pandemia. Curiosa e lamentavelmente, o alarmismo pode funcionar “ao contrário? na “negação?de um problema, como durante a pandemia com os Bolsominions dizendo que o vírus era uma mentira da esquerda.
Exemplos que você conhece ou deveria conhecer: sem dúvida, o ex-presidente Jair Bolsonaro é um ícone na perpetuação da ignorância (não só na pandemia).

Incoerência: a armadilha aqui é de se falar de vários argumentos que logicamente não podem ser todos verdadeiros ao mesmo tempo. Aqui, ocorrem situações nas quais uma profunda vergonha alheia vem para você só de olhar, e não raro, a pessoa em questão simplesmente não consegue entender a asneira que está falando. Dois exemplos que eu adoro: pessoas dizendo que a Covid-19 era uma criação de Bill Gates, fundador da Microsoft, “para ganhar dinheiro?(Gates tem uma fortuna pessoal de R$648 bilhões em março de 2024), ou o presidente Lula em campanha dizendo que ia proteger a Amazônia ao mesmo tempo que falava aos eleitores que ele “iam poder comer uma picanha de vez em quando?(ignorando que desmatamento e produção de carne andam de mãos dadas).
Exemplo que você conhece ou deveria conhecer: o ex- e lamentavelmente futuro presidente americano, Donald Trump, quando ele critica a elite e elogia o mercado de ações ao mesmo tempo.

Falso Dilema: apresentação um número limitado de escolhas como mutuamente exclusivas, conhecido como a “falácia do ou-ou”. Nem precisa ser de uma inverdade – basta que seja uma escolha que não precisa ser feita. O falso dilema normalmente envolve algo que mexe com a emoção das pessoas, como o argumento de que se chegarem mais imigrantes num país, as aposentadorias diminuirão.
Exemplos que você conhece ou deveria conhecer: o ex-Fenômeno Ronaldo, dizendo que se gasta muito dinheiro com saúde e segurança quando é preciso fazer estádios para a Copa do Mundo.

Bode Expiatório: Isolando uma pessoa ou grupo para receber a culpa injustificada por um problema, frequentemente visto ao longo da história e em eventos atuais. Esse tipo é um método que vem desde tempos bíblicos, e ele conta com a insegurança generalizada por um problema sem aparente solução. O propagador (normalmente um populista) foca num indivíduo ou grupo externo, diferente de seus seguidores, e diz que esse elemento externo é quem está causando o problema (e a solução passa por se livrar dele), como o argumento de que imigrantes trazem crime ou que seguidores de outra religião deixam Deus “furioso?
Exemplos que você conhece ou deveria conhecer: basicamente qualquer político populista em tempo de polarização, como Pol Pot (Camboja) e Slobodan Milošević (Sérvia).

Selecionar Fatos a Dedo: uso seletivo de fatos ou informações históricas para gerar entusiasmo por algo improvável. A definição disso se chama descontextualização. Você pega um fato (que não precisa ser falso) como prova de alguma coisa, e “esquece?de dizer o resto do quadro em volta dele. Por exemplo: um determinado político assume o governo de um país, faz a economia crescer “de repente? cria dois milhões e meio de empregos em seu primeiro ano de governo, para ser criticado por uma minoria que precisa ser expulsa (se você curtiu o político em questão, parabéns, você acaba de se tornar um apoiador de Adolf Hitler). O que você não diz é que esse mesmo cara levou 40 milhões de pessoas à morte. Exemplos que você conhece ou deveria conhecer: todos partidários e apoiadores de ditaduras.

Ataques Pessoais (Ad Hominem): ataque à pessoa que faz um argumento em vez de abordar o próprio argumento, com o objetivo de desviar o foco do assunto em questão. Um clássico da desinformação que não tem hora para acontecer. É, sem dúvida, o maior agravante de polarização porque foca num ataque pessoal com intuito, quase sempre, de ganho próprio. Não é só usado por ditadores radicais, mas por uma vasta gama de políticos que contam com um grande número de seguidores mesmo em democracias. Em democracias, esses ataques se intensificam muito em campanhas políticas, mas uma vez apuradas as urnas, o opositor que era a própria encarnação de Satanás até meia hora atrás, vira um potencial aliado. Exemplos que você conhece ou deveria conhecer: o atual presidente, Lula, cujos “inimigos?pré-Bolsonarianos, o PSDB (que ele comparou ao nazismo em 2014) ou Marina Silva eram tratados a pontapés sem nenhuma distinção em relação a radicais golpistas.

“Fake news? ao contrário do que se pensa, não são somente mentiras ou conteúdo de ódio. Estudos mostram que políticos populistas são agentes de polarização (e se você pensar em Lula e Bolsonaro, não tem como negar). A tensão gerada pela polarização, por sua vez, é que, após passar de um determinado limite, leva os opositores à uma espécie de cegueira, onde, literalmente, eles/elas passam a amplificar qualquer informação que confirme seus ódios, medos e preconceitos, ignorando qualquer resquício de verdade. O ódio da próxima eleição está sendo produzido agora.

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카지노게이밍 ;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/no-futebol-tudo-esta-a-venda-e-se-esta-a-venda-a-nike-compra/ Fri, 22 Mar 2024 17:55:24 +0000 //emiaow553.com/?p=559811 O anúncio do contrato de patrocínio da seleção alemã de futebol com a Nike e a saída da Adidas desmorona um símbolo nacional de 70 anos

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Pouco depois do fim da 2ª Guerra Mundial, a Alemanha estava devastada. Tinha perdido 8 milhões de pessoas na guerra que ela própria começou. Tinha sido dividida como um pedaço de carne entre os vencedores da guerra. Praticamente todas as cidades históricas foram reduzidas a escombros. O orgulho alemão que tinha iniciado duas guerras estava em pedaços. Foi nessa Alemanha que nasceu a Adidas e é por conta disso que o anúncio do contrato de patrocínio da seleção alemã de futebol com a Nike beira o inacreditável.

O negócio familiar de dois irmãos, Gebrüder Dassler Schuhfabrik, (”Fábrica de sapatos irmãos Dassler? foi o ponto de partida do que viria a ser a Adidas. Na década de 1920, os irmãos Adi e Rudolf, achavam que conseguiriam fazer calçados para esportistas terem melhor desempenho.

Imediatamente seus produtos começaram a ser conhecidos pela leveza, e não só foram usados por esportistas alemães nos jogos de 1928 e 1936, como também de estrangeiros. E foi com usando os tênis dos irmãos Dassler que o americano Jesse Owens conquistou quatro medalhas de ouro, deixando Hitler humilhado.

Depois da tragédia da guerra, Adi e Rudolph decidiram se separar. Adi criou a Adidas, e Rudolph, a Puma, hoje dois dos maiores produtores de material esportivo no mundo.

E por que a Adidas é importante para a Alemanha?

Adidas é mais do que uma marca para muitos alemães; é parte de sua identidade nacional e orgulho. Fundada em 1949 em Herzogenaurach, Baviera, foi a Adidas que calçou os alemães — mesmo quando eram duas “Alemanhas?— de todos os Mundiais de lá até aqui. Os campeões mundiais levantaram a taça usando Adidas.

A imagem de Franz Beckenbauer na final da Copa de 1966 e 1974 faz parte da cultura pop alemã. A empresa foi uma das marcas alemãs que virou líder global e ajudou os alemães a recuperar o orgulho, com inovações tecnológicas e iniciou o trend da indústria patrocinando atletas.

Hoje a federação alemã anunciou um novo contrato com a Nike que entrará em vigor a partir de 2027 e durará sete anos. Bernd Neuendorf, o presidente da entidade, disse que continua “fortemente comprometido?com a Adidas até 2027 (inclusive na disputa da Euro 2024). E justificou o negócio dizendo “que era uma proposta muito superior financeiramente? “Eu sinceramente não consigo imaginar [a Alemanha usando Nike], disse o ministro da economia, Robert Habeck, ao comentar a notícia. “Eu acho que deveria haver um pouco mais de patriotismo? completou.

O que representa a  Nike no futebol

A primeira coisa que me veio à cabeça — óbvio — foi me lembrar que a Nike é a única empresa de material esportivo que eu sei que foi investigada por corrupção em seu próprio país, além de toda a lama envolvendo a CBF há décadas, período entre as quais se fizeram algumas das mais horrorosas camisas da Seleção. Mas depois, apurando a notícia, vi que a Nike não é a única empresa na situação. Mas ainda assim, a imagem que a Nike tem para mim é manchada.

A segunda coisa que me veio à cabeça foi pensar em qual a necessidade de uma federação rica em um país rico, que não tem acionistas e cujo maior patrimônio não pertence a ela, precisa assinar um contrato só porque ele paga mais. Sim, é a mesma lógica pela qual a CBF rifou a Seleção Brasileira — de que atletas patrocinados pela marca tinham preferência nas convocações, direito de explorar amistosos em campanhas de marketing, etc.

Não é preciso argumentar sobre como é cinzento o passado da Nike com o Brasil, onde já teve até CPI batizada com o nome dela (para não falar na operação que prendeu o ex-presidente da CBF na Suíça).

Passado o choque, veio uma certa melancolia. O futebol é um negócio há muito tempo. Quem já cobriu ou trabalhou com futebol sabe que achar um atleta que realmente se preocupe com seu clube é dificílimo. Agentes que pagam bola para diretor facilitar transação é quase default.

Sim, eu sei de tudo isso, mas um futebol onde Umbro e Adidas não vestem Inglaterra e Alemanha me parece demais. É imaginar o Carnaval do Rio patrocinado por uma vodka russa ou algo assim. Clubes venderem até a mãe por mais dinheiro eu lamento, mas entendo, mas uma federação podre de rica como a alemã não precisa de dinheiro extra. Dinheiro, diga-se, conseguido com um símbolo do povo alemão, símbolo que a federação só explora. E agora, visivelmente, sem a menor vergonha.

O que será da Alemanha com a Nike no futebol

A Alemanha com a Nike, para mim, está totalmente em linha com uma Copa do Mundo com 64 países, uma Liga dos Campeões com fases de grupo ampliadas para ter mais tempo de TV a se vender e com o maior craque da atualidade aceitar que o califa ou o cazzo que seja venha pôr uma roupinha folclórica nele só para mostrar como no Catar quem manda é ele (como se ninguém soubesse). Ex-jogadores em atividade aceitarem ir jogar no regime mais autoritário do mundo para ganhar centenas de milhões, eu entendo — para eles, vale tudo.

Mas o próximo capitão da Alemanha usando uma camisa roxa com um rinoceronte amarelo porque um focus group do marketing da Nike disse que vende mais, não, não dá para engolir.

Point Blank

História Numa copa dos anos 80 (se não me engano), havia uma propaganda nas revistas brasileiras que dizia: “Imagine a Copa sem 18 times. Agora imagine o Mundial sem a bola. Pronto, você imaginou uma Copa sem a Adidas?

Enquanto isso?A Nike faz o vídeo mais sensacionalmente flopado da história das Copas para marquetar seus patrocinados, em 2014. Você não se lembra do videozinho onde Ronaldo era o técnico e David Luiz leva a bola até a linha do próprio gol para sair driblando? Não se lembra? Eu GARANTO que os brasileiros que estavam no 7 a 1 se lembram. Puro Schadenfreude (cheque aqui).

Filme A história dos irmãos Dassler, Adidas e Puma virou filme. Não é fantástico cinema, mas a história é bem legal. Cheque abaixo.

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온라인카지노;바카라사이트,카지노사이트,온라인카지노사이트 //emiaow553.com/dorival-e-o-resgate-do-brasil-no-simbolismo-de-wembley/ Thu, 21 Mar 2024 13:33:43 +0000 //emiaow553.com/?p=559333 No domingo, Dorival Jr. atingirá o auge de sua carreira logo na estreia pela seleção, mas será que ele entende o peso simbólico de Wembley?

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Dorival provavelmente não esperava que um dia fosse entrar no túnel de Wembley como técnico da Seleção Brasileira. Seu retrospecto é bom para o futebol brasileiro, mas não o suficiente para levá-lo à vaga. Ele também não era um carreirista como Zagallo, um que trama no escuro e se escora em poderosos de modo maquiavélico para conseguir o que quer. Seja por que razão for, no próximo domingo, ele vai atingir o auge de sua carreira, mas será que Dorival entende o peso simbólico que Wembley tem?

Wembley é um local tão significativo para a Inglaterra quanto o Big Ben, ou a London Tower. O primeiro jogo do estádio foi uma final da Copa da Inglaterra em 1923 entre Bolton e West Ham. O jogo é histórico em si, com um recorde de público jamais igualado. O estádio esperava 100 mil espectadores, mas as estimativas são de que havia entre 200 e 300 mil pessoas nas arquibancadas. Em Wembley, a rainha Elizabeth entregou a taça de campeão mundial ao capitão Bobby Moore no único título mundial da Inglaterra. Uma olimpíada aconteceu ali, em 1948. Foi em Wembley que a Hungria de Puskas deu um choque de realidade nos ingleses, num massacre de 6 x 3, onde taticamente, nascia um futebol novo. Pelé deu sua contribuição para a sacralidade de Wembley dizendo que “Wembley é a catedral do futebol? O futebol, como explicou o historiador Eric Hobsbawm: “O esporte que o mundo adotou como seu foi o futebol, filho da presença econômica global da Grã-Bretanha”. Wembley é o marco zero disso.

Mas o local não tem apenas ligações com o esporte. O show britânico do Live Aid em 1985, uma ação de inúmeras estrelas da música para arrecadar fundos contra a fome na Etiópia, ocorreu no estádio, num evento transmitido para todo o mundo, cujo alcance global foi inédito. David Bowie, Queen, Paul McCartney, Elton John, The Who, Dire Straits foram alguns dos míticos nomes a tocar na “Catedral? Michael Jackson, sozinho, levou mais de meio milhão de pessoas em sete shows feitos lá. Os Beatles fizeram um de seus shows mais famosos na Wembley Arena, a dois quarteirões do estádio, quase 60 anos atrás, em abril de 1964, no auge da Beatlemania.

É pouco provável que Dorival tenha pensado em qualquer um desses símbolos além da Copa de 1966. Boleiros raramente prestam atenção no que não os atinge diretamente. E provavelmente, se questionado sobre o simbolismo de Wembley, daria a resposta padrão de que se trata de um estádio histórico, muito importante, etc, etc. Mas isso não faz diferença, certo?

Errado.

Vamos pensar em símbolos. Na Copa de 2014, Luiz Felipe Scolari tinha nas costas o peso de apagar a derrota de 1950, no mesmo Maracanã. 64 anos de espera para um futebol que tinha naquele 2 a 1 a sua maior falha. Jogos com tal dimensão não premiam o melhor time, mas o mais forte psicologicamente. Nisso, o símbolo tem um papel decisivo. Felipão não tinha bagagem para entender que a disputa era na cabeça dos jogadores, muito mais do que nos pés. Seu time foi jogado embaixo de um caminhão. Os atletas entenderam o peso, mesmo se não entenderam de onde vinha. Thiago Silva chorando antes dos pênaltis contra o Chile é um exemplo claro de um time que precisava ter fibra, mas só tinha leveza. 

Felipão apostava em Neymar (que teve a sorte grande de se machucar), e fez uma das piores escolhas da história do futebol brasileiro ao substituir o santista com um inexistente Bernard. Tecnicamente, aquele time não era tão ruim para ser massacrado, mas mentalmente, era irrelevante. Era preciso um grupo com nervos de aço como o Flamengo de Zico ou o Corinthians de Sócrates para desfazer a vitória de Obdulio Varela, Schiaffino e Ghiggia. Scolari não acreditava no peso simbólico. O resultado foi o que se viu.

Indo um pouco mais nos símbolos: somos um país que destrói seus símbolos e mitos. Quase não temos cidades históricas preservadas. Nós não só demos o maior vexame esportivo da história em 2014, como também, além do eterno desfile de cartolas corruptos, chegamos à surreal situação de sermos a única seleção do mundo que tem dois estupradores condenados pela justiça em nossa história. Deixamos um museu arder em chamas por conta de uma instalação elétrica feita nas coxas. Não, não acreditamos em símbolos que não sejam populistas picaretas. Hoje, dez anos depois do vexame do 7 a 1, com uma fila de presidentes da CBF com problemas policiais, o AncelottiGate, o flop de Fernando Diniz, condenações de estupro de dois nomes significantes, a Seleção sofre em campo e no que ela representa.

Dorival faria bem ao se lembrar da vitória de 1 a 0 do Brasil de Telê em 1981, vencida com um gol de Zico. Ou saber mais de como Puskas, Bozsik e Hidegkuti desmontaram o “Three Lions? Com alguma humildade para se informar do que não acontece em campo, ele poderia entender que “há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia? O Brasil de hoje precisa. Está ferido, doente, preso num neurótico braço-de-ferro entre o roto e o rasgado. Se o Brasil de Dorival resgatasse o símbolo que é a Seleção Brasileira, maus resultados seriam irrelevantes. Para essa tarefa de Hércules, ele não poderia estrear em um lugar melhor.

Point Blank

Em Wembley…a Inglaterra saiu derrotada em 12% das vezes (39 jogos em 312). Para azar nosso, o maior artilheiro inglês no estádio deve estar em campo, o atacante Harry Kane (25 gols). Das 26 vezes que jogamos lá, só vencemos 4.

O 7 a 1 deles A vitória húngara em 1953 era uma carreta de peso simbólico: um futebol jogado de um modo totalmente diferente, o sucesso de um país comunista contra o imperialismo Britânico. O escritor húngaro Péter Esterházy escolheu Puskas como a pessoa mais importante do século 20, porque ele era um transgressor contra o sistema, um rebelde indomável, o herói que vence a disputa impossível.

Nós vencemos Em 1981, num jogaço no qual o Brasil mágico de 1982 estava ganhando forma. Veja o compacto porque vale a pena.

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메이저 온라인 카지노사이트 추천 목록 TOP 10;온라인바카라 //emiaow553.com/a-eterna-lista-de-contas-que-temos-de-pagar-pelos-estaduais/ Mon, 18 Mar 2024 20:24:03 +0000 //emiaow553.com/?p=558707 No país dos contrastes, o futebol se aproxima do primeiro compromisso de Dorival Jr. na Seleção com uma distopia: a pré-temporada televisionada que são os estaduais.

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Dorival Jr. já deve estar em modo [estreia] aguardando seu primeiro jogo comandando a cadeira mais elétrica do Brasil, e pensando como lidar com a incerteza e suspeita que paira sobre os jogadores chamados por ele mas eliminados dos Estaduais. Rafael, Pablo Maia (São Paulo), André (Fluminense) e Leo Jardim (Vasco). Qual o peso que isso pode ter no modo como ele vai gerir seu primeiro teste?

Vamos por partes: os estaduais são uma mina pronta para explodir no calendário dos clubes. Eles não valem absolutamente nada. O campeão não é favorito por tê-lo vencido, mas os derrotados (e seguindo a lenda urbana dos ?2 grandes?– nove clubes) já vão para o resto de suas temporadas com a água chegando no pescoço. Os clubes com alguma aspiração nacional deveriam esquecer o torneio e escalar seus reservas, só usando as partidas para dar ritmo de jogo para o resto do ano.

Mas não é assim. Quem perde, é malhado e dane-se se tem alguma justificação (Thiago Carpini, técnico do São Paulo que o diga).

Como o problema se transfere para Dorival?

O neotreinador da Seleção está sendo observado com lupa. Sua carreira não justifica a importância do cargo, ainda que pese a zona que a CBF faz (e sempre fez) tomando uma medida errada depois da outra. Dorival precisa, no mínimo, mostrar um futebol convincente, ainda que não vença dois adversários muito à frente. Salvo engano meu, os espanhóis completarão um ano sem derrotas caso não percam para o Brasil (ou oito partidas). Os ingleses, vêm de uma série ainda melhor – 10 partidas – ainda que com um empate com a Macedônia (o “do Norte?é só devido ao desespero do país para entrar na União Europeia, pois a Grécia alega que os macedônios poderiam argumentar que têm direito ao território da antiga macedônia, hoje parte da Grécia).

Que argumento tem Dorival para defender que Pablo Maia ou André, sem nem mesmo terem conseguido uma classificação num torneio patético, podem entrar em dois templos do futebol mundial – Wembley e o Bernabeu (mais sobre isso na próxima coluna) – de igual para igual? Ou que um goleiro eliminado pelo Nova Iguaçu?

O problema não é técnico, mas psicológico. Os jogadores que Dorival quer “testar?serão muito mais cobrados do que os habituês da Seleção. Vini Jr. e Gabriel Jesus já estiveram onde Rafael e André estão, mas uma estreia jogando pelo Brasil, exige performance imediata. Na cabeça dos jogadores, o que se passa agora é “posso entrar em campo contra a Inglaterra em Wembley e não consegui ganhar nem do Nova Iguaçu? Isso não tem nada a ver nem mesmo com a performance individual deles em seus clubes. O ponto é que os novatos precisam entrar matando um leão por dia (contra a Inglaterra, perdão pela piada, “três?leões). As escolhas do treinador ficam um pouco mais sob pressão. Para jogar com os melhores jogadores do país, você tem de – no mínimo – fazer a diferença no seu clube, e esses quatro chegam tendo falhado em testes pífios (embora André possa alegar que foi eliminado pelo melhor time do Brasil).

Nesse momento, vale a pena considerarmos quais os benefícios de torneios que só existem por conta da cleptocracia legal da CBF. Os estaduais são o pagamento anual que os “sequestradores?das federações cobram pelo refém que é o futebol brasileiro. Se Dorival tivesse convocado todos seus melhores jogadores, sem nenhum nome polêmico, ele já estaria sob pressão. Com a chamada de quase metade do time de atletas sediados no Brasil, ele aumentou consideravelmente o cacife da sua aposta. Quando quatro desses nomes chegam com derrotas para Novorizontino e Nova Iguaçu, o peso da escolha aumenta.

É perfeitamente possível que Dorival vá muito bem em sua estreia e mesmo que esses quatro atletas joguem e se destaquem. Muitos jogadores chegaram à Seleção em situações desfavoráveis e foram bem. A verdadeira questão é: por que precisamos adicionar esse suco de abacaxi atômico num futebol que poderia ser tão melhor? Isso para não falar da própria Seleção, o único verdadeiro símbolo brasileiro junto com a Amazônia – ambos massacrados pelo interesse de meia dúzia de [BEEP]. Mas essa é nossa história, não é? Um oceano de talento desperdiçado para atender os interesses de um pequeno grupo que, frequentemente, merecia tratamento jurídico-criminal. Vamos, lá, Wembley que nos aguarde?/span>

Point Blank

  • PVC está coberto de razão ao defender Carpini no São Paulo, mas a verdade é que 1) a eliminação na Libertadores em qualquer lugar que não a final vai lhe custar o cargo e 2) ele está usando o boilerplate do treinador brasileiro: um monte de jogadas ofensivas plásticas e uma defesa cujo posicionamento demitiria o treinador dos juvenis do Wycombe Wanderers.
  • Os estaduais precisam acabar. O eixo Rio-SP vê jogos lamentáveis ano após ano, mas não tem noção do que ocorre pelo país afora. O futebol amador no Brasil (que é onde todos os clubes que não estão em algum nível do Campeonato Brasileiro deveriam estar) tem que ser bancado pela CBF, com o dinheiro gerado por uma das (ainda) seleções mais requisitadas do mundo. França e Inglaterra têm ecossistemas amadores fantásticos, onde o time do seu pub pode acabar jogando contra o Manchester United.
  • Os jogadores que atuam no Brasil, por conta do calendário macunaímico que têm, têm no mínimo um mês de férias a menos do que deveriam. Isso significa jogos piores, mais lesões, pressão nos clubes de maior relevo, etc.

 

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카지노 롤링;카지노사이트, 카지노, 바카라;카지노사이트킴 //emiaow553.com/qual-jornalismo-precisamos-salvar/ Wed, 13 Mar 2024 20:16:06 +0000 /?p=557634 "O jornalismo é mesmo necessário? Jornalismo importa? Qual jornalismo?" Leia na coluna de Caio Maia para o Giz Brasil

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Comecei o ano acompanhando duas crises em jornais importantes. As duas em publicações recentemente adquiridas por fundos ou por caras muito ricos: o Los Angeles Times e os tradicionais Diário de Notícias e Jornal de Notícias, de Portugal (ambos do mesmo grupo). No primeiro caso, cortes profundos no pessoal. No segundo, salários atrasados e a ameaça de que os títulos podem simplesmente fechar.

Desde então o debate se alastrou e dominou praticamente qualquer conversa entre jornalistas, principalmente nos países que não são o Brasil. As discussões sobre o tema há algum tempo são numerosas, em alguns casos são até profundas, e quase sempre chegam à conclusão de que o jornalismo como o conhecemos vai morrer.

A diferença é que agora elas têm chegado à conclusão de que vai morrer e é agora. As conversas também costumam chegar à conclusão de que “o jornalismo é necessário”. Genericamente, porém.

A primeira pergunta, entretanto, deveria ser, mas nunca é: o jornalismo é mesmo necessário? Jornalismo importa? Qual jornalismo? As investigações profundas? As manchetes dos portais? As colunas do Elio Gaspari? O Jornal Nacional?

Dizer que “jornalismo é importante?é simplificar as coisas, supor que só existe um tipo de jornalismo, e que todos concordamos em que tipo é esse (exatamente para poder dizer que ele é necessário).

Podemos entrar numa longa charla sobre o que é ou não jornalismo e perder longas linhas e preciosos minutos pra não chegar a conclusão nenhuma em podcasts e congressos de entidades de jornalistas frequentados sempre pelos mesmos (poucos) jornalistas.

Podemos, também, dar um ou dois passos pra trás e mudar a primeira pergunta: o que nisso que chamamos “jornalismo” há mais ou menos vários séculos é importante? Fica um pouco etéreo, porém, me parece, mais orientado a entender a treta de fato: o que é necessário? Necessário pra quem? Por que? E, principalmente: se é necessário, por que 99,99% das pessoas está absolutamente cagando para o tema?

*

Para mim, o jornalismo é necessário. Para a minha vida. Eu leio jornal, inclusive quando viajo para outros países em que eu entenda a língua. Para mim é necessário saber o que acontece, os contextos em que a vida se passa, mesmo que os casos individuais não tenham ligação direta com a minha vida — que me importa, na prática, se um político dos Açores é acusado de corrupção?

Para mim, importa saber o que acontece no governo dos Açores, no parlamento grego ou no cinema indonésio da mesma maneira que não importa saber o que acontece com 12 (ou 10 ou 15, sei lá eu) seres humanos irrelevantes trancados numa casa.

Mas esse sou eu. Independentemente de eu considerar que a minha escolha nesse caso é “superior” à outra (e eu considero, desculpa aí, mais sobre o meu elitismo abaixo), ela, pelo jeito, não é a escolha de muitas pessoas, que não lêem jornal nem na própria cidade (e assistem BBB e Ilhados com a Sogra).

Meu amigo e colega jornalista Marlos Ápyus postou o seguinte comentário em um post que escrevi sobre isso: “A realidade sempre foi rica em informação. O jornalismo sempre foi uma curadoria dessa realidade, entregava um pacote do que mais relevante você precisava saber.”

E acrescenta, entre outros pontos que eu vou abordar mais pra frente: “Alguém consome jornalismo porque quer estar bem informado, e a internet não informa bem, não tem esse poder de curadoria, porque a internet entrega tudo.?/p>

Este me parece ser o ponto de partida fundamental: a realidade é rica em informação, em teoria, o jornalismo surge porque as pessoas queriam saber o que estava acontecendo ao redor delas, queriam ter um alcance de informação maior do que as conversas do dia a dia podiam entregar.

Tem dois elementos aí: 1) as pessoas querem saber; e 2) a impossibilidade de conseguir saber isso sem ajuda. Então partimos do princípio de que, no início, era isso: gente querendo saber coisas que não tinha como saber de outro jeito. Alguém descobria, escrevia no papel, multiplicava o papel e distribuía.

O que as pessoas queriam saber em 1605, quando foi publicado aquele que é, segundo a Wikipedia, considerado o primeiro jornal do mundo? O nome da publicação, em alemão, publicada em Strasbourg, era “Relato de todas as histórias distintas e memoráveis”. O que era distinto e memorável em 1605, porém? E com que alcance? As pessoas queriam saber sobre o que fazia o governo? Se os Estados vizinhos estavam em guerra? Se a safra do trigo ia ser boa? Se o padre estava tendo um caso com a vendedora de flores?

Provavelmente desde a origem o que “importa” era decidido tanto por quem lia como por quem publicava – ou por quem autorizava a publicação. No Reino Unido, por exemplo, demorou mais de 100 anos para os jornais poderem publicar o que se discutia no parlamento.

Da mesma maneira, considerando que no século 17 mais ou menos um quarto da população,  no máximo, sabia ler, partimos de algo feito pelas elites e para as elites – e obviamente defendendo o interesse das elites.

(As mesmas elites que em 2024 se sentem especiais porque se interessam pela política dos Açores e não sabem o nome de nenhum participante do BBB. Vai vendo.)

*

É importante voltar para isso porque uma grande parte das discussões sobre a importância do jornalismo e como salvá-lo volta a tempos em que os jornais eram o que os americanos chama de “gatekeepers?da informação, eram quem decidia o que importava e deveria ser discutido. Quando a internet começou a se popularizar, ninguém via isto como algo positivo. Por que meia dúzia tinham o poder de decidir o que importava e poderia ou deveria ser publicado?

Imaginava-se que a democratização que a internet traria avançaria no sentido de permitir queo leitor, acima de qualquer coisa, o interesse (do) público determinaria o que tem relevância ou não. E durante um curto período foi assim, pelo menos para a parcela então pequena que tinha acesso à internet.

Tudo muda, porém, quando saímos daquela pequena elite e entra na brincadeira aquele elemento conhecido como “todo mundo? a imensa parcela da população que nunca teve nenhum tipo de acesso a qualquer conteúdo informativo, e que de uma hora para outra se torna não só receptor da mensagem como também emissor.

A bagunça é geral e não é pequena, porque é muita gente, muito mais gente do que antes estava no jogo, e essas pessoas não participaram daquele combinado que vigia até então. Elas não sacralizam ninguém, não respeitam nenhuma das regras não escritas daquele jogo. E é aí que o modelo vai pro vinagre.

“Espera, cara. Não estou entendendo seu ponto de vista, que me parece bastante elitista. Você está dizendo que tudo dá errado quando mais pessoas começam a consumir informação??Pois é, o modelo era para uma elite. Não tem como funcionar para todos. Se isso é bom ou ruim tanto faz.

Funcionava para poucos, para muitos não funciona. E o que entra no lugar desse modelo é ainda pior que ele, por muitos motivos, mas não porque inclui mais gente. A reação de algumas pessoas então normalmente aponta da direção do “precisamos dos gatekeepers? porque bem ou mal mesmo na época em  que poucos tinham acesso à produção da informação ainda havia quem defendesse o interesse daqueles que estavam de fora desta elite. O que é, este sim, um pensamento elitista, que supõe que a massa não sabe o que precisa, e que alguém precisa lhe apontar os caminhos.

Nesse sentido, outro amigo, o também jornalista Rodrigo Borges, observou: “Não creio que aquilo que as pessoas ignoram não é necessário. Acredito que muitas pessoas ignoram o jornalismo justamente porque não entendem sua função, porque não acreditam mais nele ou porque acham que respostas de pesquisas feitas no Google são tão sérias quanto uma apuração jornalística.

Penso que falta no jornalismo (ao menos no Brasil) algo que também falta em grande medida à Academia: pés no chão, se comunicar com as pessoas de forma precisa e objetiva e com fácil compreensão. Mas cada vez mais vejo jornalistas fazendo jornalismo pros colegas, pra fazer postagem no Linkedin e ganhar elogios e prêmios.”

Aí você cai de novo em um ponto que vem sendo discutido há tempos já: as pessoas se interessam por assuntos, pouco importa se eles vêm jornalisticamente ou na forma de entretenimento. Elas querem um mix de conhecimento com alienação, em medidas diferentes para cada um.

E, hoje, elas têm mais interesse em saber sobre idiotas trancados em uma casa do que sobre a guerra na Ucrânia ou as decisões do Congresso que impactam as vidas delas. O ponto que eu venho tentando enfatizar, é: importa mais que as pessoas saibam o que se passa no Congresso do que no BBB? Importa para quem?

Claramente no plano individual, não importa. Assim como claramente no plano social importa. Então a gente tem que sair da esfera individual para tentar responder essa pergunta no degrau da sociedade.

Outro amigo jornalista, este famoso, André Forastieri, em um post dele mesmo, não no meu: “Sem jornalismo, com seus muitos defeitos, não há nenhuma possibilidade de liberdade, que dirá de justiça social. A possibilidade de fiscalização independente, de apuração, reportagem, análise e crítica, é a condição mínima para avançarmos. Menos jornalismo é garantia de retrocesso.” Impossível discordar. Ou não é?

Dizer que “o jornalismo é necessário porque os poderosos precisam ser fiscalizados” coloca o jornalismo, e o jornalista, numa prateleira moral alta, e dificulta as discordâncias. Quem pode discordar de que é importante fiscalizar os poderosos, principalmente os que detêm poder político e administram dinheiro público?

O jornalismo que a gente tem hoje, porém, tem feito isso? Que porcentagem do jornalismo que se faz hoje tem apuração e investigação? E influencia as decisões das pessoas que influenciam nas vidas delas mesmas?

*

Isto aqui é um longo devaneio. Começa com perguntas que parecem razoavelmente claras pra se embrenhar em uma longa, escura e misteriosa selva — não à toa estou escrevendo este primeiro artigo há seis semanas sem conseguir terminá-lo. O jornalismo como conhecemos está morrendo, e não há nenhuma clareza sobre o que pode vir no lugar.

Discussões com foco são legais, mas me parece claro que esta discussão quando tenta focar acaba apontando para direções que não vão levar a caminhos diferentes dos que estão na mesa hoje. A questão é mais complicada do que isso, e envolve mudar as perguntas, e tirar as amarras das respostas. É permitido e bom focar quando temos uma idéia de onde queremos ou pelo menos podemos chegar.

Entendo que quando discutimos o futuro do jornalismo estamos muito longe disso. O máximo que temos conseguido é observar “o que está dando certo”. E tentar, sempre sem sucesso, replicar, até porque ninguém entendeu porque o que está dando certo está dando certo, nem se vai continuar dando certo.

Eu não sou um teórico do Jornalismo, inclusive não sou teórico de coisa alguma, nem Jornalismo eu estudei. Considero que minha contribuição fundamental para qualquer debate é propor perguntas e ficar de olho nas outras perguntas que estão sendo propostas. E questionar cada pequeno pedaço de cada resposta.

Entendo, também, que este debate não é para os teóricos e nem só para os jornalistas e pessoas que já consideram que o jornalismo importa. Imagino que, no final, podemos todos concordar que a única maneira de salvar o jornalismo é aumentar seu alcance, e não vamos aumentar o alcance falando só entre nós.

Voltando às perguntas lá de cima, entendo que não é difícil entender o que no jornalismo é necessário, pra quem isso é necessário e por que. Sobram perguntas, porém. A primeira, também lá de cima: se é necessário, por que 99,99% das pessoas está absolutamente cagando para o tema? Outra que surge no processo de discussão: o jornalismo que estamos tentando salvar atende a essas necessidades sociais que apontamos acima?

Para o próximo texto, espero que não daqui a seis semanas.

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코리안 스피드 바카라 소개 및 특징;라이브바카라사이트 추천 //emiaow553.com/o-que-a-desinformacao-faz-para-a-sua-saude/ Tue, 12 Mar 2024 21:41:04 +0000 /?p=557581 Você já sabe ou ouviu falar que a desinformação é a doença dos nossos tempos - em sentido figurado. Mas talvez você não saiba que o excesso de "fake news" pode te deixar mental e fisicamente doente - literalmente.

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Em 2020, uma mensagem viralizou no Irã nos primeiros meses da epidemia de Covid. Usando o WhatsApp como plataforma, a mensagem dizia que a ingestão ou aplicação de metanol nos olhos eliminaria o vírus imediatamente. Mais de 5 mil pessoas foram internadas com intoxicação ou queimaduras severas, 700 morreram e 90 perderam a visão, incluindo ao menos uma criança de dez anos. Essa é a parte “social?da doença das fake news e como elas são letais e dividem sociedades. Mas você – sim, você que me lê aqui – pode acabar física ou mentalmente doente por exposição à desinformação.

Estudos comprovaram de diversas formas que o contato de audiências com “fake news?podem levar a condições clínicas porque elas ativam mecanismos de autopreservação primários que levam o indivíduo a níveis de estresse altíssimos. Esse estresse não vai só gerar uma sensação muito incômoda de ansiedade, medo e depressão, mas eventualmente até doenças mentais.

Isso não é coincidência. Quando somos “informados?dos riscos que estamos correndo, nosso cérebro gera alertas para que nosso corpo e mente sejam preservados. A vulnerabilidade aumenta em certos grupos de risco: indivíduos que vivem sozinhos, e aqueles com níveis de educação mais baixos e, por consequência, menos recursos para detectar as inverdades.

Ataques de pânico, fobias, transtornos obsessivo-compulsivos, perda de memória podem afligir você, mas coisas ainda mais surreais são possíveis. Num dado ponto, a mente da pessoa exposta a grandes volumes de desinformação que trazem “provas?de como sua vida ou país estão ameaçados vão fazer com que seu cérebro “produza?verdades para justificar aqueles comportamentos. Você vai acreditar nas mentiras que você mesmo criou (ainda que inconscientemente)

O impacto emocional é devastador, especialmente quando sua dieta de “mentiras?gera indignação, medo e afins, e não raro, leva a comportamentos extremos como suicídio ou tentativas de homicídio. E não pense que isso só ocorre com quem já tinha distúrbios anteriormente: pessoas completamente sãs podem se deixar levar pelo caráter “identitário?das mensagens e começar a interagir com elas mesmo sem perceber.

Isso não é coincidência. Os agentes de desinformação contam com algumas características quando produzem seu conteúdo. Informações que causem medo ou incerteza vão pegar você em níveis subconscientes, onde as chances de você conseguir raciocinar e separar o joio do trigo são muito menores. Além disso, o caráter de emergência daquelas notícias (como por exemplo que um exército inimigo está para entrar na sua cidade ou que os adeptos de uma religião diferente da sua estão montando milícias para te atacar) aumenta sua disseminação exponencialmente. E mesmo que você se dê conta de que aquela notícia era falsa e mande uma a seguir com a correção, somente uma fração das pessoas que viram a mensagem de alerta vai ver a correção. Ah, sim: os canais mais comuns de disseminação de desinformação são os messengers criptografados como WhatsApp ou Telegram, vindos de grupos familiares.

“Mas eu sei diferenciar quando é mentira ou não? Não, você não sabe. Na verdade, se você acha isso, segundo alguns estudos, você está mais suscetível a acreditar em fake news do que a pessoa cética, que não acredita imediatamente em nada. Especialmente em situações de pressão social – como a participação em uma comunidade religiosa manuseada por um partido ou agrupamentos de estudantes fervorosamente dedicados a um espectro político. A grande maioria dos participantes da rede de disseminação não tem escolha, na verdade, porque a combinação de atitudes inconscientes com manipulação repetitiva de mensagens cria uma armadilha da qual é difícil escapar.

Nos últimos anos, especialmente após a pandemia (e a duas campanhas presidenciais venenosas), é provável que você tenha sentido algum dos sintomas acima. Se for o caso, existem formas de se cuidar. A primeira é procurar orientação médica e ser bastante franco com sua médica(o) para tentar chegar à causa do problema. A segunda é tentar se informar com publicações de opiniões diferentes, mas que sejam sabidamente sólidas (num exemplo bem simples, ler a Folha e o Estadão). Evitar o isolamento e seguir as recomendações para uma vida saudável – alimentação, exercício, hidratação – ajudam a saúde no geral e certamente fazem diferença na sua condição.

E quando você disser que ficou “doente de raiva?daquele candidato ou político, lembre-se: há uma boa chance de que você possa estar doente de verdade.

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토토사이트 오픈;카지노사이트, 바카라사이트 //emiaow553.com/a-varzea-o-templo-espiritual-do-futebol-brasileiro/ Tue, 12 Mar 2024 00:31:36 +0000 /?p=557315 Por que razão os clubes brasileiros ainda têm dirigentes tão despreparados que não conseguem nem mesmo aparecer em público sem dar vexame?

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O saudoso CMTC Clube em São Paulo era o lugar onde se disputava o torneio amador mais importante do futebol paulistano, o ?/span>Desafio ao Galo? criado em 1972. Era importante o suficiente para ter transmissão ao vivo nas TVs Record e Gazeta, nas manhãs do fim de semana. Lá, além de caneladas, frangos incríveis e defesas tipicamente brasileiras (onde o importante é o gol, mesmo que o do adversário), você também podia ver, eventualmente, os dirigentes amadores batendo boca ou até trocarem empurrões e sabe-se lá, uma bofetada perdida. Mais de 50 anos depois, parece que dirigentes que gerenciam orçamentos próximos ao bilhão de reais, tem um grau de amadorismo similar ao da finada competição.

As últimas semanas tiveram um surreal nível de amadorismo por parte de protagonistas que não entram em campo. Exatamente tentando superar a própria irrelevância, demonstraram um despreparo tamanho que até a mídia esportiva brasileira, que está acostumada ao ambiente do futebol de pelada, se surpreendeu. O episódio de Palmeiras e São Paulo trocarem proibições ao rival nos jogos nos seus estádios, a sensação total foi sempre a mesma: a de que o futebol no país gera bilhões, mas permanece a mesma várzea das manhãs do CMTC Clube.

Como é possível que um clube do tamanho do Corinthians tenha na direção um diretor que ataca a presidente do Palmeiras que, por sua vez, entra num bate-boca público com um dirigente são-paulino, e os dois clubes impeçam acesso a funcionários do rival quando jogando em casa? Crianças com a idade provável dos netos dos envolvidos teriam sido mais maduros depois de jogar bola na escola. Entre Gobbis, Leilas, Belmontes e Casares, os nomes na verdade pouco importam, porque o amadorismo que comanda o futebol no país é eterno, pouco importa o clube ou o ano.

Me lembro da surpresa que o economista Luiz Gonzaga Belluzzo revelou quando se tornou presidente do Verdão, 15 anos atrás. “O Palmeiras tem um orçamento de mais de R$300 milhões de reais, mas não tem nenhum dirigente remunerado? disse, à época. A sorte ou azar de se ter um dirigente um pouco mais esperto (e honesto) define as fases de glória dos clubes no Brasil. Por que razão você não se lembra do dono do Manchester United na beira do gramado xingando o técnico oponente? Ou um diretor executivo do Bayern dando vexame bêbado socando o pau em algum rival randômico? Por uma razão simples: o futebol nas maiores ligas do mundo é profissional. Baixaria significa perder contratos porque nenhum anunciante quer sua marca viralizando na Internet por conta de um diretor amador desgovernado.

O nível de profissionalismo de uma indústria qualquer se mede pelo grau de especialização médio exigido pelo mercado para se contratar naquela indústria. No mercado financeiro, legal ou de engenharia, por exemplo, profissionais que não sejam altamente treinados e com experiência comprovada, jamais dirigirão um grande fundo. Em qualquer ramo da sociedade, quanto maior o dinheiro envolvido, menos Gobbis, Leilas e Casares. Contratos de patrocínio não são acertados em jantares da amigos, mas por times super-treinados para isso. A Premier League não é o melhor campeonato do mundo por fantasias do tipo tradição, “time grande?ou qualquer outra bobagem – é só uma questão de grana. Os melhores advogados do mundo estão em Londres e Nova York (e agora cada vez mais também na China), assim como os melhores administradores, engenheiros e cientistas. “Follow the Money? só não funciona quando projetos sem noção como o futebol na China ou na Arábia Saudita torram dinheiro infinito de origem desconhecida. Mas isso nunca dura. No Brasil, o dinheiro segue aumentando, mas a escolha dos dirigentes e presidentes por conselheiros que literalmente não têm o que fazer garante que a várzea jamais nos deixará.

Mas o maior problema que o comportamento infantil e amador do perfil padrão do dirigente brasileiro (homem, branco, rico numa outra área comercial que não o futebol e com tempo suficiente para poder ficar exibindo a cara em vestiários e zonas mistas) é a irresponsabilidade. Eles não se dão conta da tensão que geram entre as torcidas dos clubes que eles dirigem porque são ricos ou bem-nascidos. Torcedores de São Paulo e Palmeiras têm uma razão estúpida a mais para a próxima vez que se encontrarem, trocarem socos ou coisa pior. As Leilas e os Casares não têm preparo para o posto que têm. Não estudaram para isso, não fizeram carreira trabalhando nessa indústria e quando acertam, é porque deram ouvidos a algum funcionário competente que pode ser o diretor financeiro ou o técnico. Charles De Gaulle, estadista francês não disse que o Brasil não é um país sério (apesar da lenda urbana dizer o contrário). Agora, se ele acompanhasse o futebol brasileiro, talvez pensasse duas vezes sobre o assunto. Da várzea viemos, à várzea voltamos.

Point Blank

Patriotismo I Não falta gente determinada a dizer que o futebol brasileiro não é pior do que as grandes ligas da Europa e que pensar o contrário é complexo de “colonizado? Cara-pálida: também os melhores advogados, financistas, médicos, ginastas e nadadores são radicados no Brasil?

Patriotismo II Tom Jobim, que disse que “O Brasil não é para principiantes?supostamente teria dito sobre De Gaulle [e a frase de que o Brasil não é um país sério]: “Todo mundo já sabia?

Tamanho profissional Um clube grande sem sócios, sede social ou nenhum outro penduricalho tem mais de mil empregados. O Manchester United, por exemplo, tem 1112 (junho de 2023). Não há conselheiros vitalícios com expertise zero, não tem diretor de piscinas ou campo de bocha.

Por outro lado…os clubes na Itália e Espanha têm estruturas menos profissionais do que os de Alemanha e Inglaterra. Na Série A e na Liga espanhola, reminiscências de clubes sociais ainda existem (mas os departamentos de futebol que não purgaram seus desocupados profissionais perderam o brilho de outros tempos).

Por que NY e Londres? Nova York e Londres têm sua força financeira determinada por uma coisa básica: bolsas de valores. Apesar das bolsas não gerenciarem necessariamente nas cidades, elas acabam movimentando muito mais dinheiro à sua volta. Frankfurt, na Alemanha, é uma exceção. O Eintracht jamais foi dominante. A cidade, porém, frequentemente tem a maior renda per capita do país. NY só é a capital global no wishful thinking dos locais.

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투게더토토 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰 //emiaow553.com/lula-tognolli-e-as-duas-maos-do-abismo-da-desinformacao-no-brasil/ Thu, 07 Mar 2024 00:56:47 +0000 /?p=556424 "A desinformação, hoje, é um fruto da polarização que gera bile nos dois extremos". Leia mais na coluna de Cassiano Gobbet

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Na semana passada, uma conta no Twitter, que já mencionei antes, fez uma referência ao nosso líder presidencial. Não foi exatamente a ode que os seguidores da sua seita gostariam. Na verdade, foi mais uma injúria vinda de uma conta com mais de meio milhão de seguidores e que provavelmente tem conexões com o “bróder” russo que invadiu a Ucrânia, uma situação que nosso líder insiste em minimizar. O tweet é vergonhoso, sem dúvida, mas o mais preocupante é que esse jogo de desinformação não é jogado sozinho e portanto, não vai parar tão cedo.

A conta @RadioGenoa pratica desinformação seguindo um manual (se você for ver a thread, vai entender). Não tenta se esconder nem alegar correção jornalística. O próprio nome já é uma indução ao erro, pois não se trata de uma rádio e nem posta em italiano. Não há nenhuma referência além de um canal no Telegram. Se você tiver estômago para acompanhar, verá como o submundo da Internet é assustador. No post em questão, a pergunta sobre o presidente é apenas um convite para denegrir o petista da maneira mais sórdida possível. Um usuário brasileiro, @canedocarlos1, postou uma comparação entre Lula e Hitler, que seria cômica se não fosse trágica (e que os acusadores do “marxismo” de Lula teriam dificuldade para justificar).

O que mais se destaca não é o ódio puro que transborda incessantemente em uma interminável sequência de respostas, mas a irracionalidade que praticamente inviabiliza a crítica a Lula. Existem argumentos sólidos suficientes para explicar como Lula é um populista ipsis litteris, justificando a oposição a ele. No entanto, o tom é de um ódio desenfreado que remete à retórica nacional-socialista durante a República de Weimar, quando a realidade era tão dura e sem esperança que apenas o irracional poderia aliviar tamanha frustração.

Existem casos de agressão gratuita no mundo, sem dúvida, mas a desinformação hoje não é um processo top-down, feito por um lado contra o outro (como a invasão russa na Ucrânia, por exemplo). É um fruto da polarização que gera bile nos dois extremos. A rejeição a Lula que vemos em canais como a conta do Twitter acima não é baseada em lógica. Ela explora os ressentimentos mais primais que nascem de uma profunda frustração com um mundo que não apresenta alternativas e que precisa de um objeto para canalizar a raiva.

Para validar tal ódio, apenas um ódio igual. Um exemplo claro de quão baixo a trincheira oposta pode ir foi após a morte do jornalista Claudio Tognolli. A notícia de sua morte foi comemorada abertamente pela esfera que gosta de se chamar de “progressista” ou “democrática”. Se você fizer uma busca no Facebook, verá que Tognolli foi uma perda sentida para muitos dos que o conheceram, mas sua oposição sistemática ao poder fez dele persona non grata para o grupo alimentado por editais federais. Aqui não se trata mais de dizer a verdade ou não. Tognolli não era santo e não foram poucas as polêmicas que o cercaram, mas nenhuma manifestação que eu vi foi além da pura bile. Ninguém tentou explicar o complexo Tognolli — só vomitar a verdade que lhes apeteceu.

Em sociedades equilibradas, a desinformação é naturalmente contida porque os limites da realidade são inegáveis. Quando isso acontece? Quando desigualdade, frustração e falta de perspectiva são pequenos demais para tracionar teorias de conspiração, e opiniões opostas são respeitadas. O Brasil não perdeu o equilíbrio em 2018, quando elegeu o político mais primitivo e sem inteligência que já pisou em um palácio presidencial na história do planeta. O discurso de Lula e do PT foram, desde sempre, exclusivos. Não-petistas sempre foram tratados como inimigos, como seres inferiores que mereciam escárnio. Nunca houve uma tentativa por parte da liderança petista de buscar o diálogo e se aproximar da classe média, entender suas frustrações e construir pontes. O ódio irracional que essa classe média empobrecida sente por Lula é injustificável — mas sob a luz da história, é explicável, assim como a ascensão de Hitler também foi. Quanto a Bolsonaro, bem, o ex-presidente é a personificação do irracional – nada mais a ser dito.

Na sua indignação com o abuso contra Lula, em vez de xingar muito no Twitter dentro da sua bolha de ar quente, tente fazer algo útil, como denunciar os canais que postam as aberrações acima. Spoiler: você vai se frustrar ainda mais porque o Twitter não considera que a @RadioGenoa seja disseminadora de discurso de ódio. Aproveite a oportunidade para se dar conta de que as trincheiras da eleição presidencial de 2026 estão vivas e crescendo para explodirem só na reta final. Partir para o confronto aberto xingando muito é jogar gasolina no fogo. Tentar entender o que motiva os entrincheirados e tentar o diálogo (ou ao menos não alimentar o confronto) é o único caminho racional. Afinal, você não vai abraçar a irracionalidade também, certo?

Point Blank

A mágoa A maior acusação dos seguidores de Lula contra Tognolli foi a publicação de exames da então esposa do petista, “Dona Marisa? Os exames revelavam que não havia chances de sobrevivência para ela, e, também na minha opinião, foi um desrespeito à privacidade dela.

Por outro lado?/b>durante a Lava Jato, no episódio onde tentou-se jogar a responsabilidade da propriedade do apartamento da Odebrecht para “Dona Marisa?inocentando Lula, aparentemente ninguém se importou muito com a memória dela.

2026 O governo e o poder judiciário precisam investigar mais a fundo os canais de desinformação que estão sendo preparados para a próxima eleição presidencial. É a crônica de uma morte anunciada.

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