Cientistas brasileiros projetam inovações em válvula cardíaca
Texto: Agência FAPESP *
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) buscam aperfeiçoar a válvula aórtica de Wheatley, um dispositivo que poderá ajudar a vida de milhões de pessoas afetadas pela estenose aórtica, um estreitamento da abertura da válvula aórtica que bloqueia o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta.Os estudos já renderam o Prêmio Pós-Doc USP deste ano, na área de ciências exatas e da terra, para o professor da Unicamp , participante do grupo de pesquisadores.
O aprimoramento da válvula aórtica de Wheatley é importante porque ela deverá dispensar o uso de medicamentos anticoagulantes na fase pós-operatória, como ocorre com outras válvulas poliméricas.A pesquisa, desenvolvida no âmbito do (), consiste na modelagem computacional do dispositivo que substitui a válvula aórtica natural em pacientes com casos graves da doença. O CeMEAI é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão () apoiado pela FAPESP e sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP), campus de São Carlos.
As pesquisas do CeMEAI tem foco na válvula aórtica de Wheatley, criada em 2012 pelo professor e cirurgião cardíaco escocês David Wheatley, porque o próprio inventor sentiu a necessidade de um melhor entendimento do modelo matemático e computadorizado do dispositivo. A oportunidade de estudo para os pesquisadores brasileiros surgiu quando o professor Wheatley consultou Sean McKee, da University of Strathclyde, também na Escócia, Reino Unido. Por sua vez, McKee contatou um ex-doutorando sob sua orientação, o professor da USP , coordenador do CeMEAI, que atualmente pertence ao corpo docente da Strathclyde.
Etapas do processo
*Com informações da .