아톰카지노 이벤트 쿠폰 지급률 1위;메이저 카지노사이트 Vida digital para pessoas Mon, 21 Oct 2024 20:12:10 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 카지노 역사와 초보자 이용 가이드 32 32 필리핀 호텔 카지노;온라인카지노 카지노;카지노사이트킴 //emiaow553.com/estudo-revela-se-trabalhar-4-dias-por-semana-funcionaria-no-brasil/ Mon, 21 Oct 2024 14:53:51 +0000 //emiaow553.com/?p=603231 Teste revela resultados positivos de empresas que aderiram à semana de trabalho de 4 dias; porém, também existem desafios

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Após começar no exterior, o movimento “4 Day Week” (ou “Semana de 4 Dias”), que testa a jornada de trabalho de quatro dias semanais, chegou ao Brasil em maio de 2023 e seguiu até o primeiro semestre deste ano. Agora, uma nova rodada está começando no país e deve dar início efetivamente aos testes em 2025. Mas quais foram os resultados da última tentativa?

Em setembro deste ano, uma pesquisa da Gallup revelou que o país está em quarto lugar no ranking de trabalhadores com mais tristeza e raiva na América Latina, bem como o sétimo entre os mais estressados.

De acordo com o “4 Day Week”, uma forma de melhorar a experiência no ambiente de trabalho é adotando o modelo 100-80-100. Ou seja, 100% de pagamento do salário, trabalhando 80% do tempo e mantendo 100% da produtividade. No Brasil, 21 empresas participaram da experiência com 280 colaboradores.

As vantagens da semana de trabalho de 4 dias

Dados coletados em parceria com a FGV-EAESP revelaram que:

  • 61,5% dos participantes notaram melhorias na execução de projetos;
  • 44,4% relataram maior capacidade de cumprir prazos;
  • 82,4% sentiram um aumento de energia para realizar tarefas; e
  • 85,4% perceberam mais colaboração entre colegas.

Quando ao bem-estar próprio:

  • 62,7% tiveram uma redução no estresse no trabalho;
  • 65% relataram redução na exaustão;
  • 74% melhoria na saúde física. ?/li>

Houve ainda um aumento de 60% no engajamento e de 80% na criatividade dos colaboradores. 16% dos participantes também afirmaram que não mudariam de empresa por nenhum salário.

Financeiramente, 72% das empresas participantes relataram aumento na receita durante o período do piloto.

Os resultados demonstraram 84,6% de apoio da alta liderança, com a maioria recomendando a iniciativa a outras empresas.

Além disso, 83% relataram melhoria significativa nos processos internos da empresa e 75% destacaram uma melhora no funcionamento das equipes e no uso da tecnologia.

As desvantagens

Apesar dos diversos benefícios da semana de trabalho de quatro dias, os brasileiros ainda precisam fazer alguns ajustes para se adequarem a ela. De acordo com o documento, o país teve desafios relacionados ao planejamento e até à resistência à mudança.

“O esquema pode funcionar bem em algumas áreas, mas em outras será necessário contratar mais gente, pois não há como parar. E isso vai custar mais caro. Então, é preciso ver como endereçar via processos e tecnologias, por exemplo”, apontou Pedro Signorelli, especialista em gestão, à UOL.

Além disso, no Brasil, houve também uma queda de produtividade na quinta-feira para empresas que optaram pela folga na sexta. Para Signorelli, a solução é focar na contratação de um funcionário por demanda, e não tempo.

“Ao contratar alguém, a empresa está comprando a disponibilidade do funcionário e não a produtividade. Acredito que o ideal seja o contrário: contratar para um escopo. Desta forma o compromisso passa a ser o resultado”, concluiu.

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카지노사이트 리버카지노;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/25-dos-cientistas-sao-autistas-e-arquitetos-querem-criar-laboratorios-inclusivos/ Sun, 20 Oct 2024 21:45:15 +0000 //emiaow553.com/?p=602204 No Reino Unido, o número de cientistas autistas é 25 vezes maior que a média de pessoas no espectro; confira detalhes do estudo

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Cerca de metade dos cientistas e pessoas que trabalham em laboratórios se identificam como neurodivergentes, com 25% afirmando serem autistas, de acordo com um novo estudo.

Com a neurodivergência, vem a necessidade de adaptar os espaços para melhorar a inclusão, mas, conforme o estudo, o design arquitetônico dos laboratórios pode inibir os neurodivergentes.

Publicado em setembro, o estudo foi conduzido pela empresa ARC, que desenvolve espaços de laboratórios, em parceria com o escritório de arquitetura HOK e a Universidade do Oeste da Escócia.

O objetivo era descobrir como os espaços de laboratório acolhem pessoas neurodivergentes, mas o estudo foi além, descobrindo que o número de cientistas e funcionários autistas superam a média global. No Reino Unido, o número de cientistas autistas é 25 vezes maior que a média de pessoas no espectro.

Dos 241 participantes da pesquisa fornecendo dados confiáveis, como laudos médicos, 48,1% se identificaram como neurodivergentes, enquanto 19,5% disseram não ter certeza e 29,9% se identificaram como neurotípicos.

Dos 48,1% cientistas ou pessoas neurodivergentes que trabalham em laboratórios, 25,5% são autistas (9% com comorbidades), 18,6% têm TDAH e 20,6% possuem dislexia. 35,4% entraram no grupo de comorbidade, que são indivíduos com duas ou mais condições neurodivergentes, como autismo e TDAH, ou TDAH e dislexia.

Projeto para criar laboratórios inclusivos para cientistas neurodivergentes

Indivíduos neurodivergentes são particularmente sensíveis a elementos auditivos, visuais e táteis, causando distrações sensoriais que geram interrupções cognitivas.

Desse modo, a pesquisa descobriu haver uma grande necessidade de criar espaços científicos que analisam e repensam, de maneira holística, elementos auditivos, visuais e táteis.

A intenção dos arquitetos é identificar e eliminar fontes de disrupção e desinteresse, desenvolvendo um projeto de design mais inclusivo para laboratórios.

O projeto desenvolvido por arquitetos para criar espaços inclusivos em laboratórios. Imagem: HOC/Divulgação

Composto por um conjunto de princípios e ideias de pesquisadores, arquitetos e designers, o projeto visa tornar laboratórios mais confortáveis para todas as pessoas. No entanto, o foco é reduzir os impactos em pessoas neurodivergentes.

Portanto, entre as soluções dos arquitetos, estão laboratórios que incluam biofilia, controles de som e audição para tarefas específicas.

Para grupos específicos, como autistas e TDAH, é essencial a redução do ruído visual, móveis ergonomicamente ajustáveis e opções de espaços de trabalho.

AstraZenenca terá um dos primeiros laboratórios inclusivos

Aliás, muitas dessas ideias serão incluídas no laboratório que o HOK desenvolve para a AstraZeneca, a gigante farmacêutica que criou algumas das vacinas para Covid.

No entanto, as mudanças não são muito caras, de acordo com Kay Sargent, diretora de design de interiores da firma. Segundo a arquiteta, “toques?conscientes podem otimizar significativamente a produtividade.

Com 48% dos cientistas neurodivergentes, sendo 25% autistas ?superando a média global ?os arquitetos correm para não perder mentes brilhantes devido aos laboratórios com designs ultrapassados e sem diversidade.

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세븐데이즈 먹튀 Archives;바카라 게임- 온라인 카지노 //emiaow553.com/quais-sao-as-piores-dores-do-mundo-veja-lista/ Sun, 20 Oct 2024 20:31:58 +0000 //emiaow553.com/?p=603339 Na lista, há dores conhecidas, como pedras nos rins e artrite, mas também há condições mais ocultas; confira as principais

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A dor já é ruim só pelo simples fato de doer. Mas as dores crônicas são piores. Geralmente associadas a doenças e condições, as crônicas duram mais de seis meses e podem afetar habilidades cotidianas devido à dor insuportável.

Em 2021, o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) elaborou uma lista com as 20 condições que geram as piores dores do mundo. Sem ordem de intensidade, a lista foca em condições e doenças cujas dores impedem que as pessoas realizem simples tarefas.

Na lista, há dores conhecidas, como pedras nos rins e artrite, mas, também, há a neuralgia do trigêmeo, considerada a pior dor do mundo.

Anteriormente desconhecida, a neuralgia do trigêmeo ficou famosa no Brasil após a mineira Carolina Arruda criar uma campanha para realizar o processo de eutanásia na Suíça.

Em julho, como informamos aqui no Giz, Carolina passou por uma cirurgia inovadora para reduzir as dores da pior dor do mundo.

Além da neuralgia do trigêmeo, a NHS também cita a capsulite, como uma das piores dores do mundo.

Confira a lista de piores dores do mundo:

Hérnia de disco

O deslocamento do disco intervertebral pode comprimir nervos, causando intensas dores nas costas, pernas ou braços.

Ataque cardíaco

A interrupção do fluxo sanguíneo para o coração causa dor no peito, geralmente descrita como uma pressão intensa ou aperto.

Herpes zoster

Causada pela reativação do vírus da catapora, essa condição resulta em dores descritas como “queimação intensa, choque elétrico ou facadas?

Câncer

O crescimento descontrolado de células pode causar dor em diversas partes do corpo, dependendo da localização e do tipo de câncer. Além disso, tratamentos como quimioterapia e radioterapia contribuem para o câncer ter uma das piores dores do mundo.

Artrite

A inflamação nas articulações causa dor, rigidez e inchaço, limitando os movimentos. A dor da artrite pode ser constante ou intermitente, variando de leve a incapacitante.

Dor no nervo ciático

A compressão ou inflamação do nervo ciático causa dores que surgem nas costas e descem para as pernas.

Cefaleia suicida

Considerada uma das piores dores de cabeça do mundo ?superando a enxaqueca ? essa condição causa uma dor súbita e insuportável, geralmente em torno do olho, que pode durar de minutos a horas

Ombro congelado

a capsulite adesiva é inflamação na cápsula articular do ombro, que, além de causar dores, dificulta os movimentos, limitando atividades cotidianas. Desse modo, a doença tem o apelido de “ombro congelado?

Síndrome complexa de dor regional (SDRC)

Após uma lesão ou cirurgia, é possível adquirir essa condição, que causa dores crônicas e intensas, geralmente em um membro.

Enxaqueca

Talvez, uma das mais famosas da lista seja uma das piores, que provoca dores latejantes em um lado da cabeça, além de náuseas e vômitos.

Pedras nos rins

Também famosa, a formação de cristais nos rins causa dor intensa nas costas ou na lateral do corpo.

Apendicite

Fechando o trio piores dores mais famosas do mundo, a inflamação do apêndice resulta em uma dor intensa em constante no abdômen e pode ter consequências graves.

Neuralgia do trigêmeo

A neuralgia do trigêmeo é uma condição que causa dor facial muito forte, como um choque ou queimação, geralmente em um lado do rosto. Mas há casos que podem afetar ambos os lados.

Pancreatite

A dor da inflamação do pâncreas é intensa e começa no abdômen. Contudo, a pancreatite pode irradiar para as costas e é cada vez pior após as refeições.

Gota

O acúmulo de ácido úrico nas articulações causa dor intensa, inchaço e vermelhidão, afetando, geralmente, os pés. No entanto, a gota pode chegar em outras partes do corpo.

Endometriose

Essa doença crônica é caracterizada pelo crescimento do tecido endometrial (mucosa que reveste o útero) fora da cavidade uterina. A endometriose causa dores pélvicas e cólicas menstruais intensas. Além disso, a condição resulta em dores em relações sexuais e infertilidade.

Úlcera no estômago

A úlcera é uma ferida na mucosa do estômago que provoca dor abdominal, sobretudo após as refeições.

Fibromialgia

Essa condição crônica causa dores generalizadas no corpo, afetando principalmente músculos, tendões e articulações.

Dor pós-operatória

A dor após uma cirurgia pode variar de leve a intensa, mas depende do tipo de procedimento realizado.

Ossos quebrados

Fraturar os ossos, além de dores, provocam inchaço, hematomas e deformidade no local da fratura.

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체스카지노 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰;온라인바카라 //emiaow553.com/desvendado-mecanismo-que-ativa-producao-de-glicose-no-figado-em-situacao-de-estresse/ Sun, 20 Oct 2024 19:17:39 +0000 //emiaow553.com/?p=604029 Além de detalhar a morfologia dos nervos hepáticos, pesquisa liderada por brasileiros mostra que aumento de açúcar é ativado por uma proteína chamada CREB

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Texto: Luciana Constantino | Agência FAPESP

Uma pesquisa liderada por brasileiros descreveu detalhadamente a morfologia dos nervos no fígado e como eles controlam a produção de glicose em situação de estresse do organismo. Esse processo, conhecido como gliconeogênese hepática, é vital na manutenção da glicemia durante o jejum e em ocasiões de alta demanda energética.

Publicado na revista científica Metabolism, o estudo foi feito em camundongos. Mostrou que, em resposta ao frio, os nervos simpáticos que liberam noradrenalina no fígado ajudaram a aumentar o açúcar no sangue ao ativar o processo de produção de glicose. Essa ativação envolveu moléculas específicas ?a proteína CREB e seu ativador CRTC2 ? pouco estudadas nesse contexto.

A noradrenalina (ou norepinefrina) é um neurotransmissor fundamental na rápida resposta do corpo humano a situações de estresse ou perigo, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e a liberação de glicose a partir de reservas de energia. Atualmente, na literatura científica, a maior parte dos estudos sobre a regulação da produção de glicose pelo fígado tem como alvo a ação de hormônios do pâncreas e das glândulas adrenais.

A compreensão desses mecanismos é crucial para desvendar os processos fisiológicos desordenados que levam a doenças metabólicas, entre elas diabetes e obesidade. Por isso, os achados da pesquisa podem abrir caminhos para novos estudos focados no tema, especialmente em situações de alterações do sistema nervoso simpático, como a hipertensão e a esteatose (acúmulo de gordura) hepática.

“A originalidade do nosso trabalho foi mostrar que o sistema nervoso central, por meio de nervos simpáticos, pode controlar CREB e ativar de novo a produção hepática de glicose em uma situação de demanda energética. Descrevemos a anatomia da inervação que chega ao fígado usando uma metodologia inédita no Brasil? explica à Agência FAPESP o professor Luiz Carlos Navegantes, do Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), autor correspondente do artigo.

Os pesquisadores usaram uma técnica chamada 3DISCO (sigla em inglês para three-dimensional imaging of solvent-cleared organs) ?um método histológico que torna as amostras biológicas mais transparentes usando uma série de solventes orgânicos, permitindo assim uma imagem tridimensional com os nervos em destaque.

O trabalho recebeu apoio da FAPESP por meio de um Projeto Temático e de bolsas de mestrado e doutorado (19/05900-6, 19/26583-9 e 21/05848-4) concedidas ao biólogo Henrique Jorge Novaes Morgan, primeiro autor do artigo, que venceu o Prêmio Álvaro Osório de Almeida, concedido pela Sociedade Brasileira de Fisiologia em 2021.

Também participaram do estudo pesquisadores da Universidade de Oxford (Reino Unido), do Instituto Francis Crick (em Londres) e o professor Marc Montminy, do Salk Institute for Biological Studies (Estados Unidos), que “descobriu?CREB e elucidou seu papel como regulador do metabolismo energético, revelando potenciais alvos de medicamentos para resistência à insulina, diabetes e obesidade.

Metodologia

Usando o imunomapeamento em 3D, os cientistas analisaram a distribuição dos nervos simpáticos no fígado dos camundongos, observando-se uma densa inervação composta por fibras nervosas primárias espessas, que se ramificam, mas não alcançam diretamente o hepatócito (célula do fígado).

Para investigar o papel fisiológico da inervação, os animais foram expostos a baixas temperaturas (4°C) por até seis horas. O estresse pelo frio ativou CREB/CRTC2, por meio de um sinal de cálcio (Ca2+), para garantir o fornecimento de glicose para os músculos, ajudando a manter o corpo dos roedores aquecido.

“Dando continuidade aos estudos pioneiros do professor Renato Hélios Migliorini, fundador de nosso laboratório, que na década de 1980 demonstrou que o sistema nervoso era capaz de ativar a gliconeogênese, precisávamos entender o que acontecia em nível molecular. Por isso, analisamos animais dos quais tiramos essa inervação do fígado por meio de dois métodos diferentes ?um químico e um cirúrgico ?e em camundongos transgênicos sem o CRTC2. Nesses casos, não houve a gliconeogênese em resposta ao frio, ou seja, sem os nervos ou sem o coativador de CREB o roedor não consegue produzir a glicose em situação de estresse. Com esses resultados, estamos acrescentando um novo componente nas pesquisas? completa Navegantes.

O artigo Hepatic noradrenergic innervation acts via CREB/CRTC2 to activate gluconeogenesis during cold pode ser lido em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0026049524001677.

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토토사이트 VS (브이에스);카지노사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/em-ratos-exposicao-intrauterina-a-canabinoide-tem-efeitos-cardiorrespiratorios-e-no-sono-na-vida-adulta/ Sat, 19 Oct 2024 22:59:47 +0000 //emiaow553.com/?p=604035 Pesquisadores avaliaram fatores comportamentais e fisiológicos em animais cujas mães receberam, durante a gestação, substância sintética capaz de ativar os mesmos receptores que a maconha. Consequências foram diferentes para machos e fêmeas

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Texto: André Julião | Agência FAPESP

A exposição de ratas grávidas a um canabinoide sintético ?capaz de ativar os mesmos receptores cerebrais que a maconha ?mostrou que os efeitos da droga nos filhotes se estendem à vida adulta, como problemas cardiovasculares nas fêmeas e maior suscetibilidade a ataques de pânico nos machos. O resultado do estudo, publicado no American Journal of Physiology ?Lung Cellular and Molecular Physiology, reacende o alerta sobre o uso desse tipo de substância por mulheres grávidas.

O trabalho foi conduzido com apoio da FAPESP por pesquisadores das universidades Estadual Paulista (Unesp) e de São Paulo (USP). Em estudo anterior, o grupo havia demonstrado os efeitos da exposição intrauterina ao canabinoide em roedores filhotes e juvenis (leia mais em: agencia.fapesp.br/41025).

“Observamos que existem alterações de longo prazo no comportamento, mas principalmente na função cardiorrespiratória dos animais que foram expostos ao canabinoide ainda no útero da mãe. As alterações, porém, variam entre machos e fêmeas? conta Luis Gustavo Patrone, primeiro autor do estudo, realizado como parte do seu doutorado com bolsa da FAPESP na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) da Unesp, em Jaboticabal, onde atualmente realiza seu pós-doutorado.

Machos e fêmeas tiveram diferentes desfechos cardiorrespiratórios e no sono depois de terem sido expostos a canabinoide sintético no útero (ilustração: Luis Gustavo Patrone/Unesp)

Machos e fêmeas tiveram diferentes desfechos cardiorrespiratórios e no sono depois de terem sido expostos a canabinoide sintético no útero (ilustração: Luis Gustavo Patrone/Unesp)

Diferentemente do que aconteceu com os recém-nascidos no estudo anterior, no experimento atual não houve alterações na respiração basal dos indivíduos adultos (80 dias de vida). O resultado pode ser um indício de algum mecanismo de compensação ao longo do desenvolvimento pós-natal, embora ainda não seja possível apontá-lo.

Um resultado mantido em relação ao trabalho anterior foi que a exposição intrauterina ao canabinoide provocou uma maior sensibilidade respiratória ao dióxido de carbono (CO2) nos machos adultos, um desfecho oposto ao que ocorreu nas fêmeas.

“Em humanos, essa sensibilidade aumentada ao CO2 pode ser um determinante para a ocorrência de episódios de pânico, quando se tem a sensação de não estar conseguindo respirar, ou seja, um falso alarme de sufocamento. Os animais, por sua vez, expressam esse comportamento por meio de tentativas de fuga da câmara de experimento? explica Luciane Gargaglioni, professora da FCAV-Unesp e coordenadora do estudo.

Função cardiovascular e sono

Os pesquisadores avaliaram ainda fatores cardiovasculares e a qualidade do sono nos animais. O estudo revelou que a exposição ao canabinoide durante o desenvolvimento fetal tornou a prole propensa a disfunções cardiovasculares na idade adulta, com hipertensão e taquicardia sendo mais frequentemente identificadas nas fêmeas.

Quanto à qualidade do sono, os machos apresentaram um padrão mais fragmentado, acordando mais vezes ao longo do período em que foram monitorados. “Somado o tempo total, eles dormem menos? diz Patrone. As fêmeas expostas, por sua vez, também tiveram uma redução da qualidade do sono, porém, de forma amena.

“A maioria dos estudos científicos avalia os parâmetros apenas em machos, assumindo que os resultados valem para ambos os sexos. No nosso laboratório, sempre fazemos essa distinção e as respostas muitas vezes são bem diferentes, até opostas, como neste estudo? afirma Gargaglioni.

Uma hipótese que pode explicar as diferenças entre os desfechos observados em machos e fêmeas é a ação dos hormônios próprios de cada sexo. No caso das fêmeas, o estrógeno é conhecido pela ação neuroprotetiva, o que pode estar blindando o encéfalo das ratas da ação deletéria do canabinoide.

Além disso, os mamíferos são conhecidos por ter uma formação mais lenta do sistema respiratório nos machos. Isso ocorre durante o chamado pico de testosterona, que coincide com o período de masculinização e formação dos órgãos sexuais. Esse atraso na maturação dos pulmões, bem como das regiões encefálicas responsáveis pelo controle da função respiratória, torna os machos mais vulneráveis.

Os pesquisadores ressaltam, ainda, que os resultados não decorrem de uma menor atenção das mães expostas ao canabinoide em relação aos seus filhotes. Nos experimentos, estas tiveram os mesmos cuidados que as do grupo controle, que não receberam a substância.

O artigo Long-term effects on cardiorespiratory and behavioral responses in male and female rats prenatally exposed to cannabinoid pode ser acessado em: //journals.physiology.org/doi/abs/10.1152/ajplung.00042.2024.

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카지노 회원별 지급 혜택과 다양한 이벤트 정보 //emiaow553.com/movimento-ocular-horizontal-pode-melhorar-a-estabilidade-de-pessoas-com-parkinson/ Sat, 19 Oct 2024 19:32:54 +0000 //emiaow553.com/?p=604024 Já a movimentação dos olhos no sentido vertical aumentou a oscilação postural de voluntários com a doença; experimento foi conduzido por pesquisadores da Unesp e da Universidade de Lille, na França

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Texto: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

É totalmente contraintuitivo, mas um estudo feito com portadores de doença de Parkinson concluiu que, assim como acontece com jovens saudáveis, desviar o olhar de um lado para o outro auxilia na estabilização da postura, evitando quedas e desequilíbrios. Os dados foram apresentados na revista Biomechanics.

Conduzida com apoio da FAPESP por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade de Lille, na França, a investigação envolveu dez pessoas com a doença e 11 indivíduos neurologicamente saudáveis.

Nos testes, os participantes foram convidados a permanecer parados, tentando se equilibrar. O desafio era combinar dois tipos de posturas estáticas ?pés paralelos ou um pé na frente do outro ?com três comportamentos oculares: mover os olhos de forma rápida (movimento sacádico) entre dois pontos no sentido horizontal, depois o mesmo no sentido vertical e, por último, manter o olhar fixo em um único ponto.

Tanto para pessoas com a doença de Parkinson quanto para os indivíduos saudáveis, as posturas estáticas combinadas com a movimentação dos olhos no sentido horizontal conferiram uma melhor estabilização do corpo, em comparação ao olhar fixo em um ponto. No entanto, quando os parkinsonianos realizaram os movimentos oculares para cima e para baixo a oscilação corporal foi maior do que quando moveram o olho no sentido horizontal.

“Não se trata de uma estratégia automática para evitar quedas e desequilíbrios, pois é difícil implementar a movimentação dos olhos para a esquerda e para a direita no dia a dia. É claro que pode haver um treinamento, mas esse é um estudo mais básico do que prático. Não esperávamos que pessoas com a doença de Parkinson fossem capazes de combinar esses dois movimentos e isso pode abrir novas possibilidades para o entendimento da doença e suas consequências motoras e cognitivas? afirmou Fabio Barbieri, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Movimento Humano (Movi-Lab) e do projeto de extensão “Ativa Parkinson?na Unesp de Bauru.

Inesperado

Antes do experimento, conta Barbieri, a expectativa era de que as pessoas com Parkinson não teriam benefícios ao realizar o movimento dos olhos durante a postura. “Os indivíduos com essa doença têm déficit na postura, o que causa uma piora na estabilidade e no controle postural, bem como dificuldade de controlar os olhos ?os movimentos oculares são mais lentos, a piscada é mais lenta. Eles também têm dificuldade para selecionar informação no ambiente? explica.

Como ressalta o pesquisador, embora tenha ocorrido melhora postural com a movimentação ocular horizontal, quando os pacientes com a doença de Parkinson moveram os olhos para cima e para baixo, houve prejuízo da estabilidade corporal.

“Para adultos jovens esse tipo de movimentação ocular [vertical] funciona. Para o grupo de idosos, ele não tem efeito de reduzir a oscilação postural. Embora os indivíduos com a doença de Parkinson sejam capazes de executar os movimentos verticais, eles não conseguem se adaptar [reduzir a oscilação] do mesmo modo que fazem com o movimento horizontal dos olhos. Isso ocorre porque o movimento para cima e para baixo é mais difícil no geral, envolve menor magnitude de rotação do olho, e isso dificulta a integração entre o sistema sensorial [olhos] e o sistema postural [corpo]? afirma Sérgio Tosi Rodrigues, do Laboratório de Informação, Visão e Ação (Livia) do Departamento de Educação Física da Unesp de Bauru, coautor do estudo.

Tosi Rodrigues tem realizado estudos que combinam posturas de estabilidade com movimentos sacádicos em diferentes populações, como jovens e idosos saudáveis, pacientes com diabetes, com esclerose múltipla e doença de Parkinson.

Resultados de estudos anteriores sugerem que o sistema de controle postural recebe, além das informações visuais de deslizamento das imagens projetadas na retina, inputs dos músculos que movimentam os olhos para a manutenção de uma posição corporal desejada, o que auxilia significativamente na redução da oscilação corporal.

“Além de limitações referentes a uma doença, como é o caso do Parkinson, o controle do olhar e da postura parece variar com a idade do indivíduo. De modo geral, o processo natural de envelhecimento provoca, dentre outras alterações, deterioração no controle motor e na percepção visual. Isso faz com que idosos apresentem resultados inferiores em algumas funções visuais em comparação aos adultos jovens, por exemplo, o que pode deixá-los mais suscetíveis a sofrer quedas? explica Tosi Rodrigues.

“Para o indivíduo com a doença de Parkinson, a tarefa de combinar o equilíbrio estático com a movimentação dos olhos para cima e para baixo talvez tenha exacerbado a capacidade de integrar esses dois sistemas motores, prejudicando sua oscilação postural? avalia Barbieri.

No caso de indivíduos saudáveis, os dois tipos de movimento sacádico (vertical e horizontal) ajudaram na estabilização postural quando comparados ao olhar fixo.

“Isso acontece porque a pessoa coloca a tarefa postural num segundo plano. Tentando simplificar o que é complexo: ocorre uma mudança na questão atencional. O indivíduo tira a atenção da postura, foca no movimento dos olhos, o que exige que o cérebro esteja mais cauteloso, ou tenha um controle melhor da postura, de se manter em pé ou fazer um controle da estabilidade? diz Barbieri.

O artigo People with Parkinson’s Disease Are Able to Couple Eye Movements and Postural Sway to Improve Stability pode ser lido em: www.mdpi.com/2673-7078/4/3/32.

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토토사이트 원벳원;카지노, 카지노사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/pedalar-reduz-e-organiza-a-atividade-cerebral-e-traz-beneficios-para-pessoas-com-parkinson/ Fri, 18 Oct 2024 14:13:12 +0000 //emiaow553.com/?p=603597 Durante experimento, atividade cerebral de voluntários durante prática de ciclismo foi mais organizada em relação ao momento de repouso

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • Estudo liderado pela UFRN mostra que a atividade cerebral em adultos saudáveis é menor e mais organizada durante a prática de ciclismo em comparação com o estado de repouso
  • Redução na complexidade pode ser resultado dos movimentos repetitivos e sincronizados necessários para pedalar
  • A descoberta pode ajudar a otimizar métodos terapêuticos para tratar doença de Parkinson e Alzheimer

A prática de ciclismo reduz a ativação cerebral e mantém os circuitos nervosos no nosso cérebro em um estado mais organizado. Esses efeitos são ainda mais acentuados ao pedalar de olhos fechados. É o que mostra estudo das universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Paraná (UFPR), em parceria com instituições do Reino Unido. Os resultados, publicados em artigo na quarta (2) na revista científica “Plos One?/a>, podem fornecer subsídios, no futuro, para novos tratamentos alternativos de doenças neurodegenerativas como a doença de Parkinson e o Alzheimer.

Os pesquisadores já haviam demonstrado, em estudos prévios, que andar de bicicleta traz benefícios para os pacientes com Parkinson. Pedalar diminui instantaneamente tremores, movimentos lentos e outros sintomas motores relacionados à doença. Essa nova pesquisa explica como isso acontece, explorando os mecanismos acionados no nosso cérebro em estado de repouso e durante a atividade física.

Para investigar o comportamento dos circuitos neurais em diferentes estados, o trabalho analisou a atividade elétrica cerebral de 24 adultos saudáveis. Inicialmente, os participantes permaneceram em repouso por dois minutos em uma bicicleta ergométrica horizontal fixa. Em seguida, pedalaram continuamente pelo mesmo período de tempo. Durante essas atividades, os sinais elétricos emitidos pelo sistema nervoso foram captados e monitorados por oito eletrodos fixados no couro cabeludo dos indivíduos. Os registros foram feitos tanto para os estados de olhos abertos como para olhos fechados.

A atividade cerebral registrada foi menor e mais organizada durante a prática de ciclismo, em especial com os olhos fechados, em comparação com o momento de repouso. “Isso significa que há uma atividade cerebral organizada no ciclismo, que poucos circuitos neurais estão sendo utilizados. Ou seja, o cérebro está mais eficiente? aponta John Fontenele Araújo, da UFRN, líder do estudo.

O pesquisador ainda destaca que, diferente do que acontece durante a pedalada, diversos circuitos nervosos permanecem ativos e trabalhando durante o repouso. “Pedalar é uma forma de ativar o cérebro de uma maneira organizada. Então, em algumas doenças neurológicas, isso faz bem para o cérebro? nota Araújo.

A redução na complexidade cerebral durante a pedalada pode estar relacionada com a própria natureza repetitiva da atividade. No artigo, os pesquisadores explicam que os movimentos constantes e os estímulos sensoriais causados pela prática, como a sensação das pernas se movendo, podem contribuir para uma sincronização dos impulsos nervosos, reduzindo o esforço cerebral para continuar o movimento. “?como durante a aprendizagem? diz Araújo. “No início, usamos muito circuitos neurais, mas, depois que aprendemos, usamos poucos, respondemos de forma mais rápida e eficiente? compara.

Para ele, os padrões observados também podem ser encontrados durante a execução de outras atividades repetitivas, como a meditação e a reprodução de ações cíclicas e recorrentes no trabalho, e afetar as respostas do sistema nervoso de maneira semelhante. “Os resultados sugerem que toda tarefa que exija concentração e que seja repetitiva leva a uma organização da atividade cerebral? ressalta.

Os pesquisadores pretendem, agora, avaliar a complexidade e o padrão de sinais emitidos pelo cérebro em condições diferentes de pedalada. O objetivo é investigar possíveis diferenças entre modelos de bicicleta, ambientes de realidade virtual, atletas de alto desempenho e pacientes diagnosticados com condições neurodegenerativas, por exemplo. Segundo Araújo, estudos centrados em pacientes com Parkinson já estão sendo realizados, visando contribuir para tratamentos mais eficientes e adaptados que preservem o controle motor durante a doença.

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바카라사이트;카지노사이트,온라인카지노사이트 //emiaow553.com/butantan-e-fiocruz-se-juntam-em-mega-evento-de-produtores-de-vacina/ Wed, 16 Oct 2024 14:23:22 +0000 //emiaow553.com/?p=603043 Assembleia anual DCVMN reúne mais de 40 fabricantes e produtores de vacina de 15 países em desenvolvimento; veja mais

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O Instituto Butantan e a Bio-Manguinhos/Fiocruz irão sediar a 25ª Assembleia Geral Anual DCVMN (Developing Countries Vaccine Manufacturers Network). O evento reúne a indústria farmacêutica focada em produção de vacina. A edição deste ano será no Hotel Grand Hyatt São Paulo, na capital paulista, de 16 a 18 de outubro.

O DCVMN é uma aliança voluntária com mais de 40 fabricantes de vacinas de 15 países em desenvolvimento com foco em pesquisa e inovação. Alguns deles são o Institut Pasteur of Dakar, de Senegal, e o Serum Institute, da Índia, por exemplo.

Com a aliança, as instituições visam tornar o acesso aos imunizantes mais igualitário para suas populações. Para isso, elas se reúnem em assembleias a fim de debater estratégias para ampliar o desenvolvimento das vacinas em países de baixa e média renda.

O DCVMN também permite a criação de vínculos entre as instituições globais. Elas se auxiliam por meio da transferência tecnológica, oferecimento de programas de formação profissional e indicação de ferramentas de educação para o público sobre a disponibilidade de vacinas.

Além disso, o evento de produtores de vacina reúne órgãos de saúde pública mundiais, como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).

O CEO da DCVWN, Rajinder Suri, fez o anúncio das instituições que sediariam a edição de 2024 no ano passado, durante o encerramento da 24ª assembleia na Cidade do Cabo, na África do Sul.

O encontro é realizado desde 2000 e edições anteriores já passaram pela Índia, China e Coreia do Sul, por exemplo. A Bio-Manguinhos foi a anfitriã de uma das reuniões da rede, em 2019, no Rio de Janeiro.

“Estamos empenhados em internacionalizar o Butantan e diversificar os produtos oferecidos não apenas ao Brasil, mas para diversos outros países”, disse Saulo Simoni Nacif, diretor executivo da Fundação Butantan. “Sediar um evento internacional desse porte, garante trocas importantes e visibilidade no cenário mundial de produção e desenvolvimento de vacinas”.

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우리가 카지노사이트를 사랑하는 이유 (너도 나도 다아는 사실!);바카라사이트,카지노사이트,온라인 //emiaow553.com/associacao-de-nutricao-reprova-18-creatinas-a-venda-no-brasil-veja-lista/ Tue, 15 Oct 2024 21:24:55 +0000 //emiaow553.com/?p=603017 10 das marcas reprovadas não continham nenhuma grama de creatina, de acordo com levantamento da Abenutri

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Suplemento alimentar utilizado para auxiliar no ganho de massa muscular, a creatina se tornou uma aliada de quem frequenta academias. Porém, um novo estudo da Abenutri (Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais) sobre as marcas do produto disponíveis no mercado brasileiro revelou que nem todas elas são confiáveis.

Isso porque, dos 88 produtos que passaram pela avaliação, o resultado foi a reprovação de 18 marcas. Além disso, dentre o total, 10 não continham nenhuma grama de creatina. Com isso, as porcentagens representam 77% de aprovados, 23% de reprovados e 56% dos reprovados com variação de -100%.

O estudo foi feito a partir de uma comparação das informações do rótulo dos produtos com o conteúdo dentro da embalagem. De acordo com informações da Agência Brasil, a legislação permite uma variação de até 20% entre a indicação da quantidade de creatina e sua presença efetiva no produto.

A porcentagem se divide em 5 categorias, de 0% a 5% (com 48 marcas aprovadas); de 5,1% a 10% e 10,1% a 20% (ambas as categorias com 13 marcas aprovadas). Por fim, as categorias reprovadas estão em -100% e de -21% a 99%.

Em relação ao ano de 2023, o novo laudo apontou que dos 41% reprovados, 21% deles tiveram aprovação da Abenutri este ano.

Por outro lado, vale destacar que as empresas SUPLEY (fabricantes da Probiotica e da Max Titanium), BRG (Integralmédica e Darkness), Rainha Laboratórios (Body Action) e Dux Nutrition entraram com medidas jurídicas para a não divulgação dos resultados.

Confira na lista abaixo as marcas de creatina reprovadas:

-1oo% de variação:

  • AGE – Creatine Monohidratada
  • Cellucor – Creatin
  • Dymatrix Nutrition – Creatina Monohidrate
  • Generic Labs – Creatina Monohidratada
  • Impure Nutrition – Creatina
  • Intlab – Power Creatina
  • Iron Tech Sports Nutrition – Creatina Monohidratada
  • Muscle Pharm – Creatine
  • NFT Nutrition – Creatina 100% Pura
  • Tribe Nutrition – Creatina Monohidratada

-21% a 99%:

  • Dark Dragon – Crea Delite
  • Demons Lab – Creature
  • Evolution Nut. – Creawell
  • Melius Nutrition – Creatina 100%
  • Muscle Full – Creatina
  • Prosize – Creatine
  • Sci Nutrition – Creatina Pura
  • Wise Health – Creatina Monohydrate

Por fim, você pode conferir a relação de todas as marcas analisadas, aprovadas e reprovadas, no site da Abenutri.

Pronunciamento da BRASNUTRI

Atualização: Na quinta-feira (17), a BRASNUTRI enviou um comunicado ao Giz Brasil dizendo discordar do “processo e a metodologia de análise” da Abenutri e alegando que a associação “não dispõe de uma área técnica qualificada que confere legitimidade à análise dos laudos”.

A associação afirmou que a Anvisa é o “único órgão oficial responsável pela regulamentação, monitoramento e fiscalização do mercado” e que oferece “uma comprovação isenta de controvérsias”. “Qualquer estudo realizado fora desses padrões não pode ser considerado legítimo e está sujeito a questionamentos quanto à sua validade”, defendeu o texto.

Por fim, a BRASNUTRI declarou ainda que “não tem qualquer interesse em proteger ou desfavorecer marcas específicas” e que seu foco “está em promover a transparência e a qualidade no mercado, garantindo que os consumidores tenham acesso a produtos seguros e que sigam rigorosamente os padrões estabelecidos pelos órgãos reguladores competentes”.

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카지노 룰렛 게임;진화의 룰렛;카지노 룰렛 //emiaow553.com/estudo-mostra-como-o-excesso-de-acucar-no-sangue-aumenta-o-risco-de-trombose/ Sat, 12 Oct 2024 21:56:48 +0000 //emiaow553.com/?p=602236 Descobertas de pesquisadores do Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina podem levar a estratégias para prevenir doenças cardiovasculares relacionadas ao diabetes

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Texto: Agência FAPESP*

Estudo conduzido no Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma) ajuda a entender como o excesso de açúcar no sangue (hiperglicemia) ?uma das manifestações do diabetes ?pode provocar trombose. Os achados, divulgados no Journal of Thrombosis and Haemostasis, podem orientar o desenvolvimento de estratégias para prevenir a disfunção cardiovascular em indivíduos diabéticos.

“A principal causa de morte na população brasileira e em vários outros países latino-americanos são eventos isquêmicos, como infarto e acidente vascular cerebral [AVC], em que a trombose arterial é o evento causal precipitante. Essas doenças cardiovasculares podem surgir por uma série de fatores de risco, como hiperglicemia, dislipidemia e hipertensão. Entre esses, a hiperglicemia parece se associar de maneira muito importante com as doenças cardiovasculares? afirma Renato Simões Gaspar, primeiro autor do artigo.

A investigação foi conduzida com apoio da FAPESP durante o pós-doutorado de Gaspar, sob a supervisão de Francisco Laurindo, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e integrante do Redoxoma ?um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Química (IQ-USP). Atualmente, Gaspar é docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Como explicam os autores, condições de hiperglicemia prolongada, como a cetoacidose diabética, estão associadas ao aumento do risco de trombose porque provocam disfunção endotelial (alterações no tecido que reveste internamente os vasos sanguíneos), promovendo a adesão de plaquetas e a formação de coágulos sanguíneos (trombos).

Os pesquisadores mostraram que, na hiperglicemia, a proteína dissulfeto isomerase A1 peri/epicelular (pecPDI) endotelial regula a interação entre as plaquetas e o endotélio por meio de proteínas relacionadas à adesão e de alterações na biofísica da membrana endotelial.

“Mostramos uma via da PDI na célula endotelial que é mediadora da trombose no diabetes em condições de hiperglicemia, envolvendo um mecanismo molecular específico, que foi identificado? comenta Laurindo.

A PDI é uma enzima do retículo endoplasmático que tem a função clássica de catalisar a inserção de pontes dissulfeto em proteínas nascentes, para que elas se enovelem na forma correta, ou seja, para que a cadeia de aminoácidos se dobre e assuma a estrutura tridimensional que torna a molécula funcional. Também é encontrada no meio extracelular, como um pool secretado ou ligado à superfície celular, a pecPDI, em vários tipos de células, incluindo plaquetas e células endoteliais. Estudos vêm demonstrando que a pecPDI regula a trombose em vários modelos.

Modificações bioquímicas e biofísicas

Para investigar a relação das plaquetas com o endotélio na hiperglicemia, os pesquisadores criaram um modelo com células endoteliais da veia umbilical humana cultivadas em diferentes concentrações de glicose. Produziram assim células normoglicêmicas, com níveis normais de glicose, e hiperglicêmicas, com excesso de glicose. A contribuição da proteína dissulfeto isomerase A1 (PDI) foi avaliada usando inibidores de PDI de célula inteira ou de pecPDI.

Inicialmente, as células foram incubadas com plaquetas coletadas de pessoas saudáveis. Nas células hiperglicêmicas, as plaquetas aderiram quase três vezes mais do que nas normoglicêmicas. Como a inibição da PDI anulou esse efeito, os pesquisadores concluíram que o processo é regulado pela pecPDI do endotélio.

Para entender melhor o resultado, eles investigaram processos biofísicos, como o remodelamento do citoesqueleto das células endoteliais, e viram que as células hiperglicêmicas tinham fibras de filamento de actina mais bem estruturadas do que as células não hiperglicêmicas. Os cientistas também mediram a produção de peróxido de hidrogênio (um composto oxidante), porque espécies reativas de oxigênio são mediadoras da reorganização do citoesqueleto e da adesão celular. Neste caso, as células hiperglicêmicas geraram duas vezes mais peróxido de hidrogênio do que as normoglicêmicas.

A etapa seguinte foi investigar se a reorganização do citoesqueleto afetava a rigidez das membranas celulares, porque plaquetas tendem a aderir às superfícies mais rígidas. Com o uso de microscopia de força atômica, comprovaram que as células hiperglicêmicas eram mais rígidas que as normoglicêmicas.

As imagens obtidas por microscopia também mostraram a formação de prolongamentos das células, com vesículas extracelulares que pareciam se separar dos prolongamentos. Essa observação levou os pesquisadores a investigar o conjunto de proteínas secretadas pelas células, o secretoma, para saber se estavam liberando proteínas que pudessem aumentar a adesão plaquetária. “A ideia desse experimento era detectar proteínas que estariam exclusivamente expressas ou presentes em células hiperglicêmicas, e não nos controles ou naquelas tratadas com os inibidores da PDI? explica Gaspar.

No secretoma, encontraram 947 proteínas, das quais selecionaram oito com papel na adesão celular. Eles então diminuíram a expressão gênica de três dessas proteínas usando a ferramenta de RNA de interferência e chegaram a duas proteínas, a SLC3A2 e a LAMC1, como moduladoras da adesão plaquetária. A SLC3A2 é uma proteína ligada à membrana e a LAMC1 é a subunidade gama da laminina, um componente-chave da matriz extracelular.

A conclusão foi que a exposição à hiperglicemia induziu a secreção de proteínas específicas relacionadas à adesão e que a inibição da PDI e da pecPDI impediu que as células endoteliais secretassem essas proteínas.

O artigo Endothelial protein disulfide isomerase A1 enhances membrane stiffness and platelet-endothelium interaction in hyperglycemia via SLC3A2 and LAMC1 pode ser lido em: www.jthjournal.org/article/S1538-7836(24)00445-8/abstract.

* Com informações do Redoxoma.

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안전한 토토사이트 칼리 보증업체 먹튀검증 토토먹튀블러드  //emiaow553.com/jovem-cientista-apos-isolamento-na-pandemia-fa-de-bum-bum-tam-tam-estuda-remedio-contra-depressao-no-butantan/ Sat, 12 Oct 2024 18:45:31 +0000 //emiaow553.com/?p=602296 Depois de assistir ao videoclipe a favor da vacina da Covid-19, calouro de biotecnologia quis investigar a doença fazendo pesquisa no Instituto

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Reportagem: Camila Neumam/Instituto Butantan

O ano de 2021 parecia ser o mais promissor da vida de Kim Silva de Queiroz, então com 19 anos. Mas a pandemia de Covid-19 mudou tudo. Calouro de Biotecnologia na Universidade de São Paulo (USP), ele viu sua tão sonhada vida universitária se resumir a aulas online, sem contato com amigos e colegas. A diferença entre o que Kim tinha imaginado e a realidade da pandemia foi tão grande que estremeceu sua paixão pela Ciência, nascida na infância.

Em meio a tantas notícias trágicas somadas ao isolamento sufocante, uma flauta envolvente mexeu com sua mente. Era a música “Vacina Butantan? de MC Fioti. No videoclipe, o funkeiro canta uma versão da já famosa canção, enquanto dança nas dependências do Instituto Butantan, em São Paulo. O remix conclamava a população a tomar a primeira vacina contra o coronavírus disponível no Brasil, a CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

“Depois desse clipe eu passei a acompanhar de perto as redes sociais do Butantan. Foi tão apaixonante a forma como divulgavam a ciência, com toda a polarização que rolou na pandemia, que eu realmente me apaixonei por divulgação científica”, lembra Kim.

Kim desenvolve seu projeto de iniciação científica no Laboratório de Farmacologia do Butantan

Kim desenvolve seu projeto de iniciação científica no Laboratório de Farmacologia do Butantan

Na época, o garoto criado em Osasco (SP) estava em dúvida de qual área começar sua iniciação científica. Mas uma certeza ele já tinha: precisava ser no Instituto Butantan!

“Sabe quando você vê a conexão e pensa: ‘algum dia eu quero poder estar ali no meio da ciência, poder estar envolvido e ajudar a informação chegar nas pessoas?”

Iniciação científica

Na mesma época, Kim havia se interessado por Farmacologia durante as aulas da graduação. Na ocasião, ele se questionou se haveria uma medicação que ajudasse a aplacar aquela tristeza e apatia do contexto pandêmico, sem os conhecidos efeitos colaterais. Não era para menos: o isolamento mexia com o humor de todos, inclusive com o dele mesmo. “Não passei por depressão, mas aquela situação de todo mundo em casa me gerou uma angústia, eu estava apático. Além do envolvimento pessoal, eu tive a curiosidade de estudar sobre a depressão porque eu sempre fui muito curioso? conta.

E não é que havia um laboratório de Farmacologia no Butantan que estudava uma toxina com potencial antidepressivo? Alguns e-mails depois, Kim foi visitar o local onde lhe foram apresentadas algumas linhas de pesquisa.

A pesquisa estuda as propriedades da bufotenina, substância encontrada na pele do sapo, que tem estrutura semelhante à da serotonina

A pesquisa estuda as propriedades da bufotenina, substância encontrada na pele do sapo, que tem estrutura semelhante à da serotonina

A pesquisadora científica do Laboratório de Farmacologia do Butantan Ana Leonor Abrahao Nencioni se tornou sua orientadora. Juntos, os dois desenvolveram um projeto de pesquisa para estudar as propriedades da bufotenina, uma substância encontrada na pele do sapo, com estrutura semelhante à da serotonina. O projeto rendeu a Kim uma bolsa da Fundação Butantan, e hoje ele atua junto à Escola Superior do Instituto Butantan (ESIB).

“Recebi apoio desde o início e com a bolsa me senti abraçado. Quando começou eu já estava com o ânimo diferente. E até hoje estou muito empolgado com a pesquisa. Isso é o que eu sempre quis fazer? recorda.

Porém, engana-se quem pensa que a ciência se resume a momentos de eureca. Como bem lembra Mc Fioti, é “de quem tá presente?

“Eu idealizava a pesquisa como algo muito mais rápido, e não é. Tem que ter muita paciência porque o normal é dar errado. Quando começa a dar certo é porque você está fazendo algo muito incrível. Isso me deixou mais maduro para tentar ser um pesquisador. Vou persistir, persistir até algum momento dar certo.”, afirmou.

O jovem cientista também deseja tornar os conhecimentos científicos mais acessíveis para a população

O jovem cientista também deseja tornar os conhecimentos científicos mais acessíveis para a população

Informação para as pessoas

Para o jovem cientista que aos 7 anos pediu um livro de anatomia aos pais, nada parece tão difícil de estudar e de debater. Acostumado a pesquisar por conta própria assuntos de interesse e conversar sobre eles em família, Kim percebeu um prazer em ser compreendido, mesmo quando o assunto parece técnico e científico demais.

“Queria poder ajudar a informação chegar nas pessoas porque eu fui criado em um ambiente muito aberto para conversar sobre qualquer coisa. Como eu sempre pesquisei sobre ciência, algo que eu gostaria é de tentar facilitar para eles esse conhecimento, conseguir traduzir um artigo para pessoas que não são do meio? reflete.

De olho no futuro

A pesquisa de Kim ainda está em fase inicial, isto é, na tentativa de conseguir padronizar um modelo de indução de depressão para testar a bufotenina e identificar os seus efeitos. Nada que desanime Kim, que viu sua vida acadêmica finalmente desabrochar em 2022, quando voltou às aulas presenciais na faculdade e em 2023 na ESIB, com o projeto de pesquisa.

“Temos uma possibilidade de ter um novo agente antidepressor que não vai ter efeitos colaterais tão fortes e pode se tornar um produto competitivo no mercado. Coloco muita fé nisso porque um sonho que eu tenho é continuar esse projeto aqui, quem sabe em um mestrado e em um doutorado”, afirma.

Afinal, este é um projeto de 10 anos, se de fato se resultar em um fármaco. Nada que assuste Kim. “A minha trajetória está sendo basicamente paciência e persistência.? concluiu.

O projeto de iniciação científica está em fase inicial, mas nada que desanime o estudante que se diz "paciente e persistente"

O projeto de iniciação científica está em fase inicial, mas nada que desanime o estudante que se diz “paciente e persistente”

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바카라사이트 검증;바카라에이스 //emiaow553.com/flopou-maioria-rejeita-uso-de-emagrecedores-como-ozempic-e-wegovy/ Sat, 12 Oct 2024 16:37:22 +0000 //emiaow553.com/?p=601380 Com duas perguntas sobre o uso de emagrecedores, a pesquisa analisou percepções e tendências relacionadas aos métodos de perda de peso. Confira!

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Apesar do marketing e da grande demanda por emagrecedores como Ozempic e Wegovy ?que gerou uma escassez dos medicamentos na farmácia ? um novo estudo revelou que maioria dos norte-americanos rejeita os remédios injetáveis.

O estudo, de abrangência nacional, foi encomendado pela Comitê de Médicos para Medicina Responsável dos EUA e conduzido pela Morning Consult, especializada em inteligência empresarial.

Realizado no início de setembro, a Morning Consult entrevistou 2.205 adultos dos EUA de diferentes idades, etnias, renda, grau de educação e região.

Com duas perguntas sobre o uso de emagrecedores, o estudo analisou percepções e tendências relacionadas a métodos de perda de peso, sobretudo em mudanças na dieta e emagrecedores.

Segundo o estudo, apenas 23% dos participantes afirmaram que usariam remédios injetáveis para perder peso “em vez mudar a dieta? A maioria esmagadora de 62% disse que não usaria remédios como Wegovy ou Ozempic.

14% dos participantes responderam que não precisavam “perder peso?e, portanto, não se interessavam em emagrecedores como Ozempic.

Surpreendentemente, 73% das pessoas que queriam perder peso, afirmaram que não tinham interesse em usar remédios injetáveis para emagrecer, contrariando a tendência do mercado.

Além disso, a maioria dos participantes revelou interesse em tentar uma dieta vegana ou vegetariana. 68% das pessoas do grupo interessado em perder peso afirmaram interesse em uma dieta baseada em plantas.

Flopou mesmo?

A análise destaca que esse interesse é maior entre jovens adultos, entre 18 e 34 anos, enquanto adultos acima de 64 anos foram a maioria contra emagrecedores como Ozempic e Wegovy.

Por outro lado, jovens adultos e adultos com idade entre 35 e 44 anos responderam preferir emagrecedores do que mudar a dieta, enquanto adultos acima de 64 anos formaram a maioria contra testar uma dieta vegana.

Isso ressalta, possivelmente, um viés no estudo. As duas perguntas eram:

  • “Se eu quisesse perder peso, usaria um remédio injetável para emagrecer em vez de mudar a minha dieta?/li>
  • “Se uma dieta baseada em plantas resultar em perda de peso significativa, eu teria interesse em tentar, mesmo que brevemente?/li>

Neal Barnard, presidente Comitê de Médicos para Medicina Responsável, é um dos principais opositores do uso de emagrecedores como Ozempic e Wegovy nos EUA. Em setembro, ele lançou um livro sobre dietas destacando os efeitos negativos dos emagrecedores.

Além disso, Barnard é o principal nome que propaga os benefícios das dietas com base em plantas, que, apesar dos benefícios comprovados, amplia o viés da pesquisa, que não contém nenhum aviso sobre conflitos de interesse.

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GLE Archives;온카패스- 온라인 카지노 사이트 먹튀검증 토토 //emiaow553.com/historico-de-covid-19-duplica-risco-de-ataque-cardiaco-e-derrame/ Fri, 11 Oct 2024 18:07:48 +0000 //emiaow553.com/?p=602003 Se a pessoa foi hospitalizada, o cenário é ainda pior, quadruplicando o risco de ataques cardíacos.

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A infecção de Covid-19 pode duplicar o risco de ataques cardíacos e derrames cerebrais por, pelo menos, três anos após a doença, segundo um novo estudo.

Com grande abrangência, o estudo publicado na quarta-feira (9) usou registros médicos de mais de 200 mil pessoas de um banco de dados do Reino Unido. 

No dataset, os pesquisadores identificaram mais de 11 mil pessoas que testaram positivo para Covid-19 durante a primeira onda da pandemia. Desses 11 mil, três mil foram hospitalizados. O estudo comparou esses registros com outros 222 mil do mesmo banco de dados que não tiveram histórico de Covid-19 também na primeira onda.

Risco de ataques cardíacos é ainda maior em quem foi hospitalizado por Covid-19

Segundo o estudo, quem teve Covid em 2020, ou seja, antes das vacinas, tem o dobro de risco de sofrer ataques cardíacos e derrames cerebrais durante os três primeiros anos após o contágio.

Se a pessoa foi parar no hospital, o cenário é ainda pior, quadruplicando o risco de ataques cardíacos ou derrames em comparação àqueles que não tiveram histórico de Covid-19.

Além disso, pessoas hospitalizadas durante a primeira onda também pode contrair diabetes e outras doenças arteriais.

O estudo ressalta que o risco elevado de ataques cardíacos pelo histórico de Covid não diminui com o tempo. “Não há sinais de redução desse risco? de acordo com o autor do estudo, Stanley Hazen, da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA.

Os cientistas envolvidos no estudo disseram não saber o que há por trás de tais efeitos colaterais tão duradouros da Covid-19 no sistema cardiovascular.

Algumas variantes genéticas já são conhecidas pela ligação entre o histórico de Covid-19 e ataques cardíacos. Desse modo, os pesquisadores realizaram análises genéticas para descobrir se essas variantes eram responsáveis pelo risco pós-infecção.

No entanto, os resultados não apresentaram nenhuma relação entre tais variantes e o aumento do risco de doenças cardiovasculares. Em vez disso, o estudo revelou uma associação entre o risco elevado e o tipo sanguíneo da pessoa.

Aliás, estudos anteriores já mostraram que pessoas com tipos sanguíneos A, B ou AB são mais propensas a contrair Covid-19. No novo estudo, os cientistas encontraram uma associação de maior risco de ataques cardíacos em pessoas com esses tipos sanguíneos com histórico de Covid-19.

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바카라 라부쉐르-labouchere 배팅법 카지노;카지노사이트킴 //emiaow553.com/bacteria-multirresistente-que-representa-risco-global-de-saude-e-detectada-no-nordeste/ Wed, 09 Oct 2024 21:36:00 +0000 //emiaow553.com/?p=601523 Cepa de Klebsiella pneumoniae havia sido identificada previamente nos Estados Unidos. Microrganismo costuma causar infecções em ambiente hospitalar e não é eliminado por nenhum antibiótico existente, sendo particularmente perigoso para pessoas com baixa imunidade

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Texto: André Julião | Agência FAPESP

Uma cepa da bactéria Klebsiella pneumoniae isolada de uma mulher de 86 anos com infecção urinária, admitida em um hospital em uma cidade da região Nordeste em 2022, mostrou-se resistente a todas as opções de antibióticos disponíveis. A paciente faleceu 24 horas após a admissão naquele centro de saúde.

Um grupo de pesquisadores apoiado pela FAPESP sequenciou o genoma da bactéria e comparou com um banco de dados de 408 outras sequências parecidas. O resultado é alarmante. Trata-se de uma cepa detectada anteriormente nos Estados Unidos e que já estava circulando no Brasil, com risco de se espalhar pelo mundo.

Os resultados foram publicados na revista The Lancet Microbe.

“Ela é tão versátil que se adapta às mudanças de tratamento, já que adquire facilmente outros mecanismos de resistência não contemplados pelas drogas existentes ou pela combinação delas. É possível que se torne endêmica nos centros de saúde em nível mundial? alerta Nilton Lincopan, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e coordenador do estudo.

O pesquisador coordena a One Health Brazilian Resistance (OneBR onehealthbr.com), plataforma que reúne dados epidemiológicos, fenotípicos e informações genômicas de microrganismos classificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como de “prioridade crítica?

Essa classificação contempla bactérias com escassas opções terapêuticas disponíveis e que merecem medidas de contenção para não serem disseminadas, além de terem prioridade para a pesquisa e desenvolvimento de novos antimicrobianos.

A plataforma tem apoio da FAPESP, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Bill e Melinda Gates (leia mais em: agencia.fapesp.br/38186).

Quando encontram cepas multirresistentes como essa, os serviços de saúde devem notificar a vigilância epidemiológica local. O paciente deve ser isolado e a equipe que o trata deve tomar cuidados redobrados para não transmitir a bactéria para outros pacientes.

“Como patógeno oportunista, em pacientes com imunidade normal a bactéria pode nem causar doença. Mas, em pessoas com imunidade baixa, pode ocasionar infecções graves. Em nível hospitalar, pacientes internados em unidades de terapia intensiva [UTIs] ou em tratamento para outras patologias podem adquirir infecção secundária, como pneumonia. Sem tratamentos disponíveis e com o sistema imune deprimido, muitas vezes podem ir a óbito? conta o pesquisador.

Favorecida pela pandemia

Os autores notam que cepas coprodutoras de carbapenemases (enzimas capazes de hidrolisar compostos antimicrobianos) como essa, resistentes a todos os beta-lactâmicos, classe mais utilizada de antibióticos, passaram a ser largamente detectadas durante a pandemia da COVID-19 em países da América Latina e Caribe.

Os achados geraram um alerta epidemiológico pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e pela OMS. Uma análise genômica global publicada recentemente por um grupo liderado por Fábio Sellera, professor da Universidade Metropolitana de Santos, registrou ainda uma rápida evolução dessas bactérias, ressaltando uma nova tendência de resistência e um sério problema de saúde pública.

O medicamento de última geração ceftazidima/avibactam, indicado para o tratamento de bactérias críticas para saúde, como K. pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC), foi liberado pela agência norte-americana que regula medicamentos (FDA) em 2015.

Sua aprovação de registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ocorreu em 2018, por conta do grande número de infecções registradas por KPC.

“Muito provavelmente, internações por COVID-19 associadas a infecções secundárias por esse tipo de bactéria levaram a um aumento global no uso de ceftazidima/avibactam, favorecendo o aparecimento de cepas resistentes a este novo antibiótico? diz Lincopan.

O procedimento padrão seria que pacientes admitidos com suspeita de infecção bacteriana tivessem seu material clínico coletado para confirmar o diagnóstico e testada a suscetibilidade aos diferentes antimicrobianos disponíveis.

“Provavelmente, cepas produtoras de KPC tratadas com ceftazidima/avibactam evoluíram rapidamente, adquirindo mecanismos de resistência para esta última opção terapêutica. Agora, temos cepas coprodutoras de carbapenemases que não respondem ao tratamento por beta-lactâmicos? lamenta.

Além do monitoramento permanente das cepas bacterianas encontradas nos hospitais, os pesquisadores ressaltam a importância da prescrição racional dos antibióticos. Atualmente, a plataforma OneBR conta com 700 genomas de patógenos humanos e animais em seu banco de dados.

Para os pacientes, a mensagem é que, quando tiverem antibióticos prescritos para si, façam o tratamento até o fim, mesmo que se sintam bem após dois ou três dias. A prática também evita o surgimento de cepas resistentes.

O trabalho, que teve como primeiro autor o doutorando Felipe Vásquez Ponce, do ICB-USP, foi apoiado ainda por meio de bolsa de doutorado para Johana Becerra na mesma instituição.

O artigo Global epidemiological trend of Klebsiella pneumoniae ST340: emergence of subclade KL15 co-producing K pneumoniae carbapenemase-2 and New Delhi metallo-β-lactamase-7 in the Americas está disponível em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2666524724002581.

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바카라이기는방법;바카라사이트,카지노사이트,온라인카지노사이트 //emiaow553.com/novo-generico-do-ozempic-ja-tem-previsao-para-chegar-ao-brasil/ Tue, 08 Oct 2024 22:37:14 +0000 //emiaow553.com/?p=601207 Farmacêutica Prati-Donaduzzi já iniciou as pesquisas para lançar o genérico do Ozempic no Brasil; veja previsão

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Depois do Ozempic genérico brasileiro, uma nova versão do medicamento deve chegar ao Brasil em 2026 após a quebra da patente (de propriedade exclusiva). De acordo com a CNN, a farmacêutica Prati-Donaduzzi afirmou que deve finalizar a pesquisa assim que o país permitir o remédio. A empresa vai importar a matéria-prima da Ásia, através de um dispositivo de aplicação negociado na Europa, segundo comunicado.

A caneta para tratamento da diabetes tipo 2 da Novo Nordisk, o Ozempic, é um medicamento feito à base de semaglutida, que ajuda a regular o nível de glicemia. Nos últimos tempos, ele se popularizou como um remédio para perda de peso. Isso porque promove uma sensação de saciedade prolongada e atua nas vias de regulação do apetite.

Atualmente, o Ozempic está disponível em farmácias virtuais e físicas no Brasil por valores de cerca de R$ 929 a R$ 1.063. Já o Wegovy, por exemplo, custa ainda mais caro. Ao chegar ao Brasil, a Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) definiu que o preço do poderia variar entre R$ 1.034,35 a R$ 2.634,03.

Os preços altos chegaram a fazer com que o Ozempic se tornasse alvo de uma quadrilha envolvida no roubo de farmácias em São Paulo. Além disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) precisou se pronunciar sobre lotes falsos de medicamentos com semaglutida, especificamente o Ozempic, encontrados no Brasil ano passado.

Genéricos podem tornar Ozempic mais acessível

No entanto, a chegada de uma versão genérica do Ozempic pode tornar o remédio mais acessível para pessoas que precisam dele. Além do novo genérico, outros também foram anunciados anteriormente, como o da farmacêutica brasileira Biomm, que deve custar no máximo R$ 650. E também o americano da Hims & Hers, que deve sair por a partir de US$ 199 (R$ 1100) por mês nos EUA. Já a farmacêutica suíça Roche começou a trabalhar em um remédio semelhante em pílula.

Porém, vale lembrar que os emagrecedores podem acarretar efeitos colaterais, principalmente em casos de automedicação.

Enquanto 25% dos adultos nos EUA consideram usar medicamentos para emagrecer sem receita, 900 pessoas foram à Justiça devido a efeitos colaterais de medicações como o Ozempic e similares. Leia mais nesta matéria do Giz Brasil.

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카지노 딜러 외모 Archives;카지노사이트킴 //emiaow553.com/estudo-identifica-potenciais-alvos-para-o-tratamento-da-leishmaniose-visceral/ Mon, 07 Oct 2024 18:17:50 +0000 //emiaow553.com/?p=600869 A descoberta de uma nova classe de proteínas do parasita que atua na regulação de funções celulares essenciais pode levar ao desenvolvimento de medicamentos mais eficazes contra a doença, que registra mais de 3,5 mil casos anualmente no país

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Texto: Julia Moióli | Agência FAPESP

Pesquisadores das universidades Federal de São Carlos (UFSCar), Estadual de Campinas (Unicamp) e de São Paulo (USP) caracterizaram, pela primeira vez, uma classe de proteínas do parasita Leishmania infantum envolvida na regulação de seu ciclo celular. Os resultados do estudo foram publicados recentemente na revista PLOS Pathogens e descrevem potenciais alvos farmacológicos para o tratamento da leishmaniose visceral, que ainda é considerado limitado.

Em organismos eucarióticos, caracterizados por células com núcleo delimitado, como plantas e animais, o sistema ubiquitina-proteassoma (SUP) regula as principais funções celulares por meio da degradação de proteínas ou regulação de suas funções celulares. Disfunções no SUP estão associadas a diferentes doenças, incluindo câncer, Alzheimer e Parkinson, entre outras. Por isso, compreendê-lo é fundamental para descobrir novas abordagens de tratamento e prevenção.

No entanto, no caso do protozoário L. infantum, principal responsável pela forma mais grave e potencialmente fatal da leishmaniose no Brasil, não há muitas informações na literatura científica sobre a regulação desse sistema, limitando as possibilidades de intervenção farmacológica contra o parasita.

Neste estudo financiado pela FAPESP (projetos 20/15771-6, 22/02933-3, 15/26722-8, 16/20258-0, 16/21171-6, 19/10753-2, 20/14011-8, 21/10971-0, 21/12464-8, 22/00923-0, 22/15983-9, 22/16270-6 e 23/07193-0), os pesquisadores investigaram uma classe de enzimas desse sistema na L. infantum, as E3 ubiquitina ligases, mais especificamente as do tipo Cullin-1-RING (CRL1), compostas pelas proteínas SKP1, Cullin1, RBX1 e F-box.

Para isso, utilizaram métodos in silico (simulação computacional) para análise das sequências dos genes e da estrutura e dinâmica das proteínas. Também foi usada a técnica conhecida como CRISPR-Cas9 para edição gênica nos parasitas e diversos outros tipos de análises.

Os cientistas descobriram que o complexo CRL1 é montado no parasita associado a proteínas F-box, de forma similar ao que acontece em humanos. Desse modo, ele foi denominado LinfCRL1. Foram identificadas seis proteínas F-box, denominadas Flp1-6. Ensaios in vitro demonstraram que o complexo LinfCRL1(Flp1) tem capacidade de transferir ubiquitina, comprovando sua funcionalidade e potencial importância para a regulação de processos celulares no parasita.

Na sequência, os pesquisadores investigaram os papéis de cada um dos genes componentes do LinfCRL1 por meio do knockout (desativação) dos genes por CRISPR-Cas9. Eles observaram que, na ausência dos genes LinfSKP1 e LinfRBX1, o parasita não se desenvolveu, sugerindo que se trata de componentes essenciais para L. infantum.

Por outro lado, o parasita que não expressava o gene LinfCUL1, apesar de viável, exibiu crescimento e duplicação deficientes em decorrência de alterações no ciclo celular.

“Trata-se, portanto, de genes potencialmente essenciais para o crescimento e desenvolvimento da L. infantum que até então eram completamente desconhecidos? afirma Felipe Roberti Teixeira, professor adjunto do Departamento de Genética e Evolução da UFSCar e coordenador do trabalho.

Alvos farmacológicos

“Quando encontramos genes relacionados a funções cruciais do parasita, eles imediatamente se tornam potenciais alvos farmacológicos? diz Teixeira. “Nesse caso específico, eles podem ser interessantes no controle do crescimento do parasita e, por serem conservados praticamente em todas as espécies de Leishmania, ampliam a aplicação desse estudo.?/p>

O próximo passo, que será conduzido no âmbito de um projeto apoiado pela FAPESP, é caracterizar todo o sistema ubiquitina-proteassoma do parasita, incluindo não apenas as E3, mas também as E1 (enzimas que ativam a ubiquitina), as E2 (enzimas que transferem a ubiquitina para as ligases E3) e todos os genes do proteassoma.

“Vamos nocautear todos os mais de 80 genes do sistema ubiquitina-proteassoma do parasita para verificar quais são essenciais e modulam a atividade do proteassoma e, assim, identificar outros alvos farmacológicos? conta o pesquisador.

O trabalho também contou com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a participação de pesquisador da Universidade de Glasgow (Escócia).

O artigo Functional characterization of Cullin-1-RING ubiquitin ligase (CRL1) complex in Leishmania infantum pode ser lido em: //journals.plos.org/plospathogens/article?id=10.1371/journal.ppat.1012336.

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아톰카지노 이벤트 쿠폰 지급률 1위;메이저 카지노사이트 //emiaow553.com/vacinados-contra-covid-tem-menos-risco-de-ter-doencas-cardiovasculares/ Sun, 06 Oct 2024 20:25:28 +0000 //emiaow553.com/?p=599097 De acordo com o estudo feitona Suécia, a vacinação completa reduz o risco de doenças cardiovasculares, sobretudo após a terceira dose da vacina

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Suspeitas sobre efeitos negativos das vacinas da Covid-19 são comuns, principalmente em relação a doenças cardiovasculares. Mas agora, um estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, traz boas notícias.

De acordo com o estudo, publicado na segunda-feira (30), o risco de doenças cardiovasculares severas em vacinados contra Covid-19 é significativamente menor no período pós-infecção do vírus.

Embora alguns impactos cardiovasculares menores ocorram em alguns vacinados, o estudo indica que tais casos envolvem doses individuais.

Metodologia

Com abrangência nacional, o estudo investigou a relação entre a vacinação contra Covid-19 e o risco de diversas doenças cardiovasculares em mais de 8 milhões de adultos.

Esse número corresponde por todos os adultos que residiram na Suécia desde 2018 e ainda residiam em dezembro de 2020. O período do estudo foi entre 27 de dezembro de 2020 a 31 de dezembro de 2022 para definir o nível de exposição com base nas campanhas de vacinação que ocorreram entre essas datas.

Os pesquisadores, do Instituto de Medicina da Universidade de Gotemburgo, avaliaram o risco de vacinados terem doenças cardiovasculares como disritmias, insuficiência cardíaca, infarto no miocárdio e AVCs.

Usando o modelo de Cox, que permite identificar variáveis independentes para análise estatística, o estudo comparou vacinados e não-vacinados para estimar a taxa de risco.

O modelo apresentou um intervalo de confiança de 95% para o efeito de cada dose da vacina na comparação com não vacinados, considerando idade, gênero, comorbidade e infecção por Covid-19. 

Idosos vacinados contra Covid-19 têm menos riscos de doenças cardiovasculares

De acordo com o estudo, a vacinação completa reduz o risco de doenças cardiovasculares, sobretudo após a terceira dose da vacina contra Covid-19.

Além disso, os pesquisadores descobriram que esse efeito protetivo é mais aparente em grupos mais velhos, que já estavam no grupo de risco do vírus.

A descoberta sugere, portanto, que a vacinação contra Covid-19 não apenas reduz o risco de infecção pelo vírus, mas também previne graves complicações cardiovasculares.

Um ponto interessante do estudo é que, embora os dados indiquem um aumento no risco de miocardite e pericardite, os casos aconteceram em homens jovens. Outro fator é que esses casos ocorreram de maneira transitória.

Por outro lado, o estudo observou um leve aumento no risco de extrassístoles e de ataques isquêmicos transitórios. No entanto, esses riscos foram relativamente pequenos.

Aliás, é preciso ponderar tais dados com os benefícios substanciais para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares graves após a vacinação contra a Covid-19.

Desse modo, as descobertas do estudo ressaltam a importância da vacinação completa para proteção contra complicações cardiovasculares da COVID-19.

Essa capacidade de proteção, segundo o estudo, ocorre pela habilidade da vacina em prevenir graves infecções por Covid-19. Essas infecções, comprovadamente, aumentam o risco de problemas cardíacos.

Além disso, o estudo destaca a importância de doses de reforço da vacina para manter essa proteção, sobretudo em idosos.

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카지노 바카라 게임 이용 후기와 베팅 방법 //emiaow553.com/relogios-cerebrais-indicam-que-envelhecimento-neurologico-e-maior-na-america-latina/ Sun, 06 Oct 2024 17:51:56 +0000 //emiaow553.com/?p=600308 Método usa dados de ressonância magnética funcional e eletroencefalografia para calcular diferença entre idade cerebral e cronológica, associada a risco de doenças neurodegenerativas

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Texto: Júlio Bernardes / Arte: Beatriz Haddad* / Jornal da USP

Um grupo de 75 pesquisadores de instituições de 15 países identificaram que desigualdades socioeconômicas, poluição e disparidades de saúde estão associados a uma maior idade cerebral, especialmente nas populações da América Latina e Caribe. A pesquisa, que teve a colaboração da USP, usou o método dos “relógios cerebrais?(do inglês, “brain clocks? para calcular, com base em dados de eletroencefalograma (EEG) e ressonância magnética funcional (RMf) de mais de 5 mil pacientes, a discrepância com a idade cronológica. Os fatores apontados pelo estudo podem levar a um envelhecimento cerebral acelerado e risco aumentado de doenças neurodegenerativas.

Os resultados da pesquisa são apresentados em artigo publicado no site Nature Medicine, do último dia 26 de agosto. “Especificamente, o estudo buscou quantificar a lacuna de idade cerebral, medindo as discrepâncias com a idade cronológica dos participantes, a fim de entender melhor a saúde do cérebro? explica ao Jornal da USP a neuropsicóloga Maira Okada de Oliveira, uma das pesquisadoras que assinam o artigo, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Foram analisados pacientes na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru, Cuba, China, Estados Unidos, Escócia, França, Grécia Inglaterra, Irlanda, Itália e Turquia.

O estudo analisou a diversidade e as disparidades no envelhecimento cerebral e na demência em populações geograficamente diversas, usando o conceito de “relógios cerebrais? “Os ‘relógios cerebrais?servem como indicadores da saúde cerebral e podem refletir os efeitos de vários fatores, incluindo genética, estilo de vida e influências ambientais no envelhecimento? relata a pesquisadora.

Maira Okada de Oliveira - Foto: Linkedin

Maira Okada de Oliveira – Foto: Linkedin

“O trabalho explorou a influência da diversidade, investigando como fatores geográficos, socioeconômicos, sociodemográficos, sexos e neurodegeneração afetam a lacuna de idade cerebral, especialmente em países da América Latina e do Caribe (LAC) em comparação com países de fora da região? aponta Maira. “Também criou uma arquitetura de ‘deep learning?que usa interações de alta ordem entre dados de ressonância magnética funcional (RMf) e eletroencefalograma (EEG) para prever lacunas e ser sensível aos impactos da diversidade?

“Deep learning?é um tipo de aprendizado de máquina que usa algoritmos para processar e interpretar dados em profundidade. “Esse modelo foi desenvolvido para capturar a diversidade e as disparidades no envelhecimento cerebral e na demência em populações geograficamente diversas? diz a pesquisadora da USP. “O estudo sugere que, ao integrar dados de diferentes regiões e contextos socioeconômicos, é possível criar ferramentas mais inclusivas e acessíveis para avaliar a saúde cerebral?

Elaboração dos “relógios cerebrais? com base nos exames de Eletroencefalograma (EEG) e Ressonância Magnética Funcional (RMf) na América Latina e Caribe (LAC) e em outros países fora da região (non-LAC), cujas dados são processados para obtenção, por meio de aprendizado de máquina, de um algoritmo que faz o cálculo da diferença entre a idade cerebral e a cronológica ?Imagem: extraída do artigo

Elaboração dos “relógios cerebrais? com base nos exames de Eletroencefalograma (EEG) e Ressonância Magnética Funcional (RMf) na América Latina e Caribe (LAC) e em outros países fora da região (non-LAC), cujas dados são processados para obtenção, por meio de aprendizado de máquina, de um algoritmo que faz o cálculo da diferença entre a idade cerebral e a cronológica ?Imagem: extraída do artigo

Fatores de risco

De acordo com a neuropsicóloga, os pesquisadores identificaram fatores de risco associados ao comprometimento cognitivo leve (CCL), à doença de Alzheimer (DA) e à variante comportamental da demência frontotemporal (vcDFT), contribuindo para a caracterização e identificação da disseminação dos processos das doenças. “Esses objetivos visam não apenas aumentar a compreensão do envelhecimento cerebral, mas também fornecer ferramentas que possam ser utilizadas em contextos clínicos para melhorar a detecção e o manejo de doenças neurocognitivas?

O estudo analisou 5.306 participantes, dos quais 2.953 passaram por ressonância magnética funcional (RMf) e 2.353 por eletroencefalografia (EEG), incluindo 3.509 pessoas saudáveis, 517 com CCL, 828 com DA e 463 com vcDFT. “A pesquisa verificou várias questões, entre elas a lacuna de idade cerebral, calculando a partir dos dados de RMf e EEG, a discrepância com a idade cronológica dos participantes? descreve Maira. “A aplicação do modelo indica que os participantes da América Latina e Caribe apresentaram idades cerebrais mais velhas em comparação com os de outras regiões?

“O estudo sugere que desigualdades socioeconômicas, poluição e disparidades de saúde estavam associados a lacunas de idade cerebral aumentadas, especialmente nas populações LAC? salienta a neuropsicóloga. “Esses fatores podem contribuir para um envelhecimento cerebral acelerado e maior risco de doenças neurodegenerativas?

Segundo Maira Okada de Oliveira, os pesquisadores recomendam que futuros trabalhos deveriam incluir mais variáveis, como identidade de gênero, status socioeconômico e estratificação étnica, para enriquecer a compreensão do envelhecimento cerebral em populações diversas. “A pesquisa sugere que, ao integrar dados de diferentes regiões e contextos socioeconômicos, é possível criar ferramentas mais inclusivas e acessíveis para avaliar a saúde cerebral? afirma. “O uso de EEG, que é portátil e mais acessível em comparação com técnicas de imagem como RMf, facilitaria a implementação do modelo em ambientes clínicos, especialmente em regiões com recursos limitados?

“No futuro, os modelos de lacunas de idade cerebral poderão ser utilizados para estabelecer protocolos globais para o envelhecimento e os transtornos neurocognitivos, permitindo uma abordagem mais personalizada no tratamento e na prevenção dessas condições? ressalta a pesquisadora. “Essas estratégias contribuirão para a implementação prática dos ‘relógios cerebrais?na clínica, melhorando a detecção precoce e o manejo de doenças neurodegenerativas?

O artigo tem como primeiro autor Sebastian Moguilner, da Universidad Adolfo Ibañez (Chile), além de pesquisadores da Universidad de San Andrés (Argentina) e do Massachusetts General Hospital and Harvard Medical School (Estados Unidos). Na USP, o pesquisador principal foi o neurologista Leonel Takada, médico assistente do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina (FMUSP). Também participaram Renato Anghinah e Luís Almeida Manfrinati, do Centro de Referência em Distúrbios Cognitivos (Ceredic) do HC.

Mais informações: email [email protected], com Maira Okada de Oliveira

*Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado

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월클카지노 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰;온라인바카라 //emiaow553.com/alergia-a-camarao-por-que-algumas-pessoas-sao-sensiveis/ Sun, 06 Oct 2024 15:17:20 +0000 //emiaow553.com/?p=599902 Descubra por que algumas pessoas têm alergia a camarão e como ocorre a reação alérgica que causa graves sintomas; novo estudo traz boas notícias

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O camarão é uma das principais iguarias da culinária dos frutos do mar, mas o crustáceo também é responsável por causar alergia em algumas pessoas.

A alergia a camarão tem sintomas médios ou graves e pode surgir após a fase adulta, mas é permanente. Mas por que algumas pessoas têm alergia a camarão?

A resposta é uma confusão do sistema imunológico quando absorve as proteínas dele.

Assim como a maioria das alergias alimentares, a alergia ao camarão ocorre quando o sistema imunológico confunde uma proteína como algo que coloque em risco o corpo humano.

O contato com essas proteínas desencadeia uma reação alérgica, que, diferentemente, de intolerâncias alimentares, não são respostas do sistema digestivo e podem matar.

Como surge a alergia a camarão?

Uma das proteínas presentes no camarão é a tropomiosina, também comum em baratas e cupins. A exposição à proteína faz com que o corpo produza a Imunoglobulina E (IgE).

A IgE é um anticorpo presente apenas em mamíferos e sua função é combater aquilo que percebe como um risco ao corpo, resultando, desse modo, na reação alérgica. Veja essa breve animação explicando a reação:

Sintomas comuns:

  • Coceira na pele (em qualquer parte do corpo)
  • Placas vermelhas na pele (urticária)
  • Inchaço (angioedema), principalmente em lábios, olhos, língua e garganta, o que pode dificultar a respiração.
  • Dor abdominal, diarreia, náuseas e vômitos.
  • Tontura, desmaio e queda da pressão arterial.

A urticária é um dos sintomas comuns das reações alérgicas a camarão. Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

Em casos mais graves, a alergia a camarão pode levar à anafilaxia, uma reação alérgica severa que afeta vários sistemas do corpo.

A anafilaxia causa dificuldade para respirar, inchaço na garganta, queda da pressão arterial e perda de consciência. Essa condição exige atendimento médico de urgência.

O diagnóstico da alergia a camarão é feito por meio do histórico do paciente e de testes alérgicos, como o teste cutâneo e o exame de sangue.

A principal forma de evitar reações alérgicas é não consumir camarão e outros frutos-do-mar que podem causar reações cruzadas, como ostras, lagostas e mariscos

Pessoas com histórico de reações alérgicas graves devem ter sempre à mão uma caneta de adrenalina autoinjetável (epinefrina) para uso em emergências, enquanto aguardam atendimento médico.

É possível desenvolver alergia a camarão?

Sim, alergias alimentares estão relacionadas à genética, ou seja: ao histórico familiar. Além disso, outros riscos incluem obesidade, falta de vitamina D, estão associados a alergia a camarão.

Portanto, pessoas que nunca tiveram problemas de infecção alimentar com camarão ou outros crustáceos podem desenvolver a alergia conforme envelhecem.

Cerca de 60% das pessoas com alergia a camarão tiveram sua primeira experiência alérgica quando já eram adultos. No entanto, essa estatística pode ser inflacionada simplesmente porque crianças comem menos frutos-do-mar.

Por outro lado, alguns casos apresentam redução de sintomas alérgicos, mas, dificilmente, a reação imunológica desaparece completamente.

Cura

No entanto, há uma boa notícia para quem tem alergia a camarão é gosta de saborear o fruto do mar.

De acordo com um estudo publicado no ano passado, a esterilização de pressão reversa pode fazer com que o camarão seja menos alérgico. Em testes em ratos alérgicos a crustáceos, não houve reações alérgicas graves após o consumo.

Como explicado acima, o sistema imunológico confunde algumas proteínas do camarão como intrusos, mas elas podem ser alteradas ou mitigadas durante o processo de aquecimento. 

Essa técnica pode prevenir a reação dos anticorpos, tornando seguro o consumo de comidas que causam alergia, como o camarão.

No entanto, estudos em outros frutos-do-mar, como ostras, sugeriram que a capacidade alergênica pode aumentar ou diminuir.

Nos testes em laboratório, o camarão cozido e esterilizado por pressão reversa fez com que as proteínas se agrupassem de modo que se escondessem dos anticorpos. Assim, os pesquisadores conseguiram evitar uma reação alérgica severa.

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슬롯 커뮤니티;온라인 슬롯 사이트;슬롯 추천 //emiaow553.com/nao-use-plastico-como-guardar-o-queijo-para-nao-estragar/ Sat, 05 Oct 2024 19:13:34 +0000 //emiaow553.com/?p=599953 Gorgonzola, brie e mais: qual é a forma certa de guardar queijos para aumentar a durabilidade?

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Comprou um grande queijo chique e não sabe como guardar? Quer fazer com que ele dure mais? Então, saiba que existem algumas formas de armazenar e embrulhar o alimento para fazer com que ele seja preservado por mais tempo. Spoiler: até o jeito de cortar importa!

Em entrevista à CNet, o especialista John Montez, certificado em queijos, afirma que o queijo “tem muitas coisas que ajudam a preservá-lo”. “Ele é rico em ácido e sal e tem muita água removida em comparação ao leite. Então é raro que você tenha que jogar fora um pedaço de queijo”, diz.

Ou seja, isso significa que ele pode durar por semanas ou meses, a depender do tipo. Porém, atente-se à validade, já que queijos comprados cortados, como o muçarela, duram apenas alguns dias.

Queijos azuis, como o gorgonzola; de casca branca, como o brie; ou de casca florida, como o Gruyère, têm aparências diferentes. Mas no caso de alguns deles, a presença do mofo não significa necessariamente que está estragado. Isso porque, devido à falta de água no queijo, o mofo não consegue penetrá-lo profundamente como em outros alimentos.

“Se você perceber que ele mofa um pouco, geralmente você pode raspar esse mofo e não há problema”, explica Montez. Entretanto, ele alerta para o mofo preto. “A questão é que é raro que um pedaço de queijo se torne impróprio para comer. Ele vai se tornar intragável para você muito antes de ser impróprio”, completa.

Então, como aumentar a durabilidade do queijo?

Guardar corretamente: na hora de armazenar, nada de deixar os queijos maturados na parte mais fria da geladeira, pois isso faz com que ele seque mais rápido. O ideal é embalá-los e colocar em uma gaveta na geladeira.

No entanto, queijos duros ou outros que serão consumidos em poucos dias, como o parmesão, por exemplo, não precisam necessariamente de refrigeração – apesar de ser importante se atentar ao calor excessivo. Você também pode cobri-los com uma cúpula de queijo para ajudar na preservação.

Queijos frescos, como o minas, podem ficar nas prateleiras superiores, mas não muito próximo à saída de ar para não congelar. Já a muçarela e o prato são ideais para as prateleiras intermediárias, como destaca o Viva Bem Uol.

Embrulhar com papel: embora os queijos às vezes fiquem em exibição em embalagens de plástico no supermercado, a melhor forma de armazená-los é com papel, para permitir alguma passagem de ar. Algumas opções para queijos artesanais, por exemplo, são papel manteiga, de açougueiro ou qualquer outro. Na hora de cobrir, certifique-se de que todas as partes estejam em contato com o material.

Contudo, queijos fatiados, como a muçarela e o prato, devem ficar em potes herméticos ou vedados com plástico filme. Outros tipos que se beneficiam de plásticos, como o filme, são queijos duros como o parmesão e o minas, por exemplo. Já queijos de mofo azul combinam com papel alumínio ou filme.

Cortar da forma certa: o corte correto ajuda a manter o sabor e a textura do queijo. Cortes precisos e retos facilitam o embrulho, assim como manter o queijo inteiro pelo maior tempo possível. A recomendação é usar facas de chef – ou facas esqueleto no caso de queijos mais macios. Outra opção é usar tábuas de queijo com arame para manter a casca intacta.

Como evitar o mofo?

Segundo Montez, “minimizar a área de superfície (exposta ao ar) vai evitar que o queijo seque ou fique mofado. Então, por exemplo, se você vai preparar o queijo com antecedência para uma festa, quanto mais tempo você puder deixá-lo inteiro, melhor”. Já no caso do preparo de refeições, é melhor ir cortando aos poucos.

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