뱅크카지노 Archives;바카라 게임- 온라인 카지노 사이트 Vida digital para pessoas Wed, 30 Oct 2024 17:58:48 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png 카지노사이트 인기순위 TOP 10;2024년 9월 추천 리뷰 32 32 스포츠 토토 사이트;토토 사이트 디시;토토 사이트 추천 //emiaow553.com/cientistas-criam-bateria-feita-de-barro-que-pode-ajudar-em-marte/ Wed, 30 Oct 2024 19:04:01 +0000 //emiaow553.com/?p=606351 The post Cientistas criam bateria feita de barro que pode ajudar em Marte appeared first on Giz Brasil.

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Cientistas criaram um novo tipo de bateria sustentável usando barro e água que pode ser a opção perfeita para fornecer energia em Marte.

Em um estudo publicado no último dia 15, cientistas suíços detalharam a nova bateria, que recebeu o nome de “bateria azul? por operar usando a água como principal eletrólito. Desse modo, o dispositivo serve como uma alternativa sustentável às baterias tradicionais, que, geralmente, dependem de materiais tóxicos.

Além disso, a nova bateria usa propriedades únicas da água em seus poros de escala nanométrica, criados pelos barros, estruturas com camadas que permitem a intercalação de água.

Há uma estrutura de três camadas na bateria composta por dois eletrodos feitos de grafeno e argila que ficam no meio de um separador de barro puro. Essas camadas agem como um dielétrico, enquanto o grafeno fornece a condutividade.

Imagem: Artemov et al. 2024/Divulgação

Desse modo, a água apresenta um comportamento eletroquímico, incluindo condutividade e polarizabilidade de prótons. Essa reação química permite o transporte e o armazenamento eficiente de carga na bateria.

Por isso, os cientistas destacam que a nova bateria pode ser útil em explorações em Marte, já que ambos os recursos são abundantes no planeta.

Bateria de água e barro pode ser útil em Marte, segundo cientistas

Os cientistas realizaram testes da “bateria azul?com medidores eletroquímicos convencionais. Os resultados apresentaram uma alta eficiência coulombiana, que descreve a interação entre partículas com cargas elétricas.

Os resultados ultrapassaram 100%, indicando a ausência de reações colaterais. A bateria de barro e água apresentou um longo ciclo de vida, mesmo após 60 mil ciclos de carregamento.

Além disso, a bateria funciona em baixas temperaturas graças às estruturas da argila, sendo uma vantagem para fornecer energia no ambiente gelado de Marte.

Por fim, a fabricação sustentável da bateria é um fator importante para soluções de energia em uma possível colônia em Marte, pois será necessário observar a limitação de recursos e questões ambientais.

No estudo, os cientistas já produziram análises dos tipos de barro que existem em Marte e encontraram opções viáveis para fabricar a bateria.

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온라인카지노게이밍 //emiaow553.com/cientistas-criam-ia-para-detectar-doencas-cardiacas-em-caes/ Wed, 30 Oct 2024 18:18:59 +0000 //emiaow553.com/?p=606306 The post Cientistas criam IA para detectar doenças cardíacas em cães appeared first on Giz Brasil.

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Pesquisadores da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, desenvolveram um algoritmo de aprendizado de máquina para detectar sopros cardíacos em cães. A nova tecnologia, publicada no Journal of Veterinary Internal Medicine, pode oferecer uma ferramenta de triagem acessível para veterinários.

A equipe descobriu que um algoritmo projetado para humanos, se adaptado, poderia usar gravações de áudio de estetoscópios digitais para detectar e classificar automaticamente o problema. Na fase de testes, a detecção teve uma precisão de 90%, semelhante à de cardiologistas especialistas.

Os sopros são um dos principais indicadores da doença da válvula mitral, condição cardíaca mais comum em cães adultos. Aproximadamente, um em cada 30 cachorros tem sopro cardíaco, sobretudo os de raças pequenas e os mais velhos. A detecção precoce de condições cardíacas em cães é essencial, pois a medicação pode aumentar suas expectativas de vida.

IA que identifica doença cardíaca em cães

Para desenvolver o algoritmo, os pesquisadores usaram um banco de dados de sons cardíacos de cerca de mil pacientes humanos. A inteligência artificial é capaz de replicar se um sopro cardíaco foi detectado por um cardiologista. Por falta de dados semelhantes em cães, eles adaptaram o algoritmo a fim de que servisse para animais.

Os estudiosos então coletaram dados de quase 800 cães de todas as idades em exames cardíacos de rotina em quatro centros veterinários no Reino Unido. Todos eles receberam um exame físico e um ecocardiograma para classificar sopros cardíacos e identificar doenças cardíacas. Os sons cardíacos foram registrados usando um estetoscópio eletrônico. Assim, eles ajustaram o algoritmo para detectar e classificar sopros cardíacos com base em áudios e diferenciar sopros associados a doenças leves ou avançadas. Em mais da metade dos casos, ele concordou com a avaliação do profissional, enquanto em 90% das vezes, variou em apenas um grau. O resultado é promissor, já que é comum haver variação entre as classificações de veterinários.

Diferente do que acontece com humanos, o tratamento para cães não requer cirurgia, e pode ser feito com medicamentos.

“Saber quando medicar é muito importante, para dar aos cães a melhor qualidade de vida possível pelo maior tempo possível”, disse o professor Anurag Agarwal, especialista em acústica e bioengenharia e líder da pesquisa. “Queremos capacitar os veterinários para ajudar a tomar essas decisões.”

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2024년 4월 최신 토토사이트 미슐랭 추천 //emiaow553.com/por-que-os-pacientes-cardiacos-tem-dificuldade-em-manter-uma-dieta-saudavel-e-3-opcoes-que-os-ajudam-a-comer-melhor/ Wed, 30 Oct 2024 16:46:55 +0000 //emiaow553.com/?p=606148 The post Por que os pacientes cardíacos têm dificuldade em manter uma dieta saudável e 3 opções que os ajudam a comer melhor appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Gabriela Ghisi / Camila Kümmel Duarte / The Conversation

As doenças cardiovasculares continuam sendo uma das principais causas de morte no mundo, e controlá-las de forma eficaz exige mais do que apenas intervenção médica: o que você come desempenha um papel crucial na saúde do seu coração.

Para pacientes cardíacos, seguir recomendações nutricionais não é apenas uma sugestão; é uma tábua de salvação. Uma dieta saudável para o coração pode ajudar a controlar os fatores de risco, como pressão alta, níveis de colesterol e obesidade, todos os quais contribuem fortemente para doenças do coração .

Uma dieta saudável o ajudará a prevenir novos problemas cardíacos – o que é chamado de prevenção secundária -, e a melhorar a capacidade funcional e de vida, dando-lhe mais independência para as atividades diárias. Mas, para muitos pacientes, aderir a essas diretrizes alimentares pode ser um desafio significativo, mesmo quando eles estão em um programa de reabilitação. Isso é especialmente desafiador para aqueles que vivem em ambientes de poucos recursos (áreas ou comunidades economicamente frágeis e pouco suporte para saúde e bem-estar).

Para pacientes cardíacos, seguir recomendações nutricionais não é apenas uma sugestão; é uma tábua de salvação.Para pacientes cardíacos, seguir recomendações nutricionais não é apenas uma sugestão; é uma tábua de salvação. Imagem: Unsplash/Reprodução
A reabilitação cardíaca é uma abordagem interdisciplinar focada em intervenções para prevenção e melhoria do prognóstico cardiovascular, a fim de reduzir o impacto global das doenças relacionadas. Recentemente, realizamos um estudo com o objetivo de compreender as barreiras e os facilitadores que os pacientes que vivem com um orçamento apertado enfrentam ao tentar seguir as recomendações nutricionais. As descobertas ressaltam a importância, e a complexidade, de os pacientes manterem uma dieta saudável para o coração. Os resultados desse estudo não são apenas informativos – eles são um chamado à ação para prestadores de serviços de saúde, formuladores de políticas e comunidades.

O custo de uma alimentação saudável

Muitos alimentos saudáveis para o coração ?como frutas frescas, vegetais e proteínas magras ?podem ser caros, especialmente para indivíduos ou famílias que vivem com um orçamento apertado.Muitos alimentos saudáveis para o coração ?como frutas frescas, vegetais e proteínas magras ?podem ser caros, especialmente para indivíduos ou famílias que vivem com um orçamento apertado. Imagem: Unsplash/Reprodução

Uma das principais barreiras que identificamos é o preço alto de alimentos saudáveis. Muitos que ajudam o coração ?como frutas frescas, vegetais e proteínas magras ?podem ser caros, especialmente para indivíduos ou famílias que vivem com orçamento reduzido. Em áreas de baixa renda, o acesso a esses alimentos é frequentemente limitado, com opções mais acessíveis, mas menos saudáveis, prontamente disponíveis.

Essa realidade econômica dificulta que os pacientes escolham consistentemente o que comer de forma que favoreça a saúde do coração. Nos últimos anos, o custo de alimentos saudáveis no Canadá, um país de alta renda, tem aumentado devido à inflação dos alimentos. Apesar disso, o atual Guia Alimentar do Canadá é menos caro para adultos seguirem em comparação aos anteriores.

Outra barreira significativa é a complexidade das informações nutricionais. Os pacientes são frequentemente bombardeados com uma grande quantidade de diretrizes dietéticas, o que pode ser confuso e estressante. Sem a orientação adequada, incluindo educação e individualização, é fácil para alguém se sentir perdido ou desencorajado, particularmente se não tiver conhecimento nutricional básico. Isso pode levar à frustração e, em última análise, à baixa adesão às recomendações alimentares. Fatores culturais também desempenham um papel relevante. Em muitos casos, as dietas tradicionais podem não estar alinhadas com as diretrizes dietéticas padrão recomendadas para a saúde cardíaca. Os pacientes podem achar desafiador adaptar seus hábitos alimentares sem sentir que estão perdendo uma parte importante de sua identidade cultural. Essa desconexão pode tornar ainda mais difícil para manter uma dieta saudável para o coração.

Capacitando os pacientes a comer melhor

Apesar desses desafios, nosso estudo também destacou vários caminhos que podem facilitar e fazer uma diferença significativa. Um dos mais eficazes é o apoio da comunidade. Os programas que oferecem acesso econômico à comida saudável, como bancos de alimentos ou hortas comunitárias, podem ajudar a aliviar algumas das pressões financeiras.

Além disso, fontes de informação acessíveis que dividem conselhos nutricionais complexos em etapas simples e práticas podem capacitar os pacientes a fazer escolhas mais positivas.
Programas que oferecem acesso a alimentos saudáveis, como bancos de alimentos ou hortas comunitárias, podem ajudar a aliviar algumas das pressões financeiras da alimentação saudável.Programas que oferecem acesso a alimentos saudáveis, como bancos de alimentos ou hortas comunitárias, podem ajudar a aliviar algumas das pressões financeiras da alimentação saudável. Imagem: Unsplash/Reprodução
É importante ressaltar que a incorporação de alimentos culturalmente relevantes nos planos de dieta pode tornar a transição para uma dieta saudável para o coração mais gerenciável e aceitável. Quando os pacientes percebem que seus alimentos tradicionais podem fazer parte de sua dieta, é mais provável que eles adotem e mantenham as mudanças recomendadas. Nossas descobertas enfatizam a importância de uma abordagem personalizada para a orientação nutricional na reabilitação cardíaca, especialmente para aqueles com menos recursos. Não basta simplesmente dizer aos pacientes o que comer – os profissionais de saúde precisam ouvir e entender os desafios específicos que enfrentam e oferecer soluções práticas e sustentáveis. Isso significa trabalhar em estreita colaboração com os pacientes, oferecendo orientação personalizada que leve em conta a situação financeira, fornecendo acesso a recursos e considerando as preferências culturais.

Tornando acessíveis dietas saudáveis ​​para o coração

As implicações da nossa pesquisa vão além do atendimento individual ao paciente. Elas destacam a necessidade de mudanças sistêmicas que tornem a alimentação saudável mais acessível a todos. Isso pode incluir políticas que subsidiem bons alimentos, aumentem a disponibilidade de produtos frescos em áreas carentes ou criem programas educacionais que sejam abertos a todos. Seguir recomendações nutricionais é vital para controlar doenças cardiovasculares, mas nem sempre é fácil, especialmente para a população carente. Identificar e abordar as barreiras específicas que esses pacientes enfrentam pode ajudá-los a fazer mudanças duradouras e positivas em sua dieta e, por fim, na saúde cardíaca. Esta pesquisa ressalta a necessidade de uma abordagem mais equitativa aos cuidados de saúde, que garanta que todos tenham o apoio necessário para ter uma vida mais longa e saudável.

Este artigo foi originalmente publicado em Inglês

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마추자 토토사이트 보증업체;바카라 게임- 온라인 //emiaow553.com/horario-de-verao-deixa-trabalhadores-menos-produtivos-diz-estudo/ Wed, 30 Oct 2024 15:14:59 +0000 //emiaow553.com/?p=606297 The post Horário de verão deixa trabalhadores menos produtivos, diz estudo appeared first on Giz Brasil.

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O Brasil decidiu não aplicar o horário de verão neste ano, enquanto os Estados Unidos atrasam seus relógios no próximo domingo (3) na esperança de aumentar a produtividade dos trabalhadores.

De acordo com um estudo da Universidade de Oregon, publicado no início de outubro, o horário de verão nos EUA afeta a produtividade dos trabalhadores mais do que se pensava.

Por lá, o horário de verão começa no segundo domingo de março e vai até o primeiro domingo de novembro. Esse período dura oito meses, ou cerca de 65% do ano. No Brasil, o último horário de verão durou menos de quatro meses.

Portanto, o estudo destaca que o longo horário de verão nos EUA pode afetar a produtividade dos trabalhadores por até duas semanas. Em contrapartida, Glen Waddell, pesquisador de economia do trabalho e co-autor do estudo, afirmou não identificar um efeito similar após o fim do horário de verão.

Segundo o economista, o fim do horário de verão nos EUA contribui para os trabalhadores serem mais produtivos no início da manhã.

Estudo analisou trabalhadores do GitHub na transição do horário de verão

Para chegar à conclusão, o estudo observou a atividade de trabalho diária de mais de 174 mil pessoas que usaram a plataforma GitHub durante a transição para o horário de verão, entre 2013 e 2019.

GitHub é uma plataforma em nuvem utilizada por programadores, engenheiros de software e desenvolvedores, com mais de 83 milhões de usuários em todo o mundo.

Desse modo, os pesquisadores conseguiram analisar a atividade dos trabalhadores com enorme precisão. De acordo com Waddell, analisando hora por hora, foi possível observar padrões específicos de produtividade. 

“No início da manhã, as pessoas começavam a trabalhar de modo instável e, consequentemente, tentavam recompensar a produtividade perdida durante o resto da tarde? afirmou Waddell.

Contudo, os usuários do GitHub não representam todos os trabalhadores, embora forneçam dados sobre como a transição do horário de verão afeta a produtividade.

Posteriormente, os pesquisadores observaram o efeito do fim do horário de verão na produtividade dos trabalhadores. De acordo com o estudo, houve um pico de produtividade entre as 8h e as 10h, possivelmente pelo maior tempo de sono.

“As descobertas do nosso estudo são mais um motivo para abandonar esse experimento de mudança de horário? enfatiza Waddel.

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비트카지노 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰 //emiaow553.com/compra-de-ultraprocessados-e-frequente-em-mais-de-60-dos-lares-brasileiros-em-areas-rurais-diz-estudo/ Tue, 29 Oct 2024 21:11:37 +0000 //emiaow553.com/?p=606088 The post Compra de ultraprocessados é frequente em mais de 60% dos lares brasileiros em áreas rurais, diz estudo appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Agência Bori

Highlights

  • Pesquisa da Uece e da Uerj aponta que ultraprocessados são o segundo grupo alimentar mais adquirido em áreas rurais, atrás apenas dos alimentos in natura
  • A produção em casa, relacionada a alimentos in natura, é dez vezes mais frequente em áreas rurais do que urbanas
  • Supermercados e pequenos mercados são os principais locais para compras de alimentos, e estão associados à maior frequência de aquisição de ultraprocessados

Os ultraprocessados são alimentos que costumam conter muitos ingredientes, como sal, açúcar, gordura e substâncias industriais que ajudam na conservação ou realçam aroma e sabor. Eles são o segundo grupo alimentar mais adquirido por brasileiros que residem em áreas rurais, com frequência de 62% ?atrás apenas dos alimentos in natura, presentes em quase 95% desses lares. Os resultados estão em estudo publicado nesta sexta (11) na “Revista Brasileira de Epidemiologia?/a> por pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

O percentual ainda é menor do que a frequência de 74% constatada na compra de ultraprocessados em áreas urbanas. Nas cidades, porém, o segundo grupo mais consumido são os processados, com frequência de 81% ?contra 61% no campo. Por outro lado, o cultivo de alimentos em casa  ?fortemente associado ao consumo de alimentos frescos ?é dez vezes maior no meio rural, com frequência de 31%, contra pouco mais de 3% nas cidades. A equipe analisou dados de mais de 49 mil domicílios, englobados na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os cientistas registraram informações detalhadas sobre os produtos adquiridos por sete dias consecutivos, com os locais de compra agrupados em categorias como supermercado, padaria, pequenos mercados, frutarias e produção em casa.

Em seguida, o estudo identificou os alimentos e bebidas de acordo com a classificação NOVA, que considera quatro níveis de processamento: alimentos in natura ou minimamente processados, que sofrem pouca ou nenhuma alteração após retirados da natureza; ingredientes culinários, como sal, óleos e açúcar; alimentos processados, que representam a junção dos alimentos in natura aos ingredientes culinários; e alimentos ultraprocessados.

Nos centros urbanos, as compras de alimentos e bebidas são realizadas especialmente em supermercados (55%), padarias (46%) e pequenos mercados (43%). Já em áreas rurais, as aquisições são realizadas com maior frequência em pequenos mercados (53%), supermercados (32%), além do cultivo em casa.

O estudo aponta para uma menor proporção de compras em feiras e frutarias, locais em que predominam produtos frescos e in natura, em detrimento de grandes mercados ?principal fonte de aquisição de alimentos ultraprocessados, cujo consumo em áreas rurais surpreendeu os cientistas. “?crucial que as ações governamentais priorizem a tributação e regulamentação da publicidade e promoções relacionadas aos ultraprocessados, e favoreçam o acesso a alimentos in natura e minimamente processados? aponta a pesquisadora Thais Meirelles de Vasconcelos, coautora do artigo.

Segundo a cientista, medidas como incentivo a pequenos produtores e à realização de feiras livres, especialmente junto à população mais vulnerável, podem ajudar a promover escolhas alimentares mais saudáveis. “Sabe-se que o ambiente alimentar exerce influência sobre as escolhas dos indivíduos, com base na disponibilidade, acessibilidade, conveniência, qualidade e promoção de alimentos. Sendo assim, esses achados podem ser úteis à elaboração de estratégias e intervenções que favoreçam mudanças? conclui Vasconcelos.

DOI: //doi.org/10.1590/1980-549720240047.2

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바카라 필승법;전략, 수익내기 //emiaow553.com/nasa-da-lucro-e-injeta-us-75-bilhoes-na-economia-dos-eua/ Tue, 29 Oct 2024 18:07:00 +0000 //emiaow553.com/?p=606115 The post NASA dá lucro e injeta US$ 75 bilhões na economia dos EUA appeared first on Giz Brasil.

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Os trabalhos da agência NASA em pesquisa científica e exploração espacial estão ajudando a fortalecer a economia dos Estados Unidos, injetando um lucro de US$ 75 bilhões.

De acordo com o relatório do impacto econômico da agência, publicado na última quinta-feira (25), as atividades da NASA injetaram US$ 75 bilhões na economia dos EUA no período correspondente ao ano fiscal de 2023.

Este lucro, como a NASA ressalta, é o triplo do orçamento que a agência recebeu do governo dos EUA no ano passado, de US$ 25,4 bilhões. Talvez, a NASA queira provar aos críticos que o dinheiro que os EUA investem está dando lucro à economia do país.

Desde o início dos anos 2010, políticos republicanos dos EUA formaram uma oposição contra o orçamento da NASA devido aos programas da agência espacial de pesquisas climáticas.

Além disso, os críticos argumentam que o órgão público recebe muito dinheiro mesmo na era das empresas de exploração espacial.

No entanto, pelo relatório da NASA, cada um dos 50 estados dos EUA lucrou milhões com o trabalho da agência. 45 tiveram receitas que superam US$ 10 milhões, enquanto oito estados chegaram a receber US$ 1 bilhão graças ao lucro da NASA. Além disso, a NASA destacou seu compromisso com a pesquisa sobre mudanças climáticas ?cutucando novamente os críticos. Segundo a agência, essa área gerou US$ 1 bilhão em impostos aos cofres dos EUA.

Apesar do lucro, os EUA devem realizar mais cortes no orçamento da NASA

“Investir na NASA é investir em trabalhadores, inovação, economia e competitividade econômica estadunidense? afirmou Bill Nelson, atual administrador da NASA.

Nelson reforçou que a NASA não apenas expande o conhecimento sobre o universo, mas, também, estimula a economia dos EUA, como mostra o lucro da agência.

Contudo, apesar do resultado econômico, a NASA sofreu com recentes cortes no orçamento. Neste ano, o orçamento caiu 2% em relação a 2023 após decisão do Congresso dos EUA. Vale lembrar que a NASA solicitou um aumento de 7%, ou 27,2 bilhões de dólares para 2024.

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올레벳 【보증업체】 가입코드 이벤트 쿠폰;온라인바카라 //emiaow553.com/pesquisadores-planejam-adestrar-abelhas-sem-ferrao-para-polinizar-cacau/ Tue, 29 Oct 2024 16:35:27 +0000 //emiaow553.com/?p=606083 The post Pesquisadores planejam adestrar abelhas-sem-ferrão para polinizar cacau appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Letícia Naísa/Revista Pesquisa Fapesp

Pequenas e frágeis, as flores de cacau são polinizadas manualmente por produtores rurais em várias plantações pelo Brasil. Durante o processo, é preciso pegar cuidadosamente uma das flores, coletar o pólen, com ajuda de uma pinça ou de um pincel, e aproximar da parte reprodutora feminina de outra planta. O procedimento deve ser feito pela manhã, quando a fertilidade das flores está no auge. Nesse processo, flores podem cair e outras não serem fecundadas. Por isso, investir em um polinizador profissional pode ser a chave para garantir melhores resultados.

“A polinização manual é bastante trabalhosa e tem um custo elevado, então tivemos a ideia de estudar abelhas, que são polinizadoras viáveis para o tamanho das flores de cacau? comenta a bióloga Camila Maia, pesquisadora em estágio de pós-doutorado na Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Ela e outros especialistas da USP e do Instituto Tecnológico Vale (ITV) Desenvolvimento Sustentável, em Belém, planejam “adestrar?abelhas brasileiras sem-ferrão para polinizar as flores do cacau. Entre as mais de 180 espécies que existem na região amazônica, onde a planta é cultivada, 52 têm o tamanho ideal para serem polinizadoras, de acordo com um estudo publicado em agosto na revista Frontiers in Bee Science.

A polinização manual exige técnica e paciência. O agricultor a usa pela eficiência: o método pode triplicar a produção do cacau onde é feita, quando comparado a plantios sem intervenção humana. Esse aumento foi observado pelo biólogo mexicano Manuel Toledo-Hernández, estudante de pós-doutorado na Universidade Westlake, na China, e publicado em outubro de 2023 na revista Agriculture, Ecosystems & Environment. A expectativa dos pesquisadores é de que a polinização assistida feita por abelhas treinadas aumente o cultivo de forma significativa.

Moscas das famílias Ceratopogonidae e Cecidomyiidae são consideradas as principais polinizadoras do cacau, com base em registros desses insetos visitando as flores. Com cerca de 3 milímetros (mm) de comprimento, aproximadamente cinco vezes menores que as flores do cacau, elas conseguem chegar aos órgãos reprodutores inacessíveis a insetos maiores.

Segundo o botânico José Rubens Pirani, do Instituto de Biociências (IB) da USP, sabe-se muito pouco sobre a polinização natural das flores de cacau, quando se compara com estudos sobre outras espécies frutíferas brasileiras. A dificuldade acontece justamente por conta do tamanho das flores, que têm entre 10 e 15 mm de diâmetro. “?desafiador porque, além de pequena, a flor do cacau tem uma estrutura arquitetônica muito complexa? comenta o pesquisador, que não está envolvido no estudo publicado na Frontiers. Os órgãos reprodutores dessas flores estão protegidos por estruturas que atuam como barreiras e dificultam a chegada de polinizadores tanto até o pólen quanto ao estigma, que conduz aos ovários.

As moscas, aparentemente, não são eficientes no trabalho de polinização. “Alguns estudos já observaram que esses insetos carregam muito pouco pólen quando visitam as flores de cacau? afirma a bióloga Vera Lúcia Imperatriz-Fonseca, da USP, coautora do estudo e referência no estudo de abelhas. Outra limitação das moscas diz respeito aos seus hábitos. “São mais ativas à noite e ao amanhecer, enquanto as abelhas trabalham durante o dia, principalmente de manhã? comenta o biólogo Michael Hrncir, do Laboratório de Fisiologia Ambiental de Abelhas do IB-USP, outro coautor. “A parte feminina das flores têm sua fertilidade máxima pela manhã, até a hora do almoço.?/p>

Segundo o pesquisador, as abelhas são atraídas para as flores pelo cheiro. “A ideia é treiná-las, associando o perfume da flor do cacau a uma recompensa para que elas busquem o pólen e fertilizem outras plantas? explica Hrncir. “Não basta colocar as abelhas onde está o cacau, é preciso ensiná-las a trabalhar ali.?/p>

A ideia de cooptá-las para incrementar a produtividade do cacau é inspirada em exemplos que já existem de treinamento de abelhas-africanas com ferrão (Apis mellifera). Na Argentina, o biólogo Walter Farina, da Universidade de Buenos Aires, apresentou em 2022 na revista Scientific Reports resultados positivos de polinização assistida em plantações de maçãs e peras. No Brasil, há aplicações similares em cultivos de soja, diz Imperatriz-Fonseca. O grupo espera pôr em prática o treinamento das abelhas nas plantações de cacau em breve.

Para Pirani, há muito trabalho pela frente. “Não existe comprovação de que elas atuarão efetivamente como polinizadoras; o fato de as abelhas visitarem as flores não garante que elas depositarão o pólen na parte feminina da flor e que isso vai gerar fecundação e produção de frutos? pondera. “?uma linha de trabalho desafiadora, por ser muito complexa.?/p>

Imperatriz-Fonseca é otimista: “Tem muita chance de dar certo? Outra vantagem do projeto, segundo ela, diz respeito à adaptação às novas condições impostas pela crise climática. “No futuro, a polinização será assistida em boa parte dos cultivos, porque o impacto do clima sobre a distribuição de abelhas é tão grande que o número de espécies vai diminuir? afirma. “Essas menores terão mais chance de aguentar o calor porque seu sistema de termorregulação é diferente daquele das abelhas maiores, essenciais na produtividade de muitas plantas usadas como alimento.?/p>

Artigos científicos
MAIA-SILVA, C. et al. Small Amazonian stingless bees: An opportunity for targeted cocoa pollination. Frontiers in Bee Science. On-line. 1º ago. 2024.
TOLEDO-HERNÁNDEZ, M. et al. Hand pollination under shade trees triples cocoa yield in Brazil’s agroforests. Agriculture, Ecosystems & Environment. On-line. 1º out. 2023.
FARINA, W. M. et al. In-hive learning of specific mimic odours as a tool to enhance honey bee foraging and pollination activities in pear and apple crops. Science Reports. On-line. 28 nov. 2022.

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카지노사이트 벳엔드;온라인카지노, 카지노 //emiaow553.com/biotecnologia-proteinas-vegetais-aprimoram-producao-de-carne-de-laboratorio/ Tue, 29 Oct 2024 15:03:40 +0000 //emiaow553.com/?p=605944 The post Biotecnologia: proteínas vegetais aprimoram produção de carne de laboratório appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Suzel Tunes/Revista Pesquisa Fapesp

Uma equipe da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criou com resíduos vegetais uma possível alternativa ao soro fetal bovino, ingrediente de alto custo usado na produção de carne a partir de células animais cultivadas. Paralelamente, pesquisadores do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) encontraram uma forma de obter carne estruturada, semelhante a um bife, usando polímeros degradáveis de origem vegetal em vez de colágeno, proteína de origem animal tradicionalmente usada com essa finalidade. À medida que avançarem, esses trabalhos poderão contribuir para ampliar a produção e reduzir o custo da carne feita a partir de células animais. Essa inovação se anuncia como alternativa mais saudável, pela possibilidade de apresentar menos gordura com o mesmo teor proteico, e mais sustentável, por exigir menos recursos ambientais, comparada à tradicional proteína animal resultante da criação de animais em pasto. As perspectivas são animadoras, ainda que grupos de pesquisa em universidades e de empresas reconheçam que vários desafios precisam ser superados para as novidades chegarem aos restaurantes e refrigeradores dos supermercados. Em março, entrou em vigor a Resolução nº 839 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regulamenta o registro de alimentos e ingredientes inovadores. “O marco regulatório coloca o Brasil em uma posição de destaque no mundo. Além disso, facilita os investimentos em inovações alimentares sustentáveis? avalia Raquel Casselli, diretora de engajamento corporativo da unidade brasileira do The Good Food Institute (GFI), organização filantrópica que apoia alternativas a proteínas animais. Por enquanto, apenas três países ?Singapura, Estados Unidos e Israel ?aprovaram a regulamentação para a produção e a venda de carne cultivada.

Desde 2013, quando o fisiologista holandês Mark Post, da Universidade de Maastricht, na Holanda, apresentou o protótipo do primeiro hambúrguer in vitro, os investimentos nessa área chegaram a U$ 3,1 bilhões, segundo a GFI. Os Estados Unidos lideram, com 45 das 174 empresas especializadas no cultivo de células para a produção de carne ou de insumos. O Brasil entrou nesse levantamento com três startups, duas companhias transnacionais, os grupos JBS e BRF, e 21 equipes de pesquisa. Nenhum país alcançou até hoje a produção em larga escala.

“O nível de prontidão tecnológica da carne celular ainda é baixo? observa a veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Carla Molento, coordenadora do programa Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Proteínas Alternativas (Napi PA), apoiado pela Fundação Araucária, agência paranaense de fomento à pesquisa. Prontidão tecnológica é um método que avalia o grau de maturidade de uma tecnologia ao longo de seu desenvolvimento, produção e comercialização. “Ainda está mais na fase de pesquisa do que de produção.?/p>

Alternativas ao soro fetal

Atenta aos problemas e perspectivas dessa área, a engenheira de alimentos Rosana Goldbeck, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, começou a buscar em 2021 alternativas ao soro fetal bovino. Bastante usada nos campos de engenharia de tecidos e medicina regenerativa, a substância é extraída do sangue de fetos de vacas prenhas enviadas para abate. É um insumo eficiente para a multiplicação das células, mas caro para a produção em escala industrial. “O soro onera o processo de produção, do ponto de vista econômico e ético, já que é obtido de uma forma que causa sofrimento ao animal? diz Goldbeck. No doutorado, a engenheira química Bárbara Flaibam, orientanda de Goldbeck, encontrou um substituto: resíduos vegetais, como farelos de soja, de amendoim e de girassol, levedo de cerveja e subprodutos da produção do etanol do milho. “Esses materiais, denominados hidrolisados proteicos porque passaram por um processo de quebra de proteínas chamado hidrólise, são boas fontes de aminoácidos e peptídeos para as células animais e poderiam substituir a porção proteica do soro fetal bovino? afirma Flaibam.

De acordo com os experimentos, detalhados em artigo publicado em maio na revista Innovative Food Science and Emerging Technologies, os hidrolisados proteicos foram bastante efetivos como substitutos parciais do soro bovino. Entretanto, o soro é uma mistura com outros componentes, como fatores de crescimento e hormônios, essenciais para a proliferação celular. “Os hidrolisados poderiam ser utilizados para substituição integral do soro desde que o meio seja suplementado com os outros componentes essenciais disponíveis comercialmente? explica Flaibam.

Ainda assim, ela defende que a substituição seria positiva do ponto de vista financeiro, pois a disparidade de custo entre o soro fetal e as alternativas vegetais é gigante. Enquanto o preço do soro fetal varia de US$ 70 a US$ 170 por grama (g), na pesquisa de Flaibam ?portanto, ainda em escala de laboratório ? o extrato proteico de farelo de soja custou US$ 1,1/g e o hidrolisado do farelo de soja US$ 0,17/g. Segundo Goldbeck, o soro fetal bovino corresponde a 95% do custo de produção da carne cultivada. Algumas empresas do setor, como a holandesa Mosa Meat, a israelense Aleph Farms e a norte-americana Upside Foods, anunciam em seus sites que já produzem alimentos sem soro fetal bovino, mas não divulgam as substâncias empregadas.
Multiplicação de células musculares (núcleos em azul) em meio de cultura proteico (amarelo) da Mosa Meat; e gordura cultivada suína da cellva (à dir.)Multiplicação de células musculares (núcleos em azul) em meio de cultura proteico (amarelo) da Mosa Meat; e gordura cultivada suína da cellva (à dir.). Imagem: Mosa Meat | Natália Alves? cellva

Em Minas Gerais, uma equipe do Cefet encarou outro desafio: desenvolver uma carne de laboratório parecida com um bife, com uma forma tridimensional mais complexa do que a massa proteica usada na produção de um nugget ou de um hambúrguer. A estratégia mais usada com essa finalidade são as estruturas denominadas scaffolds ?espécie de matriz artificial com arranjo tridimensional ? feitas geralmente de colágeno.

A equipe coordenada pela física Aline Bruna da Silva e pela química Roberta Viana fez uma alternativa à base de polímeros biodegradáveis contendo extrato de sementes extraídas do urucum (Bixa orellana), que tem propriedades regenerativas e antibacterianas. O trabalho resultou na criação de uma spin-off acadêmica, a Biomimetic Solutions, que pretendia produzir e vender esse tipo de material. Diversos tipos de materiais poliméricos foram testados, como as nanofibras de acetato de celulose, descritas em um artigo de janeiro de 2024 na Frontiers in Nutrition.

A empresa não vingou, mas duas fundadoras, Silva e a engenheira de materiais Lorena Viana Souza, criaram outra startup, a Moondo, em 2022, para produzir carne de peixe. “A carne branca, por não ter muita gordura intramuscular, apresenta um grau menor de complexidade que a vermelha? diz Silva. Em 2023, como pesquisadora do Cefet, ela participou da produção de um dos primeiros protótipos de carne estruturada do Brasil, um pequeno pedaço de filé de frango, em conjunto com pesquisadores da UFMG. Segundo Souza, diretora de operações da Moondo, elas trabalham na captação de recursos e procuram uma incubadora para abrigar o laboratório da empresa. Enquanto isso, as pesquisas da startup são feitas em parceria com a UFMG e com o Cefet. Outras empresas estão mais avançadas, como a cellva, que pretende iniciar a produção em escala industrial de gordura suína cultivada em laboratório daqui a dois anos. “Desde o início do ano passado, aumentamos em 10 vezes a capacidade produtiva, e até o final do ano chegaremos à produção de 1 quilo [kg] de gordura cultivada por mês? informa Bibiana Matte, cofundadora e diretora científica da cellva.

Doutora em odontologia que se voltou para a biotecnologia, Matte havia fundado em 2019 a startup Núcleo Vitro, na capital gaúcha, com foco na criação de modelos de pele para testes de medicamentos e cosméticos (ver Pesquisa FAPESP no 335). Decidida a entrar no campo da carne cultivada, em 2021 criou outra start-up, a Ambi Real Food, acumulando as funções de diretora científica das duas empresas. Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e a colaboração de pesquisadores das universidades Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), a startup produziu um hambúrguer a partir de células bovinas cultivadas, um dos primeiros do país.

Em 2022, a Ambi Real Food fundiu-se com a cellva e trocou o hambúrguer pela gordura suína. “Hoje somos 10 pessoas na empresa, com diferentes formações, como biologia, veterinária, farmácia, engenharia de alimentos e odontologia? diz Matte. A cellva também aposta na produção de microcarreadores vegetais (pequenas estruturas nas quais as células se fixam quando colocadas dentro do biorreator na etapa de expansão celular) e microesferas (que permitem o encapsulamento de substâncias para agregar sabor e nutrientes ao produto). “Nossa meta é fornecer insumos e ingredientes para outras empresas? comenta. Em 2021, durante um projeto para desenvolvimento de um filé de frango sustentável, sintetizado em laboratório e apoiado pelo GFI, a engenheira de alimentos Vivian Feddern, então líder da iniciativa, e a veterinária Ana Paula Bastos, ambas da unidade Suínos e Aves da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Concórdia, Santa Catarina, perceberam a necessidade de um banco de células para o mercado de carne cultivada.

A ideia se fortaleceu durante a I Jornada de Carne Cultivada promovida pela Embrapa em Santa Catarina, em agosto de 2022. “Alguns participantes relataram a dificuldade na obtenção de células e outros disseram que seria interessante ter um biobanco para acelerar o processo, tanto para quem está fazendo pesquisa quanto para startups? diz Feddern, primeira autora de um relatório publicado em dezembro de 2022 com uma análise desse mercado no Brasil e no mundo. O banco de células, estima Bastos, poderá estar pronto em cinco anos: “Já temos bastante célula de frango e estamos começando com suínos e bovinos?

Como presidente da Associação Brasileira de Agricultura Celular (Abac) e responsável pela primeira disciplina sobre agricultura celular na pós-graduação da UFPR, Carla Molento reforça: “A hora de compartilhar informação é agora. Sem essa movimentação, podemos perder uma oportunidade única de entrarmos em uma área nova da biotecnologia? De acordo com uma estimativa da empresa da consultoria norte-americana AT Kearney, em 2040, o mundo consumirá 35% de carne celular, 25% de carne produzida à basede plantas e 40% de carne convencional.

Ainda longe do Brasil
Carne cultivada ainda não é vendida no país, mas pode ser encontrada em lojas e restaurantes de Singapura e dos Estados Unidos

Filé de frango com células cultivadas da Upside FoodsFilé de frango com células cultivadas da Upside Foods. Imagem: Upside Foods

Por enquanto, um brasileiro que queira saborear um prato de carne cultivada em um restaurante terá de viajar quase 17 mil quilômetros. Estão em Singapura os dois únicos restaurantes que já incluíram no cardápio o Forged Parfait, produto da startup australiana Vow, voltada ao mercado de luxo. A partir do cultivo de células de codorna japonesa, a Vow produziu um patê com a aparência de um foie gras (patê de fígado de ganso ou pato), servido como ingrediente ou complemento de pratos sofisticados.

Outra possibilidade, também em Singapura, é comprar um frango cultivado da marca Good Meat na seção de congelados do Huber’s Butchery. Produzido pela empresa californiana Eat Just, o alimento é um híbrido feito a partir de 3% de carne cultivada e 97% de carne à base de plantas. Lançado no mercado em maio deste ano, vem em pacote de 120 gramas e custa o equivale a R$ 28. Singapura foi o primeiro país a aprovar a comercialização de carne cultivada, em dezembro de 2020. Os Estados Unidos vieram em seguida, em junho de 2023, concedendo aprovação para a venda do frango das empresas Upside Foods e Eat Just. Esses produtos chegaram a ser ofertados em um restaurante de Singapura e em dois dos Estados Unidos, mas por pouco tempo. Em fevereiro de 2024, os fabricantes anunciaram a interrupção da parceria com os restaurantes, a fim de concentrar esforços na produção em escala e na redução de custos. Em janeiro deste ano, Israel concedeu autorização à empresa Aleph Farms para a comercialização de seu Petit Steak e poderá ser o primeiro país a vender carne cultivada bovina. Em seu site, a empresa anuncia que o produto estará no mercado “em breve?

A reportagem acima foi publicada com o título ?strong>Novas formas de fazer carnes?na edição impressa nº 343, de setembro de 2024.

Artigos científicos
FLAIBAM, B. et al. Low-cost protein extracts and hydrolysates from plant-based agro-industrial waste: Inputs of interest for cultured meat. Innovative Food Science and Emerging Technologies. v. 93, 103644. mai. 2024.
SANTOS, A. E. A. et al. Random cellulose acetate nanofibers: A breakthrough for cultivated meat production. Frontiers in Nutrition. v. 10. 4 jan. 2024.
YUN, S. H. et al. Current research, industrialization status, and future Perspective of Cultured Meat. Food Science of Animal Resources Food. v. 44, n. 3, p. 570-85. 1º mai. 2024.
BATTLE, M. et al. 2023 State of the industry report: Cultivated meat and seafood. The Good Food Institute. 2024.
BENSON, L.; GREENE, J. L. Cell-cultivated meat: An Overview. Congressional Research Service. set. 2023.
FEDDERN, V. et al. I Jornada de Carne Cultivada: uma visão sistêmica sobre terminologias, aspectos legais, nutricionais, considerações sobre consumidor e mercado potencial, métodos e meios de cultivo. Embrapa Suínos e Aves. dez. 2022.

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카지노사이트 아톰카지노;바카라사이트;카지노사이트킴 //emiaow553.com/o-tempo-mais-longo-do-mundo-entendendo-o-conceito-da-cronologia-geologica/ Mon, 28 Oct 2024 19:02:06 +0000 //emiaow553.com/?p=605891 The post O tempo mais longo do mundo: entendendo o conceito da cronologia geológica appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Carlos M. Pina/The Conversation

A idade da Terra é de 4,54 bilhões de anos, e esse é o tempo mais longo do mundo. Os geólogos foram os primeiros a perceber a vastidão do passado e, além disso, a medi-la. Ao fazer isso, eles introduziram o conceito de “tempo profundo?ou “geológico? no qual tudo o que se pode imaginar em nosso planeta já passou.

A hipótese do tempo geológico

Uma das principais preocupações científicas dos fundadores da geologia era entender e medir tempos que ninguém havia medido: o tempo que as montanhas levam para se erguer e sofrer erosão, o tempo que os continentes levam para se mover ou o tempo que nosso planeta levou para se formar.

Desde meados do século XX, o desenvolvimento de métodos geocronológicos nos permitiu conhecer esses tempos com precisão, e agora é possível determinar a idade de qualquer rocha, inclusive as extraterrestres.

Mas a ideia de tempo geológico foi desenvolvida muito antes de poder ser medida. De fato, esse tempo, que às vezes também é chamado de tempo profundo, foi uma hipótese proposta por geólogos em resposta à necessidade de explicar observações que mostravam que os processos geológicos estavam operando incessantemente desde as origens distantes da Terra.

O Abismo do Tempo

James Hutton (1726-1797) foi um dos primeiros cientistas a suspeitar que os processos geológicos eram extraordinariamente lentos.

Ele encontrou a evidência em uma manhã de junho de 1788, quando chegou em um pequeno barco com James Hall (1761-1832) e John Playfair (1748-1819) em Siccar Point, não muito longe de Edimburgo.

 Em Siccar Point (Escócia), ainda é possível ver como os estratos horizontais estão dispostos sobre os verticais. Nesse afloramento, James Hutton encontrou evidências em 1788 de que os processos geológicos ocorrem ao longo de enormes períodos de tempo.Em Siccar Point (Escócia), ainda é possível ver como os estratos horizontais estão dispostos sobre os verticais. Nesse afloramento, James Hutton encontrou evidências em 1788 de que os processos geológicos ocorrem ao longo de enormes períodos de tempo. Wikimedia commons
Em Siccar Point, o mar havia exposto estratos dispostos quase verticalmente, sobre os quais outros estratos mais modernos repousavam horizontalmente. Absorto pela descoberta, Hutton percebeu que o que estava observando com seus amigos era o resultado de um fenômeno geológico extraordinário: o dobramento em forma de sanfona de estratos mais antigos, sua subsequente erosão e a deposição e consolidação de sedimentos mais modernos. Ficou claro que essa sequência de processos levou muito tempo para ocorrer. Como seu amigo Playfair escreveu mais tarde, diante dessas rochas “a mente parecia sentir vertigem ao olhar tão longe no abismo do tempo? Hutton também estava ciente de algo igualmente importante: a formação, a transformação e a destruição das rochas devem ter se repetido muitas vezes ao longo da história da Terra, “sem qualquer indício de um começo e sem perspectiva de um fim? Naquela costa selvagem da Escócia, nasceu nosso conceito atual de tempo geológico.

O que as rochas nos dizem

Os geólogos precisam extrair as informações contidas nas rochas para revelar sua história. Para isso, é necessário saber o que as rochas realmente podem nos dizer. Foi a essa pergunta que o geólogo Charles Lyell (1797-1875) dedicou sua vida. Ele concluiu que os processos geológicos que podemos observar hoje – como sedimentação, erosão, erupções vulcânicas e terremotos – são essencialmente os mesmos processos que estavam em ação no passado.

Marcas de ondas em uma planície de maré atual (esquerda) e em uma rocha com mais de 200 anos (direita). Essas duas imagens são evidências de que os processos geológicos são essencialmente sempre os mesmos. Wikimedia commons Marcas de ondas em uma planície de maré atual (esquerda) e em uma rocha com mais de 200 anos (direita). Essas duas imagens são evidências de que os processos geológicos são essencialmente sempre os mesmos. Wikimedia commons
A conclusão de Lyell nos permite interpretar o que observamos nas rochas observando as causas e os mecanismos que operam hoje, geralmente expressos na frase “o presente é a chave para o passado? Desde que foi enunciado, esse princípio se tornou a base de todas as pesquisas geológicas, inclusive as que estão começando a ser feitas em outros planetas.

Erro de Darwin

A extensão do tempo geológico também foi uma das principais preocupações de Charles Darwin (1809-1882). Para que a seleção natural fosse um mecanismo eficaz de evolução, ela precisava operar em períodos de tempo imensamente longos. A validade de sua teoria dependia drasticamente da idade da Terra.

Os cálculos do renomado físico William Thomson (1824-1907) em 1862, apenas três anos após a publicação de A Origem das Espécies, não reduziram a angústia de Darwin.

Thomson, com base em uma estimativa da taxa de resfriamento da Terra a partir de um estado incandescente inicial, afirmou que sua idade estaria entre 20 e 100 milhões de anos. Essa idade da Terra era muito curta para que a evolução das espécies ocorresse por seleção natural.

Darwin, preocupado com a forma como os cálculos de Thomson desafiavam sua teoria, decidiu fazer sua própria estimativa: ele calculou quanto tempo levaria para que as formações rochosas jurássicas e cretáceas de Weald, no sudeste da Inglaterra, sofressem erosão.

Em seu cálculo, Darwin supôs que o mar havia erodido essas formações a uma taxa de uma polegada (2,54 cm) por ano. Embora esse valor para a taxa de erosão fosse razoável, era apenas uma estimativa baseada em observações gerais. Darwin concluiu que as formações de Weald tinham cerca de 300 milhões de anos (o tempo que supostamente o mar levou para erodi-las).

Pouco tempo depois, Darwin descobriu que seus cálculos estavam errados e que ele havia subestimado as forças erosivas. Em edições posteriores de A Origem das Espécies, ele corrigiu seus cálculos para baixo, mas não conseguiu fornecer um valor convincente para as formações de Weald. Atualmente, sabe-se que essas formações levaram cerca de 66 milhões de anos para sofrer erosão.

Thomson também fez várias revisões em seus cálculos sofisticados que, para o desespero de Darwin e seus colegas, deram idades ainda mais baixas para a Terra. A discordância entre geólogos e biólogos, por um lado, e físicos, por outro, levou a uma animada controvérsia. E o século XIX terminou sem que ninguém conseguisse medir o tempo geológico com precisão.
 Diagrama do tempo geológico. A maior parte da evidência de que a Terra é antiga é encontrada nas rochas que compõem a crosta terrestre. As camadas de rocha registram os eventos do passado e, enterradas nelas, estão os restos de vida: as plantas e os animais que evoluíram de estruturas orgânicas que existiam há 3 bilhões de anos. Diagrama do tempo geológico. A maior parte da evidência de que a Terra é antiga é encontrada nas rochas que compõem a crosta terrestre. As camadas de rocha registram os eventos do passado e, enterradas nelas, estão os restos de vida: as plantas e os animais que evoluíram de estruturas orgânicas que existiam há 3 bilhões de anos. Wikimedia commons

Relógios para o tempo profundo

No início do século XX, o eminente físico Ernst Rutherford (1871-1937) e seu então discípulo Frederick Soddy (1877-1956) já haviam percebido que o decaimento radioativo de certos elementos poderia ser usado para datar rochas e, assim, determinar a idade da Terra. A ideia era simples: se conhecêssemos a taxa de transformação de um elemento em outro (por exemplo, urânio em chumbo) e pudéssemos medir a proporção entre a quantidade do elemento principal (urânio) e do elemento secundário (chumbo) em uma rocha, poderíamos estimar sua idade.

Na prática, a datação radiométrica de rochas não é uma tarefa simples, e foram necessárias várias décadas para que os cientistas pudessem determinar a idade da Terra. Alguns dos avanços mais notáveis no desenvolvimento de métodos de datação de rochas foram feitos pelo químico Bertram B. Boltwood (1870-1927) e pelo geólogo Arthur Holmes (1890-1965), que se concentraram na decomposição do urânio em chumbo e forneceram as primeiras (e não confiáveis) medições de rochas nas primeiras décadas do século XX.

Tempo profundo

Em 1956, o geoquímico Clair Cameron Patterson (1922-1995) determinou com precisão a idade da Terra em 4,555 bilhões de anos, um valor muito próximo dos 4,54 (+/-0,45) bilhões de anos medidos recentemente com técnicas de datação radiométrica mais avançadas. Finalmente, o tempo profundo pôde ser medido.

Vários métodos de datação de rochas já foram desenvolvidos, quase todos baseados em séries de decaimento de elementos radioativos, como urânio-chumbo, samário-neodímio, potássio-argônio e rubídio-estrôncio. Com as idades fornecidas por esses métodos, e sem perder de vista o princípio “o presente é a chave para o passado? os geólogos estão gradualmente revelando o que aconteceu na Terra e em outros planetas durante o tempo mais longo do mundo.

Este artigo foi originalmente publicado em espanhol

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도박중독 썰 Archives;바카라 게임- 온라인 카지노 사이트  //emiaow553.com/moedas-de-quase-r-32-mi-achadas-por-cacadores-de-tesouro-serao-expostas/ Mon, 28 Oct 2024 14:26:16 +0000 //emiaow553.com/?p=605537 The post Moedas de quase R$ 32 mi achadas por caçadores de tesouro serão expostas appeared first on Giz Brasil.

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O que representam as moedas encontradas na Inglaterra? O tesouro, que recebeu o nome de Chew Valley Hoard devido ao local onde estava, reúne moedas com imagens de reis do período da conquista normanda da Inglaterra. Algumas das moedas mostram o rei William I, enquanto outras tem seu antecessor, Harold II. Do lado oposto, emblemas com uma cruz, para William; e a palavra “pax” (paz), para Harold.

Em entrevista à Associated Press na terça-feira (22), o caçador de tesouros Adam Staples disse que a primeira moeda encontrada foi uma de William, o Conquistador. Ela vale 1.500 libras. Posteriormente, vieram muitas outras. De acordo com ele, essa foi sua maior conquista em 30 anos de busca amadora na Grã-Bretanha.

Michael Lewis, chefe do projeto arqueológico Portable Antiquities Scheme, acredita que as moedas ajudarão na compreensão da data mais famosa da história inglesa. Em 1066, William, Duque da Normandia, derrotou o Rei Harold na Batalha de Hastings, substituindo os monarcas saxões da Inglaterra por governantes franceses normandos. Além disso, segundo Amal Khreisheh, curadora de arqueologia do South West Heritage Trust, as moedas provavelmente foram enterradas por motivos de segurança durante o cenário de guerra. Tesouro de maior valor do Reino Unido até hoje, seu lucro foi dividido entre o proprietário da terra e os caçadores, conforme o Britain’s Treasure Act 1996. A lei estipula que, se um legista declarar uma descoberta um tesouro, ele pertencerá ao governo e museus terão prioridade para a compra. Posteriormente, após a exibição no Museu Britânico e em outros no Reino Unido, o tesouro ficará permanentemente no Museu de Somerset, em Taunton.

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카지노 콤프;카지노사이트, 온라인카지노;카지노사이트킴 //emiaow553.com/pesquisadores-mapeiam-dispersao-e-evolucao-de-planta-ancestral/ Sun, 27 Oct 2024 23:00:53 +0000 //emiaow553.com/?p=605620 The post Pesquisadores mapeiam dispersão e evolução de planta ancestral appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Julia Moióli | Agência FAPESP

Em estudo publicado no periódico Annals of Botany, cientistas do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP) traçaram, pela primeira vez, a história evolutiva completa do ancestral grupo de plantas Bocageeae, desde sua origem na África até sua dispersão por biomas neotropicais, nas Américas. Os resultados mostram que mamíferos e aves frugívoras foram os principais responsáveis por levá-las a regiões geograficamente separadas.

As plantas do grupo Bocageeae representam um exemplo ilustrativo de disjunção vegetal, como é conhecida a ocorrência de espécies vegetais em áreas independentes e distintas. Presente atualmente em diversas regiões neotropicais, sua distribuição exibe uma separação geográfica descontínua entre a África e as Américas ?marcada pelo oceano Atlântico. Para descobrir como a separação ocorreu, pesquisadores do IB-USP reconstruíram a filogenia dessas plantas em nível de espécie (70% das espécies foram amostradas), utilizando um conjunto de dados composto por 116 marcadores moleculares do núcleo, analisaram sequências de DNA e recriaram seus frutos antigos.
As plantas do grupo Bocageeae representam um exemplo ilustrativo de disjunção vegetal (imagem: acervo dos pesquisadores)As plantas do grupo Bocageeae representam um exemplo ilustrativo de disjunção vegetal (imagem: acervo dos pesquisadores)

As principais descobertas do estudo, financiado pela FAPESP por meio de três projetos (18/11272-5, 18/23899-2 e 22/08659-0), foram que as Bocageeae se originaram na África e na proto-Amazônia durante o Eoceno Inferior, com frutos grandes, de cores vivas (amarelo, vermelho, roxo, preto, laranja), poucas sementes grandes (uma a dez) e deiscentes (frutos que se abrem sozinhos para liberar as sementes). E que suas diferentes linhagens se espalharam por meio de interações com animais frugívoros (mamíferos, como os morcegos e elefantes, e aves) pelas regiões e biomas da América do Sul.

“A disjunção americana-africana ocorreu por dispersão por longa distância pela flora boreotropical [grupo de plantas que, acredita-se, formaram uma faixa de vegetação topical no hemisfério Norte durante o Eoceno], com duas separações de linhagem da Amazônia para a Mata Atlântica em diferentes tempos ?a primeira há 21 milhões de anos e a segunda há 16 milhões de anos ?e outra da Amazônia para o México e a América Central há 21 milhões de anos? conta Jenifer Dantas, pesquisadora da Universidade Harvard (Estados Unidos) e do IB-USP, além de primeira autora do artigo.

A primeira divisão de linhagem deu origem a um clado exclusivamente Neotropical durante o Eoceno Médio, na proto-Amazônia. Inferiu-se que as transições em diferentes conjuntos de morfologias de frutos estão relacionadas a eventos de dispersão nas regiões/biomas da América do Sul.

Passado, presente e futuro

Pela importância do trabalho, Jenifer Dantas recebeu recentemente o prêmio “Jovens Talentos?da Comissão de Pesquisa e Inovação do IB-USP, para autores dos melhores artigos científicos publicados por estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado e pesquisadores de pós-doutorado, na categoria “Biodiversidade?

“Estudos como este, de caráter integrativo, reunindo informações de áreas diversas, como ecologia, geologia, morfologia e biologia, entre outras, são fundamentais para entendermos o passado e nossas origens? afirma Lúcia Lohmann, professora do Departamento de Botânica do IB-USP e orientadora do trabalho.

“E conhecer essa história, juntamente com as adaptações ocorridas em função de alterações ambientais e geológicas, nos ajuda também a ter mais embasamento para fazer melhores previsões para o futuro, algo extremamente importante no contexto de mudanças climáticas que vivemos atualmente.?/p> A investigação também contou com pesquisadores das universidades de Ghent (Bélgica), de Leiden (Países Baixos), de Montpellier (França), do Chile (Chile), Ohio Wesleyan (Estados Unidos) e do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (França). O grupo também foi apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Comitê de Pesquisa Europeu.

O artigo Dispersal from Africa to the Neotropics was followed by multiple transitions across Neotropical biomes facilitated by frugivores pode ser lido em: //academic.oup.com/aob/article/133/5-6/659/7424320.

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신규 카지노사이트 바카라사이트, 카지노;카지노사이트킴 //emiaow553.com/esa-revela-1-do-maior-mapa-cosmico-em-3d-ja-feito-assista/ Sun, 27 Oct 2024 21:43:36 +0000 //emiaow553.com/?p=605139 The post ESA revela 1% do maior mapa cósmico em 3D já feito; assista appeared first on Giz Brasil.

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A Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou um incrível mosaico de 208 gigapixels que é apenas um teaser correspondendo a 1% do maior mapa cósmico em 3D da história.

O telescópio espacial Euclid, que registrou o mosaico, foi lançado em julho de 2023. A agência espacial divulgou as primeiras observações do Euclid em novembro do mesmo ano.

No entanto, no último dia 15, a ESA revelou imagens muito impressionantes do mapa cósmico em 3D. Este mapa estará completo daqui a seis anos, de acordo com a ESA.

Mas, apesar de corresponder por 1% do mapa completo, o mosaico cobre uma área do universo 500 vezes maior que a Lua. As imagens monstram mais de 100 milhões de astros e galáxias.

Imagem: ESA/Divulgação

Com o mosaico, a ESA revelou os dados de 260 observações do Euclid, que ocorreram entre 25 de março e 8 de abril deste ano. Na versão final, o mapa cósmico em 3D da ESA vai mostrar bilhões de galáxias a 10 bilhões de anos-luz.

“Esse impressionante mosaico é a primeira peça de um mapa que daqui a seis anos revelará mais de um terço do céu. Isto é apenas 1% do mapa, mas, ainda assim, tem uma variedade de fontes que podem auxiliar os cientistas a descobrir maneiras para descrever o universo? disse Valeria Pettorino, cientista do Projeto Euclid da ESA. A ESA lançou um vídeo panorâmico das imagens do mosaico de 1% do mapa cósmico em 3D, permitindo visualizar 14 milhões de galáxias mais de perto.

Assista:

De acordo com a ESA, o Euclid já completou 12% do mapa cósmico 3D, enviando 100 GB de dados à Terra diariamente. Esses dados, além de úteis para compor a imagem, vão ser úteis para cientistas na missão de entender a distribuição de matéria escura pelo universo.

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안전한 카지노 결제 시스템과 출금 방법 가이드 //emiaow553.com/cientistas-revelam-por-que-o-ser-humano-ama-carboidratos/ Sun, 27 Oct 2024 20:27:18 +0000 //emiaow553.com/?p=604588 The post Cientistas revelam por que o ser humano ama carboidratos appeared first on Giz Brasil.

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Se você ama batata frita, pizza, sorvete e outras comidas com enormes quantidades de carboidratos, você é um ser humano. E este texto sobre um novo estudo das substâncias que fornecem energia ao corpo humano é importante. Veja abaixo.

Um estudo publicado na última quinta-feira (17) revelou o motivo do ser humano amar carboidratos. Aliás, essa relação de amor começou bem antes do surgimento da agricultura, possivelmente, antes mesmo do surgimento do Homo sapiens.

Cientistas da Universidade de Buffalo, de Nova York, e do Jackson Laboratory, de Connecticut, conduziram um estudo no gene AMY1, responsável por produzir a enzima amilase.

Essa enzima faz a hidrólise do amido, um processo crucial para metabolizar alimentos como massas e pães, famosos por serem fontes de carboidratos.

O ser humano possui múltiplas cópias desse gene e o número pode variar entre indivíduos. No entanto, antes deste estudo, o momento e o motivo por trás da duplicação desse gene era um mistério.

Técnicas avançadas permitiram mapear DNA de humanos antigos

Antes, a principal teoria era que a dieta do ser humano primitivo se baseava em proteínas, mas o estudo revelou que o ser humano ama carboidratos muito antes da invenção da pizza.

Os cientistas analisaram o genoma de 68 humanos antigos, incluindo neandertais, descobrindo múltiplas cópias do AMY1 em DNAs de mais de 800 mil anos.

Usando técnicas avançadas, como mapeamento óptico de genoma e Sequenciamento de Nova Geração (NGS), foi possível diferenciar cópias quase idênticas do gene AMY1.

Desse modo, os cientistas descobriram que a capacidade de digerir amido eficientemente já estava presente em um ancestral comum dessas linhagens do ser humano.

Além disso, a descoberta dos cientistas indica que os primeiros humanos, incluindo caçadores-coletores, consumiam carboidratos muito antes da invenção da agricultura.

Ligação do ser humano com carboidratos foi uma vantagem evolutiva, segundo cientistas

Feyza Yilmaz, co-autora do estudo, explica que a duplicação inicial do gene AMY1 ocorreu provavelmente de maneira aleatória, mas serviu como uma vantagem importante para os primeiros humanos poderem se adaptar a dietas ricas em carboidratos.

Essa adaptação, por sua vez, desempenhou um papel crucial no desenvolvimento do cérebro humano, reconhecidamente maior que o de seus antepassados. Isso porque os carboidratos forneceram a energia necessária para o crescimento do cérebro.

No estudo, os cientistas também revelaram que o número de cópias do AMY1 aumentou nos últimos quatro mil anos, coincidindo com a expansão da agricultura e o aumento do consumo de amidos.

A descoberta também sugere que a seleção natural favoreceu indivíduos com mais cópias do gene AMY1 conforme as dietas do ser humano se tornavam mais ricas em carboidratos.

Além de explicar o motivo do ser humano amar carboidratos, o estudo desafia o entendimento da evolução humana e de sua nutrição, refutando a tese de proteínas como o principal combustível para o desenvolvimento cerebral.

Em um comunicado, os cientistas afirmaram que pesquisas futuras podem oferecer insights importantes sobre a conexão entre genética, nutrição e saúde.

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토토사이트 플레이;2024년 안전한 스포츠 베팅 사이트 //emiaow553.com/pesquisa-ajuda-a-entender-a-dor-associada-a-infeccoes-virais/ Sun, 27 Oct 2024 19:10:01 +0000 //emiaow553.com/?p=605615 The post Pesquisa ajuda a entender a dor associada a infecções virais appeared first on Giz Brasil.

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Texto: Luciana Constantino | Agência FAPESP

Estudo publicado na revista Brain, Behavior, and Immunity pode ajudar a entender melhor a dor associada a infecções provocadas por vírus e, com isso, abrir caminhos para novos tratamentos analgésicos. O artigo mostra que o reconhecimento de certos ácidos nucleicos, como o DNA viral, por um sensor imunológico chamado STING ?presente nos neurônios responsáveis pela detecção da dor (os nociceptores) ?pode ativar um canal conhecido por mediar a sensação de dor.

Analisando camundongos infectados com HSV-1, um vírus “parente?do Varicella zoster (causador da catapora e do herpes-zóster), os cientistas constataram que a ausência de STING nos nociceptores resultou em uma redução significativa da dor, sem afetar a inflamação ou a carga viral.

Esse resultado sugere que a sinalização do sensor imunológico está diretamente ligada à dor, independentemente da inflamação. Os cientistas acreditam que a descoberta pode ser relevante também para outras infecções virais, incluindo o SARS-CoV-2 (causador da COVID-19), cuja interação do vírus com STING e sua associação com a dor foram recentemente relatadas. Frequentemente, a dor é um dos indicadores iniciais de uma infecção viral, mas os processos pelos quais ela é induzida ainda têm lacunas para a ciência. As células imunológicas normalmente reconhecem os ácidos nucleicos virais, que ativam os receptores e a sinalização viral, levando à resposta imune. Esses receptores e sinais virais estão presentes nos nociceptores.

“Demonstramos neste artigo que o reconhecimento de partes do vírus, provavelmente o DNA, por STING participa do processo de indução de dor. Pelo menos parte dele seria diretamente ligada a uma ativação do neurônio, e não à inflamação. Isso abre várias perspectivas. A grande questão agora é o quanto isso pode tornar o indivíduo mais suscetível? diz à Agência FAPESP o professor Thiago Mattar Cunha, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), autor correspondente do artigo juntamente com Temugin Berta, do Centro Médico da Universidade de Cincinnati (Estados Unidos).

Cunha explica que o grupo está pesquisando o papel desse mecanismo na proteção do indivíduo à infecção para buscar tratamentos que evitem a dor, mas não afetem a defesa imunológica.

“A dor sempre foi associada ao processo inflamatório, mas na última década começou a surgir na literatura científica um novo conceito: o de que microrganismos ?bactérias e fungos ?poderiam ativá-la por meio de seus ‘produtos’. Mais recentemente surgiram evidências de que vírus poderiam ativar neurônios nociceptivos ao expressar alguns receptores, como o STING. Por isso, começamos a explorar essa via? lembra o professor, que integra o Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (CRID), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP.

Em 2017, Cunha foi coautor de um artigo publicado no Journal of Neuroscience ostrando que mecanismos imunológicos desencadeados pelo vírus Varicella zoster, quando ele é reativado, alteram o funcionamento dos neurônios sensitivos e resultam em neuralgia herpética (leia mais em: agencia.fapesp.br/25627).

À época, uma das contribuições desse trabalho desenvolvido no CRID foi a validação de um modelo animal para o estudo dos mecanismos moleculares envolvidos na dor herpética, o mesmo utilizado na pesquisa agora publicada. Como o Varicella zoster não infecta camundongos, o grupo utilizou um microrganismo “parente? o HSV-1, vírus do herpes simples que, em humanos, pode causar feridas labiais e genitais.

Já o Varicella zoster provoca em crianças a catapora (também conhecida como varicela), uma doença infecciosa, altamente contagiosa, mas geralmente benigna, cuja principal característica clínica são lesões na pele que se apresentam como máculas, pápulas, vesículas e crostas, acompanhadas de coceira. Uma vez adquirido o vírus, a pessoa fica imune à catapora, mas ele permanece no organismo, podendo ser reativado na vida adulta e causar o herpes-zóster (cobreiro), que passou a ser reconhecido como infecção frequente em portadores de HIV.

No Brasil não existem dados consistentes da incidência de varicela, já que somente os casos graves de internação e as mortes são de notificação compulsória. No entanto, o Ministério da Saúde estima que sejam cerca de 3 milhões de casos ao ano. Análise Epidemiológica realizada em maio de 2024 apontou que houve 25.605 internações pelo Varicella zoster entre 2013 e 2023 no país, sendo 26% na faixa etária dos 70 aos 79 anos.

Processo

A ativação de STING tradicionalmente “recruta?uma proteína (a TBK1), que induz a produção de moléculas essenciais na resposta imune, os interferons. No entanto, o estudo mostrou que a inibição de TBK1 reduziu a dor, enquanto o bloqueio de interferons não teve efeito, sugerindo que STING pode desencadear dor por caminhos independentes. Por fim, foi demonstrado que a ativação de STING ativa um canal iônico ?TRPV1 ?levando à despolarização dos nociceptores. Esse mecanismo pós-transcricional também é novo em relação ao que se conhece sobre a sinalização de STING.

O artigo STING recognition of viral dsDNA by nociceptors mediates pain in mice pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0889159124004823#s0125.

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인스파이어 리조트 개발 순항 중 //emiaow553.com/o-que-os-astronautas-deixados-pela-starliner-vao-fazer-no-espaco-ate-2025/ Sun, 27 Oct 2024 16:37:19 +0000 //emiaow553.com/?p=604823 The post O que os astronautas deixados pela Starliner vão fazer no espaço até 2025? appeared first on Giz Brasil.

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Em agosto deste ano, a NASA decidiu: os astronautas “presos?no espaço, que viajaram à Estação Espacial Internacional (ISS) a bordo da nave Starliner, voltarão à Terra apenas em 2025. A grande pergunta é o que ficarão fazendo no espaço até lá? Confira abaixo.

Plano inicial era ficar 8 dias

Com o furacão Milton, que assolou a costa da Flórida, a NASA adiou o retorno de astronautas da missão Crew-8, da SpaceX, para a próxima sexta-feira (25).

Desse modo, os astronautas da Starliner vão ficar mais tempo no espaço, pois não serão os primeiros a retornarem à Terra em 2025. Don Pettit, o astronauta mais velho a viajar ao espaço, voltará em fevereiro com os cosmonautas Alexey Ovchinin e Ivan Vagner.

Em seguida, Suni Williams e Butch Wilmore, os astronautas da Starliner, voltarão à Terra em meados de fevereiro ou início de março de 2025.

A missão era para durar oito dias, mas problemas na Starliner ?que, aliás, voltou à Terra sem os astronautas, em setembro ? ampliou a estadia para, no mínimo, oito meses.

Mas o que os astronautas da Starliner vão fazer no espaço até 2025?

A extensão da estadia dos astronautas da Starliner não significou a extensão da missão, ou seja: eles eram hóspedes no espaço até o final de setembro.

Durante esse período, Sunni Williams e Butch Wilmore não faziam parte da Expedição 71, mas executavam funções de pesquisa e até jardinagem no espaço.

Mas, com o lançamento da Expedição 72, no final de setembro, a NASA fez um “arranjo?e incluiu os astronautas da Starliner na missão. Aliás, Suni Williams recebeu o posto de comandante da ISS com o início Expedição 72, enquanto Butch Wilmore serve como engenheiro de voo.  Veja a cerimônia:

Portanto, os astronautas da Starliner não vão ter muito tempo livre no espaço até retornarem à Terra em 2025.

Na terça-feira (22), a NASA revelou que os dois astronautas auxiliaram os tripulantes da Crew-8 no trabalho para desatracar a nave Dragon.

Durante a semana passada, os astronautas da Starliner realizaram trabalhos científicos, conduzindo tarefas de manutenção e experimentos. Na última sexta-feira (18), Suni Williams fez um teste cognitivo para avaliar os efeitos da longa estadia no espaço. Enquanto isso, Wilmore testou um microscópio fluorescente para observar como partículas de diferentes tamanhos se solidificam e mudam de espessura. Nas semanas anteriores, os astronautas realizaram trabalhos científicos, como análises de células troncos e investigação de suporte à vida no espaço.

Até o retorno à Terra, em 2025, os dois astronautas deixados na ISS pela Starliner vão passar cinco meses conduzindo pesquisas, experimentos e caminhadas pelo espaço para realizar tarefas de manutenção na estação espacial.

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리그 앙 Archives;【토토사이트】스포츠토토 //emiaow553.com/local-da-invencao-da-roda-pode-ter-sido-desvendado-por-cientistas/ Sun, 27 Oct 2024 15:21:03 +0000 //emiaow553.com/?p=605224 The post Local da invenção da roda pode ter sido desvendado por cientistas appeared first on Giz Brasil.

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Atrás apenas do domínio do fogo, a roda pode ser considerada a segunda invenção mais importante da humanidade. Porém, o local onde ocorreu a descoberta sempre foi um mistério.

No entanto, em um estudo publicado na quarta-feira (23), cientistas norte-americanos apresentaram evidências sobre o local de invenção da roda. De acordo com o estudo, que analisou evidências arqueológicas no Leste Europeu, a roda surgiu nas Montanhas dos Cárpatos, por volta de 3.900 a.C.

As evidências de 6 mil anos foram encontradas na região que se estende da República Tcheca à Romênia. Além de apontar o local, o estudo sugere que a invenção da roda veio da necessidade de transportar minério de cobre em terrenos difíceis, como a região em questão. Os pesquisadores usaram simulações computacionais para entender a evolução das primeiras rodas. De acordo com o estudo, a roda passou por três fases de desenvolvimento. Inicialmente, a fabricação envolvia rolos com sulcos que facilitavam o movimento de cargas. Na segunda fase, a invenção se fixou a um eixo para dar mais estabilidade, o que permitiria a capacidade das rodas fazerem curvas na fase final. Esses estágios de desenvolvimento pós-invenção da roda não ocorreram subitamente. Segundo o estudo, a terceira inovação surgiu 500 anos após a segunda.

Além disso, os pesquisadores destacam que as condições ambientais do local de invenção da roda encorajaram os inventores a implementar inovações no transporte de cargas. Essas inovações continuaram ao decorrer da história, até chegar na era dos automóveis.

No entanto, vale lembrar que a invenção da roda pode ter ocorrido em outros lugares. Isso inclui a Mesopotâmia, conforme destaca o estudo, mas que não exclui outras possibilidades.

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블랙잭 베팅 전략 및 이용후기 카지노MK 추천카지노 //emiaow553.com/estudo-propoe-que-proteinas-possam-se-compartimentalizar-e-formar-goticulas-no-interior-das-celulas/ Sat, 26 Oct 2024 23:00:42 +0000 //emiaow553.com/?p=605524 The post Estudo propõe que proteínas possam se compartimentalizar e formar gotículas no interior das células appeared first on Giz Brasil.

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Texto: José Tadeu Arantes | Agência FAPESP

Em física, um sistema composto por duas substâncias pode ser modelado por meio da teoria clássica de mistura, que considera a fração correspondente a cada constituinte e a interação entre eles. Exemplos são a coexistência de fases de alta e baixa densidades na água super-resfriada e a coexistência de poças metálicas em uma matriz isolante na chamada transição metal-isolante de Mott (veja representação gráfica e explicação detalhada na primeira figura abaixo).

Motivados por esse tipo de consideração, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro utilizaram conceitos de física da matéria condensada para descrever a compartimentalização de proteínas no interior de células e propuseram uma fase celular do tipo Griffiths em analogia com a canônica fase magnética de Griffiths. O estudo, coordenado pelo professor Mariano de Souza e que teve como primeiro autor o pós-doutorando Lucas Squillante, foi publicado na revista Heliyon.

“Na fase magnética de Griffiths, regiões magnetizadas ou não magnetizadas emergem, respectivamente, em matrizes paramagnéticas ou ferromagnéticas, dando origem a expressiva diminuição da dinâmica dos sistemas. Essas chamadas ‘regiões raras?emergem de maneira randômica. Em trabalho anterior, exploramos a chamada fase eletrônica de Griffiths no limite da transição metal-isolante de Mott. No presente estudo, consideramos as gotículas de proteínas que se formam no interior das células como as ‘regiões raras?em analogia direta com a fase magnética de Griffiths? diz Souza (leia mais em: agencia.fapesp.br/34951).

O pesquisador informa que a produção de proteínas no interior de uma célula pode atingir uma concentração limiar que dá origem à separação de fases do tipo líquido-líquido, levando à compartimentalização de proteínas em forma de gotículas.

“Utilizando ferramentas da termodinâmica, como o parâmetro de Grüneisen, o modelo de Flory-Huggins e o modelo de Avramov-Casalini, demonstramos que, na vizinhança da linha binodal que determina a separação de fases, e também para uma concentração equivalente entre proteína e solvente, a dinâmica celular é dramaticamente reduzida, dando origem a uma fase celular do tipo Griffiths?(veja representação gráfica na segunda figura abaixo).

O estudo propõe ainda que a fase celular do tipo Griffiths esteja associada à origem da vida e dos organismos primordiais, conforme a hipótese clássica apresentada pelo biólogo e bioquímico russo Aleksandr Oparin (1894-1980) na década de 1930, já que apenas os coacervados (pequenas gotículas formadas por moléculas orgânicas aglomeradas em uma solução aquosa) com dinâmicas lentas conseguiram sobreviver e evoluir. “Isso, por sua vez, pode estar relacionado ao papel fundamental desempenhado pela homoquiralidade no processo de evolução da vida? argumenta Souza. Vale lembrar que quiralidade é a propriedade de um objeto ou molécula não ser superponível à sua imagem espelhada, como ocorre com as mãos humanas. E que homoquiralidade é a predominância de uma única quiralidade em moléculas de um sistema biológico. A demonstração pelos pesquisadores do aumento do tempo de difusão da proteína, concomitantemente com a redução das flutuações estocásticas na célula, desempenha papel fundamental na otimização da expressão gênica. O estudo em pauta fornece uma abordagem alternativa para se investigar a dinâmica da compartimentalização de proteínas, que poderia ser aplicável também em outros sistemas biológicos.

“Tem sido amplamente discutido na literatura que a separação de fases líquido-líquido desempenha papel fundamental no desenvolvimento e tratamento de doenças, mais especificamente em relação à tumorigênese. A ideia é que proteínas codificadas por genes associados a tais doenças podem ser compartimentalizadas, afetando dessa forma seu papel nas mutações celulares? afirma Marcos Minicucci, professor de Clínica Médica Geral da Unesp no campus de Botucatu e coautor do trabalho.

Outros exemplos do papel desempenhado pela separação de fases incluem cataratas (com a separação de fases na retina podendo causar deficiência visual), doenças neurodegenerativas e até mesmo no SARS-CoV-2 (com a coacervação das proteínas SARS2-NP podendo suprimir a resposta imune antiviral inata). Recentemente, foi relatado que a separação de fases associada à proteína supressora de ferroptose-1 pode ser empregada como terapia anticâncer eficiente. “A separação de fases líquido-líquido afeta cada doença de maneira diferente e a formação de gotículas de proteína pode ser benéfica ou não. A fase celular do tipo Griffiths que estamos propondo pode ter impacto relevante para gerenciar e até mesmo tratar doenças? explica Minicucci. O estudo conduzido pelo grupo de Souza demonstra a importância do caráter interdisciplinar em estudos fundamentais.

Além de Squillante, Minicucci e Souza, participaram do estudo os pesquisadores Antonio Seridonio (Unesp de Ilha Solteira), Roberto Lagos-Monaco (Unesp de Rio Claro), Aniekan Magnus Ukpong (Universidade de KwaZulu-Natal Pietermaritzburg, África do Sul), Luciano Ricco (Universidade da Islândia) e a doutoranda Isys Mello, orientanda de Souza.

O trabalho recebeu apoio da FAPESP por meio de dois projetos (11/22050-4 e 18/09413-0).

O artigo Cellular Griffiths-like phase pode ser acessado em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2405844024106536.

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야구 토토 하는법;야구 토토사이트;2024 야구 토토 가이드 //emiaow553.com/astronomos-descobrem-que-saturno-capturou-asteroide-em-sua-orbita/ Sat, 26 Oct 2024 20:45:07 +0000 //emiaow553.com/?p=605541 The post Astrônomos descobrem que Saturno capturou asteroide em sua órbita appeared first on Giz Brasil.

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Finalmente, Saturno se juntou ao seleto grupo dos planetas gigantes gasosos que possuem um asteroide do tipo “troiano” em sua órbita, mas de maneira questionável.

Saturno ‘capturou?seu primeiro asteroide troiano, o 2019 UO14, há alguns milhares de anos, quando a rocha vagava pelo espaço. A descoberta foi feita por um grupo de pesquisadores internacionais, liderado por Man-To Hui, da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.

Um asteroide troiano é um corpo celeste que divide uma órbita com um corpo maior — no caso, um planeta.  Geralmente, esses “troianos?ficam presos em um dos cinco pontos lagrangianos (L1 a L5) do planeta — regiões da órbita em que a força gravitacional é anulada, devido a um equilíbrio entre a gravidade do corpo maior e o Sol.

Vale destacar que muitas das 146 luas de Saturno também podem ser asteroides agarrados pelo planeta. Porém, a confirmação do primeiro asteroide troiano é uma novidade.

Asteroides troianos no Sistema Solar

Júpiter, Urano e Netuno possuem asteroides troianos confirmados há algum tempo. Aliás, Júpiter é o planeta que mais possui troianos, com cerca de 13 mil asteroides em sua órbita, que se dividem em duas famílias. Os asteroides troianos em Júpiter ficam nos pontos L4 e L5, um ficando à frente e o outro atrás do planeta. Eles acompanham o planeta ao redor do Sol.

Os asteroides de Júpiter, inicialmente, receberam nomes de heróis gregos, sobretudo da Guerra de Troia, como 624 Hektor, em homenagem ao príncipe Heitor. Aliás, esse asteroide é o maior troiano de Júpiter e possui uma família com 12 asteroides menores. Veja a simulação dos asteroides troianos de Júpiter:

Além de Heitor, há asteroides em homenagem a Páris e Menelau, bem como outros guerreiros, divididos em cada um dos dois campos com base no seu lado na Guerra de Troia.

Contudo, há mais asteroides que personagens da guerra, então os mais recentes possuem nomes genéricos, assim como o recém-descoberto troiano de Saturno.

Como Saturno “capturou?o asteroide troiano

É importante citar essa inspiração na mitologia grega para falar do asteroide troiano de Saturno. Isso porque, segundo os astrônomos, é possível que Saturno perca seu primeiro e único asteroide troiano daqui a mil anos. 

Na mitologia greco-romana, Saturno, ou Cronos, devorava seus filhos para que eles não o superassem. Assim como a inspiração mitológica, o planeta se mostra um péssimo pai porque, além de “roubar” um asteroide, pode perdê-lo.

Segundo os astrônomos que descobriram o 2019 UO14, o asteroide de 15 quilômetros de diâmetro “pode ter surgido do Cinturão de Kuiper, para além de Netuno? Agora, ele está preso em uma órbita instável e temporária, ao redor do ponto Lagrange 4 de Saturno.

Roubado ou não, o fato é que a descoberta do asteroide de Saturno fecha uma lacuna antiga. Agora, todos os gigantes gasosos possuem asteroides troianos para chamarem de seus. Falando nisso, os astrônomos, que vão tentar identificar mais características do 2019 UO14, afirmam que o asteroide é similar aos troianos de Urano e Netuno, possivelmente por sua origem glacial.

No entanto, vale destacar que o estudo, publicado no dia 1º deste mês, está em fase de revisão acadêmica por pares, o que pode confirmar ou anular a descoberta.

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Reportagem: Natasha Pinelli/Instituto Butantan

Referência internacional de saúde pública, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece gratuitamente mais de 20 vacinas que atendem às necessidades de diversos grupos da população brasileira. No caso das grávidas, são preconizadas cinco vacinas ?dTpa, dT, hepatite B, Influenza e Covid-19 ?que têm sido essenciais para o controle dos casos de coqueluche entre recém-nascidos, do tétano neonatal e da transmissão de hepatite B de mãe para filho na hora do parto; além disso, evitam quadros mais graves causados pela infecção pelos vírus influenza e SARS-CoV-2. “O calendário da gestante foi pensado para que ela possa receber os imunizantes tidos como primordiais para a saúde dela e do bebê ?sejam aqueles que por algum motivo estão em atraso e necessitam atualização, ou as vacinas que demandam doses de reforço para garantir a produção dos anticorpos que posteriormente serão passados de mãe para filho via placenta, durante a gestação? explica a gerente de Farmacovigilância do Butantan e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mayra Moura.

A estratégia da dTpa

O tétano, a difteria e a coqueluche são doenças cuja proteção não se estende pela vida inteira. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda a todos um reforço da vacina dT (difteria e tétano) a cada 10 anos. Já o último reforço contra a coqueluche costuma acontecer ainda na infância ?entre os 4 e 7 anos ? visto que a infecção não desencadeia casos mais graves entre os adultos. “Por conta desse histórico, é natural que com o passar do tempo as pessoas não apresentem anticorpos ‘prontos?para agir contra a bactéria causadora da coqueluche circulando no organismo. Nas grávidas, o papel da vacina dTpa é justamente acionar a memória imunológica e estimular a produção de altos níveis de anticorpos capazes de combater a doença e que serão transferidos para o bebê? pontua Mayra.

O imunizante, que é recomendado a partir da 20ª semana e deve ser reaplicado a cada nova gravidez, foi incorporado ao Calendário Vacinal da Gestante em 2014, quando ocorreu um pico epidêmico de infecções pela bactéria Bordetella pertussis ?principalmente entre crianças menores de 3 meses, já que elas não possuíam o esquema vacinal completo, finalizado apenas aos seis meses de vida. “Começamos a ver casos de óbito de recém-nascido por coqueluche na própria maternidade. Os estudos mostraram que os principais transmissores eram a própria mãe ou o pai? afirma a gerente de Farmacovigilância do Butantan.

Entre 2014 e 2023, com a adoção da estratégia, a ocorrência da doença caiu de 5.033 para 128 entre os menores de 1 ano de idade. Porém, o Ministério da Saúde tem alertado para um recente crescimento da doença nas diversas faixas etárias: até meados de agosto de 2024, mais de 330 quadros já haviam sido registrados, contra 217 em todo o ano anterior. De acordo com as pasta, a cobertura vacinal da dTpa é de 61,75% ?número bastante distante da meta preconizada de 95%.

Além de proteger contra a coqueluche e a difteria, a vacina dTpa tem sido essencial para o combate do tétano neonatal. Provocada pela bactéria Clostridium tetani, a doença infecciosa aguda que acomete os recém-nascidos foi controlada graças à imunização das gestantes. Segundo o Ministério da Saúde, entre os anos de 2017 e 2019 não houve registros de tétano neonatal no país ?em 2020, um único caso foi confirmado no município de Tartarugalzinho (AP).

O esquema vacinal tradicional é composto por três doses. Se porventura a gestante nunca tiver recebido nenhum dos imunizantes (pentavalente e DTP na infância, ou dT na fase adulta), uma das doses será feita com a vacina dTpa e as outras duas com a dT; caso tenha apenas uma dose, ela vai fazer mais uma dose de dTpa e outra de dT; quando falta apenas uma dose para completar o esquema, a vacina aplicada necessariamente deverá ser a dTpa. A ordem entre dT e dTpa, essa última contendo a fração de coqueluche, vai depender da fase da gestação. “Em resumo, a dTpa é a única vacina que a mulher vai fazer toda vez que estiver grávida ?independentemente do histórico vacinal, estando ou não com o esquema completo. Dessa forma, ela garante a proteção do bebê contra os três tipos de infecção pelos seis primeiros meses de vida, até que ele enfim receba suas próprias vacinas e desenvolva seus anticorpos? reforça a diretora da SBIm.

Outros imunizantes para ficar de olho

Prevista no Calendário de Vacinação da Gestante desde 2009, a vacina contra hepatite B também é indicada às grávidas que não iniciaram ou não possuem o esquema completo, composto por três doses. O objetivo da estratégia é reduzir a potencial transmissão vertical ?ou seja, quando a mãe passa a doença para a criança na hora do nascimento por meio do contato com sangue, líquido amniótico e outras secreções maternas. Caso não seja possível finalizar o esquema vacinal durante a gestação, a mulher deverá concluí-lo após o parto.

A hepatite B é uma doença que não tem cura e possui uma particularidade: quanto mais cedo na vida for contraída, pior será o seu prognóstico. “Trata-se de um problema com o qual a pessoa terá que conviver pelo resto da vida, com uso de medicação contínua. A longo prazo, poderá exigir a necessidade de um transplante de fígado e, infelizmente, até evoluir para óbito? afirma Mayra. É por isso que a vacina contra a hepatite B é aplicada logo nas primeiras 24 horas de vida.

Entre 2012 e 2023, o número de casos da doença entre menores de 5 anos de idade caiu de 128 para 65. Porém, depois de sete anos consecutivos de queda, o índice tem evoluído desde 2021.

Diferentemente das outras vacinas indicadas à gestante, que têm um foco mais voltado à proteção e saúde do recém-nascido, os imunizantes contra gripe (Influenza) e Covid-19 são destinados à proteção da mãe, uma vez que elas apresentam um maior risco para desenvolver quadros mais graves de ambas as doenças. Isso pode acontecer devido às mudanças no sistema imunológico, circulatório e pulmonar que ocorrem durante a gravidez. Dentre as principais complicações, estão o trabalho de parto prematuro, assim como a necessidade de hospitalização e até óbito. “A recomendação é que as grávidas recebam as vacinas contra a gripe e a Covid-19 caso já faça mais de seis meses que as tenham recebido? orienta Mayra.

Não vacinar é assumir riscos

A hesitação vacinal também é um problema entre as grávidas. Neste ano, por exemplo, o índice de gestantes vacinadas com a vacina da gripe é de apenas 28% ?número bem aquém do esperado. “?preciso reforçar que não há motivo para medo. Milhões de gestantes já foram imunizadas em todo o mundo, sem que nenhum tipo de problema tenha sido observado. É algo que transcende a proteção da mulher e que pode, de fato, salvar a vida do seu bebê? finaliza Mayra.

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