??? ??? ?????????, ?????????? Vida digital para pessoas Tue, 22 Oct 2024 18:38:50 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6 //emiaow553.com/wp-content/blogs.dir/8/files/2020/12/cropped-gizmodo-logo-256-32x32.png ?????????????? 32 32 ???-??????-??? //emiaow553.com/arqueologos-descobrem-sala-do-trono-para-lider-feminina-de-1-300-anos/ Tue, 22 Oct 2024 20:31:18 +0000 //emiaow553.com/?p=604563 A sala do trono onde, possivelmente, uma mulher governou a sociedade pré-andina, foi construída no século 7.

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Em uma escavação em Pañamarca, no Peru, arqueólogos encontraram uma sala do trono com evidências sugerindo que uma mulher governou o local há mais de 1.300 anos.

O sítio arqueológico de Pañamarca foi um centro político e religioso da antiga cultura Moche, que floresceu ao norte do Peru durante séculos, mas não chegou a constituir um reino ou império. Mesmo assim, a cultura Moche construiu grandes estruturas muito antes dos Incas conquistarem os Andes. Uma dessas estruturas é a sala do trono, com decoração elaborada e pinturas em murais que mostram cenas específicas.

De acordo com os arqueólogos, as pinturas dos murais são evidências que indicam que “uma mulher usava o espaço, sendo, possivelmente, quem governava?

Evidências na sala do trono indicando do governo de uma mulher

Jessica Ortiz, diretora de pesquisa do projeto de escavação no Peru, afirmou que os arqueólogos encontraram uma sala do trono com pilares que se alinhavam aos murais com pinturas de “uma mulher poderosa entrelaçada a uma criatura marinha?e representações de uma Lua Crescente. Um dos murais mostra a mulher sentada no trono recebendo visitantes.

Pintura encontrada na sala do trono mostra uma mulher usando coroa, indicando que quem governava o local era uma mulher. Imagem: Lisa Trever/Divulgação

Além disso, os arqueólogos encontraram a presença de cabelos e marcas de desgaste na pedra que indicam que o trono foi, de fato, usado por uma pessoa.

Os traços de desgaste, segundo os arqueólogos, são a parte mais impressionante da descoberta porque não há “uma única superfície no local sem pintura?

“Tudo foi pintado e decorado com cenas e personagens mitológicos? afirmou Jose Ochatoma, um dos arqueólogos do projeto.

De acordo com os arqueólogos, a sala do trono data do século 7. No período, a cultura Moche era dominante nos vales litorâneos do Peru.

Os arqueólogos afirmaram que a escavação apresentou iconografias inéditas do período da América pré-Hispânica.

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???????????????, ??????????? //emiaow553.com/milho-chegou-ao-brasil-pela-amazonia-ocidental-e-foi-domesticado-ao-longo-de-ondas-migratorias/ Mon, 21 Oct 2024 20:30:20 +0000 //emiaow553.com/?p=604394 Estudo revela que características primitivas da espécie ainda existem, apesar de longa intervenção humana e cultivo em ambientes diversos

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Texto: Enrico Di Gregorio/Revista Pesquisa Fapesp

Há milhares de anos, o milho é parte fundamental da alimentação de muitas culturas indígenas das Américas. No Brasil, receitas e bebidas feitas com o cereal, como o preparado levemente alcoólico chamado de cauim pelos povos Tupi, fazem parte da dieta amazônica e são usadas em rituais. Algumas etnias indígenas brasileiras, como os Guarani Mbya, o consideram sagrado. É o grão mais produzido em escala mundial, em grande parte como alimento na pecuária e com presença notável na alimentação humana. Essa relevância faz com que arqueólogos e geneticistas hoje investiguem a origem, a dispersão e os processos de domesticação por quais o milho passou desde a origem da agricultura nas Américas.

Novas interpretações publicadas na quarta-feira (4/9) na revista Science Advances mostraram as similaridades entre amostras arqueológicas do milho e raças cultivadas atualmente por indígenas e agricultores tradicionais brasileiros. Os autores defendem que o milho chegou há 6 mil anos no sudoeste da Amazônia, a partir de sua origem no México, 9 mil anos atrás, de forma apenas parcialmente domesticada e, depois, passou por diferentes etapas de seleção e diversificação em regiões como o Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país.

Isso não significa que a domesticação inicial se tenha completado na Amazônia. Amostras de milho encontradas em Minas Gerais com datas entre 570 e 1010 anos antes do presente têm características compatíveis com o primeiro milho plantado nas Américas. Atualmente, existem cerca de 300 raças de milho no continente americano. Delas, 15 são brasileiras, divididas em 19 sub-raças, das quais quatro são nativas, associadas aos indígenas, e são chamadas de Entrelaçado, Caingang, Avati Moroti e Lenha.

Os pesquisadores analisaram a morfologia e o DNA de 282 espigas fragmentadas, duas inteiras e 12 grãos de milho antigos encontrados nos anos 1990 por uma equipe do Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) coordenada pelo arqueólogo francês André Prous no vale do Peruaçu, no norte do estado. A curadoria do material hoje está a cargo do engenheiro-agrônomo e geneticista Fábio de Oliveira Freitas, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, um dos autores do artigo. “?uma quantidade grande de material encontrado naqueles sítios arqueológicos, ainda mais considerando o alto potencial de degradação devido às condições tropicais do país. A preservação ocorreu porque os milhos estavam em cavernas e foram enterrados dentro de cestos? diz a geneticista Flaviane Costa, pesquisadora em estágio de pós-doutorado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP) e primeira autora do artigo. Ela fez as análises no âmbito de projetos coordenados pelas geneticistas Elizabeth Ann Veasey, sua orientadora no doutorado, e Maria Imaculada Zucchi, supervisora atual.

O teosinto, como essas amostras da Universidade Harvard, corresponde à forma ancestral do milho. Imagem: Flaviane Costa / USP

Todos os exemplares tinham o que os biólogos chamam de endosperma farináceo: uma grande parte do corpo do grão, onde os nutrientes ficam armazenados, era opaca. Outras versões, mais transparentes, são classificadas como vítreas. As amostras arqueológicas foram comparadas às variantes de milho com endosperma farináceo, cultivadas atualmente por povos indígenas e agricultores tradicionais brasileiros, e com o teosinto, uma planta silvestre aparentada ao milho e considerada semelhante à sua forma ancestral. Os exemplares de teosinto estão armazenados no Museu de Arqueologia e Etnologia de Peabody, da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. As informações de milho moderno foram obtidas em coleções da USP e da Universidade da República, no Uruguai.

As amostras arqueológicas são espigas cônicas com quatro a 40 grãos em cada uma de quatro a 18 fileiras. Essa configuração tem semelhanças com o teosinto moderno, cujas espigas cilíndricas têm entre duas e oito fileiras, com número de grãos que varia entre seis e 27 em cada uma. Eles definiram, com base nesses números, que um bom parâmetro para classificar as variantes primitivas de milho, ou seja, as anteriores ou mais basais do processo de domesticação, seria um número de fileiras inferior a oito, porque nenhuma raça moderna do cereal nas chamadas terras baixas da América do Sul se enquadra nesse critério ?normalmente, essas raças sul-americanas exibem cerca de 12 fileiras, mas podem chegar a até 26. Entre as amostras de teosinto, 95% tinham menos de oito fileiras.

Milho arqueológico encontrado em Minas Gerais preserva características antigas

Milho arqueológico encontrado em Minas Gerais preserva características antigas. Imagem: Fábio de Oliveira Freitas / Embrapa

Os geneticistas encontraram, em meio às 282 amostras do vale do Peruaçu, 14 exemplares arqueológicos com quatro ou seis fileiras, apesar de a domesticação do cereal ter se iniciado há 9 mil anos no México e há 5 mil anos na Amazônia ocidental. “Isso é algo completamente novo? diz o arqueólogo Tiago Hermenegildo, pesquisador em estágio de pós-doutorado no Instituto Max Planck de Geoantropologia, na Alemanha, também vinculado ao Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP. Ele faz pesquisa arqueológica com milho na Amazônia, mas não participou do estudo. O traço é peculiar porque, em tese, o longo processo de domesticação, marcado pelo aumento das fileiras de grãos, deveria ter eliminado essas características.

A novidade, ao lado de dados comparativos levantados pelos autores, indica que o milho ainda não estava completamente domesticado quando chegou ao Brasil. “O artigo é disruptivo porque, até 2018, se pensava que toda a domesticação do milho havia ocorrido no México? afirma Costa. “Havia um imenso vazio de dados para as terras baixas da América do Sul, que são as regiões do continente abaixo de 1.500 metros de altitude.?/p>

Imagem: Alexandre Affonso / Revista Pesquisa FAPESP

Um estudo de 2018 tinha mapeado o genoma completo de diversas variedades de milho na América do Sul e verificado uma variação nos genes associados à domesticação do milho. Quando o processo está completo, espera-se que formas genéticas (alelos) que aumentam o número de grãos, por exemplo, se tornem as únicas existentes ?ou fixadas, no jargão geneticista. “Agora mostramos exemplares arqueológicos de milho encontrados no Brasil com características primitivas, o que corrobora esses trabalhos anteriores? afirma a pesquisadora da Esalq.

Ainda não há consenso. “O que os estudos genéticos afirmam é que no início da domesticação, no México, o milho tinha uma troca de genes muito mais intensa com as variantes silvestres? diz Hermenegildo. “Quando chega ao Brasil, essa troca já não ocorre, apesar de ainda haver fluxo gênico com outras variedades, em um processo de domesticação secundária, e isso é reforçado pelo novo trabalho.?/p>

Migração no continente

O grupo de Costa também buscou traçar a rota de migração do milho no continente. Para isso, identificou similaridades entre os grupos existentes e os exemplares comparados às amostras arqueológicas de milho das raças Entrelaçado, Caingang, Avati Moroti e Lenha, além de resultados sobre as mesmas raças publicados em outros artigos. Foi assim que descobriram que exemplares locais de Entrelaçado da Amazônia ocidental se aproximavam das amostras arqueológicas encontradas no Cerrado e na Caatinga.

Pinturas rupestres em cavernas do Peruaçu indicam que milho e buriti faziam parte da vida dos povos que habitavam a região

Pinturas rupestres em cavernas do Peruaçu indicam que milho e buriti faziam parte da vida dos povos que habitavam a região. Imagem: Fábio de Oliveira Freitas / Embrapa

O milho Avati Moroti está presente em várias partes do Brasil. Exemplares dessa raça encontrados no Cerrado mostraram proximidade com uma amostra da Mata Atlântica e outras descritas na literatura científica. Enquanto isso, outro subgrupo da mesma raça foi identificado mais ao Sul, na região do Pampa. Variedades locais dos milhos Caingang e Lenha também existem no Pampa e na Mata Atlântica.

Isso tudo ajudou os pesquisadores a propor um caminho de migração do cereal. Para eles, o milho foi trazido ao Brasil por migrações à Amazônia ocidental, de onde foi levado para as regiões de Caatinga e Cerrado, no Centro-Oeste e Nordeste. Ao mesmo tempo, outras ondas de migração também transportaram o grão para as regiões de Mata Atlântica, sobretudo no Sudeste, e ao Pampa, no Sul do Brasil.

“A comunidade científica conhece esses milhos nativos desde 1958, mas ninguém na arqueologia deu atenção até os anos recentes? destaca Hermenegildo. “Essas evidências atuais sobre o vegetal chegaram a ser completamente ignoradas por décadas de pesquisas arqueológicas na Amazônia; o trabalho é fundamental nesse sentido.?/p>

Ao pôr em evidência a resiliência das características primitivas do milho, o trabalho também tem impacto para as políticas de preservação e manejo atuais. Para Costa, a presença ao longo de milênios de variedades exclusivamente sul-americanas reforça a necessidade de políticas públicas e acordos internacionais para a conservação dessas raças nativas. A falta dessas políticas pode levar ao risco de extinção das variedades locais e raças nativas que ainda existem. “O trabalho valoriza o plantio realizado por populações tradicionais e indígenas?

Para Hermenegildo, isso é importante porque muitos tipos de milho plantados pelos povos indígenas foram extintos junto com seus agricultores. “Foi uma verdadeira erosão cultural e genética, desde os tempos da colonização.?/p>

Uma versão deste texto foi publicada na edição impressa representada no pdf.

Projeto
Genômica populacional e caracterização fenotípica para elucidar aspectos da origem, domesticação e dispersão do urucum (Bixa orellana) e milho (Zea mays) nas terras baixas da América do Sul (nº 15/26837-0); Modalidade Auxílio à Pesquisa ?Regular; Pesquisadora responsável Elizabeth Ann Veasey (USP); Investimento R$ 192.720,56.

Artigo científico
COSTA, M. F. et al. Archaeological findings show the extent of primitive characteristics of maize in South America. Science Advances. v. 10. 4 set. 2024.

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??? 1BET1 ???? ???????????? //emiaow553.com/arqueologos-acham-tumba-egipcia-escondida-de-quase-4-mil-anos/ Sat, 19 Oct 2024 18:23:36 +0000 //emiaow553.com/?p=602627 Os arqueólogos descobriram a tumba egípcia em uma escavação na antiga cidade de Assiute, que fica entre Cairo e Luxor.

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Arqueólogos descobriram uma tumba egípcia de 4 mil anos que pertence à filha de um governador do período conhecido como Império Médio do Egito, de 2050 a.C. e 1710 a.C.

Idi, a filha do governador, foi enterrada em dois caixões, de acordo com o Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito. Em uma publicação no Facebook, no último dia 2, o órgão revelou que um caixão estava dentro do outro.

Os arqueólogos descobriram a tumba egípcia em uma escavação na antiga cidade de Assiute, que fica entre Cairo e Luxor, no Vale do Nilo. Segundo os arqueólogos, a tumba de Idi estava próxima à tumba de seu pai, Djefaihapi, governador da região egípcia durante o reinado de Sesóstris I.

Tumba pode revelar segredos da sociedade egípcia do Império Médio

A tumba de Djefaihapi, aliás, é a maior tumba construída durante o Império Médio para pessoas que não pertenciam à realeza, destacando a importância política do governador no período.

Os arqueólogos encontraram a tumba da moça egípcia a cerca de 15 metros abaixo do solo, contendo indícios de pilhagem por ladrões, que roubavam tumbas na Antiguidade.

No entanto, a tumba ainda continha os dois caixões de Idi, decorados com pinturas internas e externas. Os caixões medem cerca de 2,5 metros.

A câmara subterrânea onde os arqueólogos encontraram a tumba egípcia. Imagem: Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito/Divulgação

Com base em análises do esqueleto de Idi, cientistas acreditam que ela morreu antes dos 40 anos. Além disso, ela tinha uma doença congênita em um dos pés.

Além da tumba, os arqueólogos encontraram vasos canópicos ?itens onde que armazenam os órgãos internos de múmias ?e duas estátuas de madeira. Uma das estátuas representa Idi.

Infelizmente, segundo os arqueólogos, os itens foram violados pelos ladrões, que desmembraram a múmia e quebraram os vasos canópicos.

Mesmo assim, os arqueólogos vão realizar mais escavações na antiga tumba egípcia. A intenção, de acordo com o ministério, é obter mais informações sobre Idi e seu pai, o que pode ser útil para o estudo desse período histórico do Egito.

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???? ?????? Archives??? ??- ??? //emiaow553.com/arqueologos-encontram-evidencias-de-ragnarok-do-mundo-real-na-dinamarca/ Tue, 15 Oct 2024 15:11:32 +0000 //emiaow553.com/?p=602742 Arqueólogos apresentaram a ligação do mito do Ragnarök com um evento climático real que ocorreu no ano 540.

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Arqueólogos encontraram evidências na Dinamarca sugerindo que um desastre climático real, ocorrido há 1.500 anos, serviu como inspiração à lenda do Ragnarök.

Na mitologia nórdica, o Ragnarök é uma série de eventos catastróficos e calamidades ambientais que causam a destruição do mundo real (Midgard).

Em um estudo publicado no início deste mês, arqueólogos apresentaram a ligação do mito do Ragnarök com um evento climático real que afetou a população da Dinamarca no ano 540. Esse evento, segundo o estudo, surgiu após duas grandes erupções vulcânicas nas Américas gerarem uma queda nas temperaturas em todo o Hemisfério Norte.

Para investigar o impacto desse evento climático, os pesquisadores do Museu Nacional da Dinamarca conduziram análises dendrocronológicas em troncos de carvalho.

Ao examinar os padrões de crescimento dos anéis da amostra da árvore durante o período entre os anos 300 e 800, os arqueólogos cruzaram essas informações com dados sobre núcleos de gelo da Groenlândia e encontraram evidências de erupções históricas.

De acordo com o estudo, houve uma queda no crescimento da árvore entre os anos 539 e 541, indicando um evento severo de resfriamento global afetando suas condições de crescimento.

Imagem: Museu Nacional da Dinamarca/Divulgação

Além disso, os pesquisadores observaram mudanças no uso da terra, que sugerem o abandono e o reflorestamento de áreas de cultivo.

Evento real aumentou práticas religiosas e originou o mito do Ragnarök

Essas descobertas apontam para um declínio da população e dos assentamentos na Dinamarca. Isso enfatiza como o evento climático transformou as sociedades em todos os aspectos, incluindo religiosos, dando origem ao Ragnarök.

Os arqueólogos revelam que, durante esse período, houve um aumento no número de artefatos enterrados na Dinamarca. Essa evidência é uma hipótese sobre o crescimento de rituais de oferendas visando conter o estrago do “Ragnarök real?

De acordo com um comunicado do Museu Nacional da Dinamarca, os arqueólogos acreditam que as evidências de um evento climático real, com suas consequências devastadoras, foram a base para a criação do mito do Ragnarök.

No entanto, segundo o museu, os pesquisadores ainda não identificaram como as narrativas míticas se atrelam ao evento climático. Historiadores divergem sobre quando o Ragnarök foi escrito, mas a data mais antiga é o ano 940. Ou seja, 400 anos após o evento climático.

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UFO ????? ??- ??? ??? ??? ???? //emiaow553.com/porao-tecnologico-descoberto-em-construcao-neolitica-na-dinamarca/ Fri, 11 Oct 2024 19:39:30 +0000 //emiaow553.com/?p=602163 A localização da construção também aponta para um planejamento arquitetônico, observando aspectos como elevação e visibilidade

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Arqueólogos na Dinamarca descobriram uma tecnologia avançada de construção em uma moradia neolítica na ilha de Falster: uma despensa em um porão com piso de pedra.

Atualmente, construções com piso de pedra são comuns, mas há 5 mil anos eram tecnologias avançadas. Não por acaso, os arqueólogos do museu de Lolland-Falster e da Universidade de Aarhus evidenciaram a tecnologia no título do estudo sobre a descoberta.

“Porão com Piso de Pedra na Idade da Pedra? Evidências Arqueológicas de Construção Subterrânea Neolítica em Nygårdsvej 3, Falster, Dinamarca?é o título do estudo publicado na quinta-feira (10).

A surpresa no título se dá porque a Escandinávia havia adotado o modo de vida sedentário pouco tempo antes da construção.

As escavações no local descobriram duas fases de construções de casas com designs comuns da Cultura do Funil de Cerâmica ?que surgiu na Europa há 4 mil anos ? com pilares no interior da casa dando suporte a um grande telhado duplo.

A primeira fase tinha 38 perfurações para pilares e colunas, enquanto a segunda fase tinha 35, indicando um grande planejamento arquitetônico.

A localização também aponta para um planejamento arquitetônico. Por ficar em uma certa elevação, a construção oferece uma visão estratégica da região e se mantendo acima da área de inundações.

Despensa em porão de casa neolítica

De acordo com o estudo, construções desse tipo não eram comuns na Dinamarca neolítica, então os arqueólogos definiram o local como uma despensa de porão.

“Em partes, o design é semelhante a câmaras de túmulos ou dolmens, com uma entregada prolongada e uma câmara rebaixada. Embora seja possível que a construção se inspire nos tipos de túmulos megalíticos, essas casas não foram simplesmente construídas em cima de túmulos, pois não encontramos vestígios que indicassem a possibilidade? diz o estudo.

Representação mostra como era a despensa em casa neolítica na Dinamarca. Imagem: Museum Lolland-Falster/Divulgação

Em contrapartida, os arqueólogos encontraram mais de mil artefatos no local, incluindo potes de cerâmica e dois ouriços-do-mar petrificados.

Desse modo, os arqueólogos afirmam que a construção na Dinamarca pode ser interpretada como uma casa que tinha uma despensa no porão durante o período neolítico.

Se essa interpretação estiver correta, a despensa no porão pode representar um salto tecnológico significativo em termos de preservação de recursos.

As temperaturas subterrâneas são muito mais estáveis porque o vento não chega ao porão, permitindo um melhor armazenamento de comida e sendo uma vantagem em uma sociedade recém-agrícola.

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??????????????? //emiaow553.com/arqueologos-desenterram-50-esqueletos-da-era-viking-na-dinamarca/ Wed, 02 Oct 2024 15:30:49 +0000 //emiaow553.com/?p=599467 Por muito tempo, os corpos desses Vikings foram cobertos por água, o que desacelerou a decomposição.

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Arqueólogos descobriram mais de 50 esqueletos em um enorme cemitério Viking no leste da Dinamarca, no último dia 25. Saiba mais abaixo.

A equipe de arqueólogos do museu da cidade de Odense, terceira maior da Dinamarca, passou seis meses escavando o local chamado Åsum. A área possui mais de 1.950 metros quadrados, construída entre os séculos 9 e 10.

Michael Borre Lundø, líder dos arqueólogos da escavação, afirmou que os esqueletos Vikings ficaram bem preservados devido aos altos níveis de água e condições do solo que preveniu a decomposição.

“Geralmente, quando escavamos corpos da Era Viking, encontrar alguns dentes já significa uma sorte. Contudo, esses esqueletos estão em um estado incrível de preservação? disse o arqueólogo em um comunicado à imprensa.

A escavação começou há seis meses, como parte de um trabalho para renovar a rede elétrica.

Local onde arqueólogos encontraram esqueletos da Era Viking. Imagem: Museum Odense/Divulgação

De acordo com os arqueólogos, a topografia do local onde encontraram os esqueletos da Era Viking ajudou muito. “Há bastante giz de calcário no solo, ajudando a preservar os ossos. Além disso, também há muita água? disse Lundø.

Artefatos enterrados junto dos esqueletos da Era Viking

Os esqueletos foram enterrados junto de artefatos que vieram de longe da Dinamarca, sugerindo que os Vikings viajavam extensivamente para atividades de comércio, segundo diz o museu. Entre esses artefatos, pérolas de vidros e broches de quartzo, fabricados entre os anos 850 a 970.

“Não fazíamos ideia que encontraríamos um cemitério com esqueletos Vikings naquele local. Realmente, é incomum encontrar tantos esqueletos em bom estado de preservação de uma só vez?

Imagem: Museum Odense/Divulgação

De acordo com os arqueólogos, tais artefatos no cemitério indicam que a maioria dos esqueletos era de uma comunidade de fazendeiros.

No entanto, os pesquisadores também encontraram um exemplar raro entre os esqueletos: uma mulher de classe alta enterrada com uma faca de prata, algo incomum no período Viking.

A curiosa presença deste esqueleto levou os arqueólogos a coletarem amostras do solo em busca de pólen para determinar a estação do ano que ocorreu o enterro.

Em uma radiografia de um pedaço do solo, os arqueólogos descobriram um broche oval, sendo uma joia icônica da Era Viking, comum no vestuário feminino.

Em outro broche, os arqueólogos acharam ornamentos que especificavam o período da joia. Minerais em fragmentos de tecido forneceram evidências sobre o tipo de vestido usado na Era Viking.

Segundo os arqueólogos dinamarqueses, com a descoberta dos esqueletos Vikings, será possível realizar várias análises científicas, que podem revelar mais informações sobre a saúde, dieta e origens dos esqueletos.

“Além disso, as análises podem, até mesmo, revelar se esses Vikings eram parentes. Isso seria particularmente significativamente, pois nunca ocorreu em descobertas anteriores? afirmou Lundø.

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?????????? ??? - ?? ?? //emiaow553.com/ia-descobre-desenhos-antigos-escondidos-em-deserto-no-peru/ Tue, 01 Oct 2024 19:54:30 +0000 //emiaow553.com/?p=598883 Estudo usa IA para encontrar geoglifos antigos no solo do Deserto de Nazca

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Arqueólogos utilizaram inteligência artificial para descobrir 303 desenhos e símbolos antigos — desconhecidos até então — esculpidos no Deserto de Nazca, no Peru. Os desenhos incluem pássaros, plantas, aranhas, humanóides com toucas, cabeças decapitadas e uma orca empunhando uma faca. A revista acadêmica PNAS publicou a descoberta.

Entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023, os cientistas testaram o modelo de IA no deserto, verificando os locais promissores a pé e com o uso de drones. “Os geoglifos em boas condições foram imediatamente reconhecidos pelo que eram”, disse Masato Sakai, líder do estudo, à CNN. “Para aqueles em más condições, estamos investigando o que são por meio de trabalho de campo detalhado”.

Dos 303 geoglifos, o modelo sugeriu 178 e achou mais 125 adicionais. Sendo que 66 foram encontrados em um conjunto descoberto por IA e 59 durante o trabalho de campo sem a ajuda da tecnologia. Além disso, a pesquisa estima que ao menos 248 geoglifos figurativos adicionais poderiam ser descobertos.

A novidade quase dobra o número de geoglifos – obras no solo formadas pela movimentação de pedras ou cascalho de cerca de 2 mil anos – conhecidos em Nazca. Os pesquisadores encontraram os símbolos no deserto a 50 quilômetros da costa sul do Peru no início do século XX. Eles sobreviveram por tanto tempo por estarem a cerca de 500 metros acima do nível do mar em uma região desértica seca e escassamente povoada.

O papel da IA na descoberta dos símbolos

O estudo identificou uma média de 19 geoglifos por ano de 2000 a 2020. Isso porque o uso de IA ajuda a restringir símbolos em potencial, acelerando o ritmo das buscas. Para a pesquisa, os estudiosos treinaram um modelo de IA de detecção de objetos com imagens de alta resolução dos 430 símbolos de Nazca mapeados até 2020.

Apesar do número limitado de imagens – costumam ser dezenas de milhares -, a equipe focou no menor e mais figurativo dos dois tipos de símbolos descobertos. Com cerca de 9 metros, os geoglifos figurativos menores são mais difíceis de identificar do que os de 90 metros de comprimento devido à visão durante levantamentos aéreos.

O modelo de IA sugeriu mais de 47 mil locais potenciais nos 629 quilômetros quadrados da região desértica. Desses, os arqueólogos reduziram para 1.309 que consideraram promissores. Porém, mesmo com as dificuldades, eles afirmaram que o uso de IA facilitou a busca.

Significados e localização dos desenhos antigos

Não se sabe o que significam os símbolos, mas a principal hipótese é que o povo de Nazca formou um espaço sagrado que talvez servisse para peregrinação. Além disso, outras teorias são de que eles desempenharam um papel em calendários, astronomia, irrigação, comunicação ou movimentos como correr ou dançar.

De acordo com Sakai, os geoglifos maiores geralmente representam a vida selvagem, como animais ou plantas. Enquanto isso, os menores, em relevo, incluem humanos ou atividades como sacrifícios humanos ou lhamas domesticadas.

A pesquisa ainda revelou que os menores estavam em antigas trilhas sinuosas, enquanto os maiores estavam perto de redes de linhas retas, quadrados e trapézios gravados na terra. Os pesquisadores acreditam que eles provavelmente serviam ​​para cerimônias. Ou seja, o povo de Nazca deve ter feito os desenhos como uma arquitetura pública planejada.

Futuramente, os pesquisadores esperam ter mais respostas para os significados das figuras. “Nossas descobertas sugerem que seu significado é formado por meio de suas combinações”, disse Sakai, referindo-se à forma que são agrupados.

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??? ????? ?? ??? ?? ?? ?? ?? //emiaow553.com/russia-destroi-tesouros-arqueologicos-ucranianos-de-5-mil-anos/ Mon, 23 Sep 2024 18:05:29 +0000 //emiaow553.com/?p=597041 As Forças Amardas da Rússia estariam utilizando os monumentos arqueológicos para estabelecer vantagem de combate contra a Ucrânia na guerra entre os países

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Uma pesquisa publicada no início deste mês revelou que a Rússia está destruindo tesouros arqueológicos ucranianos que datam de mais de 5 mil anos atrás. Acompanhe abaixo.

Desde 2022, quando invadiu a Ucrânia deu início à guerra, a Rússia usa mísseis e outras armas mortais para atacar a população e destruir prédios importantes do país vizinho.

Agora, de acordo com um relatório da Universidade da Virginia (UVA), nos EUA, pesquisadores revelam outra face destrutiva da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Usando dados de satélites comerciais e outras informações abertas, a professora Fiona Greenland e outros pesquisadores da UVA descobriram que a Rússia destruiu ?ou danificou ?vários kurgans pela Ucrânia.

Kurgans são túmulos antigos em montes de terra que ficam sobre uma câmara funerária. Essas estruturas estão presentes por toda a Eurásia e datam de diferentes períodos, desde o Neolítico até a Idade média.

Através de análises do laboratório da UVA, os pesquisadores identificaram kurgans destruídos em dois locais na Ucrânia atualmente ocupadas por tropas russas.

Greenland e outros arqueólogos da UVA afirmam que as imagens indicam que a Rússia danificou os monumentos históricos ao construir fortes, linhas de trincheira e outras instalações na região dos kurgans.

Por que a Rússia destrói monumentos arqueológicos ucranianos?

Segundo a pesquisa, essa ação da Rússia, considerando a importância dos monumentos arqueológicos ucranianos, representa uma violação ao direito internacional.

Além disso, de acordo com os pesquisadores, as Forças Amardas da Rússia podem estar usando os monumentos arqueológicos para estabelecer vantagem de combate.

Imagens de satélite mostram a construção de instalações militares pelo exército russo próximas a um kurgan. Além disso, os satélites identificaram que Rússia está queimando a vegetação ao redor dos sítios arqueológicos. Imagem: UVA/Divulgação

Uma das regiões onde isso ocorre é na Oblast Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia. A região, atualmente sob controle da Rússia, cujo regimento 429 da infantaria mecanizada do Exército Russo, foi o foco do estudo.

“Nossas análises revelam danos nesses sítios arqueológicos causados pela ação militar da Rússia, mas, também, por vandalismo ou saque, o que não deve ser ignorado? afirma Greenland.

Além disso, os pesquisadores conseguiram reconstruir a linha do tempo dos sítios arqueológicos antes e depois da Rússia invadir a Ucrânia.

Desse modo, os pesquisadores afirmaram que há motivos para acreditar que a Rússia destruiu os tesouros arqueológicos ucranianos deliberadamente.

A pesquisa se integra a outros estudos que observam os danos culturais causados pelo conflito, “analisando e preservando possíveis evidências das atrocidades que impactam os ucranianos e seus espaços históricos?

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???? ????????????? //emiaow553.com/arqueologos-acham-flechas-envenenadas-ha-54-mil-anos-em-caverna-na-franca/ Sat, 21 Sep 2024 22:00:36 +0000 //emiaow553.com/?p=596064 Embora a descoberta possa revolucionar o estudo sobre o período paleolítico na Europa, os pesquisadores não conseguiram identificar o tipo de veneno usado nas flechas

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Em um novo estudo sobre métodos de caçadores-coletores, arqueólogos revelaram que europeus usavam flechas envenenadas há mais de 50 mil anos. Se confirmada, a descoberta transformaria o entendimento atual sobre as formas de caça na Idade da Pedra, sugerindo o desenvolvimento de armamentos mais complexos naquele período.

Anteriormente, evidências encontradas na Alemanha apontavam que o uso de flechas envenenadas começou há cerca de 12 mil anos.

No entanto, o novo estudo, publicado na última segunda-feira (16), sugere que as flechas envenenadas surgiram muito antes, embora os autores não consigam cravar uma data precisa devido à rápida desintegração de componentes de madeira, como arcos e hastes.

O que sobrou dessas flechas, encontradas na França, foram apenas vestígios de pontas de pedra. Desse modo, os arqueólogos analisaram as propriedades balísticas de mais de 500 pontas de flechas do período paleolítico de 25 lugares do norte da Europa.

Descoberta em caverna na França

Essas flechas, datadas entre 14.700 e 11.700 anos atrás, serviram para que os arqueólogos fizessem cálculos da área da seção transversal das pontas.

Com esses cálculos, os pesquisadores conseguiram determinar o tamanho do corte de cada arma na pele de uma presa, revelando se eram ideais para lanças, dardos, flechas convencionais ou flechas envenenadas.

As análises mostraram que as pontas de flechas mais antigas tinham idades similares às encontradas na Alemanha. Assim, sugere que os caçadores europeus começaram a usar o arco e flecha há cerca de 14.700 anos.

No entanto, durante a coleta de flechas para o estudo, os pesquisadores encontraram evidências que apontam para uma data ainda mais antiga. Os cálculos da área da seção transversal de materiais coletados na Caverna Mandrin, na França, sugerem que os europeus usavam flechas envenenadas há 54 mil anos.

Segundo os resultados, 25% das pedras coletadas pelo estudo eram balisticamente adequadas para criação de flechas envenenadas. Embora a descoberta possa revolucionar o estudo sobre o período paleolítico na Europa, ainda há uma pergunta sem resposta.

Os pesquisadores listaram 58 plantas que poderiam ser úteis para extração de veneno. Contudo, eles não conseguiram identificar as toxinas que os caçadores usavam nas flechas envenenadas.

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??? ??????2024? ??? ????? ?????? ??????? ?? //emiaow553.com/tumulo-vampirico-e-descoberto-em-antigo-palacio-na-polonia/ Mon, 16 Sep 2024 21:19:51 +0000 //emiaow553.com/?p=595067 Além da Polônia, arqueólogos já descobriram sepulturas fantasmagóricas, ou túmulos vampíricos, em vários outros lugares da Europa

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Na última quinta-feira (12), arqueólogos descobriram um túmulo “vampírico?em um antigo palácio da igreja uniata, em Góra Chełmska, na Polônia.

O palácio é parte de um complexo da atual Basílica da Natividade da Virgem Maria, ambos construídos durante o início do século 18.

Antes disso, o local era uma antiga igreja ortodoxa (uniata) e um monastério, situado próximo a uma colina no norte da Polônia, de acordo com uma publicação do órgão de conservação de Lublin.

Segundo a publicação, arqueólogos encontraram esqueletos de duas crianças sepultadas em covas sem caixão no palácio do bispo da Igreja uniata. Os esqueletos estavam de bruços, com o crânio virado para o lado direito.

De acordo com os arqueólogos, os esqueletos são do século 13, com base nas camadas de sedimentos que encontraram no local.

No entanto, as sepulturas foram encontradas em um lugar sem vínculo com os cemitérios da cidade, surpreendendo os arqueólogos e historiadores.

Aliás, a surpresa maior é que os túmulos na Polônia possuíam elementos considerados “vampíricos? ou melhor, “anti-vampiros? de acordo com os arqueólogos.

Túmulo vampírico

O túmulo da Polônia entra na categoria de “sepulturas fantasmagóricas? geralmente descristas como algo “vampírico?ou “anti-vampiro?

Conforme o folclore medieval europeu, o termo “fantasmagórico?se refere a um indivíduo que volta à vida como um espírito, ou um zumbi, para aterrorizar as pessoas.

Além da Polônia, arqueólogos já descobriram sepulturas fantasmagóricas em vários lugares da Europa. Todos túmulos encontrados possuem evidências de precauções para evitar que os mortos voltem a vida.

túmulo vampírico

O túmulo vampírico na Polônia. Imagem: WKZ Lublin/Divulgação

Algumas dessas evidências são enormes pedras nas pernas dos mortos ou perfurar o corpo com uma lança para fixá-lo no chão.

No caso do túmulo “vampírico?encontrado na Polônia, a cabeça da criança, aparentemente, foi removida do seu corpo. Além disso, o crânio estava para baixo e havia pedras na região do tórax.

O local onde estava o túmulo vampírico, segundo os arqueólogos, servia para que membros da Igreja Uniata da Polônia monitorassem quaisquer sinais de reanimação.

“Enterrar mortos com o rosto para o chão, decepar a cabeça ou colocar pedras no corpo são alguns dos métodos para prevenir que uma pessoa supostamente demoníaca deixe a sepultura? afirmaram os arqueólogos.

Os arqueólogos escavaram as sepultaras e enviaram os esqueletos para análises antropológicas, que vão fornecer mais insights sobre a descoberta incomum do túmulo “vampírico?na Polônia.

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????? ????????,??????,????????? //emiaow553.com/fossil-revela-que-grupo-neandertal-passou-50-mil-anos-em-isolamento-completo/ Mon, 16 Sep 2024 14:13:26 +0000 //emiaow553.com/?p=593405 Esse grupo se desmembrou da população principal de Neandertais há cerca de 105 mil, permanecendo geneticamente isolado por mais 50 mil anos

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Análises genéticas de um fóssil de neandertal encontrado na França revelaram que ele pertencia a um grupo isolado por mais de 50 mil anos. Apelidado de Thorin, em homenagem a um personagem de “O Hobbit? o fóssil foi descoberto em 2015 na caverna Grotte Mandrin, sul da França.

Curiosamente, o Homo sapiens ocupou o local antes do neandertal, onde se encontrou a primeira evidência do uso de arco e flecha na Europa.

Sobre o fóssil, após anos de escavações, arqueólogos recuperaram 31 dentes, o maxilar, parte do crânio e milhares de fragmentos ósseos de Thorin. A descoberta foi surpreendente, considerando a raridade de fósseis de Neandertais que viveram na Eurásia até 40 mil anos atrás.

Aliás, o que intrigou os cientistas foi conseguir extrair o genoma de Thorin a partir de um fragmento de dente, algo incomum em climas quentes.

Com o genoma, os pesquisadores confirmaram que o fóssil era de um Neandertal do sexo masculino, mas a descoberta gerou um mistério que perdurou por nove anos.

Desvendando o mistério do grupo neandertal isolado

Ludovic Slimak, arqueólogo do Centro de Antropobiologia e Genômica de Toulouse, assumiu a tarefa de desvendar a origem do fóssil. Inicialmente, ele e seus colegas estimavam que Thorin teria vivido há cerca de 105 mil anos.

“Por muito tempo, nós [geneticistas] estávamos convencidos de que Thorin era um dos primeiros Neandertais devido à sua linhagem genética, que era tão distante dos seus contemporâneos da mesma região. Por outro lado, os arqueólogos afirmavam que o fóssil era de um dos últimos dos Neandertais. Com isso, ambos os lados precisaram trabalhar muito para chegar à resposta? afirmou Tharsika Vimala, coautora do estudo.

Descoberta dos ossos de Thorin, o neandertal do grupo que viveu em isolamento. Imagem: Ludovic Slimak/Divulgação

No entanto, um estudo publicado por Slimak na última quarta-feira (11), revelou que, após análises dos isótopos dos ossos do fóssil e de evidências arqueológicas, o Neandertal viveu há 50 mil anos.

Eventualmente, os pesquisadores perceberam que haviam descoberto uma linhagem até então desconhecida de Neandertais.

Thorin fazia parte de um pequeno grupo que viveu entre 42 mil e 50 mil anos atrás. Esse grupo se desmembrou da população principal há cerca de 105 mil anos e permaneceu geneticamente isolado por mais 50 mil anos.

Essa descoberta posiciona Thorin como um “Neandertal tardio? que viveu durante a fase final da existência da espécie.

O isolamento prolongado do grupo de Thorin, ou a reprodução entre familiares, o tornava particularmente vulnerável. De acordo com Vimala, esses fatores “reduzem a diversidade genética, que, por sua vez, afeta negativamente a nossa capacidade de adaptação a mudanças de ambientes?/p>

Por isso, o Neandertal foi batizado com o nome Thorin. No livro e no filme, Thorin é um dos últimos reis dos anões e o último de sua linhagem. Assim como o personagem, o Neandertal também representa o fim de sua linhagem. Relembre o personagem:

 

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??? ????????? ????????????? //emiaow553.com/arqueologos-descobrem-origem-distante-da-pedra-do-altar-do-stonehenge/ Sun, 15 Sep 2024 23:01:52 +0000 //emiaow553.com/?p=592372 Acreditava-se que a origem da Pedra do altar do Stonehenge era a mesma das pedras azuis, mas a pesquisa aponta para um local muito mais longe

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A origem misteriosa da Pedra do Altar do Stonehenge, bem como do monumento em si, continua sendo foco das pesquisas de arqueólogos britânicos.  O Stonehenge fica em uma planície a cerca de 15 quilômetros da cidade de Salisbury, no condado de Wiltshire, na Inglaterra.

No mês passado, um estudo publicado no dia 14 de agosto, por arqueólogos australianos da Universidade de Curtin, revelou que a pedra do altar do Stonehenge veio do norte da Escócia.

Os pesquisadores constataram a origem da pedra pelos depósitos de arenito em uma bacia da Escócia onde fica a ilha Orkney, que possui sítios neolíticos similares.

Anteriormente, acreditava-se que a origem da Pedra do Altar do Stonehenge era a mesma das pedras azuis do monumento, que vieram do País de Gales.

Pedra do Altar de Stonehenge

A Pedra do Altar sob duas pedras maiores no Stonehenge. Imagem: Aberystwyth University/Divulgação

Os arqueólogos, portanto, ficaram surpresos com a descoberta. O transporte de uma pedra de seis toneladas em uma distância muito maior era um trabalho imenso no período neolítico.

No entanto, um novo estudo, publicado no dia 30 de agosto, revelou que a Pedra do Altar do Stonehenge não veio de tão longe assim, apesar das características similares com os monumentos de Orkney.

Análises com raio-x descartam origem anterior da pedra do Stonehenge

O novo estudo realizou análises da composição química e mineral das pedras nos dois principais círculos de Orkney.

Através da difração de raios-x, microscopia e espectroscopia, os arqueólogos compararam a pedra de Stonehenge às de Orkney e descobriram que não existia correspondência científica.

O monumento Círculo de Stenness, em Orkney, contém pedras similares à Pedra do Altar em forma e tamanho. Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

Richard Bevins, autor do estudo e professor honorário da Aberystwyth University, do País de Gales, afirmou que, quando arqueólogos descobriram que a origem da pedra não era galesa, “Orkney era o lugar óbvio para procurar evidências?

No entanto, devido à área da bacia onde Orkney fica, especialistas alertaram que a origem da Pedra do Altar não será fácil de achar.

Mesmo assim, Bevins e seus colegas continuarão tentando encontrar o local exato de origem da Pedra do Altar do Stonehenge. E o novo estudo complementa o anterior, que revela a origem escocesa da Pedra do Altar.

Além da origem, os arqueólogos também buscam desvendar como os habitantes daquele período conseguiram transportar a pedra de 6 toneladas por mais de mil km, saindo do norte da Escócia rumo ao sudeste da Inglaterra.

Segundo arqueólogos, não há informações sobre quando a Pedra do Altar chegou ao Stonehenge. A construção do monumento começou há 5 mil anos, com mudanças estruturais ocorrendo por 2 mil anos.

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?? ????? ??? ?? ???? //emiaow553.com/arqueologo-amador-descobre-anel-enterrado-ha-cerca-de-mil-anos-na-escocia/ Sat, 14 Sep 2024 19:16:07 +0000 //emiaow553.com/?p=593306 Anel escocês de mil anos encontrado por um engenheiro aposentado pode ter pertencido aos povos Pictos; leia mais detalhes

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O arqueólogo amador e engenheiro aposentado John Ralph, de 68 anos, descobriu um anel de cerca de mil anos durante uma escavação voluntária perto de Burghead, na Escócia. A Universidade de Aberdeen divulgou imagens da joia, que acredita-se ser de uma sede do reino Picto, entre 500 e 1000 anos da chamada Era Comum.

Como o arqueólogo achou o anel

De acordo com a declaração de Ralph à emissora BBC escocesa, ao limpar o chão de uma estrutura, ele avistou um pino de metal. “John estava cavando e então veio e disse ‘olha o que eu encontrei'”, disse Gordon Noble, professor de Arqueologia na Universidade de Aberdeen e líder da escavação.

De acordo com Noble, “há muito poucos anéis pictos que já foram descobertos”. Ele acrescenta que “aqueles que conhecemos geralmente vêm de tesouros que foram colocados no solo deliberadamente para serem mantidos em segurança de alguma forma”.

Além do anel, Ralph também encontrou pinos de osso e afirmou que irá continuar a fazer parte da equipe. “Entrei para três escavações diferentes lá, cada uma por duas semanas”, contou ao jornal.

Quem foram os Pictos?

Os pictos, latim para “Pintados”, eram tribos do norte que constituíam o maior reino da Escócia da Idade das Trevas. Guerreiros notáveis, eles impediram tentativas de invasão dos romanos, bem como anglos, durante a famosa Batalha de Dunnichen, em 685.

No entanto, apesar de seu poderio militar, os pictos desapareceram da história até o final do primeiro milênio, “engolidos” pelos gaélicos. Ainda assim, a BBC ressalta que, se eles tivessem perdido para os anglos, a Escócia poderia nunca ter existido.

Dessa forma, o anel oferece vestígios de um importante grupo da história da Escócia, assim como uma maior compreensão de um reino há muito desaparecido. Atualmente, o objeto está em análise no Museu Nacional da Escócia.

Leia também no Giz Brasil: Arqueólogos acham observatório egípcio que rastreava o Sol há 2.500 anos.

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?? ??? ???? ???? ?? ?? //emiaow553.com/trincheira-funeraria-e-descoberta-no-local-da-batalha-de-waterloo/ Fri, 13 Sep 2024 14:26:50 +0000 //emiaow553.com/?p=593821 A trincheira funerária servia para a rápida remoção dos mortos e feridos do hospital de campanha após a Batalha de Waterloo

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Arqueólogos e veteranos militares descobriram uma sangrenta trincheira funerária — utilizada para coletar restos mortais do campo de batalha — no local onde ficava o hospital de campanha durante a Batalha de Waterloo.

A Batalha de Waterloo, travada em uma vila ao sul de Bruxelas, marcou o fim do reinado de Napoleão Bonaparte. 

O exército do Duque de Wellington, com o apoio dos prussianos, derrotou as forças francesas, mas o custo humano foi imenso: pelo menos 20 mil homens perderam suas vidas.

A Batalha, que inclusive inspirou o primeiro grande sucesso do ABBA, mudou os rumos da Europa e posicionou a Inglaterra no centro do poder mundial.

Agora, uma escavação de uma semana descobriu uma fossa cavada especificamente para a rápida remoção dos mortos e feridos do hospital após a batalha. Nela, arqueólogos encontraram restos mortais de humanos e animais, separados por uma barreira improvisada de caixas de munição.

Na parte norte da trincheira, os arqueólogos descobriram restos de um touro e de pelo menos sete cavalos. Muitos desses cavalos tinham sinais de abate, enquanto outros foram sacrificados com um tiro de mosquete.

Ao sul, uma pilha de membros humanos amputados, muitos ainda com marcas de serrote cirúrgico, foi encontrada junto ao esqueleto de um soldado descoberto em 2022.

Arqueólogos e veteranos trabalham nas escavações da trincheira. Imagem: Waterloo Uncovered/Divulgação

De acordo com Tony Pollard, diretor de arqueologia da Universidade de Glasgow, a descoberta é única no contexto da arqueologia napoleônica.

“O formato da trincheira, com todos os restos de animais de um lado da barreira de munição e os restos humanos do outro, sugere fortemente que os homens que enterraram os mortos tentaram oferecer-lhes um certo nível de dignidade e respeito, apesar do cenário horrível em que se encontravam enquanto removiam os corpos do hospital de campanha”, afirma Pollard.

Trincheira de Waterloo é resultado da combinação entre arqueologia e terapia

A organização de caridade Waterloo Uncovered, que combina arqueologia com suporte a veteranos de guerra, descobriu a trincheira, em uma fazenda na Bélgica.

Aliás, o fundador da organização é Charles Wellesley, 9.º Duque de Wellington, descendente de Arthur Wellesley, o primeiro Duque de Wellington. O comandante utilizou a fazenda como hospital de campanha durante a batalha.

O programa de escavação da Waterloo Uncovered oferece a veteranos de guerra a oportunidade de participar de trabalhos arqueológicos revolucionários e receber tratamento psicológico simultaneamente.

Um desses veteranos que descobriu a trincheira é Clive Jones. Jones estava em serviço durante o atentado de 1982 em Hyde Park, em Londres, que matou 11 militares e sete cavalos do exército britânico e inspirou a música “The Gunner’s Dream? do Pink Floyd.

Jones afirmou que sentiu um grande impacto ao descobrir os esqueletos dos sete cavalos na trincheira de Waterloo. “Eu pensei que o soldado morto me afetaria mais. No entanto, foram os cavalos. Eles me levaram de volta aos horrores do dia do atentado de Hyde Park”.

Clive Jones e outro veterano encontram restos de cavalo durante escavação em trincheira de Waterloo. Imagem: Waterloo Uncovered/Divulgação

De acordo com Jones, as escavações de Waterloo servem para os veteranos explorarem as consequências da sangrenta batalha e, ao mesmo tempo, lidarem com as consequências das batalhas que travaram.

Desse modo, a descoberta da trincheira funerária em Waterloo não apenas lança luz sobre um capítulo sombrio da história, mas também oferece aos veteranos de guerra uma oportunidade única de cura e conexão através da arqueologia.

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????? ????????????? //emiaow553.com/humanos-ja-eram-marinheiros-ha-50-milenios-diz-novo-estudo/ Wed, 11 Sep 2024 16:46:47 +0000 //emiaow553.com/?p=593183 Esses antigos marinheiros desempenharam um papel crucial na migração que moldou a presença dos humanos ao redor do planeta

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No passado muito distante, os humanos já eram marinheiros, embarcando em viagens pelos mares da Ásia às ilhas do Pacífico. No entanto, o período exato dessas navegações ainda era um mistério para a história.

Recentemente, arqueólogos encontraram evidências que respondem à pergunta sobre quando os humanos chegaram aos territórios do Pacífico.

De acordo com um estudo publicado no dia 13 de agosto, os antigos marinheiros eram extremamente habilidosos e desempenharam um papel crucial na migração que moldou a presença humana ao redor do planeta. Segundo o estudo, uma equipe internacional de arqueólogos encontrou evidências diretas de quando os primeiros humanos marinheiros chegaram à região.

Aliás, esses marinheiros se tornaram os ancestrais dos atuais habitantes da região, que se estende da Papua Ocidental à Nova Zelândia. E foi justamente na Papua Ocidental que o mistério foi desvendado.

Descoberta em caverna na Indonésia 

Em um trabalho colaborativo internacional, arqueólogos iniciaram de escavações na caverna Mololo, situada na Ilha Waigeo, na Papua Ocidental, território da Indonésia.

Escavações na caverna Mololo. Imagem: Dylan Gaffney/Divulgação

Na caverna de calcário, os arqueólogos descobriram evidências comprovando a ocupação humana na ilha há, pelo menos, 55 mil anos.

Além disso, a pesquisa destacou as habilidades sofisticadas que os humanos do Paleolítico desenvolveram para sobreviver nas florestas tropicais.

Uma das descobertas importantes para o estudo foi um artefato feito com resina de árvore, criado durante esse período. Os arqueólogos não conseguiram determinar o propósito exato do artefato, mas acreditam que ele servia para acender fogueiras na caverna.

“A escavação da caverna Mololo contribui significativamente para esclarecer a linha do tempo da migração humana para o Pacífico, sendo crucial para entender a rápida dispersão de nossa espécie da África para a Ásia e Oceania? afirmou Dylan Gaffney, co-autor do estudo.

Além disso, análises de ossos de animais revelaram que a dieta dos habitantes, possivelmente, contribuiu para a extinção de espécies como vombates e cangurus gigantes, bem como de toda a megafauna da Oceania.

A jornada dos marinheiros também teve implicações para outros hominídeos, como os “Hobbits humanos? que habitaram a ilha de Flores, na Indonésia, até 50 mil anos atrás.

Rotas dos antigos marinheiros humanos 

Sobre a jornada dos marinheiros, existem duas hipóteses sobre o trajeto dos antigos humanos ao Pacífico: uma rota sul, passando pela Austrália, e uma rota norte, até a Papua Ocidental.

Rotas de navegação dos antigos marinheiros humanos. Imagem: Dylan Gaffney/Divulgação

Escavações no norte da Austrália indicam que humanos chegaram ao antigo continente de Sahul, que ligava a Papua Ocidental à Austrália, há 65 mil anos.

No entanto, descobertas na Ilha de Timor, na Indonésia, sugerem que a rota do sul, pela Austrália, só foi usada a partir de 44 mil anos atrás.

Portanto, o novo estudo reforça a tese de que os primeiros marinheiros humanos pegaram a rota do norte, há 55 mil anos, chegando posteriormente à Austrália.

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????? ?????????????? //emiaow553.com/espada-japonesa-de-samurai-recuperada-em-escombros-da-2a-guerra-mundial/ Wed, 04 Sep 2024 21:09:49 +0000 //emiaow553.com/?p=590950 Apesar de danificada pelo calor, a madeira e a corda que envolve a empunhadura da espada estão intactas, segundo os arqueólogos.

The post Espada japonesa de samurai recuperada em escombros da 2ª Guerra Mundial appeared first on Giz Brasil.

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Arqueólogos descobriram uma espada japonesa de samurai, que data do século 17, em escombros da Segunda Guerra Mundial. A espada estava enterrada nos destroços do que sobrou da praça mais antiga de Berlim, destruída pelos bombardeios na cidade ao final da guerra.

As escavações no local histórico, à época chamado Molkenmarkt, começaram em 2022, de acordo com um comunicado do Museu Estadual de Berlim, no último dia 22. Os arqueólogos descobriram nos escombros que os porões que desmoronaram dos prédios do local continuavam enterrados “in situ?

Desse modo, os arqueólogos encontraram vários artefatos, incluindo uma espada enferrujada.

Inicialmente, os pesquisadores confundiram a espada com uma arma de desfile militar. No entanto, análises do museu alemão revelaram que a arma era uma espada japonesa de samurai com lâmina pequena, conhecida como wakizashi.

Apesar de danificada pelo calor, a madeira e a corda que envolve a empunhadura da espada estão intactas, segundo os arqueólogos.

Empunhadura de espada japonesa encontrada em escombros da Segunda Guerra Mundial

A empunhadura da espada mostrando o entalhe do deus da sorte. Imagem: Museu Estadual de Berlim/Divulgação

Além disso, o trabalho de restauração revelou diversos elementos decorativos na espada, como a pintura de um crisântemo e um entalhe de metal do Diakoku, o deus da sorte.

Com base nesses elementos, os arqueólogos determinaram que a empunhadura da espada foi fabricada durante o período Edo, entre 1615 e 1868, quando o Japão vivenciou uma fase de paz e ascensão social.

Além disso, o período Edo representa uma época de isolamento do Japão em relação ao resto do mundo. Então, como uma espada japonesa de samurai desse período foi parar em escombros da Segunda Guerra Mundial em Berlim?

Trajetória da espada japonesa

Embora o Japão tenha se aliado à Alemanha durante a guerra, os arqueólogos indicam que a espada apareceu na Europa muito antes do conflito começar. Segundo Wemhoff, é possível ter sido um presente de embaixadores japoneses que visitaram a Alemanha em 1862 e 1873. As visitas ocorreram, portanto, entre o final do período Edo e o início da Era Meiji.

Nessa época, o Japão buscava construir relações com as potências ocidentais e essas visitas foram chamadas de missões Takenouchi e Iwakura, em homenagem aos respectivos diplomatas.

De acordo com os arqueólogos, a praça Molkenmarkt fica perto do palácio do kaiser Guilherme I, rei da Prússia, que se encontrou com os embaixadores de ambas as missões.

No entanto, ainda de acordo com os arqueólogos, não foi possível encontrar uma ligação entre a espada japonesa e os antigos donos do prédio destruído durante a Segunda Guerra.

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BLOG ???????????? //emiaow553.com/neve-derretida-em-excesso-expoe-tesouro-arqueologico-na-noruega/ Sat, 31 Aug 2024 16:25:08 +0000 //emiaow553.com/?p=588696 Uma variedade de artefatos antigos, como equipamentos para caçar renas, já foram encontrados na neve derretida na Noruega.

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Devido às mudanças climáticas, a Noruega passa por um verão quente e seco, derretendo a neve de montanhas no oeste do país. Conforme derrete em excesso, o baixo nível de neve expõe tesouros arqueológicos na Noruega.

Uma variedade de artefatos antigos, como equipamentos para caçar renas, já foram encontrados na neve derretida na Noruega. Esses equipamentos de madeira datam de mais de 1.500 anos, usados pelos noruegueses durante a Idade de Bronze.

Em 2014, o condado Møre og Romsdal, na Noruega Ocidental, observou um aumento considerável de registros de descobertas de artefatos arqueológicos devido à neve derretida.

Naquele ano, surgiram descobertas de tesouros arqueológicos incríveis na Noruega, incluindo uma espada de madeira do período romano, encontrada graças a neve derretida de fiorde ao leste do condado.

Desse modo, o governo espera efeitos similares no verão deste ano.

Guro Dehli Sanden e Kristoffer Dahle, arqueólogos especializados na região montanhosa, assinaram o documento da prefeitura do condado, publicado na semana passada. Segundo o documento, os exploradores devem ser extremamente cautelosos em áreas anteriormente usadas para caça de animais pelo risco de armadilhas. Além disso, é preciso ficar atento ao risco de nevascas durante o verão.

Essas áreas são possíveis locais que escondem artefatos como lanças, equipamentos de caça e, até mesmo, espadas da era Viking.

Portanto, os exploradores devem fazer o manejo adequado para preservar esses tesouros arqueológicos da Noruega.

Os arqueólogos recomendam que as pessoas documentem suas descobertas registrando fotos do artefato e do local, além de anotar as coordenadas do GPS.

“Se você não pode transportar o artefato com segurança e sem risco de causar danos, o melhor é deixá-lo onde encontrou e reportar a descoberta às autoridades? informam os arqueólogos.

Além disso, para prevenir a deterioração, é preciso armazenar artefatos úmidos e orgânicos em ambientes refrigerados, como frezeers.

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??? ??? Archives??? ??- ??? ???? //emiaow553.com/arqueologos-acham-observatorio-egipcio-que-rastreava-o-sol-ha-2-500-anos/ Fri, 30 Aug 2024 19:01:54 +0000 //emiaow553.com/?p=589592 Além das relíquias, o formato estrutural contribuiu para que os arqueólogos confirmassem que o local era um observatório astronômico

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Em uma descoberta revolucionária, arqueólogos encontraram evidências de um observatório astronômico egípcio que rastreava o Sol há 2.500 anos. Um comunicado do Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito revelou que esse local é o “primeiro e maior?observatório astronômico egípcio da história.

No último dia 23, os arqueólogos descobriram o observatório, que data do século 6 a.C., na antiga cidade de Buto, hoje chamada Telel Faraim. Uma entrada na parte leste do observatório em forma de L, que possui mais de 850 metros quadrados, leva para um ponto específico de observação astronômica.

Neste local, segundo os arqueólogos, sacerdotes egípcios usavam o observatório para rastrear os movimentos do Sol e das estrelas. Além disso, os arqueólogos encontraram no observatório a inscrição do termo “smp pe??que significa “observador celeste??de frente para o Sol nascente, enfatizando a conexão profunda dos egípcios com o Cosmos.

Hossam Ghonim, líder da missão arqueológica, destaca a natureza inesperada dessa descoberta. “Tudo que encontramos no local superou bastante nossas expectativas?

Relíquias do observatório egípcio 

O observatório astronômico foi, inicialmente, confundido com um templo. Contudo, a descoberta de artefatos e inscrições relacionadas à astronomia e ao tempo, incluindo um enorme relógio de sol, fizeram os arqueólogos revisarem a interpretação.

“Descobrimos, na parte norte do corredor, um relógio de sol inclinado, que, embora simples, ainda é um método complexo de observação? disse Ghonim.

Mas, além do relógio de sol, o formato estrutural contribuiu para que os arqueólogos confirmassem que o local era um observatório astronômico dos antigos egípcios.

Relíquias comprovam existência de antigo observatório que os egípcios usavam para observar o Sol.

Entalhes em pedras indicam que o local era um observatório astronômico usado pelos antigos egípcios. Imagem: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito/Divulgação

Além disso, inscrições em pedras que mostram as fases do sol através de três estações evidenciam o propósito do observatório astronômico, destacando que os egípcios compreendiam, estudavam e rastreavam as mudanças de estação.

Desse modo, a descoberta de um observatório existente há mais de 2 mil anos lança uma luz sobre as práticas astronômicas dos egípcios na antiguidade.

Os arqueólogos também descobriram que o local unia ciência e espiritualidade. No local, havia uma estátua do deus Hórus e do Psamético I, além de uma figura de bronze do deus Osíris, enfatizando o papel duplo do observatório.

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?????? ???? ???? ??? ???????? //emiaow553.com/arqueologos-descobrem-templo-do-deus-da-morte-no-mexico/ Wed, 28 Aug 2024 21:34:26 +0000 //emiaow553.com/?p=588946 A estrutura é parte do complexo palaciano de Calakmul, antiga cidade maia, cuja construção ocorreu entre os anos 250 e 600 a.C.

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Na última segunda-feira (26), durante escavações para a construção de uma linha ferroviária no México, arqueólogos descobriram um antigo templo dedicado a “Ah Puch”, o “Deus da Morte” maia.

A estrutura é parte do complexo palaciano de Calakmul — antiga cidade maia –, cuja construção ocorreu entre os anos 250 e 600 a.C. Calakmul, hoje ao sul do México, foi a maior cidade maia das terras baixas da Mesoamérica pré-colombiana.

Segundo os arqueólogos, o templo foi descoberto a 3,5 km da estação ferroviária de Calakmul. De acordo com Juan Jesús García Ramírez, um dos arqueólogos responsáveis pela escavação, as ruínas do templo podem ter ligação com a cidade maia de Balamkú, que fica a cerca de 60 km de Calakmul.

No interior do templo, os arqueólogos encontraram uma estrutura circular contendo uma oferenda composta por restos humanos, cerâmicas, bem como uma escultura de 25 centímetros representando “Ah Puch”. Também conhecido como “O Fedorento? o deus da morte é uma divindade associada ao Xibalbá, o submundo maia.

Representação de Ah Puch. Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

A escultura de calcário possui características peculiares, como um “pênis enorme, deformações no crânio e vestígios de pigmento vermelho? que remetem aos funerais maia. Além disso, os arqueólogos afirmam que o local fornece evidências concretas sobre a existência de um templo maia para cultuar “Ah Puch”.

Desse modo, para preservar e divulgar essa descoberta importante, os arqueólogos desenvolveram uma plataforma com capacidade específica para suportar os monumentos restaurados.

Além disso, eles realizaram um registro das ruínas em 3D através de fotogrametria, garantindo a preservação dos detalhes arquitetônicos do período maia.

Após completar a documentação, os arqueólogos e as autoridades mexicanas vão transferir o templo maia para um novo local. Ele terá um museu interativo, oferecendo detalhes sobre o templo e sobre o deus da morte.

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?????? ???? ???????????? //emiaow553.com/encontrado-possivel-navio-de-guerra-britanico-afundado-na-1a-guerra-mundial/ Tue, 27 Aug 2024 15:16:58 +0000 //emiaow553.com/?p=588392 Segundo os mergulhadores que encontraram o local do naufrágio, o navio está "bem preservado", com armas em perfeitas condições.

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Por mais de 100 anos, os restos de um navio de guerra britânico continuavam desaparecidos após ser afundado por um torpedo alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Contudo, na semana passada, mergulhadores afirmaram ter encontrado o navio de guerra HMS Hawke, que afundou em 15 de outubro de 1914, na costa da Escócia.

Ao todo, 524 membros da tripulação morreram quando o navio britânico foi afundado por um U-boat, os submarinos de guerra que a Alemanha lançou na guerra. O navio afundou em sete minutos porque, segundo historiadores, o torpedo alemão explodiu os carregadores de munição do navio.

Como os mergulhadores encontraram o navio de guerra britânico

Segundo a organização Lost In Waters Deep, que cataloga informações sobre as batalhas navais do Reino Unido durante o conflito, o navio está “bem preservado? Aliás, está com as armas em perfeitas condições.

A organização afirmou que localizou o navio de guerra britânico após coletar evidências sobre os registros do U-boat que disparou o torpedo e de navios na região que conseguiram se safar.

Com essas informações, os mergulhadores examinaram cartas náuticas da Marinha Real Britânica na região, percorrendo o fundo do mar para tentar encontrar o navio.

“As cartas náuticas mostram que há uma obstrução na área que considerávamos como o possível local onde o navio estaria afundado. Quando fomos lá, não achamos nada. Mas, felizmente, encontramos um objeto grande no fundo do mar que parecia ser do navio? afirmou Will Schwarz, um dos mergulhadores da missão.

HMS Hawke, navio que afundou durante a Primeira Guerra Mundial

O navio HMS Hawke. Imagem: Wikimedia Commons/Reprodução

Quando os mergulhadores encontraram o objeto, eles decidiram descer mais 110 metros abaixo da superfície. No local, a equipe encontrou o possível navio afundado há mais de 100 anos na Primeira Guerra Mundial.

Contudo, devido à profundidade, os mergulhadores conseguiram ficar no local por apenas 20 minutos. Posteriormente, a equipe retornou ao naufrágio para analisar o navio.

Os mergulhadores não encontraram nada que pudesse identificar o navio de guerra britânico, mas estão convictos de que esse seja o HMS Hawke.

“Há apenas um registro de desparecimento de navio de guerra naquela região da Escócia. Além disso, encontramos características idênticas ao destroyer do navio de guerra. Portanto, esse navio só pode ser o Hawke? afirmou Schwarz à CNN.

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