Aprender mais sobre ciência não corrige crenças equivocadas, diz estudo
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Um novo estudo, no entanto, coloca dúvidas sobre se mais informações sobre a ciência podem de fato mudar a opinião de uma pessoa. Se alguém já está predisposto a descreditar evidências científicas sobre tópicos como a evolução humana, a mudança climática ou a pesquisa de células-tronco por causa de visões religiosas ou políticas, e Proceedings of the National Academy of Science descobriu que aprender mais sobre o assunto pode na verdade aumentar sua descrença.
Isso, é claro, é um desafio enorme à ideia de que a educação conquista tudo.“A negação da ciência, como um comportamento, e não um rótulo, é uma parte consequencial da sociedade que não deve ser ignorada”, escreveu , cientista cognitivo na Universidade George Mason, no início desse ano na National Review. “Quando as pessoas ignoram mensagens importantes da ciência, as consequências podem ser terríveis.”
Recentemente, vimos essas consequências terríveis se desenrolarem nos Estados Unidos. Os sentimentos dos anti-vacinas, apesar de a ciência claramente mostrar que elas são seguras, estimularam . No Texas, a influência desse sentimento anti-vacina começou a tomar posse da (sem falar na). Em Key West, embora cientistas tenham viajado até o local para reuniões comunitárias para ajudar a explicar a ciência por trás de uma proposta para liberar o combate ao Zika por modificação genética na área, a comunidade, por fim, acabou com a proposta — apesar de uma crise de Zika existente —, em meio a de que a presença de mosquitos geneticamente modificados poderia resultar em efeitos indesejados, como crianças estéreis. A ciência já nos diz que as opiniões do público estão frequentemente separadas das da ciência. De acordo com em 2015, embora 88% dos cientistas acreditem que seja seguro comer alimentos geneticamente modificados, apenas 37% do público acreditam. De modo parecido, 87% dos cientistas acreditavam que o planeta estava aquecendo por causa da atividade humana, enquanto apenas 50% do público creem no mesmo. O novo estudo, infelizmente, não explicou por que a discussão racional parece fracassar em espalhar a verdade aos lares. O que tudo isso significa é que cientistas como Esvelt têm um trabalho muito mais duro do que imaginávamos — eles precisam apelar não apenas para nossas versões racionais, mas também para as nossas ideologias emocionais, políticas e religiosas na discussão pelo progresso.Imagem do topo: AP