Chuva de reclamações leva Musk a sugerir baixa no preço por verificado no Twitter
Usuários do Twitter não reagiram bem aos planos de cobrança pelo selo de "verificado". Em resposta, o bilionário chegou a sugerir valor mais em conta
Usuários do Twitter não reagiram nada bem aos planos de Musk de cobrar pelo selo de verificação na plataforma. Informações revelaram que, se o plano sair mesmo do papel, os usuários que se recusarem a pagar o valor de US$ 20 mensalmente podem perder o “verificado”.
Após o escritor Stephen King criticar duramente a ideia em uma publicação no Twitter, Musk respondeu que a plataforma tem de pagar suas contas e que não pode depender exclusivamente de anúncios. Além disso, o bilionário perguntou a King o que ele acharia de uma cobrança de US$ 8.We need to pay the bills somehow! Twitter cannot rely entirely on advertisers. How about $8? — Elon Musk (@elonmusk)
“Temos que pagar as contas de algum jeito! O Twitter não pode confiar totalmente nos anunciantes. Que tal US$ 8?”. Estaria Musk aberto a negociações?
A ideia é adicionar um novo nível de assinatura ao Twitter Blue, serviço pago que dá direito a alguns recursos adicionais da rede social, como a possibilidade de editar tweets já publicados, por exemplo. O atual plano custa US$ 4,99.
Outra polêmica envolvendo a cobrança aos perfis verificados é de que os engenheiros envolvidos no desenvolvimento da nova modalidade de assinatura teriam sido ameaçados de demissão caso não consigam lançar a ferramenta até a próxima segunda-feira (7).
A informação surgiu em meio a diversos rumores de que a empresa deve ter mais demissões nas próximas semanas. Lembrando que o primeiro ato de Musk ao assumir a rede social foi demitir os diretores da plataforma, incluindo o ex-CEO Parag Agrawal, que assumiu após o co-fundador do Twitter, Jack Dorsey, renunciar ao cargo em novembro do ano passado.
Elon Musk passou a controlar a empresa na semana passada após negociações conturbadas que duraram cerca de 6 meses e que foi parar até mesmo na justiça americana. O bilionário sul-africano adquiriu a empresa por US$ 44 bilhões, o equivalente a R$ 225 bilhões e conversão direta.