Desde que foi lançado, em 19 de dezembro, o programa “Celular Seguro” do Governo Federal já registrou mais de 1 milhão de aparelhos cadastrados. O serviço foi criado para ajudar vítimas de roubo ou furto a bloquear seus smartphones.
O projeto é fruto de uma parceria entre Ministério da Justiça, Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
O projeto visa evitar que criminosos tenham acesso a dados pessoais ou a plataformas bancárias, por exemplo. No lançamento da ferramenta, Rodrigo Capelli, atual chefe interino do Ministério da Justiça e Segurança Pública, afirmou que o objetivo é transformar o smartphone em um “pedaço de metal” após os furtos.
É possível acessar plataforma pelo site oficial ou os aplicativos disponíveis para Android e iOS, mas é preciso possuir cadastro no portal gov.br, que simplifica o acesso a uma série de serviços públicos. Uma vez acessada, o usuário precisa registrar seus smartphones.
Não existe limite máximo para o cadastro de smartphones, a única exigência é que todos estejam vinculados ao CPF do titular da conta. Depois disso, o usuário poderá registrar contatos de confiança, ou seja, pessoas que estarão aptas para realizar o bloqueio dos smartphones em caso de roubo.
Com o cadastro concluído, em caso de ocorrência, o usuário poderá solicitar o bloqueio do aparelho. Instituições financeiras devem bloquear o acesso às contas bancárias vinculadas ao aparelho em um período de aproximadamente dez minutos.
O que fazer em caso de roubo?
Infelizmente, ninguém está imune à ação de criminosos. Vale a pena destacar que, em tentativas de roubo, é altamente desestimulada qualquer forma de reação.
Caso seja vítima de roubo, furto ou perda, a primeira ação pode ser a solicitação o bloqueio imediato do aparelho via “Celular Seguro”, mas esta não é a única recomendação das autoridades de segurança pública.
Realizar o boletim de ocorrência em uma delegacia física ou por meio online boletim de ocorrência é fundamental para ajudar a consolidar estatísticas confiáveis para possibilitar a elaboração de políticas públicas de segurança mais eficientes.
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