“Carro voador” sem piloto deve circular no Brasil em 2024; confira mais
A empresa brasileira GoHobby, especializada na comercialização de drones e veículos aéreos não tripulados, anunciou recentemente a chegada do , um eVTOL (aeronave de decolagem e aterrissagem vertical elétrica, na sigla em inglês), ou “carro voador”, capaz de operar sem precisar de piloto.
O veículo é mais um dos modelos da chinesa E-Hang, que vem expandindo sua atuação no mercado global por meio de parcerias com companhias de vários países.
Conheça o carro voador
O veículo tem um design que lembra bastante drones tradicionalmente utilizados para vídeos ou entregas, mas pode transportar bem mais que câmeras ou pequenos pacotes. De acordo com a fabricante, o “carro voador” pode transportar até duas pessoas em viagens curtas dentro de ambientes urbanos.
Além da cabine, onde os passageiros ficam acomodados, o veículo apresenta também um compartimento para o transporte de bagagens. Ele é capaz de transportar até 220 Kg, oferece autonomia de 30 km e atinge uma velocidade máxima de 130 km/h.
A GoHobby também destacou que o veículo pode ser controlado à distância por um piloto treinado. Tudo isso é possível graças a um sistema inteligente que permite que o profissionalcomande o veículo remotamente de uma base em terra firme.
A empresa garante que possui mecanismos de segurança para evitar que agentes maliciosos tomem o controle das aeronaves ou consigam interferir no centro de controle de eVTOLs. Atualmente, o veículo está em pré-vendas e já é possível . A expectativa é de que as primeiras unidades sejam entregues já no ano que vem.
Cada vez mais empresas estão investindo nos eVTOLs, que são considerados como a próxima grande tendência da mobilidade urbana. No momento os veículos podem fazer apenas viagens curtas, de um ponto a outro da cidade, mas podem representar uma alternativa, principalmente, para profissionais que precisam se deslocar com muita velocidade.
Por fim, além das aplicações comerciais, os veículos podem ser utilizados em serviços de policiamento. Mas também de emergência, o que poderia melhorar a eficiência e o tempo de respostas destes serviços, que são essenciais.