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Calor extremo provocará extinção de mamíferos, até humanos, diz estudo

A formação de um novo supercontinente vai gerar calor extremo e deixar o planeta inabitável para os humanos, alerta novo estudo

Amazônia incêndios 2024 Imagem: Daniel Beltra/Greepeace
O Brasil está enfrentando uma forte onde de calor desde a última semana. Engana-se quem pensa que o fenômeno é isolado e passageiro, já que cientistas acreditam que o pior ainda está por vir.

Um estudo recente, publicado na revista , alerta para o impacto potencialmente devastador do calor extremo sobre os mamíferos.

De acordo com os pesquisadores, a próxima extinção em massa
vai acontecer quando todos os continentes da Terra se fundirem para formar um supercontinente chamado Pangeia Última.

Quando isso acontecer, em cerca de 250 milhões de anos, o planeta vai se tornar quente e predominantemente inabitável para os mamíferos, incluindo os humanos.

Calor extremo provoca golpe contra a vida na Terra

Alexander Farnsworth, pesquisador associado sênior da Universidade de Bristol e autor do estudo, explicou sobre os impactos da formação do supercontinente. “O resultado é um ambiente principalmente hostil, desprovido de fontes de alimento e água para os mamíferos”, disse. “Temperaturas generalizadas entre 40 e 50 graus Celsius, e extremos diários ainda maiores, agravados por altos níveis de umidade acabariam por selar o nosso destino”, completou o especialista. Segundo o estudo, os humanos – juntamente com muitas outras espécies – morreriam por causa do calor extremo. A boa notícia é que a investigação sugere que o planeta deverá permanecer em grande parte habitável até que esta massa terrestre sísmica mude num futuro distante. “Mas quando o supercontinente se formar, os resultados indicam que apenas algo entre 8% e 16% da terra seria habitável para mamíferos”, diz a pesquisa.

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