Cultura

Britney Spears e Justin Timberlake trocaram indiretas em músicas? Veja as letras

Britney Spears contou a versão do fim do namoro com Justin Timberlake no livro "The Woman In Me", e fãs especulam referências em sua obra
Sgt. 1st Class Doug Sample/Wikimedia Commons

Em seu livro lançado no final de outubro, “The Woman in Me”, Britney Spears trouxe algumas revelações inéditas: a cantora disse, por exemplo, ter feito um aborto após Justin Timberlake sinalizar que não queria ser pai. Ela também disse que o NSYNC, grupo do ex-namorado, não tinha consciência racial sobre as músicas da cultura hip hop.

Sobre o aborto, Britney escreveu: ‘“Eu amei muito Justin. Sempre esperei que um dia teríamos uma família juntos. Isso seria muito mais cedo do que eu esperava […] Ele disse que não estávamos prontos para ter um bebê em nossas vidas, que éramos muito jovens”.

As revelações feitas no livro “The Woman In Me” levaram aos fãs voltarem ao passado e acharem pistas sobre o namoro entre Britney Spears e Justin Timberlake no início dos anos 2000.

Britney e Justin ficaram juntos de 1999 a 2002. 

Como destacou o , as músicas do ex-casal serviram, inclusive, para que eles trocassem acusações. Veja exemplos:

“Cry Me a River” — Justin Timberlake

A música foi lançada por ele no ano da separação de Britney Spears, quando lançou o álbum “Justified”. O videoclipe ajudou na especulação de se tratar da ex-namorada, já que conta com uma sósia de Britney.

O vídeo mostra a moça traindo Timberlake, que canta sobre a infidelidade. Dez anos depois, ele confirmou que o fim dos dois foi a inspiração para o clipe.

Em uma publicação no Instagram, já excluída, Britney publicou uma foto onde vestia a mesma roupa da modelo do videoclipe.

“Algo me parece familiar”, ironizou ela. No livro “The Woman In Me”, ela comenta: 

“Posso apenas dizer que em seu álbum explosivo e em toda a imprensa que o cercou, Justin se esqueceu de mencionar as várias vezes em que me traiu? Sempre há mais liberdade em Hollywood para os homens do que para as mulheres. E vejo como os homens são encorajados a falar mal das mulheres para se tornarem famosos e poderosos. Mas fiquei arrasada”

Britney Spears

“Never Again” – Justin Timberlake

No mesmo ano, Timberlake lançou mais uma faixa no álbum solo “Justified”. A letra insinua que ele estava sendo enganado — dessa vez, ele não faz referência direta a Britney Spears. “Garota, você mentiu na minha cara. Olhando nos meus olhos”, canta ele.

Em outro trecho de “The Woman In Me”, Britney disse que sabia das traições de Justin Timberlake. E rebate as narrativas:

“A ideia de eu tê-lo traído deu mais angústia ao álbum, deu-lhe um propósito: falar sobre uma mulher infiel… O único problema com a narrativa era que, no nosso caso, não foi assim”, diz o trecho mostrado pela

“Everytime” – Britney Spears

Em 2003, Britney deu o troco com o hit “Everytime”. O videoclipe mostra ela correndo em um hospital e entra num quarto com uma paciente debilitada.

No outro quarto, ela vê a filha recém-nascida no colo de uma mãe. Fãs especulam que possa ser uma referência a Justin Timberlake.

No novo livro, Britney define a experiência como “uma das coisas mais agonizantes que já experimentei”.

Segundo ela, o término dos dois foi por uma mensagem de texto enviada por Timberlake. Britney gravava o clipe “Overprotected: The Darkchild Remix”. O diretor do filme teria a apoiado a gravar, segundo o .

“Vou mostrar a ele que ele estragou a melhor coisa que já teve”, disse Britney.

A lista de referências não para.

“What Goes Around … Comes Around ” – Justin Timberlake

Quatro anos depois, Justin Timberlake continuava insinuando que foi traído.

Em um momento, ele canta que quebrou seu coração “saber que você está vivendo uma mentira”.

“É assim que dizemos adeus? Deveria ter pensado melhor quando você apareceu. Que você ia me fazer chorar”, diz um trecho da canção “What comes around goes around”.

Mesmo com as coincidências — como em “Cry Me a River” —, Timberlake negou que a letra falava sobre Britney Spears.

Pedro Ezequiel

Pedro Ezequiel

Pedro Ezequiel é jornalista pela ECA - USP. Passou pela Rádio USP, Jornal da USP, UOL e DOC Films. Não dispensa café e podcast. É fã de "Moleque Atrevido" do Jorge Aragão.

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