Quando se fala em prédios e construções arquitetônicas peculiares, logo se pensa nos Emirados Árabes. Para consolidar essa fama, na segunda-feira (21) foi inaugurado o Museu do Futuro em Dubai.
O ambiente por fora não é nada básico. Chama a atenção a quilômetros de distância por seu formato que lembra um olho prateado e ostenta uma intrincada fachada coberta de caligrafia árabe.
Ao todo, a estrutura, que conta com sete andares e peças de aço inoxidável, é altamente sustentável. Quatro mil megawatts de energia solar abastecem o museu, que está em uma área de 17.600 metros quadrados.
Por dentro, ele respira tecnologia e é ainda mais surpreendente estar lá dentro e fazer uma longa viagem no tempo para o futuro.
A parte de fora é muito complexa e envolve o uso de robôs para produzir mais de mil painéis de fachada diferentes. Foram necessários cerca de 18 meses para instalar os painéis na estrutura do edifício. A iluminação LED também acende o grande vazio do edifício.
A principal ideia do Museu é tentar prever o futuro, e instigar na sociedade a curiosidade sobre questões de humanidade, cidades, sociedade e a vida no planeta.
O museu está localizado próximo ao , mas mesmo entre as construções mais novas de Dubai, ele chama atenção e gera um alto impacto em quem olha. No fim das contas, foi feito para isso.
“O número de painéis tem um significado próprio… Devido à geometria complexa do edifício e à caligrafia fluida, cada painel separado é único. Não há dois iguais. Cada peça teve que ser pré-moldada e produzida individualmente, com vários protótipos projetados e fabricados antes que uma fórmula vencedora pudesse ser alcançada. Cada painel foi produzido usando braços robóticos automatizados. Cada painel é composto de quatro camadas e foi criado seguindo um processo complexo de 16 etapas. A precisão e o foco necessários para criar cada painel significavam que apenas vários poderiam ser produzidos por dia”, explicou em um comunicado para a imprensa o Museu.
Dentro do Museu
Um dos principais pontos do Museu do Futuro é a possibilidade de interação com todos os protótipos, criando uma experiência de troca realmente imersiva. Realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial e análise de dados: tudo isso você encontrará por lá.
Entre todas as opções e recursos que o Museu oferece, uma delas traz os viajantes diretamente ao Brasil. Graças às tecnologias de futuro e uma recriação imersiva, é possível fazer uma visita à Floresta Amazônica.
O museu também abriga um espaço para eventos, área de bem-estar, além de loja de presentes e restaurante.
A expectativa é que o espaço funcione como um centro cultural, visando estimular a criação de novas ideias e tecnologias que transformem o mundo em um local melhor para viver nos próximos 50 anos. O ingresso, segundo o site oficial, custa 145 dirham (R$ 200), crianças até 3 anos não pagam.
Brega ou moderno? Afinal tudo indica que num futuro ainda mais próximo, um óculos especial do metaverso pode oferecer as mesmas imersões do sofá da sua casa. Mas o fato é que essa estrutura é única e muito moderna. Um grande exemplo do Dubai tem a oferecer.
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