Bradesco, Santander e mais: apagão cibernético causa pane em bancos
Os bancos brasileiros ficaram fora do ar na manhã desta sexta-feira (19) após o maior apagão cibernético da história afetar sistemas em todo o mundo. Veja a seguir.
Segundo o site Downdetector, usuários relataram problemas nos seguintes bancos e fintechs: Pan, Inter, Next, Bradesco, Santander, Neon, Itaú e Banco do Brasil.
O Bradesco afirmou em nota oficial que o apagão afetou suas plataformas digitais e informou que o setor responsável do banco trabalha para reverter a situação “o mais breve possível”.
Ainda segundo o Bradesco, os terminais “de autoatendimento do banco funcionam normalmente”Oi, a área responsável está atuando para que o acesso seja normalizado o mais breve possível. Por gentileza, pedimos que aguarde. É importante que não desinstale o seu App.
— bradesco (@Bradesco)
Ficamos à disposição!
Apagão cibernético
Na manhã desta sexta-feira (19), um apagão cibernético global afetou sistemas ao redor do mundo, incluindo aeroportos, bancos, hospitais e emissoras de TV.A causa do apagão ocorreu por uma pane nos sistemas da empresa de cibersegurança CrowdStrike ao lançar uma atualização para seu antivírus Falcon, desenvolvido para proteger o Windows de ataques maliciosos. O apagão global, portanto, é uma queda generalizada dos sistemas que utilizam o Microsoft 365 e Azure, destacando a dependência por esses softwares.
We're aware of an issue with Windows 365 Cloud PCs caused by a recent update to CrowdStrike Falcon Sensor software. This is being communicated under WP821561 in the admin center. (Cont…) — Microsoft 365 Status (@MSFT365Status)A Microsoft afirmou que está trabalhando para resolver o problema e lidar com as consequências posteriores do impacto do apagão cibernético em bancos e outros serviços. O CEO da Crowdstrike, George Kurtz, afirmou que a empresa já identificou a falha e está lançando uma correção, ressaltando que o apagão não afetou outros problemas operacionais. “Esse incidente não é um problema de segurança ou um ataque cibernético”, disse Kurtz.