Esta é a proposta da Boeing para a missão de 2024 da NASA que voltará a levar astronautas à Lua
Até o momento, a NASA recebeu apenas uma proposta formal, no caso uma colaboração entre a Blue Origin, de Jeff Bezos, Lockheed Martin e Northrop Grumman. A , mas nada formal foi tornado público. Agora podemos adicionar outro concorrente, já que a nesta semana para um sistema integrado de aterrissagem humana (Human Lander System ou HLS, em inglês).
Os principais aspectos da proposta incluem um único lançamento via SLS (Sistema de Lançamento Espacial) — que também está sendo desenvolvido pela Boeing —, um módulo de aterrissagem integrado que encontrará com os astronautas na órbita lunar, e um estágio de descida capaz de se libertar independentemente da órbita lunar até a superfície.Imagem conceitual mostrando o sistema integrado de aterrissagem de humano, da Boeing, sendo depositado no espaço após o lançamento do foguete SLS. Crédito: Boeing
O plano da Boeing também acrescentaria alguma flexibilidade à missão Artemis, sem mencionar possíveis economias de custos, já que os astronautas poderão partir para a superfície lunar a partir do Lunar Gateway (que é o plano atual) ou da sonda Orion, da NASA. Isso significa que o Gateway Lunar proposto de — um posto avançado ainda a ser construído em órbita lunar — não é um requisito essencial para o programa Artemis. Essa estratégia permitirá “o caminho mais rápido para os voos lunares, ao mesmo tempo em que fornece uma plataforma robusta que pode executar toda a gama de missões de exploração da NASA”, de acordo com a Boeing.
Outro benefício importante da estratégia da Boeing é que o estágio de descida seria capaz de se transportar independentemente da órbita lunar para a superfície sem exigir um terceiro estágio adicional, com um . Para desenvolver o sistema HLS, a Boeing vai contar com as tecnologias desenvolvidas para a espaçonave CST-100 Starliner, incluindo motores, materiais e o sistema automatizado de pouso e ancoragem (a Starliner é semelhante à espaçonave Orion da NASA, e será capaz de transportar tripulações de até sete pessoas). O primeiro avião de pouso da Boeing usaria propulsor hipergólico e seria de uso único, de acordo com o porta-voz da Boeing, o que significa que o elemento de descida permanecerá na superfície lunar. Olhando mais para as futuras missões Artemis, os pousos posteriores da Boeing “usarão outras fontes de combustível e incluirão elementos reutilizáveis”, afirmou o porta-voz. Desnecessário dizer que tudo isso depende de qual companhia a NASA vai escolher para construir o módulo de aterrissagem da Artemis, uma decisão que devemos esperar ainda alguns meses para saber qual será selecionada.