Baixa demanda pelo iPhone 16 Pro derruba ações da Apple; entenda
As ações da Apple caíram quase 3% na última segunda-feira (16) após a divulgação de um relatório preliminar nada animadora sobre o iPhone 16 Pro do analista da TF International Securities, Ming-Chi Kuo. O documento revela que a demanda pelo aparelho está bem abaixo do que o previsto.
A pré-venda da linha iniciou na última sexta-feira (13) no mercado norte-americano. Porém, até o momento, as encomendas do iPhone 16 Pro estão aquém do esperado quando comparado com as de seu antecessor, o iPhone 15 Pro.
De acordo com o analista, a baixa demanda se deve ao fato de que a principal novidade da nova geração de smartphones da marca, o , não chegar junto ao lançamento. A expectativa é de que a Apple disponibilize os recursos de IA nativos apenas em meados de outubro, o que não agradou aos entusiastas da marca.
Outro ponto que pode ajudar a explicar o cenário é o fato de que as ferramentas de inteligência artificial serão liberadas primeiramente nos Estados Unidos. Posteriormente, para outros países — também falantes de língua inglesa — mais tarde neste ano.
Em outras regiões do planeta, a funcionalidade está prevista para chegar em idiomas locais apenas no ano que vem, o que pode ser um fator que gere um impacto muito negativo no volume de vendas globais do novo smartphone.
Vazamentos atrapalharam a Apple
O mercado também não ficou muito contente com o evento de lançamento realizado na semana passada. Todas as principais novidades da nova geração de iPhones acabaram vazando meses antes do lançamento. Claro, não é culpa da Apple, mas acabou diminuindo o impacto da transmissão intitulada “It’s Glowtime” (“É Hora de Brilhar”, em inglês).
Os relatórios apresentam dados bastante preocupantes para a “maçã”, mas ainda são preliminares. Por isso, ainda é preciso esperar por dados consolidados do varejo para ter uma ideia mais exata sobre a demanda dos quatro aparelhos da linha.
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