Os astronautas vão encher o espaço sideral com todo tipo de fungos esquisitos
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Os resultados das amostras tiveram nuances: existiam menos fungos em geral ao fim da missão, mas houve um aumento de certos tipos, especialmente dos gêneros Epiccocum, Alternaria, Pleosporales, Davidiella e Cryptococcus. Os pesquisadores publicaram seus nesta segunda-feira, no periódico Microbiome.
Esse estudo apenas rastreia mudanças causadas por quatro pessoas diferentes, então certamente é uma amostragem pequena. Mas os resultados o trabalho anterior dos pesquisadores. Eles fizeram estudos similares sobre diversidade bacteriana, e ficou claro que o ambiente bacterial desses habitats fechados fica com o gosto das pequenas espécies que os humanos trazem consigo. E os pesquisadores vão fazer estudos posteriores em por períodos mais longos, disse Venkateswaran.Mas essas descobertas iniciais são importantes, disse ele. Os cientistas precisam entender as mudanças no ambiente microbiano para garantir que ele seja seguro para o sistema imunológico dos astronautas. Eles certamente nunca viverão em ambientes estéreis, e a com o fato de os micróbios se tornarem mais patogênicos no espaço. Neste caso, Alternaria pode potencialmente ser prejudicial aos humanos. Venkateswaran disse ao Gizmodo: “Precisamos desenvolver estratégias para medir os fungos patogênicos e problemáticos”.
Imagem do topo: Blachowicz et al, Microbiome (2017)