Assista em tempo real a erupção do vulcão Kilauea, no Havaí
Câmera na borda de cratera no Havaí mostra um dos vulcões mais ativos do mundo. Nova erupção Kilauea também gerou polêmica nas redes sociais
O Kilauea, um dos vulcões mais ativos do mundo, entrou novamente em erupção no último dia 5 de janeiro – quase um mês após ter entrado em um período de calmaria. A nova atividade pode ser acompanhada em tempo real na internet, por meio de câmeras instaladas próximas à borda da caldeira do cume.
De acordo com Serviço Geológico dos Estados Unidos, a nova erupção deverá se restringir apenas à cratera do vulcão, não representando perigo para as pessoas que vivem nas comunidades circundantes. Inclusive, milhares de turistas estão indo ao local.Estima-se que a lava chegou a atingir alturas de até 50 metros, quase a largura de um campo de futebol. As imagens ao vivo podem ser acompanhadas no vídeo abaixo:
//www.youtube.com/watch?v=ZX-3TphIf5U
De acordo com autoridades locais, o vulcão está emitindo , incluindo o dióxido de enxofre. Essas emissões são transportadas pelo vento e têm alcançado a maioria das principais ilhas havaianas, na forma de uma névoa com partículas finas.
Essas mesmas autoridades classificaram essa névoa como não saudável para grupos sensíveis, principalmente para pessoas com asma, doenças cardiovasculares, grávidas, idosos ou bebês. Esses gases podem gerar tosse, além de irritação nos olhos, nariz e garganta.
Homem urinando no Kilauea vira polêmica
A erupção do vulcão também virou notícia após uma ativista havaiana denunciar o caso de um homem que foi fotografado urinando próximo à borda da cratera Halemaumau, onde fica o Kilauea. O Parque Nacional dos Vulcões do Havaí chegou a publicar um comunicado dizendo estar desapontado com o ocorrido, uma vez que há vários banheiros no local. A cratera Halemaumau tem grande simbolismo e significado para o povo nativo local, com autoridades pedindo que os visitantes sejam mais conscientes e sensíveis. “Muitos estrangeiros não entendem como nós kanaka nos sentimos sobre nossa relação com os lugares e espaços aqui nas ilhas em que vivemos”, disse a ativista Kumu Hinaleimoana Wong-Kalu.O homem não foi identificado, não estando claro se ele era um turista ou residente na ilha. Segundo o , o perfil do homem foi desativado nas redes sociais após a repercussão do caso.