As 10 piores capas de discos de grandes artistas, segundo a Far Out
Com a chegada da 4ª temporada de “Stranger Things”, sons que eram sucessos dos 1980 estão voltando ao topo das paradas musicais. Vale lembrar que, naquela época, as capas dos discos não tinham tanta produção ou edição pesada, como os artistas da atualidade têm à disposição. Por isso, alguns desses trabalhos vinham com um visual que, hoje, é considerado cômico — e, muitas vezes, até questionável.
E fazendo aquele momento Nostalgia, a revista fez uma lista completa que aponta as 10 piores capas de discos de grandes artistas. Se liga só:
Hours – David Bowie
“Hours” é o vigésimo primeiro álbum de estúdio do cantor inglês David Bowie. Lançado em 1999, o disco foi o primeiro álbum de estúdio do artista desde “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”, de 1972, a não chegar ao top 40 americano, atingindo a posição n°47.
Não é à toa que a Far Out classificou a capa do disco como uma das piores de todos os tempos. O site descreve o álbum como “uma bagunça desordenada”. Bom, pelo menos em relação à estética, não dá pra dizer o contrário.
Empire Burlesque – Bob Dylan
“Empire Burlesque” é o 23º álbum de estúdio de Bob Dylan, lançado em 1985. O disco foi o nº 33 da Billboard 200. Porém, a Far Out descreveu que a capa do álbum “é o inferno o suficiente para fazer o Papa virar ateu com a chance de que suas indiscrições possam condená-lo a uma vida inteira com o criador desse excremento em face da decência”. Uau.
Greatest Hits – Fleetwood Mac
“Greatest Hits” é um álbum de grande sucesso da banda de rock britânica-americana Fleetwood Mac, lançado em 1988 pela Warner Bros. Records. O disco abrange o período de maior sucesso comercial do grupo, além de alcançar o número 14 na Billboard 200 dos EUA.
Porém, a capa de “Greatest Hits” não agradou muito. Pela simplicidade excessiva? Ou pela cor, quem sabe? Segundo a Far Out, o disco “de alguma forma o destino decretou que algumas das maiores músicas pop-rock de todos os tempos poderiam ser servidas com essa catástrofe do ClipArt. Esta é uma declaração antagônica de guerra contra a decência. É uma incursão vilã nas pastagens tranquilas do bom gosto. É uma monstruosidade de design gráfico”.
Music From Big Pink – The Band
“Music from Big Pink” é o álbum de estreia da banda de rock The Band, lançado em 1968, onde apresenta uma das canções mais conhecidas do grupo, “The Weight”. Segundo ao site, a capa “aparentemente regrediu temporariamente a um estado infantil para pintar uma capa que é além de ruim, e simplesmente confunde uma mente sã”.
E continua: “Alguém está sentado tocando cítara em primeiro plano, mas não há cítara no álbum. Com isso, você simplesmente tem que supor que o instrumento em questão é a melhor tentativa de Dylan de representar uma guitarra”, completa o texto.
Midnite Vultures – Beck
“Midnite Vultures” é o sétimo álbum de estúdio do cantor Beck, lançado em 1999. Em julho de 2008, o disco já tinha vendido 743 mil cópias nos Estados Unidos. Porém, a Far Out considera sua capa uma das piores de todos os tempos, o descreve como “há uma irreverência proposital para este bastardo de neon espalhafatoso, mas isso não é desculpa”.
Human Touch – Bruce Springsteen
Outra capa de disco apontado pelo site como um pior de todos os textos foi “Human Touch”, o nono álbum de estúdio do cantor e compositor americano Bruce Springsteen. O trabalho foi lançado em 1992. “Human Touch” já vendeu mais de um milhão de cópias nos Estados Unidos, e foi indicado para Melhor Performance Vocal Rock no Grammy Awards de 1993.
“Presumivelmente, os primeiros rascunhos apresentavam uma caminhonete em algum lugar no fundo, antes de ser decidido engavetar isso e copiar a estranha tradição discográfica de Springsteen de aumentar o zoom em seu bolso. Se alguém na sua vizinhança lançasse este álbum, você manteria um olhar cauteloso sobre eles”, diz o texto.
Mosquito – Yeah Yeah Yeahs
“Mosquito” é o quarto álbum de estúdio da banda americana de indie rock Yeah Yeah Yeahs , lançado em 2013.
A Far Out descreve a capa do disco da seguinte forma: “Quem soltou o artista de Beck novamente? Os Yeah Yeah Yeahs viram o esquema de cores ofensivo para Midnite Vultures e pensaram: ‘Que tal aplicar isso a uma criança daemon sendo picada na bunda por um mosquito luminescente e estampar essa imagem com letras que evocam a memória de estar doente depois de um tiro de azedo de maçã’”, afirma o texto.
“Este instantâneo do sonho febril de uma criança de oito anos é tão agradável aos olhos quanto uma massagem de Wolverine é para as costas”, completa.
Live It Up – Crosby, Stills & Nash
“Live It Up” é o décimo álbum de Crosby, Stills & Nash, lançado em 1990. Ele alcançou a posição 57 na Billboard 200 com as vendas de 300 mil cópias.
“’Que tal uma salsicha na lua?’ deve ter sido sugerido em um ponto de uma reunião, e a única crítica que essa ideia recebeu foi: ‘Sim, mas bora colocá-los em espadas’. Em um período em que o trio lutou pela sobriedade, essa proclamação abstrata de estupidez fez algumas pessoas pensarem: ‘Você deveria voltar às drogas, rapazes’”, descreve a Far Out.
The Miracle – Queen
“The Miracle” é o décimo terceiro álbum de estúdio da banda britânica de rock Queen, lançado em 1989. Deste projeto, resultaram-se músicas como “I Want It All”, “Breakthru” e outras que atraíram o gosto do público e fizeram o álbum alcançar o primeiro lugar nas paradas do Reino Unido.
“Como uma tentativa de panorama que deu errado, os rostos mesclados dos membros do Queen são uma fachada de pesadelo mais insípida do que um saco de nada escalfado”, diz a Far Out.
Dirty Work – The Rolling Stones
“Dirty Work” é o 20º álbum da banda de rock inglesa Rolling Stones. Foi lançado em 1986, o que está longe de ser desculpa para a Far Out: “Com ‘Stranger Things’ revivendo elementos da moda da década de 1980, essa fantasia de palhaço de 1986 deve servir como uma advertência. Vamos apenas torcer para que o sofá na foto não fosse à prova de cigarros, e Keith Richards tenha queimado essa catástrofe turquesa”, completa o texto.