Pesquisadores da Universidade Fudan, na China, mapearam as . Ao final, perceberam que a maior parte delas está em regiões de altas altitudes, crescendo bem longe da intervenção humana.
Para chegar a tais conclusões, os cientistas analisaram um banco de dados com informações de aproximadamente 200 mil árvores. Destas, 30 tinham mais de 2 mil anos –e apenas 3 delas não estavam localizadas em montanhas.
Mas quem dominou o pódio foram dois pinheiros bristlecone (Pinus longaeva), localizados nas montanhas do sudoeste americano. Eles tinham cerca de 4.900 anos, sendo consideradas as árvores mais antigas do mundo.
O terceiro lugar ficou para a América do Sul. Um cipreste-da-patagónia (Fitzroya cupressoides) de 3.600 anos ainda resiste no Chile.
Há uma possível explicação para a longevidade das árvores em altitudes mais altas. A distância da população evita que elas sofram os efeitos da atividade humana. De acordo com os pesquisadores, cerca de 70% dos indivíduos com menos de 500 anos estudados estão ameaçados pela superexploração humana de recursos naturais.
O aquecimento global também coloca as espécies em risco. Por conta disso, os cientistas pedem no trabalho por maiores esforços de conservação dessas árvores antigas.
Os troncos milenares são de extrema importância biológica. Os anéis das árvores, por exemplo, fornecem informações sobre as mudanças climáticas que ocorreram ao longo do tempo. Essas plantas também são grandes reservas de diversidade genética e possuem importância cultural e religiosa para diversos grupos de pessoas.