Arqueólogos descobrem queijo branco de 2.600 anos no Egito
Durante uma escavação na região de Saqqara, no Egito, arqueólogos encontraram potes contendo queijo branco de . O alimento data da 26ª dinastia egípcia, tendo sido fabricado entre 664 e 525 a.C.
O queijo era chamado no passado pelos egípcios de “haram”, que acabaram mudando a palavra com o tempo para “halloum”. Agora, o alimento é conhecido como “queijo halloum”. O anúncio da descoberta foi feito pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito.
Os cientistas recuperaram diversos recipientes de barro contendo o queijo. Os potes estavam talhados em demótico – uma escrita egípcia simplificada encontrada também em outras evidências históricas, como a Pedra de Roseta.
A descoberta ocorreu durante a primeira rodada de escavações da sexta temporada da missão arqueológica na necrópole. Além dos recipientes de queijo, a equipe chefiada por Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades Egípcias, também identificou vários outros contêineres, que ainda não foram abertos. O conteúdo deve ser analisado pelos cientistas nos próximos dias.
Arqueólogos envolvidos na Missão de Antiguidades Egípcias . Desde então, foram reveladas na região diversas evidências notáveis, como a tumba do sacerdote da Quinta Dinastia “Wahi” e animais mumificados.
A escavação se tornou até mesmo tema de documentário da Netflix. , lançado no serviço de streaming em 2020, acompanha a jornada de arqueólogos egípcios em tumbas e passagens subterrâneas nunca antes exploradas.