Amazon se junta a Meta e Twitter e também deve anunciar cortes
Depois da Meta e do Twitter, a Amazon também deve dispensar quase 10 mil funcionários até sexta-feira (18). De acordo com um relatório ao qual o jornal teve acesso, os cortes serão os maiores da história da Amazon.
As demissões devem afetar executivos da organização de dispositivos da Amazon, divisão de varejo e recursos humanos. Caso se confirmem, as saídas representarão menos de 1% da força de trabalho global da companhia de Jeff Bezos.
O relatório vem na esteira de uma série de demissões de grandes companhias, como o Twitter e Meta. Na última quarta-feira (9), a empresa-mãe do Facebook mandou embora mais de 13% da equipe – ou 11 mil funcionários. Já o Twitter dispensou quase metade dos trabalhadores depois que Elon Musk comprou a rede.
Apesar do final de ano ser um dos períodos mais movimentados para a Amazon, a empresa já havia anunciado o plano de congelar as contratações de cargos corporativos. Tudo indica que é momento de contenção de gastos na companhia.
Nos últimos meses, a Amazon encerrou o serviço de telessaúde, fechou todos os call centers e várias lojas físicas, desativou o robô entregador e atrasou a abertura de novos locais de depósito.
A conjuntura, agora somada aos possíveis cortes, fez com que as ações da Amazon caíssem quase 2% na bolsa norte-americana Nasdaq. Até a publicação desta reportagem, os BRDs da empresa negociados no Brasil operam em queda de 1,66%.
As demissões no setor de tecnologia dos EUA aumentaram depois da queda nos gastos do consumidor, alta na inflação e redução das vendas no exterior.