Amazon revela drones que vão fazer entregas no mesmo dia da compra
Na última semana, a Amazon apresentou o seu modelo mais moderno e robusto de drone usado em entregas aéreas por meio do programa Prime Air. A empresa também pretende expandir o programa de drones para mais países em breve.
A Amazon desenvolve em um sistema viável de entregas por drones autônomos há pelo menos uma década. Porém, somente nos últimos anos conseguiu iniciar os testes práticos.
Por enquanto, apenas o estado da Califórnia, nos EUA, recebeu os primeiros experimentos com a tecnologia. Entretanto, a expectativa da gigante do e-commerce é iniciar testes em mais estados dos Estados Unidos, incluindo o Texas. Além disso, a empresa espera expandir o programa de delivery com drones para outros países, como Reino Unido e Itália.
O novo modelo, o , é considerado fundamental para o processo de expansão dos testes da companhia norte-americana, que planeja colocá-lo no lugar de todos os modelos atuais até 2024.
O novo drone é capaz de voar duas vezes mais longe que os usados até então, além de prometer um avanço significativo nas capacidades de entrega da empresa.
Amazon quer fazer 500 milhões de entregas áreas por ano
O dispositivo também é mais silencioso e possui capacidade para lidar melhor com condições climáticas adversas. Ao invés de carregar os pacotes na parte externa, o drone deixa-os armazenados na parte interna, o que garante a segurança e integridade da entrega.
Até 2030, a intenção da Amazon é realizar aproximadamente 500 milhões de entregas por ano em todo o mundo utilizando drones. No entanto, a empresa vem enfrentando problemas com regulamentação de órgãos de aviação, principalmente, no território dos EUA.
Embora os drones sejam capazes de realizar o processo de entrega de forma 100% autônoma, nos Estados Unidos há uma exigência de que todos os dispositivos tenham a rota monitorada remotamente. Além disso, é necessário que exista também acompanhamento a olho nu para evitar acidentes e problemas durante a entrega.
A expectativa é de que conforme os testes avancem, novas regras de segurança comecem a vigorar nas regiões em que o novo sistema de entregas for implementado.