Amazon está distribuindo “coletes tecnológicos” para evitar atropelamentos por robôs em seus armazéns
“Todos os nossos sistemas robóticos empregam vários sistemas de segurança, desde materiais de treinamento a barreiras físicas à entrada, passando por controles de processo e sistemas a bordo”, disse Brad Porter, vice-presidente da Amazon Robotics, ao TechCrunch. “No passado, os funcionários marcavam a grade de células em que estavam trabalhando para permitir que o planejador de tráfego robótico percorresse com inteligência essa região. O que o colete permite que os robôs façam é detectar humanos de uma distância maior e atualizar de forma inteligente o seu plano de viagem para evitar obstáculos sem a necessidade de o empregado delimitar explicitamente essas zonas.”
Como o TechCrunch observou, a OSHA (Administração de Saúde e Segurança do Trabalho dos EUA) que estudos sugerem que muitos acidentes com robôs nos locais de trabalho nos Estados Unidos “ocorrem durante condições operacionais não rotineiras, como programação, manutenção, testes, atualizações ou ajustes”, quando os trabalhadores podem estar “temporariamente dentro do alcance operacional do robô”.
A Amazon está se caminhando a todo vapor para a instalação de mais e mais robôs em seus centros de distribuição. Durante a temporada de festas de 2018, a empresa contratou menos funcionários temporários, mas quebrou seus recordes de entregas, um sinal claro de que a automação está .Porter acrescentou em sua declaração ao TechCrunch que o colete tem sido um “grande sucesso” e registrou “um milhão de ativações únicas”.
A Amazon certamente tem motivos para investir em segurança. Sua equipe tem repetidamente reclamado de longas jornadas de trabalho, e pagamentos injustos, além de lesões evitáveis em seus armazéns lotados.
Em abril passado, o Conselho Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional afirmando que a Amazon era um dos locais de trabalho mais perigosos do país. A organização escreveu que o CEO Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, construiu grande parte de seu patrimônio “em um modelo de negócios que apresenta um ritmo de trabalho implacável e monitoramento constante dos funcionários”. Entre 2013 e a publicação do relatório, o Conselho descobriu que sete trabalhadores haviam morrido nos armazéns da Amazon.