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Alienígenas podem não existir em 70% das estrelas do Universo, diz estudo

Estrelas anãs vermelhas podem produzir radiação ultravioleta que torna quase impossível o desenvolvimento de vida como conhecemos, afirma nova pesquisa

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Um estudo, conduzido pela Universidade do Havaí, revelou que estrelas anãs vermelhas podem produzir erupções estelares que carregam níveis de radiação ultravioleta muito mais altos do que se acreditava anteriormente. Assim, isso destrói as características necessárias para abrigar vida alienígena.

As anãs vermelhas representam cerca de 70% das estrelas no Universo. “Pensou-se que poucas estrelas geram radiação UV suficiente através de erupções para impactar a habitabilidade do planeta. Nossas descobertas mostram que muito mais estrelas podem ter essa capacidade”, disse a astrônoma Vera Berger ao .

O que relata o estudo dos alienígenas

Os cientistas usaram dados de arquivo do telescópio espacial GALEX, da NASA, para analisar essas estrelas e a pesquisa foi publicada recentemente no .

Além da radiação, as anãs vermelhas costumam ser estrelas cintilantes, que podem emitir chamas gigantescas, dobrando seu brilho em minutos. Dessa forma, essa variabilidade torna difícil para a vida alienígena se desenvolver e persistir perto de uma anã vermelha.

As anãs vermelhas têm pouca massa, brilho fraco e temperaturas mais baixas que as do Sol. Muitas anãs vermelhas são orbitadas por exoplanetas, mas grandes planetas do tamanho de Júpiter são comparativamente raros.

Embora seja possível para um planeta orbitando perto de uma anã vermelha manter sua atmosfera mesmo que a estrela brilhe, pesquisas mais recentes sugerem que essas estrelas podem ser a fonte de constantes erupções de alta energia e campos magnéticos muito grandes, diminuindo o possibilidade de vida como a conhecemos.

A causa exata dessa emissão mais forte de UV permanece um mistério. A pesquisa também destacou a importância de estrelas como o Sol, que têm uma vida longa e estável, proporcionando condições ideais para a evolução da vida.

Estrelas mais jovens, com alta taxa de atividade e estrelas mais antigas, com recursos esgotados, foram identificadas como menos propícias para a existência de vida.

O estudo abre novas perspectivas para a astrobiologia. Além disso, reforça a necessidade de missões futuras de exploração espacial para investigar sistemas planetários em estrelas mais propícias.

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