Microplásticos estão em todo lugar: do fundo do mar ao rosto dos foliões que usam glitter no carnaval, chegando até mesmo ao coração humano. Por serem resistentes à degradação e estarem presentes em muitos produtos atualmente, eles são responsáveis por parte considerável da poluição.
Na tentativa de diminuir a poluição que a gente não vê, a de produtos com microplásticos em seus países. Por lá, estima-se que 42 mil toneladas das pequenas microesferas são liberadas anualmente.
Agora, com a proibição, diversos produtos que fazem parte do cotidiano da população estão banidos, como glitters e cosméticos esfoliantes, por exemplo. O objetivo é reduzir em 30% os resíduos de microplásticos até 2030, segundo o .
Como vai funcionar a proibição dos microplásticos
A União Europeia adotou anovas medidas sob a legislação europeia , que regula o uso de produtos químicos prejudiciais dentro dos países membros.
Em geral, a proibição abrange tanto a venda dos microplásticos em si quanto dos artigos aos quais eles foram intencionalmente adicionados. Assim, a regra vale para produtos fabricados na Europa, mas também para aqueles importados de outros países.
Dessa forma, itens como glitter, detergentes, fertilizantes, brinquedos, medicamentos e cosméticos que possuem microplásticos na composição serão barrados.
Por enquanto, materiais de construção que contenham, mas não liberem as partículas não se encaixam na nova medida. Desse modo, não são afetados. Contudo, seus fabricantes terão que relatar suas emissões estimadas de microplásticos anualmente.
Além disso, eles terão de fornecer instruções sobre como usar e descartar estes produtos, a fim de evitar que os microplásticos escapem para o meio ambiente.
Para cosméticos e glitter, a proibição já está valendo desde o início de outubro. No entanto, outros produtos terão um período de transição que pode durar de quatro até 12 anos até serem totalmente proibidos.
Em geral, o bloco espera que a nova medida evite a liberação de aproximadamente 500 mil toneladas de microplásticos no meio ambiente.
Europa quer ser exemplo para o mundo
Membros da UE esperam que a nova regulamentação possa inspirar outras regiões do mundo a considerar a adoção de medidas.
Ainda assim, a proibição é apenas um passo inicial neste processo. Isso porque os microplásticos representam apenas 1% do total de plástico no ambiente. Portanto, embora a medida já seja um avanço, ainda há muito mais o que se fazer.
Dessa forma, a UE espera que a regra fomente a reciclagem do plástico e também estimule debates sobre quais materiais podem servir como substitutos.