Cultura

A conta chegou: Warner Bros estima prejuízo de US$ 500 mi com greve

Apesar do impacto negativo da greve, "Barbie" elevou as expectativas de fluxo de caixa livre no ano para a Warner Bros
Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

A Warner Bros. Discovery, conglomerado de mídia por trás dos sucessos “Barbie” e dos filmes do Universo DC, anunciou na última terça-feira (5) um reajuste em sua projeção financeira. A previsão é de um prejuízo de US$ 300 milhões a US$ 500 milhões devido “predominantemente devido ao impacto das greves” em Hollywood.

De acordo com o comunicado (via ) a empresa espera um EBITDA (lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 10,5 bilhões a US$ 11 bilhões. O limite inferior anteriormente almejado estava entre US$ 11,0 bilhões e US$ 11,5 bilhões.

Sem dar previsões, a Warner declarou ter esperanças de uma breve resolução das paralisações dos atores e roteiristas. “Embora o WBD esteja esperançoso de que estas greves serão resolvidas em breve, não consegue prever quando terminarão. Com ambas as guildas ainda em greve hoje, a empresa agora assume que o impacto financeiro para o WBD persistirá até o final de 2023”, diz o texto.

“Barbie” elevou caixa da Warner

Ao mesmo tempo, com a paralisação, a WBD também elevou suas expectativas de fluxo de caixa livre no ano para, no mínimo, US$ 5 bilhões. E muito disso se deve ao sucesso de “Barbie”. Segundo as previsões, serão mais de US$ 1,7 bilhão em fluxo de caixa livre no terceiro trimestre de 2023 relacionados não só ao filme, mas também ao “impacto incremental de fatores relacionados à greve”. Anteriormente, o diretor financeiro da Warner, Gunnar Wiedenfels, já havia dito que, se as greves durassem até o final do ano, seriam esperadas “várias centenas de milhões de dólares de aumento incremental em nossa orientação de fluxo de caixa livre e alguma desvantagem incremental para o EBITDA ajustado.”

Greve em Hollywood

Os roteiristas do WGA (Writers Guild of America) entraram em greve em maio, com o sindicato de atores do SAG-AFTRA (Screen Actors Guild) começando sua paralisação em julho. Esta é a primeira greve simultânea entre as duas categorias desde a década de 1960.

Os sindicatos lutam por melhores condições de trabalho e modelo de pagamento. Algumas das principais reivindicações envolvem os pagamentos dos “residuais” à equipe pelas exibições de programas ou filmes, o que não acontece nos streamings, que oferecem uma quantia fixa. Além disso, o uso de IA generativa para substituir atores também inflamou a greve.

Em agosto, o WGA recusou uma proposta da AMPTP (Aliança de Produtores de Cinema e Televisão), que não atendia às reivindicações do grupo. Desde o início da greve, a produção e as filmagens de diversas produções hollywoodianas, como “Deadpool 3”, foram adiadas, causando prejuízos financeiros aos estúdios. Leia mais no Giz Brasil.

Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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