A ciência perdida da petrificação humana
Nascido em 1792, Segato criou interesse precoce em ciência e química, o que o inspirou e definiu por toda a sua vida. Seu foco no processo de petrificação começou após uma visita ao Egito aos 26 anos, quando ele ficou fascinado pelas múmias do país. Após retornar à Europa e brigar com sua cônjuge, Segato começou a desenvolver novos métodos de mumificação.
Atualmente, as únicas provas remanescentes do seu trabalho consistem em algumas relíquias perturbadoras. Mantidas pelo Museu Anatômico da Universidade de Florença, o trabalho de Segato sobrevive na forma de partes separadas do corpo humano como uma cabeça feminina decepada e um tórax feminino separado, ambos transformados em pedra eterna. Há também a Mesa Segato (acima), uma mesa oval de madeira com o que parecem ser azulejos embutidos – mas na verdade são pedaços de ossos, músculos e vísceras petrificadas.
Pesquisadores modernos desenvolveram métodos alternativos de petrificação de restos mortais humanos, mas mesmo após múltiplos testes nas amostras remanescentes, ninguém foi capaz de explicar o processo de Segato. Se ele era um cientista maluco, mágico egípcio, ou algum híbrido taumatúrgico, isso tanto faz: as pedras humanas de Segato continuam fazendo o mundo parecer um lugar mais estranho, mesmo muito depois de alguns de nós termos deixado esse mundo. []Créditos das fotos: ,