A biografia de Steve Jobs segundo a Turma da Mônica
Maurício de Sousa é um cara bem bacana. E esperto. Criou a Turma da Mônica no final da década de 1950 e em torno dela, um império, sem perder a mão mesmo meio século depois; suas historinhas ainda agradam a crianças de todas as idades. Se Osamu Tezuka é o Walt Disney japonês, Maurício é o […]
Maurício de Sousa é um cara bem bacana. E esperto. Criou a Turma da Mônica no final da década de 1950 e em torno dela, um império, sem perder a mão mesmo meio século depois; suas historinhas ainda agradam a crianças de todas as idades. Se Osamu Tezuka é o Walt Disney japonês, Maurício é o Walt Disney brasileiro — é o nosso Valdisnei.
Ficamos sabendo do lançamento de uma revistinha da turma estrelando, veja só, Steve Jobs, o co-fundador da Apple! Parte da série “Saiba Mais” (que eu desconhecia), a chamada promete contar a trajetória de Jobs, do seu nascimento até a sua morte, ano passado.
Na história, Anjinho derruba um iPad na cabeça do Cebolinha (!) e aparece para pegar o tablet de volta. Ele diz que estava lendo sobre Jobs e começa a contar a biografia do cara para ele e a Mônica, que mais uma vez estava atrás do Sansão. Dali em diante, é o “senta que lá vem história” de sempre, mas estranhamente mais rigoroso do que os padrões da Turma da Mônica, que sempre trata de filmes, personalidades e cultura em geral com bastante liberdade e alguma irreverência. Parece uma aula de história, ou um texto deslumbrado de blogs focados (para não dizer bitolados) em Apple. Só não sei se é o Anjinho que é chato ou se é essa linha “Saiba Mais”.
Apesar da rigidez do texto, ele é bastante fiel à trajetória de Jobs e atualizado, chegando a citar Tim Cook como novo presidente da Apple e o iCloud, último produto apresentado por Jobs — e, sim, o trocadilho de que Jobs está na ~iCloud~ aparece em dado momento. E tem umas curiosidades não tão conhecidas, como a dislexia e a sua aversão a banhos nos tempos de Atari.
No final, tem algumas brincadeiras e vem um notebook de papel pra montar, mas isso eu não fiz porque aí já seria demais, né?