O rap brasileiro está em boas mãos no que depender de L7NNON, Teto, N.I.N.A, MC Soffia, Danna Lisboa e Bixarte. Os rappers vêm com trabalhos impactantes na cena nacional nos últimos anos e inovando o ritmo consagrado pelos Racionais MC’s. O Giz Brasil esmiuça cada um dos destaques da cena. Acompanhe!
O ritmo negro e com raízes nas periferias ganhou ainda mais espaço recentemente. Entre os destaques estão o projeto ‘AmarElo”, de Emicida, sendo indicado ao Emmy em 2021; Mano Brown, do Racionais MC’s, ancorando um dos podcasts mais ouvidos do Spotify Brasil; e Flora Matos emplacando o hit “Piloto” para o topo das mais tocadas no país em outubro.
No ano em que a cultura hip hop comemora 50 anos de vida, o berço do rap, o Giz Brasil destaca 6 rappers em potencial no gênero brasileiro para acompanhar.
Bixarte
Bianca Mocorongo é Bixarte, a rapper e poetisa que também atua em produções de TV. A cantora teve contato com o rap ainda na infância, conhecendo a poesia marginal e participando das batalhas de rima em João Pessoa, em especial no bairro Mangabeira.
Bixarte conquistou o terceiro lugar no Slam Brasil no Campeonato Nacional de Poesia Falada. E foi campeã da Festa Literária das Periferias (Flup) no Rio de Janeiro, segundo o .
Ela é dona dos álbuns os álbuns “Faces” e do recente “Traviarcado”, de março deste ano. Ela lançou “PitBull Sem Coleira” com a cantora Urias.
Danna Lisboa
Danna Lisboa gosta de variar entre o rap e o pop. As canções da artista negra e trans carrega vivências pessoais. Ela também participou de projetos audiovisuais, como a série “Manhãs de Setembro”, estrelada pela Liniker.
A história no ritmo tem a participação no grupo “Ritmos B.A.S.E”, conquistando o 1º lugar no festival “Meeting Hip Hop”, de 2012.
A rapper tem três álbuns lançados: “Ideais”, “Danna Lisboa no Estúdio Show Livre” e “Real”.
L7NNON
Um dos nomes mais expoentes dos últimos anos, L7NNON foi o quarto rapper mais ouvido em dezembro de 2021 — com mais de 4 milhões de reproduções no Spotify.
No ano seguinte, o rapper se tornou o mais escutado no Brasil na plataforma com mais de 11 milhões de streams, segundo o .
Atualmente, ele conta com mais de nove milhões de ouvintes mensais no Spotify. Seus álbuns são “Podium”, “Hip Hop Rare” e o romântico “Me Espera”.
No rap com MC Soffia
A rapper vem atuando desde 2015 e já figurou como uma das 100 mulheres mais relevantes do mundo, de acordo com a BBC, em 2020.
De São Paulo, MC Soffia participou da oficina “O Futuro do Hip Hop para crianças”, seu stratr no gênero. Ela já foi indicada ao prêmio BET Awards, sendo a primeira brasileira a ter conseguido.
A artista tem o EP “Rapper” e lançou recentemente o single “Let’s Go”.
N.I.N.A no rap
N.I.N.A chegou muito bem com os álbuns “Para Todos Garotos que Já Mamei” — com participação de Baco Exú do Blues — e “Pele”. Esse útlimo tem mais de nove milhões de stream atualmente no Spotify.
A rapper começou a carreira artística em 2017 como pesquisadora musical e DJ. Em 2019, ela se entendeu como MC. Ela participou da 10ª edição do Poesia Acústica com MC Cabelinho, Xamã e L7NNON.
Teto
Sétimo rapper mais ouvido em 2022, Teto tem mais de seis milhões de ouvintes mensais no Spotify.
Do interior da Bahia, Teto é um dos expoentes do trap, gênero variado do rap. Ele conseguiu emplacar “M4” com Matuê e “PayPal” no Top 30 da plataforma em 2021. Assim como N.I.N.A, participou da 12ª edição do Poesia Acústica. Seu primeiro EP foi o “previas.zip”.
Pedro Ezequiel é jornalista pela ECA - USP. Passou pela Rádio USP, Jornal da USP, UOL e DOC Films. Não dispensa café e podcast. É fã de "Moleque Atrevido" do Jorge Aragão.
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