Quem acompanhou a jornada de 25 dias da Artemis 1 ao redor da Lua pode ter reparado em uma série de letras, números e desenhos estranhos a bordo da espaçonave Orion. Eles são, na verdade, “” deixados pela NASA, com o objetivo de prestar homenagens a pessoas ou parceiros internacionais envolvidos na missão.
Por mais que o voo da espaçonave tenha o objetivo de atestar que ela é segura para retomar o envio de astronautas para a Lua, a NASA também aproveitou a ocasião para dar um ar mais educacional, cultural e, até mesmo, emocional para a Artemis 1.
Ao todo, cinco mensagens ocultas foram escondidas pela NASA ao redor da cabine da tripulação. Confira!
1. Pássaro vermelho
No canto superior direito da nave Orion, existe uma imagem de um pássaro vermelho de cabeça para baixo. Ela foi colocada lá para prestar uma homenagem ao ex-gerente do programa Orion e diretor do Johnson Space Center, Mark Geyer, que morreu em 2021, vítima de um câncer pancreático, aos 63 anos. O pássaro é uma referência ao time de golfe St. Louis Cardinals, o qual Geyer era um fã.
2. Código Morse
No topo, na parte central da nave, é possível ver uma série de retângulos pretos. Os, símbolos, na verdade são a versão em código Morse da palavra “Charlie” — homenagem ao ex-vice-gerente do programa Orion, Charlie Lundquist, que faleceu em 2020.
3. Números aleatórios
Na parte direita, abaixo do painel, existe uma sequência contendo 11 números. Eles representam os códigos de países que participaram da construção do módulo de serviço europeu, da missão Artemis 1. Os países incluem Estados Unidos, Alemanha, Itália, Suíça, França, Bélgica, Suécia, Dinamarca, Noruega, Espanha e Holanda.
4. CBAGF
Ainda à direita, se destaca as letras CBAGF contra um fundo amarelo. Elas são as notas da musica “Fly Me to the Moon”, de Frank Sinatra, com as linhas acima de cada letra representando a duração de cada nota.
5. Apollo 18?
Ao lado do logotipo da NASA, cinco retângulos com fundos pretos e brancos representam o código binário para o número 18. Ele celebra o retorno de uma espaçonave à Lua, após o voo da Apollo 17.